POV Nanda

            Sônia me contava sobre como Sofia estava dividida em ficar morando com ela ou ir morar com a outra mãe quando procuro minha esposa com o olhar e a vejo nos braços de um homem. “QUEPORRAÉESSA?”.

            O cara estava com a mão na sua cintura e ficava apertando aquela parte.... ah não mano... o imbecil tá apertando aquela parte carnudinha deliciosa que Clarinha insiste em achar que é gordura, mas pra mim... dá um tesão dos infernos.

            Sinto meu sangue ferver quando eu reconheço quem está passando a mão na MINHA esposa. Meu ex-melhor amigo. O cara que comeu ela. O único que ela realmente deu confiança.  Leo.

            Peguei um copo de uma bebida qualquer que o garçom oferecia e tomei em um gole só, pegando outra em seguida.

—  Calma mulher, senão você vai passar mal. Sabe que bebida te pega fácil.

—  Sônia eu tenho que tomar alguma coisa antes que faça uma besteira. – minha amiga vê o que tanto estava me transtornando.

             – Quem é o engomadinho?

—  Ex da Clarinha. – falo entredentes sem deixar de sorver a bebida que eu tinha em mãos.

—  Tenso. Cheio de dedos o rapaz, né?

—  Se continuar com o que ele tá fazendo vai perder alguns logo... logo.

—  Se precisar te dou retaguarda.

Saio de perto da minha amiga e ando lentamente até eles. O meu ex-amigo agora falava com meu filho, mas não largava a mão da minha mulher. No caminho viro o resto da bebida e pego outra. Chego perto deles e minha esposa olha pra mim preocupada. A mão do seu ex-namorado agora estava na curva do seu seio. Sabe quando você quer “tirar uma casquinha” discretamente? Então... era isso o que tava acontecendo aqui.

—  Nanda, amor... olha quem tá aqui. – Clarinha fala me pedindo com o olhar que eu mantenha a calma. Pego seu braço e a puxo para mim, a abraçando protetoramente.

—  Nanda! Como vai? – ahhh filho da puta, beijinho e mãozinha boba é só com a minha mulher, né? – Soube que você tem uma empresa de segurança.

—  Cara, quanto tempo. – pego a sua mão e o puxo em um abraço apertado. – E sei como esconder um corpo – sussurro no seu ouvido. – Tenho sim uma empresa de segurança.

—  A melhor do Brasil – Clarinha fala orgulhosa.

—  Se precisar é só entrar em contato. Nós fazemos todo tipo de serviço. Todo. – olho feio para ele que fica sem saber o que dizer. Para bom entendedor meia palavra basta já diz Mainha.

—  Cla... claro. Você parece mais forte. Tá em forma, eihn? – ele diz tentando amenizar a tensão do ambiente.

—  Treino todos os dias.

—  Mainha é perita em diferentes tipos de luta. – João diz enquanto eu continuava a olhar feio para ele.

—  Consigo até matar alguém apenas com as mãos. – Leo me olha com os olhos arregalados. – Mas me conta, Leo, você parou de treinar né? Essa barriguinha ai de cerveja. Tem que dar um jeito nisso velho.

—  É, aham... vou ali falar com o Fernando. – ele sai dando uma desculpa. João foi conversar com Sofia e nos deixa sozinhas.

—  Nanda...

—  Depois. Se eu falar agora a gente vai brigar.

—  Mas, amor...

—  Depois. – saio de perto da minha esposa antes que eu fizesse uma besteira. Iria falar merd* para ela. Melhor conversar com cabeça fria.

Eu não queria magoá-la e eu tava com tanta raiva, que parecia que iria explodir. Pego outra bebida e me sento em uma mesa sozinha olhando para a pista de dança.

—  Tá... pode falar. – minha melhor amiga senta ao meu lado e pega um gole da bebida que eu tomava. – Puta que los pariu! Isso aqui é forte! Vai dar piti se você não parar.

—  Foda-se. – bebo até o final. Já me sentia alterada. Um garçom passa e pego outro copo.

—  Não... não... para com isso. – ela fala tirando o copo da minha mão. – Não adianta me olhar com cara feia. Fala, o que aconteceu?

—  Leo. – minha fala estava embaralhada, mas a raiva ainda se fazia presente.

—  É... também vi. Vem, vamos pro teu quarto. Você precisa de um banho. – Lu pega meu braço e eu me apoio nela.

—  Ela não... ela não se desvencilhou Lu. – ciúme da porr*. – Ele tava assim ó – coloquei minha mão abaixo do seu seio.

—  Eu vi. Mas ela tentou, de onde eu estava eu conseguia ver.

—  Mas poooooo..... pooooorrra. Era pra ter empurrado. Ele pegou as dobrinhas, mano. As minhas dobrinhas, cara. É meu aquilo, ele não pode pegar. Vou mandar tatuar “pertence a Nanda”...

—  Você sabe que ela não é grossa, Nanda. Às vezes Clarinha é muito tansa. Só muda quando atingem os filhos ou você. – chegamos no meu quarto e ela me leva até o banheiro tirando as minhas roupas.

—  A Clarinha fica falando que a bunda tá grande, que tem gordura na cintura, que os “gêmeos” tão caídos.... – eu falava enquanto a água caia na minha cabeça, minha amiga me olhava na porta do box. – mas, cara... ela tá mais linda a cada dia. Mais gostosa mano! Lu... você não tem noção. Aquela mulher consegue ficar cada vez mais perfeita. Aquela bunda. Manooo aquela bunda.....

—  Ai Nanda, você é uma velha tarada. – ela fala rindo. – Vou lá ver a Alex e já volto.

—  Velho é o teu cu! Quem é velha aqui?

POV Ana Clara

A festa estava no final e poucos convidados restavam. Fê estava dançando no salão agarrado ao seu crush da vez. Já falei para ele sossegar e casar, mas ele diz que casamento não é para ele. Alex já havia ido para casa com os seguranças. Nunca sei quem é quem dos dois. São dois armários, mas são uns fofos! Lu aparece completamente branca e senta na cadeira.

—  O que houve, mulher?

—  Vi uma coisa que nunca mais vai sair da minha cabeça. – ela diz com as mãos nos olhos.

—  O que foi? – o estado dela me preocupou.

—  Fui dar tchau para a Ju....

—  E?

—  O negão Jorge tava comendo ela. Ou ela tava comendo ele.... não sei... to confusa...  Vou furar meus olhos! PUTAQUELOSPARIU! Traumatizei, Clarinha.  – eu começo a rir. - Vou ter pesadelo. Como você deixa isso? Não pode, Clarinha.... não pode!

—  Ah para, Luiza! Deixa de ser escandalosa.

—  Sério, Ana Clara, nunca mais vou ver uma berinjela com os mesmos olhos – ela faz cara de nojo. – Deus! A minha Ju... – ela choraminga e cobre novamente o rosto.

—  Luiza você não pode entrar no quarto dos meninos sem bater. Eles já não são mais crianças.

—  Mas Clarinha... a Ju...

—  Para mulher! Que escândalo!

—  Ainda bem que a Nanda não viu isso!

—  Nanda sabe e não se importa! Quando as meninas fizeram 13 anos elas foram na nossa ginecologista e fazem os exames preventivos de câncer regularmente. Lembra quando mamãe nos levou a ginecologista? Você também foi também, lembra? – minha amiga balança a cabeça confirmando. Mamãe nos levou e conversou sobre sex*. Nunca vi a Nanda tão envergonhada na vida. E mesmo a Lu não sendo tão nossa amiga na época, foi junto. - Então, qual a diferença?

—  Ai... não sei... to confusa. É que a Ju....poxa a minha Ju...

—  Menina, você que acha que a AnaLu ainda é bebê. Mas ela é um mulherão feita. Já teve mais rolos do que nós todas juntas. Ela é ativa desde os 13 anos.

—  Acho que nunca vou me acostumar. – ela levanta – Ah, deixei sua mulher no banho. Ela tá meio embriagada. Trata ela com carinho, tá? Ela te ama demais. Tá morrendo de ciúmes.

POV Nanda

            Já estava mais calma e menos embriagada quando coloquei um camisetão velho de banda. Vou até a sacada e deito na rede olhando o céu sem estrelas. Trovões soam e raios cortam o céu. Estremeço e lembro do tempo que não conseguia suportar uma tempestade sem surtar. A porta abre e minha esposa me procura com o olhar. Sorrio fracamente para ela e abro espaço para que ela deite ao meu lado na rede.

—  Desculpe a grosseria. – falo com súplica nos meus olhos.

—  Eu devia ter tirado a mão dele, mas não quis...

—  Ser grossa... sei, amor. Eu fiquei louca de ciúme, quase parti pra cima do sujeito. – colo seu corpo no meu e aspiro seu perfume.

—  Eu meio que gostei. – ela confessa timidamente.

—  Gostou dele te pegar? – levanto em um salto e entro no quarto.

—  Não, amor! – ela me abraça por trás, seus braços apertam a minha cintura, seus seios volumosos ficam esmagados em minhas costas. Me arrepio só de imagina-los. – Eu gostei de saber que você ainda tem ciúmes por mim. – sua voz sai abafada.

—  Eu morro de ciúmes de você, princesa. – me viro para ela.

—  Nanda olha pra você. Linda, gostosa, tudo no lugar. Você é uma morena de parar o trânsito. Os anos só te fizeram bem. Agora olha pra mim. – ela aperta a barriguinha, que para mim, só a deixava mais gostosa.

—  Pequena, vem cá. – a puxei até um espelho gigante que tínhamos em um canto do quarto. Me posicionei atrás dela para que pudéssemos ficar nos olhando através do reflexo do espelho.

 A minha menina usava um vestido de seda verde claro soltinho. Seus olhos azuis estavam mais claros e eu vi que realmente ela pensava que era menos, que era pouco atraente... “Ahhh, pequena, o que eu faço com você?”.

—  Gatinha, me deixa te mostrar uma coisa. – com a ponta dos meus dedos puxei as alças do seu vestido que caiu ao chão nos seus pés. Ela ficou apenas com um conjunto simples de lingerie branco. Linda! – Olha para você e me diz o que vê.

—  Ai Nanda não...

—  Fala amor...

—  Eu vejo uma mulher com mais de 40 anos, acima do peso, com celulite, pancinha, peitos caídos, bunda grande, estrias.... ahhhh que ÓDIO! – ela choraminga.

—  Agora eu vou te dizer o que eu vejo. – pego seu cabelo e o tiro do pescoço, o arrumando em um coque bagunçado. – Eu vejo uma mulher real e não essas modeletes. Eu vejo esse pescoço... ah esse pescoço... que quando eu dou uma mordidinha assim... você dá um gemidinho como esse que acabou de dar. – tiro seu sutiã. – Eu vejo esses seios. MARAVILHOSOS. – peguei cada um dos seios em minha mão, ainda a olhando nos olhos pelo espelho. – Eles são pesados, volumosos... – aperto com vontade e puxo o biquinho. – ficam durinhos nas minhas mãos e na minha boca. Sabe o que eu gosto de fazer com eles? – ela já respirava com dificuldade. Eu sei muito bem como fazer ela perder a razão. Continuei a falar bem próximo ao seu ouvido. – Eu amo lamber em volta da auréola – usei os dedos para descrever o que eu falava. – Amo morder e apertar. Eles cabem direitinho na minha boca.

—  Nanda....

—  Shiiiii me deixa te mostrar.... – com uma mão ainda no seu seio esquerdo me direciono a sua barriga. – Essa barriguinha. Mano... me dá um tesão. Sabe essa “carnudinha” – aperto sua cintura. – Os americanos chamam de Love Handles, sabe por que? Alças do amor?

—  Não...

—  Por que é bom de pegar, morder, puxar na hora do sex*. Essa sua “pancinha” como você chama, é o que eu amo apertar enquanto te como de quatro. – sua face estava corada, ela molha os lábios vermelhos tentando umedece-los.

—  Uhmmm... – meu olhar é fisgado pela sua pinta acima do lábio. Sem me conter beijo sua boca sugando o lábio superior, lambendo a sua pintinha, deixando a minha língua brincar com a sua, sorvendo, provando... sentindo o gosto que me enlouquece.

—  E também tem essa bundinha. Essa bundinha, mano. – aperto com força as suas nádegas e ela chega a dar um gritinho de prazer. – Ela é perfeita... pequena... grande... com celulite... sem celulite... com estrias... sem estrias.... é perfeita porque é sua. E eu sou completamente louca pela sua bunda. Amo me roçar nela – como que para pontuar o que dizia eu friccionava meu sex* desnudo na sua bunda. – Amo lambuzar tudo com o meu mel. Amo me perder em cada canto, mais escondido.... Amo!

—  Nanda.... você tá me torturando....

—  Deixa eu continuar amor.... essas coxas.... – ajoelho na na sua frente com a minha face de frente para sua bocet* rosinha, cheirosa e depilada. – eu podia ficar dias.... só beijando tuas coxas.... – eu dava pequenos beijinhos em toda extensão da sua perna. Aproveito e puxo para baixo a calcinha e noto uma marca de umidade no forro e sorrio safada. – e essa xaninha... – passo meu rosto no seu monte de vênus, grandes lábios.... como quem reverenciasse uma deusa. – é só minha. – exponho com as mãos os pequenos lábios e lambo bem lentamente, desde a entrada da sua vagin* até o clit*ris durinho. Minha pequena movimenta o quadril para frente e eu dou um pequeno tapa na sua bunda. – Quer mais? Safada!

—  Quero... me come vai.... por favor.... – a voz da minha menina saiu aveludada e rouca. Em um movimento súbito a agarro e a jogo em cima da cama. Você sabe que é a mulher mais sortuda do mundo quando tem o amor da sua vida, louca de tesão implorando por você.

—  Quem é que pode te comer? Quem? – agarro seu sex* firmemente e aperto um pouquinho. Ela gem* e seu quadril procura desesperado mais contato.

—  Você amor.

—  Quem te faz goz*r? – coleto um pouco de sua excitação com meus dedos e começo um movimento circular no seu clit*ris. Ela gemia e suas unhas arranhavam as minhas costas. – Quem, porr*!? – parei o que estava fazendo e ela me olha com raiva.

—  Você... você... só você. – reinicio o movimento. - Eu só gozo com você, pensando em você.... no seu cheiro, uhmmm... na sua boca....

—  O que mais....

—  Em você fazendo exercício... vestindo roupa camuflada.... seus braços fortes....

—  Fala mais.... – sua mão achou minha intimidade e agora nossos movimentos eram sincronizados. O ar nos faltava e os gemidos eram altos. Ainda bem que temos isolamento acústico.

—  Você... você vestindo a farda... em você.... uhmmm.... você me ch*pando... aiiiii...

Não conseguimos mais falar nada. Nossas mãos e bocas já sabiam de cor o que mais nos dava prazer. Qual ponto tocar, ch*par, morder. Eu sabia em que momentos ela queria movimentos mais fortes e bruscos, e quando queria suavidade. Ela sabia quando eu precisava de carinho ou quando necessitava um estimulo maior. Essa cumplicidade e empatia era o que fazia nós duas sermos uma. Ela é o meu sol, My Sunshine.... é tudo para ela e sempre será.

—  Eu só quero você, gatinha. – falo na curva do seu pescoço. Ainda estávamos ofegantes pelo gozo intenso. – Só você. Quando formos velhinhas, com os peitos dentro do prato de sopa, com as bucet*s enrugadas...

—  NANDA, QUE NOJO!

—  Mas é! Bucet* também fica enrugada amor....

—  PÁRA!

—  Tá imaginando né? Minha bucet* enrugada? Vai ser enrugada mas sempre cheirosinha.

—  PÁRAAAA!

—  Clarinha, ch*pa minha bucet* enrugada? Nanda, traz os prendedores!!!!

—  Aiiii... – minha esposa gargalhava

—  Sério, vai ter que ter aqueles prendedores pra puxar as peles e achar o coitado do clit*ris lá soterrado....

—  PÁRAAAA!

—  Imagina a minha Phenix? Vai parecer uma galinha de tão enrugada. Ah que lindo, bisa, você fez uma galinha na sua barriga!

—  Nanda.... eu te amo! – ela diz rindo.

—  E eu muito mais. Mesmo você não amando a minha bucet* enrugada.

Fim do capítulo