Lutas da vida por Esantos
Capítulo 43
--Então Eli como estão as coisas? Nada do JM?- Andreia estava deitada no sofá assistindo um filme na tv
--Nada, mas estão todos de olho, achamos que ele deva ter conseguido atendimento de algum médico particular, pois ele não apareceu em nenhuma emergência.
--Eu quero que ele morra aquele desgraçado.
--Não fala isso que sei que você não quer a morte dele.
--Eu quero que ele pague pelo que fez, agora eu temo pela a Juli, ele parece ter um tipo de obsessão por ela.
--Eu vou pegar as crianças na escola a menina vai ficar a tarde aqui, vou ligar para o batalhão e pedir para fazerem uma ronda nas redondezas do mercado, vou dizer que foi seu pedido.
--Faça isso, a Lídia saiu?
--Saiu, foi comprar não sei o que, vou nessa, vai ficar bem sozinha?
--Elida eu já estou melhor, já fez dois dias estou nova, depois de amanhã já volto ao trabalho.
--É eu vi que você está boa, aquele amasso que flagrei ontem a noite lá na cozinha provou isso -Elida disse sorrindo.
--Eu não resisto aquela mulher – Andreia disse sorrindo, Elida despediu-se e foi pegaras crianças na escola, ao chegar não encontrou as crianças na porta da escola, então entrou e perguntou ao porteiro.
-- Eles estavam ali no banco não faz nem dez minutos.- O senhor que cuidava do portão disse apontando, Elida caminhou até lá, mas não os viu, foi ate um grupinho de crianças que estavam perto e perguntou deles.
--Eles foram com dois homens, um é aquele que sempre pega a Clarrisse ela estuda comigo – Uma das meninas disse.
--Será que foi o Junior? Preciso ver as câmeras de seguranças agora – Elida disse pegando o celular e ligando para o Junior, mas o celular só dava fora de área, o porteiro a levou na secretaria, logo Elida explicou a situação para a supervisora que abriu o computador mostrando-lhe a imagem das câmeras, ela respirou aliviada ao ver Junior entrar, mas logo arregalou os olhos. – Volta um pouco a imagem – A mulher fez – Agora dá pausa – Elida aproximou-se mais do monitor reconhecendo o outro homem que a garota falará, ele estava usando um boné, mas dava para ser identificado – Desgraçado, grava isso para mim, e manda para esse numero, obrigada. – Elida agradeceu a mulher e saiu correndo, no caminho ligou novamente para Junior, mas ele não atendeu, dai ela ligou para Andreia. – O desgraçado pegou as crianças Andreia, pelo que eu vi ele obrigou o Junior – Andreia pulo do sofá de uma vez.
--Como assim Elida explica isso direito.- Andreia estava nervosa, Lídia que escutou a voz alterada da prima foi até a sala pra saber o que houve
--É isso mesmo, ele pegou as crianças, eu estou indo para aí – Andreia correu para o quarto e começou a vestir-se.
--Andreia o que houve, o que houve? – Andreia colocou uma camisa e olhou para a prima.
--Aquele desgraçado pegou as crianças, não sei muito, mas a Eli está vindo– Andreia vendo a prima mudar a sua fisionomia, ela demonstrou medo.
--Ele quem? O JM? – Andreia disse indo abraçar a prima.
--Eu vou acha-lo, eu juro que não vou deixar ele fazer nada com as crianças, eu juro - Andreia colocou uma calça jeans, pegou sua ponto 45 e colocou na cintura, nessa mesma hora escutaram Elida chamando na sala
-- Meu filho Elida – Lídia disse chorando
--Olha a supervisora me mandou o vídeo – Elida estendeu o celular para ela.
--Ele está com uma arma nas costas do Junior – Andreia disse olhando o celular –Vamos para o batalhão, vou entrar em contato com a civil, Lídia fica aqui, pode ser que eles liguem para cá, então não deixe a casa sozinha, posso contar com você?
--Você vai me manter informada?
--Vou sim, eu prometo te ligar sempre que dá.
-- Está bem eu vou ficar aqui – Ela disse chorando
--Vamos Eli – No caminho para a garagem Andreia tentou ligar para Juliana, mas seu celular deu fora de área, ela não estranhou, apenas subiram na moto e saíram rápido para o quartel, lá Andreia explicou a situação vestiu sua farda e foi para a delegacia, falou com o delegado e na saída encontrou três homens na recepção Andreia reconheceu um dos homens na mesma hora. – Oi você não trabalha com a Juliana?
--Sim trabalho, graças a Deus você é a policial do restaurante amiga dela, me ajuda, estou desesperado e mandaram eu esperar- O homem estava bem nervoso.
--O que houve? Se acalma – Elida disse
--Eles viram dois homens pegando a Juliana, eles colocaram uma arma na cabeça dela e obrigaram ela entrar em um carro – Na hora Andreia sentiu as pernas perderem as forças pensou que iria cair, não o fez, pois Elida a segurou.
--Eu não acredito que eles pegaram a Juli também, eu vou mata-lo Eli – Andreia disse abaixando a cabeça e segurando a vontade de chorar.
-- Vamos lá para dentro e você se acalma pra conseguirmos pensar – Elida levou os homens para dentro da sala do delegado, foram para o mercado e viram as imagens das câmeras de segurança. Identificaram o carro, era um carro roubado, nessa hora o celular de Andreia tocou, era do batalhão.
--Tenente um homem está aqui disse que é seu amigo, Junior.
--Sim passa para ele agora – Andreia respirou fundo estava com medo de ter acontecido alguma coisa.
--Andreia eles pegaram as crianças, eu fui obrigado a ir com ele. – Junior chorava
--Se acalma você tem alguma informação? De onde eles possam ter ido?
--Não falaram nada apenas me fizeram descer umas duas ruas depois do colégio, eu estava tonto por conta de uma pancada na minha cabeça, eu não queria eu juro
--Eu sei, agora vai para casa e descansa prometo que vou pega-los.
--Me mantenha informado – Andreia desligou o celular e voltou sua atenção para as câmeras.
--Eles foram em que sentido? – Andreia perguntou vendo as imagens novamente.
--Eles pegaram a direita – O subgerente disse
--Então vamos na central das câmeras de trânsito, nessa via ele só pode ter ido para três lugares. – Andreia disse levantando.
--Mas uma dessas estradas levam as praias do litoral sul e isso faz ter um novo leque, com várias possibilidades.- A investigadora falou
--É isso, você está certa, que lugar melhor para se fazer de cativeiro que um lugar com poucas pessoas- Andreia saiu sendo seguida pelos demais. – Para eles chegarem nessas praias eles vão por vias privadas.
--E vão passar por pedágios – Elida completou.
--E essas vias tem câmeras ao longo delas
--Isso mesmo, investigadora, aliás como é seu nome?- Elida perguntou enquanto entraram na viatura.
-- Pode me chamar de Amanda
--Merda era pra termos vindo de moto, olha esse trânsito – Elida disse apontando para o engarrafamento.
--Eu não vou perder tempo me deixa dirigir soldado– Andreia saiu do carro indo para a direção, ligou a sirene da viatura e começou a abrir caminho entre os carros, assim que chegaram na central de monitoramento de trânsito da empresa responsável pela estrada ganharam a autorização para verem as filmagens.
--Ali, o carro que a senhora falou -Um dos homens que monitoravam as câmeras disse, eles saíram seguindo as câmeras. –A partir dessa câmera eles sumiram.
--Então eles entram em algum lugar nesse trecho, vamos voltar para o quartel e depois vamos para lá agora – Andreia agradeceu e saiu para o quartel, no caminho já ligou para o subtenente acionar o máximo de homens possíveis.
-- Tenente eu liguei para todos e quase todos estão aqui, até os que estavam de folga se prontificaram em lhe ajudar, já ia esquecendo o sargento Naldo foi levado a corregedoria, um dos presos citou o nome dele e tirou nossas duvidas.
--Depois vou fazer uma visitinha a ele no centro de reabilitação- Ela disse já indo para sala de reunião onde reuniu uma grande parte do seu batalhão. – Senhores eu agradeço por estarem aqui, sei que alguns estão de folga e se disponibilizaram a vim aqui por mim, então faremos o seguinte, os que estavam na patrulha vão continuar, não podemos apenas priorizar o meu interesse e deixar a sociedade na mão, exceto a sargento Andressa e quero mais três com treinamento em selva, quem se habilita- Alguns levantaram as mãos, ela escolheu explicou tudo. – Pronto eu vou com a sargento Elida e a investigadora apenas fazer o reconhecimento do local, vamos à paisana para não levantar nenhuma suspeita, estejam a posto que assim que tiver alguma informação passo para o subtenente- Andreia já ia sair quando Andressa levantou a mão.
--Permissão tenente – Andreia afirmou com a cabeça e ela continuou -Desejaria ir ao reconhecimento com vocês – Andreia já ia negar quando Elida cochichou próximo a tenente que apenas autorizou, as quatro mulheres saíram de moto até o perímetro entre a câmera em que o carro sumia.
--Só tem esses dois cruzamentos ao longo da via, eles não pegaram o retorno, então eles só podem ter entrado em um deles. – Amanda disse.
--Então vamos nos dividir, eu e Elida vamos nessa estrada e você e a Andressa naquela.
--A loirinha sabe pilotar bem essa moto? Pois eu não sei nem para onde vai – Amanda perguntou encarando Andressa.
--Vai ter que testar- Andressa disse colocando o capacete, Amanda sorriu sentando na moto, elas pegaram os caminhos.
--Droga aqui só dá para essa fazenda, e revistamos tudo – Elida disse na saída da tal fazenda.
--Será que ele fez alguma coisa com eles Eli – Andreia disse encostando na moto, ela não segurou e começou a chorar.
--Andreia não se deixe cair, você precisa ser forte para conseguirmos resgatá-los.
--Eu sei, mas estou com medo- Andreia disse respirando fundo
--Eu também, mas você é a melhor de nós – Elida a abraçou e nessa mesma hora o celular de Andreia tocou.
--Tenente uma senhora viu o carro nas redondezas, ele foi em uma pequena mercearia aqui perto, estamos em um vilarejo antes de Muro Alto.
--Me passa a localização estamos indo para aí – Andreia disse com uma crescente esperança, elas ligaram a moto e saíram em disparada para o local as encontraram em uma lanchonete, não poderiam levantar suspeitas.
--Demos uma volta e o dono da mercearia disse que eles compraram comida e também muito doce, chocolate, biscoitos, o dono disse que um dos homens pediu coisas que crianças gostam.
--Então eles estão na região, vamos dá uma volta por ai ver se encontramos algo suspeito- Elas subiram na moto e começaram a procurar algo, mas nada de diferente lhe chamou atenção, elas voltaram para a lanchonete e Andreia resolveu ligar para casa, saber como Lídia estava.
--Oi Andreia a Lídia está dormindo eu dei um calmante a ela
--Lucas o que você faz ai? – Estou aqui com Lídia e o Junior eu ia para o quartel saber em que poderia ajudar mais ela me pediu para ficar aqui, alguma pista?
--Estamos em uma vilazinha eles foram vistos aqui comprando comida.
--Onde fica essa vila?
--Entre Muro Alto e Porto de Galinhas, mas não conseguimos identificar ainda.
-- Vão ficar por aí mesmo?
--Vamos procurar mais, e ficar de guarda aqui onde tem os comercio, para ver se conseguimos algo.
--Fica tranquila Andreia você vai encontra-los
--Obrigada meu amigo, cuida da Lídia e do Junior.
--Vou cuidar sim- Desligou o telefone, mas depois de alguns minutos o celular de Andreia voltou a tocar era o número de casa, ela de pronto atendeu.
--Andreia é Junior, eu lembrei que o JM dava umas festas em uma sitio ai perto da praia, eu não sei onde é, mas vou lá no morro e vou tenta descobri.
--Ótimo Junior, faça isso o mais rápido possível – Eles desligaram e Junior foi para o morro, procurou por algumas pessoas que só passaram a localização depois que ele explicou a situação, pois tinham medo de se envolver com o traficante.
--O Junior disse que era nessa estradinha de barro- Elida disse parando a moto no começo da estrada.
--É melhor seguimos a pé para não escutarem a moto – Elas esconderam as motos e saíram caminhando até acharem uma propriedade de muros altos, Andreia e Elida subiram em uma arvore e conseguiram ver dentro da propriedade, não conseguiram ver ninguém apenas uma movimentação dentro da casa, tiraram algumas fotos e desceram.
-- Não sabemos se tem alguém – Elida disse vendo que Andreia estava planejando entrar no local.
-- Eu tive uma ideia – Andressa disse – Vamos voltar para a praia, eles conhecem você? – Perguntou para a investigadora
--Conhece, eu já fiz um interrogatório, mas o que você pretende?
--Então vou entrar sozinha, vou me disfarçar de banhista e dizer que estou perdida, ao menos temos uma ideia de quantas pessoas têm.
--Eu vou mobilizar os homens – Andreia e Elida ficaram de guarda e as outras duas foram para onde tinha os comércios, voltaram depois de um tempo com Andressa vestida com biquíni minúsculo. – Para que a cerveja? – Andreia perguntou vendo Andressa abrir a latinha.
--Vou dizer que estava em uma festa e me perdi- Ela molhou as pontas dos cabelos depois tomou um pouco.
--Eu não disse, mesmo não suportando ela, a sargento é boa nessas coisas – Elida disse fazendo uma careta.
--Eu sei que sou a melhor nisso, estou com um celular pequeno que compramos escondido na bolsa, esperem meu sinal – Andressa disse sujando a mão na terra e melando as pernas e um pouco os braços.
-- Ela é muito boa mesmo – Amanda disse vendo ela ir em direção ao grande portão.
-- JM solta as crianças eu fico aqui com você – Juliana disse tentando se soltar das cordas que lhe prendia.
--Juli eu já disse, amanhã os homens vão pegar o carro e vamos para o Rio tenho uns parças lá, vamos viver nós três, seremos uma família feliz, a mamãe e meus dois filhos, você vai me amar Juli, eu tenho certeza disso.
--Isso é loucura, JM solta as crianças eles não têm nada a ver com isso, eu vou com você, seremos felizes.
--Não, não vou deixar ele ser criado por aquela sapatão, não vou- Ele disse e saiu batendo a porta do quarto.
--Chefe tem uma garota lá no portão – O homem mostrou no monitor que tinha ali.
--Gostosinha ela – JM olhou melhor – O que será que ela está fazendo por aqui? – Ele pegou o interfone – O que você quer?
--Ai que bom tem gente, oi eu me perdi estava numa festa aqui, me ajuda moço – Ela disse fazendo cara de choro.
--O que você fazia em uma festa por aqui?
--Eu e umas amigas viemos com uns caras, mas eles não queriam pagar ai eu sair fora, me ajuda por favor
-- Ela é gostosa chefe, dava para brincarmos com ela.
--É uma diversãozinha, a leve para a área da piscina – Um dos homens saiu e a levou para o local indicado.
--Aí gente muito obrigado, eu estava desesperada, só preciso saber como voltar pra praia, eu tenho tanto medo de escuro sabe, e já tá quase de noite
--Calma loira, pra que a pressa – JM apareceu na área da piscina – Podemos conversar um pouco, antes o que acha?
--Claro gatão – Aproximou-se dele. –Mas antes posso ir no banheiro, quero fazer um xixizinho – Fez um carinho no pescoço dele
--Vai lá, Marreta acompanha essa putinha ao banheiro que logo vamos nos divertir com ela – Ela deu um sorrisinho e saiu com outro rapaz, no banheiro ela pegou o celular e passou algumas informações para Andreia.
-- Ela não chegou a entrar na casa, mas vamos ter que entrar ela está em perigo.
--Já está anoitecendo tenente, vamos esperar mais um tempo
--Vou pedi para ela segurar mais uns vinte minutos. – Andreia mandou uma mensagem e recebeu um ok de Andressa
--Eu vou subir e ficar de olho lá dentro- Andreia disse subindo na árvore viu mais três homens ali perto da piscina, Andressa esquiva-se das investidas deles, mas Andreia sabia que não iria demorar para eles tentassem alguma coisa a mais com a loira.
--Tenente, os homens chegaram, vou traze-los para cá já tem algum plano para entrar? – Andreia afirmou com a cabeça e Elida saiu para a entrada da pequena estradinha que dava na chácara, quando Andreia viu os policiais aproximarem-se ela desceu da árvore, já estava escuro.
--Gente, possivelmente os reféns estão dentro da casa, eu vi quatro homens um deles com um AR 15, todos com ao menos uma pistolas.
--Vamos invadir tenente?
--Vamos, mas faremos com muito cuidado, vamos arrumar uma distração para eles afim de abrirem a porta, a sargento Andressa já está lá dentro, então faremos isso rápido, soldado você veio vestida como eu lhe pedi?
--Sim senhora tenente, para eu tirar a farda agora?
--Tire, você vai bater na porta falar que está atrás da sua amiga que se perdeu, estavam em uma festa, quando eles baixarem a guarda nós invadimos – A soldado afirmou com a cabeça tirando todos os apetrechos logo depois a farda, ficou apenas com um short curto e um biquíni. – Pessoal as pessoas que estão lá dentro são as mais importantes da minha vida, então tenham cuidados com eles, desde já obrigada a todos vocês – Andreia disse pegando um colete a prova de bala e uma outra pistola colocando nas costas, os policiais se espalharam e quando já estavam posicionados o plano foi posto em ação.
-- Ei chefe tem outra mulher lá no portão – um dos homens disse.
--Ai deve ser minha amiga – Andressa disse levantando, ela já estava procurando um lugar para esconde-se, estava desarmada, não teria como se proteger.
--Vai lá abrir para ela, espero que ela seja menos cu doce que essa aqui, mas vamos resolver o seu probleminha agora mesmo – JM disse tirando a camisa.
--Nossa gatinho você está dodói é?- Andressa apontou para um curativo no ombro dele.
--Não lhe interessa – Ele disse aproximando-se, mas sua atenção desviou para um estampido. – Mas que porr* é essa? Vão lá ver o que está acontecendo seus idiotas – Ele empunhou a sua pistola e correu para dentro da casa, enquanto os dois rapazes corriam para ver o que estava acontecendo.
-- Onde estão os reféns? – Andreia perguntava a um dos rapazes
--Eu não sei de nada – Andreia sem nenhuma paciência colocou o cano da pistola dentro da boca dele.
--É melhor falar logo ou estouro seus miolos – Andreia gritou e o rapaz assustado balançou a cabeça em positivo
--Estão nos quartos lá nos fundos. -Andreia mandou algemarem ele e saiu para dentro, encontraram Andressa escondida atrás de uma mureta, estava se protegendo de um possível tiroteio no local.
--O JM entrou para casa, ele foi por essa porta – Andressa disse vestindo um casaco que Elida lhe entregará.
--Vamos cerca-los, lembrem-se de ter cuidado com os reféns – Andreia foi com Elida e alguns policiais pela porta que Andressa falará.
--JM deixa as crianças irem, eu já disse nós vamos embora nos dois, vai ser até mais fácil de fugir – Juliana falava abraçada as crianças.
--Eu já disse que vamos ser uma família, nós três – Ele apontava a arma para a porta. – Para de chorar moleque, homem não chora entendeu? – Ele gritou com Vitor que chorava.
--JM eu sei que você está ai, a casa está cercada, entregue os reféns – Um dos policiais falou a pedido de Andreia.
--Eu não vou entregar ninguém e se vocês não forem embora eu vou matar os três.
--JM eu estou aqui para resolvermos só nos dois, eu entro desarmada e você libera as crianças o que acha? – Andreia falou encostada na porta afim de ouvir alguma coisa
--Eu não vou deixar ninguém sair, eu vou matar você sua infeliz.
-- JM vem aqui – Juliana disse olhando para a chave que estava na fechadura da porta. – Vem aqui – o chamou para mais perto e ele deu dois passos para perto de Juliana. – Eu vou ficar com você, o que acha de irmos para o rio, lá teremos filhos e seremos uma família feliz – Fez um carinho no rosto do rapaz que sorriu – Não é isso que você quer? Sermos uma família feliz?- Quando ele ia responder escutou a porta sendo destrancada, ao virar viu Vitor com a mão na maçaneta abrindo.
--Seu moleque idiota – Disse e atirou, na mesma hora vários policiais entraram e acabaram rendendo o bandido.
--Deia o Vitor – Juliana gritou abraçada com Clarisse que chorava, quando Andreia olhou para onde Juliana apontava viu o menino sangrando no próximo da porta.
--Vitinho, meu filho você vai ficar bem, a mãe vai ajudar você -Ela aproximou-se com Elida.
--Temos que leva-lo agora mesmo para o hospital – Elida disse vendo que o garoto perdia muito sangue.
--Pega ele Elida, vamos lá tragam elas logo atrás de nós – Andreia disse pegando o menino no colo, e seguindo para fora, ainda escutou um tiro, mas não se preocupou, estava apenas querendo salvar a vida do seu filho. – Vai com a tia meu amor – Ela colocou ele em uma viatura com Elida tentando estancar o sangue, no caminho Andreia foi o mais rápido possível, elas estavam com mais um policial no carro, ao chegar em um pequeno hospital próximo a localidade, o atendimento a criança foi feito, mas logo saiu em uma ambulância para outro hospital dada a gravidade do caso.
Fim do capítulo
Ola minhas flores.
Desculpas pela demora, mas já me justifiquei e prometo semana que vem soltar dois capítulos!
Capítulo bem tenso, vamos ver o que será do Vitor, tadinho dele.
BJS
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