II CAPÍTULO

"O atual destino baralha as cartas, e nós jogamos." (Arthur Schopenhauer)

O destino...

Passado hum ano na líderança, Andrah teria que viajar para a cidade da casa verde, para averiguar como andavam as coisas por lá. 

Precisava checar algumas queixas que chegavam à sede de que seu primo Amish, líder do clã estava descontrolado na sede de sangue e maltratando o povo! Partira na noite anterior e agora do seu carro já avistava o castelo verdiniano de longe.

Viajara com escolta, coisa que odiava, pois podia se cuidar sozinha, mas o cargo exigia que fosse acompanhada com guardas! Então, fazer o quê? Aceitar.

Quatro dias na corte verdiniana e Andrah já colocara as coisas em ordem!

Constatara que seu primo Amish, líder do clã, estava mesmo massacrando o povo com atitudes injustas; abusava do poder que tinha em mãos. Ele foi automaticamente substituı́do por sua irmã, a jovem Pariah.

Pariah era amada pelo povo do clã e conhecida por sua sabedoria, líderança e destreza nas estratégias de combates em guerras! Sua escolha foi acolhida por todos. Amish foi colocado numa quarentena para curar-se da sede de sangue antes que virasse corrompido.

Ele não aceitara bem sua destituição do cargo de lı́der... Ruminava agora um ódio mortal contra Andrah, a quem culpava pela sua derrocada.

_ Quando vou poder retornar ao castelo? – Perguntou Amish.

_ Quando e “SE” receber alta pelos curadores da quarentena! – pronunciou-se dura, Andrah.

_ Você irá me pagar por esta humilhação Andrah! – gritava descontrolado se debatendo enquanto era conduzido pelos guardas para fora da sala do conselho – E Pariah? Vingar-me-ei de ti também!! Você está abandonando seu irmão e apoiando sua amante! As matarei... Aguardem-me!

Andrah

_ Andrah, estou tão triste! Fiz de tudo para que Amish se limpasse; mas nada funcionou! Sinto ter falhado com ele – falou Pariah chorando fragilizada.

_ Querida, você realmente fez todo possível para auxiliá-lo; mas ele não quis ser ajudado. Vem cá! – A abracei colocando o queixo sobre sua cabeça enquanto a consolava – Não se culpe!

Pariah era uma diminuta mulher no tamanho, mas gigante de caráter e em força. Estava abalada agora, porém se recuperaria! Nós já havíamos ficado juntas, em outros tempos, quando estávamos em treinamento militar! Mas, quando saímos e voltamos para nossas respectivas casas, não prosseguimos com os encontros.

Ela até insinuou permanecermos, mas desconversei e Pariah, mesmo triste, não insistiu. Sentia carinho e tesão por ela e mais nada...

Não quis iludi-la engatando um relacionamento que não daria em nada a não ser sex*. Aquela mulher maravilhosa merecia mais.

Enquanto acariciava seus longos cabelos loiros consolando-a, ela começou a esfregar o rosto brandamente no meu peito e suas mãos começaram a deslizar pelas minhas costas. Ao sentir suas mãos invadindo minha blusa sofri um arrepio de excitação.

A conhecia... Eu sabia o que estava querendo!

_Ei moça, o que está fazendo aı́?! – Afastei-a um pouco para olhar em seus olhos.

_ Fica comigo esta noite? Faz amor comigo Andy – Respondeu carinhosa me chamando pelo antigo apelido enquanto deslizava as unhas lentamente no meu abdômen, me fazendo tremer.

Tomei seus lábios nos meus, primeiro lentamente, depois fui invadindo sua boca e começou uma guerra de línguas; a ergui e ela rapidamente enlaçou com as pernas à minha cintura. 

A conduzi rapidamente para meus aposentos.

Ao adentrar o quarto ela desceu da minha cintura e começou a se despir me olhando nos olhos. Eu já estava a mil de desejo; tinha a boca seca vendo aquele espetáculo de sensualidade ao cair de cada peça de sua roupa. Não aguentando mais, fui até ela abraçando-a; comecei a distribuir beijos por seu pescoço subindo em direção do lóbulo de sua orelha onde dei uma leve mordida.

Pariah já gemia, estremecendo em meus braços.

_ Aiii Andy... – gem*u em meu ouvido me enlouquecendo; Em seguida começou a esfregar seu corpo no meu – Gosta assim?!

Balancei afirmativamente a cabeça enquanto a sentia morder o bico do meu seio direito por sobre a blusa. Senti uma fisgada no ventre de puro tesão!

_ Ai, assim essa mulher me mata! – pensei jogando pra o alto o pouco de resistência que esboçava na mente.

Fomos abraçadas nos batendo pelos móveis, até a cama onde a coloquei e rapidamente tirei minhas roupas. Deitei sobre ela começando a explorar aquele corpo que não parava quieto debaixo de mim.

_ Ai, tesão... – Pariah gem*ndo.

_ Gostosa... – murmurei em seu ouvido enquanto apertava aqueles seios deliciosos.

Desci pelo seu colo abocanhando-os gulosamente; lambia e dava pequenas mordidas no que tinha entre os lábios enquanto beliscava gostosamente o outro mamilo.

_ Assim Andrah... – Pariah gemia enquanto entrava em ação – Maissss, ahhhh...

A diabinha não era mole, já sentia suas mãos nas minhas costas descendo apertando a minha bunda, me pressionando em seu corpo. Comecei a descer lentamente pelo seu corpo deixando uma trilha de beijos úmidos por onde passava...

Fui até seu umbigo e desci mais um pouco, brincando, aumentando o tesão dela acenando a possibilidade de chegar à sua fonte de prazer. Desesperada, Pariah começou a empurrar-me na direção que queria. Ri e provoquei fazendo caminho inverso.

_ Ai criatura, não tortura!!! Vai... Faz!!! – sua voz tremia tomada de vontade.

_ Faz o quê, linda? – falei roucamente em seu ouvido e me encaixei entre suas pernas; Quando nossos sex*s encostaram-se, ambas gem*mos – Pede gostoso que atendo...

_ Ahhhh... – ela gem*u e começamos a mais antiga dança existente.

Os quadris de Pariah subiam buscando os meus e encontrava-os no ângulo perfeito mexendo gostoso e me enlouquecendo.

_ Aahh... Assim linda shhhhhhhh, mexe... Ainnn Pariah, mais... – Eu dizia ensandecida. 

_ Tá bom assim Andy?! Mexe junto gatona... AAAhhh assim mô – acelerou o atrito e quando eu estava quase goz*ndo com a boca colada em seu pescoço, parou todo o movimento!

_ Para não malvada... Ain!!! – reclamei indignada e ouvi seu riso de pirraça.

_ Queria pedir... – ela disse parando sem jeito.

_ Pedir o que?!!! Pede o que quiser depois diaba!! Agora termina o que começou! – voltei a roçar nela.

A moça mordiscou meu pescoço e sussurrou em meu ouvido:

_ Você disse que se eu pedisse atenderia... Quero que me ch*pe gostoso! Saudade da sua boca em mim, sua língua me invadindo... Vem! Me ch*pa Andrah.

Ao terminar de falar isso, lambeu sensualmente meu ouvido me arrepiando todinha. Então... Como dizer não, assim?!

Desci rapidamente pelo seu corpo e ao chegar à sua fenda molhada beijei-a, passei a lı́ngua pelos grandes lábios.

_ Aiiiiiiiiiiiiii, hummmm – Pariah gritou.

Abocanhei gulosamente aquele pedacinho de nervo durinho que me chamava e comecei alternar lambidas e ch*padas. Os quadris de Pariah saltavam, ela se movia na minha boca desesperadamente.

_ Ain... shhhh... Assimmmm, Andy... Vou... Vou goz*r pra vocêeee! – Ao exclamar isso explodiu em gozo gem*ndo muito.

Eu estava enlouquecida, rapidamente me encaixei nela e comecei a me movimentar. Ela pegava fogo de novo e sincronizou os movimentos comigo...

Comecei a gem*r sem parar, senti suas unhas cravando meus ombros e descendo rasgando minhas costas. Os gemidos foram aumentando de intensidade e volume, nos perdemos no prazer.

_ Pariah, eu vou goz*aaar... – gritei descontrolada.

Ao ouvir isso, ela intensificou os movimentos circulares esmagando nossos clit*ris a cada subida... Na terceira prensada de nossos sex*s subimos no gozo como foguetes! 

Caí sobre seu corpo... Ela tinha a cabeça jogada no travesseiro e, como eu, relaxava molemente entre o emaranhado de lençóis.

_ Ai Andrah, você continua me enlouquecendo na cama – ela falou sorrindo me encarando.

Beijei-a sorrindo e rolei para o lado saindo de cima dela. Estávamos cansadas, ela encaixou-se no meu corpo apoiando a cabeça em meu peito e começou a fechar os olhos com sono.

_ Eu te amo Andy... – Antes de adormecer Pariah balbuciou.

Meu corpo enrijeceu e fiquei calada. O bom é que ela não esperava resposta, pois já ressonava num sono satisfeito. Fui tomada pelo remorso. Sempre soube que para ela era mais que sex*, por isso não continuei, para não machucá-la, visto que apenas lhe tinha carinho e embora na cama nos déssemos bem, para mim era apenas isso!

Fiquei um pouco mais deitada, depois com cuidado para não despertá-la beijei sua testa e levantei-me saindo do quarto.

Quando abri a porta dei de cara com Vanilla, minha general, designada para minha chefe de escolta junto com o tenente Quir, encostada na parede oposta à porta do meu quarto! Ela tinha o corpo tenso e olhos fechados como se estivesse angustiada com algo.

_ Vanilla, sente-se mal?

_ Não Lı́der! – respondeu formal e uma veia em sua têmpora saltava demonstrando tensão.

_ Ah Van, por favor, sem formalidades – reclamei – Deixe isso para quando estivermos na presença de delegações e conselhos!

Vanilla sempre fora como uma irmã; fez carreira militar e serviu junto comigo e Pariah. Sempre estávamos juntas, embora ela fosse mais retraı́da com a loira. Nunca foi de muita conversa e junto da líder verdiniana, ficava mais silenciosa ainda.

A Pariah chegou a comentar comigo que achava que Vanilla não gostava dela. Eu disse pra desencanar, tirar isso da cabeça, pois era esse o modo de ser da Van.

_ Tudo bem – ela respondeu e forçou um pequeno sorriso – Vai a algum lugar?

_ É... Estou me sentindo sufocada, vou dar uma volta de moto por aí... Espairecer – falei me afastando.

_ Certo – A general se movendo – vou chamar Quir para acompanharmos você...

_ Vou sozinha! – Interrompi rapidamente.

_ Mas... – começou a reclamar Vanilla.

_ Sem mais. Sei me cuidar! Estão dispensados. Vá fazer o que Quir está fazendo: descansar! – ordenei meio constrangida pelo que ela poderia ter ouvido estando de guarda ali fora – Não precisava estar acordada até agora. Aqui dentro não há perigo.

_ Sei... Até parece! – disse sarcástica – Andrah, Amish tem amigos que lhe tomaram as dores e que podem tentar lhe retaliar! Não podemos relaxar a vigilância!!

_ Basta! Vou só! – disse dura – Vai dormir Van, é somente uma volta... Não demorarei.

Despedi-me dela e saı́...

Fim do capítulo