Capítulo 8
Eu fugi de toda e qualquer pergunta da Samanta. Ignorei o fato de ela se irritar quando eu respondia de forma monossilábica. Mas eu não podia fazer outra coisa, eu não tinha e nem queria falar nada. Tudo o que eu queria era que ela me levasse para longe daquele shopping, para longe daquelas mulheres.
Em algum momento Samanta pareceu entender que algo não estava no lugar, que tinha algo errado acontecendo e parou de me interpelar com perguntas do tipo “O que foi que aconteceu lá dentro?”, ou “Estamos fugindo de alguém?”.
Sim, eu estava sendo covarde. E sim, eu estava com medo de confrontar o que acabara de ver. Sei que o que eu vi podia ter explicação, mas não havia explicação nenhuma no mundo que fosse capaz de justificar e me fazer compreender.
Segurei firme até chegar ao trabalho, mas consegui não chorar na frente de Samanta. A verdade é que eu já tinha feito muito isso: chorado. E não queria fazer isso novamente, principalmente por quem não merecia uma lágrima sequer.
Eu não sabia o porquê, ou como, mas as pessoas reconheciam em mim uma pessoa maleável e fácil de ser ludibriada e usada. Não sabia o porquê, mas sempre faziam isso comigo. E também não sabia o porquê, mas eu sempre caia como um pato na lábia de quem se aproximava de mim. E quando enxergava, era tarde demais.
Mais uma vez eu sentia ódio de mim por ter sido enganada mais uma vez. Nada justificava. Era só ser sincera comigo, me contar a verdade como ela mesma pediu para que eu sempre fizesse. A verdade era sempre a melhor saída, mas ela optou por outra, preferiu mentir e omitir. Sabe-se lá o que mais aconteceria se eu não tivesse presenciado a cena naquele shopping.
Talvez, o fato de não ter ido até lá, tirar satisfações na hora me deixasse orgulhosa. Eu não era o tipo de pessoa barraqueira, que gostava de confusão, mas sou humana, e por algumas vezes na minha vida sai do eixo. E sinceramente, depois de tudo o que já me aconteceu, temi por perder o meu controle e agir de forma que depois me trouxesse um imenso arrependimento.
Samanta estacionou o carro na frente do prédio da revista e ficou em silêncio. Eu permaneci perdida entre minhas divagações e meu monólogo interno de infindáveis perguntas de “por quê?”.
-- Você vai ficar bem? – ela me perguntou cautelosa.
-- O que há de errado comigo? – perguntei sentindo o nó em minha garganta ganhar um volume homérico.
-- Eu não sei a quê está se referindo, mas eu garanto que não tem e nunca teve nada de errado com você Bia.
-- Então por que todo mundo me faz de idiota Sam?
-- Olha pra mim. – ela disse tocando o meu rosto – O que foi que aconteceu? Você não estava assim quando te deixei sentada naquele banco. Me conta o que houve?
-- Eu vi a Daniele e outra mulher lá no shopping. Estavam de mãos dadas e eram só sorrisos uma para a outra. Eu sei que a gente não tinha nenhum compromisso, mas droga, eu estou com ela. E ela mentiu pra mim, me evitou, fugiu e mentiu!
-- Não fica assim Bia, você precisa conversar com ela.
-- Ela ta me fazendo de idiota Sam. Mais uma vez eu sou só um brinquedo nas mãos de alguém. Droga! – falei passando as mãos nos cabelos – Era só não mentir!
Não consegui mais segurar as lágrimas e desatei a chorar sentindo um peso enorme nos meus ombros. Não era como seu eu estivesse apaixonada ou amando Daniele, mas como sempre deixei claro, até pra ela, eu gostava dela. Eu me envolvi de verdade com ela!
Ser enganada, ser iludida e ludibriada despertava uma dor gigante na gente. Eu não desejava essa sensação nem para o meu pior inimigo. Era uma sensação que eu jamais conseguiria descrever com precisão, mas era horrível, e mais uma vez me tirava o chão. Será que pelo menos alguma vez na vida alguém seria completamente sincero comigo? Eu só merecia a mentira?
Samanta me deixou chorar e apenas me abraçou apertado me puxando para junto dela. Nessas horas ela sabia que eu era de poucas palavras, e que um gesto de carinho me confortava mais do que qualquer outra coisa.
Levei um tempo para me recuperar, e quando o fiz, encontrei os olhos atentos e preocupados de Samanta sobre mim.
-- Bia conversa com ela, talvez as coisas não sejam como está pensando.
-- Eu não estou pensando, eu vi! Ela disse que estaria com o chefe no escritório de um cliente quando na realidade estava passeando de mãos dadas com uma ruiva.
-- Bia...
-- Eu vou fingir que não sei e que não vi nada. Agora eu quero ver até onde ela vai levar a mentira.
-- Tem certeza disso?
-- Tenho.
-- Não acho que isso seja a melhor coisa a se fazer, ainda sou a favor de conversar e entender o que aconteceu. Nem tudo é como parece ser, e mesmo que seja, dialogar ainda é a melhor saída. Você pode acabar se magoando ainda mais com isso.
-- Eu tenho que ir ou vou me atrasar. – beijei seu rosto e deixei rapidamente o carro sem dizer nenhuma outra palavra.
Antes de ir até a minha mesa fui ao banheiro e retoquei minha maquiagem, a fim de disfarçar a cara de um choro recente. Olhei no espelho achando suficiente e deixei o banheiro.
Nem mesmo me acomodei em minha cadeira e recebi uma mensagem de Daniele em meu celular. Ignorei. Ainda não era hora de falar com ela. Como havia dito a Samanta, eu fingiria que de nada sei, daria a ela a chance de talvez me contar a verdade por conta própria. Caso ela não fizesse eu me afastaria dela de uma vez por todas.
Consegui me concentrar em meu trabalho e rendi até mais do que o esperado. Dei uma adiantada no bendito bloco de textos. Se continuasse assim, conseguiria entregar a tarefa dentro do prazo que Edson estipulou.
Um pouco antes do final do meu expediente, recebei uma mensagem da morena, essa eu abri. O que li na mensagem, me deixou ainda mais magoada e reticente. Novamente ela me dava mais algumas desculpas, falava qualquer coisa dizendo que não poderíamos nos ver e em seguida dizia que me recompensaria. Você está perdendo a sua chance Daniele. – pensei.
Sai da My Sprinter e fui direto para a faculdade. Assistir a aula de Comunicação e Política não seria a melhor coisa para melhorar meus ânimos, mas nunca fui de fugir de minhas obrigações e responsabilidades, independente do meu estado físico ou mental.
Cheguei à sala de aula me sentindo estranha, sem me dar conta realmente de cada ação minha, estava agindo no automático. A professora Fernanda chamou a minha atenção algumas vezes, estava tão dispersa que não tinha percebido nenhuma das vezes em que ela falou comigo.
Quando as aulas chegaram ao fim dei graças a Deus e sai da sala apressada. Estava doida pra chegar a casa, tomar um banho e dormir para esquecer o dia de hoje.
Caminhei de cabeça baixa pelo corredor principal do campus. Diferente do meu normal, eu não estava observando as pessoas e as coisas ao meu redor, não depois do que vi no shopping. Estava quase chegando ao final do corredor do acesso principal quando ouço alguém gritar meu nome, e em seguida tocar meu ombro.
--Ei Bia!
-- Oi Roger! – cumprimentei-o.
Roger era acadêmico do Curso de Educação Física. Conhecemo-nos por causa do Pedro, os dois eram muito amigos há algum tempo, e por tabela acabamos nos conhecendo e ficando amigos também. Era algo bem incomum encontra-lo pelo campus já que ele cursava disciplinas pelo turno da manhã e tarde.
-- Está indo para casa? – perguntou-me caminhando de costas a minha frente.
Ele parecia sempre tão animado, sempre sorridente.
-- Estou sim. E você, o que está fazendo por aqui?
-- Ah! – coçou a cabeça e então passou a caminhar ao meu lado – É que agora eu sou monitor de natação, então em alguns dias eu praticamente passo o dia inteiro aqui. Estou indo para casa só agora.
-- Quem diria? Agora você está literalmente mergulhando de cabeça no curso hein? Nunca lhe imaginei como monitor de disciplina.
A primeira impressão que você tinha de Roger é que ele era daquele tipo de cara que tinha muito músculo e pouco cérebro. Pedro brincava com ele dizendo que ele tinha escolhido o curso de educação física por achar que tudo se resumia a jogar bola – o que de fato não era.
-- Na verdade, nem eu imaginava algo assim. Mas, as coisas mudam. – disse com um sorriso – Quer uma carona?
-- Claro.
No estacionamento Roger praticamente correu a minha frente para alcançar a porta do carro – lado do passageiro - antes de mim e abri-la. Sorri para ele achando graça daquela tentativa de ser gentil quando na verdade ele era bem desligado das coisas, portanto, abrir a porta de um carro não era algo que ele costumava fazer.
Já no carro, em um volume baixo ele ligou o som, e de lá saiu alguma música que eu não sabia reconhecer o estilo. Talvez algo como Heavy Metal. Com um sorriso sem jeito não demorou para que ele mudasse para um estilo digamos, mais suave.
No trajeto para casa, fomos conversando amenidades. No fundo o cara ao meu lado era bem inteligente e seus músculos apenas compunham a sua personalidade e sua beleza – Sim! Ele era um cara bonito.
-- Você ficou sabendo que o Pedro vai se mudar para outro Estado esse final de semana?
-- Pois é. Fiquei sabendo. – falou meio triste - Torço muito por ele. Teu primo é um cara legal, e merece que as coisas deem certo, merece tudo de bom.
-- Verdade, ele merece.
-- O que acha de fazermos uma despedida para ele e a Natália na minha casa? Podemos fazer isso no sábado já que ele embarca no domingo a noite, assim teremos um sábado inteiro pra gente curtir.
-- Você leu meus pensamentos, estava mesmo pensando em fazer algo assim. Mas você tem certeza de que pode ser na sua casa?
-- Claro! Não tem problema nenhum, meus pais adoram o Pedro, não vão se importar. Vou chamar os dois lá em casa, como quem não quer nada, e eles nem vão desconfiar.
-- Então tudo bem! Vamos planejar.
-- Pega. – me entregou o seu celular – Põe o seu número ai que a gente vai se falando, acertando os detalhes.
-- Tá certo.
Fiz como ele pediu e salvei meu número no seu celular. Não demorou mais do que trinta minutos e ele já estacionava na frente de minha casa. Roger me deu um beijo no rosto e nos despedimos com a promessa de logo nos falaríamos.
Entrei em casa sorrindo, empolgada e com o humor bem diferente daquele com o qual passei a maior parte do dia. Entrei na sala e encontrei apenas meu irmão, largado no sofá com uma cara estranha.
Sentei no sofá de frente para ele e após me certificar de que Pedro não estava em casa contei a ele em poucas palavras sobre o meu plano e de Roger e perguntei se ele participaria dos preparos. Coisa que ele não fez questão nenhuma de responder.
Deixei o cômodo praticamente bufando. Não entendia qual era o problema do meu irmão, mas sabia que ele era bem estranho.
Deitei em minha cama após um banho gelado. Desliguei o aparelho celular e enfiei-me debaixo de minhas cobertas. Bloqueei todo e qualquer tipo de pensamento, determinada a dormir e esquecer os acontecimentos do dia. Graças aos céus o sono, ou o cansaço não demorou a me vencer.
********************
O restante da semana passou de forma tão depressa e atarefada, que eu pouco pensava no que tinha acontecido no início da semana e em Daniele. Ela realmente passou o resto da semana me evitando, mandando mensagens com desculpas e nenhuma explicação. Não insisti e nem a procurei.
Acho que foi exatamente isso que fez com que eu me dedicasse ainda mais na surpresa que meu amigo e eu estávamos preparando pra o cabeção do meu primo. Me atarefei, me ocupei e me dediquei de forma incansável ao trabalho, a faculdade e a surpresa, assim esquecia o fato de estar sendo evitada.
Eu já não tinha mais esperança nenhuma de que Daniele fosse falar a verdade para mim, me contar o que estava acontecendo, então eu ia deixando passar, ia deixando as coisas acontecerem.
No trabalho, eu não tinha mais encontrado com Adele pelos corredores, e confesso que isso me deixava um pouco triste, talvez até mais do que eu estivesse admitindo, ou mensurando. Isso também foi algo que deixei passar, ela também estava me evitando, e sinceramente, eu não sabia o que fazer para reverter a situação. E talvez, só talvez, fosse melhor deixar as coisas como estavam mesmo.
Hoje era manhã de sábado, e eu estava ansiosa e nervosa de forma excessiva. Sem falar que estava sendo impossível não deixar a tristeza chegar junto de mim, como uma antecipação diante da partida de meu primo.
Pedro havia saído, foi ao shopping com Natália e disse que de lá passariam na casa de Roger. Já eu, estava exatamente na casa de Roger, eu e ele estávamos ajustando os últimos detalhes, faltava pouquíssimo tempo para que os “convidados” chegassem. O que incluía minha mãe, Diego, Samanta, Roberta e alguns amigos de Pedro e sua namorada.
Tudo estava sendo preparado na parte externa da casa, onde havia uma churrasqueira e um amplo espaço onde estavam montadas as mesas de plástico brancas.
Cansada, puxei uma cadeira branca e sentei, sentindo meus pés reclamarem pela correria. Roger sentou ao meu lado e suspirou pesadamente soltando um pequeno palavrão.
-- Conseguimos! – exclamei – Foi em cima da hora, mas conseguimos.
-- Sim, deu tudo certo. Agora só falta todo mundo chegar.
-- Nem acredito que ele tá indo embora. – disse com um sorriso triste e os olhos enchendo de lágrimas.
-- Ei! Não fica assim! – ele disse passando o braço por cima de meu ombro e me puxando para junto dele.
-- Chegamos!
Olhei para trás e vi uma pequena comitiva. Minha mãe chegava acompanhada de meu irmão, e logo mais atrás estava Samanta acompanhada de sua noiva, e...Adele.
Senti o coração dar um salto dentro do peito.
-- Passei na sua casa e trouxe sua mãe e seu irmão com a gente. – disse Samanta me abraçando.
-- Obrigada.
-- Desculpa ter trago Adele, espero que não tenha problema. – sussurrou em meu ouvido.
-- Tudo bem.
Cumprimentei todos e deixei Adele por último. Ela foi meio fria ao me responder com um mísero “Oi”. Meu irmão era outro que também me olhava de forma estranha, mas não me importei, ele era realmente estranho. Apresentei Roberta e Adele para Roger e recebemos o restante do pessoal que começava a chegar.
Foi um tremendo alvoroço quando a campainha tocou e o pai de Roger correu para junto de nós dizendo “Eles chegaram”. Ficamos a postos esperando que eles aparecessem na parte de trás da casa, e quando aconteceu, todos gritaram surpresa o deixando sem reação.
A música começou a tocar, todos começaram a se cumprimentar e a sorrir. As bebidas começaram a ser distribuídas, e a churrasqueira logo começou a ser usada. Tudo estava acontecendo na mais perfeita ordem.
Já se passava das 20h quando algumas pessoas começaram a se despedir e irem embora. Inclusive minha mãe. Pra falar a verdade, só ficaram na casa as pessoas mais íntimas.
A bebida ainda rolava junto com alguns petiscos, e eu passei a dividir meu olhar entre Adele e Diego, que pareciam não ter mais 100% de coordenação motora e discernimento sobre o que falavam ou faziam.
Dai meu primo teve a brilhante ideia de sugerir que brincássemos de verdade ou desafio. Fechei os olhos assim que ele fechou a boca. Esse era o tipo de brincadeira que não costumava combinar com bebida alcoólica. O resultado da junção dos dois nem sempre era bom. Mas, como todos concordaram em brincar, eu não podia dar uma de estraga prazeres e dizer que não ia participar.
Sentamo-nos em um circulo na seguinte disposição: Pedro, Natália, Mirela, Ângela, Gustavo – ambos amigos de Natália -, eu, Henrique – amigo de meu primo, Roger, Adele, Samanta e Roberta. Pedro colocou uma garrafa long neck no centro e disse que começaria. Fechei os olhos, cruzei os dedos e torci para que não parasse em mim. Mas como não costumo ter sorte...
-- Natália pergunta para Beatriz. – disse Pedro.
Droga! – pensei.
-- Verdade ou desafio?
-- Verdade. – falei rápida.
-- Já ficou com garotos?
-- Sim. Quando ainda estava me descobrindo, fiquei e namorei um garoto. Mas, já tem um bastante tempo isso.
Pedro rodou a bendita garrafa novamente.
-- Natália pergunta pra Roger.
-- Verdade ou desafio Roger? – falou com uma sobrancelha erguida.
-- Claro que é verdade. – disse sorridente.
-- Você já foi afim da Beatriz?
Roger arregalou os olhos e ficou mudo, olhando para Natália com uma cara indecifrável.
-- Você escolheu verdade, não vale fugir. - lembrou Pedro - Vamos, responde.
-- Sim, já. Mas faz tempo.
Deram gritinhos e fizeram algazarra. Arregalei os olhos diante da resposta dele. Senti minhas bochechas arderem. Muito provável que tenham se tingido de um tom rosado. Como assim ele já foi afim de mim? Institivamente busquei o olhar de Adele, e notei que ela parecia irritada. A loira não sustentou nossos olhares e logo desviou.
-- Agora vamos deixar as coisas mais interessantes, todo mundo escolheu verdade demais, e isso não é justo, agora só vale desafio. Dependendo da pessoa, eu avalio se habilito ou não a opção de verdade.
Depois disso, a garrafa ainda parou em mim umas cinco vezes. Já até me perguntava se a garrafa estava viciada ou se um primo estava tirando uma com a minha cara. E foi aí que as coisas começaram a desandar.
-- Ângela para Roger.
-- Te desafio a beijar alguma menina desse círculo.
Já tinha notado certo interesse da tal Ângela em Roger, mas ele, como sempre, ainda não havia percebido. Acho que ela usou do desafio para chamar a atenção dele, e talvez assim, no desafio ela fosse a escolhida.
Já meio alto pela bebida, Roger se colocou de pé e caminhou na minha direção. Puta que pariu! Não! Não!
O cara parou na minha frente e me deu a mão. Novos gritinhos surgiram me incentivando a aceitar. Certo, aquele não era o primeiro beijo da brincadeira, mas eu e Roger, não tinha nexo. Peguei a sua mão que ainda estava estendida a minha frente e levantei. Olhei para Adele e ela me olhava de maneira estranha. Olhei para Ângela, e ela nos olhava com expectativa e decepção.
Quando voltei o rosto para Roger, decidida a dizer que não participaria mais da brincadeira, ele me surpreendeu com um beijo. Segurou em minha cintura e juntou seu corpo ao meu me deixando presa a ele. Rapidamente me desvencilhei do beijo e dos braços dele e voltei a buscar Adele.
Ela não estava mais lá. Deixei Roger onde estava e fui até Samanta que já estava de pé.
-- A Roberta foi atrás dela. – disse antes que eu perguntasse alguma coisa.
Ia abrir a boca para perguntar se ela sabia para onde elas tinham ido quando senti um forte empurrão em minhas costas que me fez engolir a voz e dar alguns passos para frente após ter perdido o equilíbrio. Com o equilíbrio recuperado olhei para trás e vi Diego com os olhos vermelhos e esbugalhados.
-- Você é uma puta! – disse com o dedo em riste na minha direção.
-- Espero que não esteja falando comigo. – disse por entre os dentes com a raiva me dominando.
-- Além de sapatão, é puta! – vociferou.
-- Tá ficando louco?
Após a minha pergunta Diego ficou ainda mais transtornado e partiu para cima de mim com os punhos fechados. Fiquei parada, esperando acontecer o que eu imaginava que ia acontecer: ele ia me bater.
Continua...
Fim do capítulo
Olá meninas! Tudo bem com vocês?
Sei que demorei um pouco, mas cá estou, com um capítulo novinho.
Meninas, eu sei que é meio chato comentar, que tem gente que realmente não gosta, eu entendo isso. Mas, para nós, que estamos aqui do outro lado, que estamos nos aventurando na escrita, é muito importante a opinião de vocês, é muito importante saber o que vocês pensam e saber onde precisamos melhorar. Então, por favor, me deixem saber o o que estão achando.
Passado o momento apelação/chatisse, queria propor uma brincadeirinha pra vocês. Seguinte ¹: Na minha BIO eu disse que sou Nordestina. Se cinco meninas acertarem de que estado eu sou, posto outro capítulo ainda hoje.
Seguinte ²: No próximo capítulo, colocarei uma música da Banda "5 a Seco", novamente, se ao menos cinco meninas acertarem qual música eu vou utilizar, prometo uma maratona até sábado.
Fechou?!
Uma boa leitura meninas
Comentar este capítulo:
LeticiaFed
Em: 16/08/2018
Iiih, não brigou com a Daniele, agora vai levar sopapo do irmão? Pobre Beatriz... Eu disse que meu desconfiômetro apitou vermelho, não adianta Sam falar que as coisas podem não ser como aparentam... Go, Adele! rsrsrs Está ótima a história, Bruna.
Ja temos dois votos pra Pernambuco, vou nessa! Se acertarmos ja temos tres votos. Essa banda tambem não conheço entao...sem palpite.
Beijo!
Resposta do autor:
Pois é, evitou fazer um barraco lá no shopping, e eis que vem o Diego fazer a maior cena e sem nenhuma explicação aparente. É um troglodita mesmo! Samanta bem que tentou apaziguar as coisas e fazer com que Bia tenha um diálogo civilizado com Daniele, mas vai ser bem difícil explicar o que aconteceu, e dizer quem realmente é a tal ruiva. Go, Adele!
Obrigada por acomapanhar e sempre comentar Leticia, me deixa muito feliz, e me deixa mais feliz ainda saber que você está gostando da história.
Computei o seu voto!
Beijos
beenilorak
Em: 16/08/2018
Cara, praticamente devorei os capítulos em algumas horas, hahaha. Que maravilha de escrita, a história é muito envolvente.
E, sem sombra de dúvidas, prefiro a Adele e Beatriz juntas <3
Respondendo as brincadeiras, acho que você é Pernambucana e a música eu vou chutar uma das que mais gosto da banda, Pra Você Dar o Nome.
Espero ansiosa pelos próximos capítulos!
Beijinhos <3
Resposta do autor:
Rapaz o sorriso veio de orelha a orelha, oh! Poxa! Fico muito feliz em saber que consegui prender você aqui com a história.
Mais uma pra o team #Adele! Acho que ela tá na frente...
Oh, na verdade eu sou Cearense :D
Mas num é que você acertou em cheio na música? É essa mesmo! Adoro!
Não some, tá? Até o proximo capítulo.
Beijinhos
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Amandha12
Em: 16/08/2018
Olá! Estou adorando sua história e sua escrita. Parabéns!
Então, tbm sou nordestina... baiana. O meu palpite, é que vc é do Ceará..
O outro, como as meninas, não vou poder comentar, tbm não conheço a banda. Espero que acertem rs'
Enfim, parabéns msm.. esperando o próximo.
Beijão
Resposta do autor:
Olá Amandha! Moça, de verdade, fico muito contente em ler comentários assim como o seu. Que bom que está gostando da história, espero que continue acompanhando, e comentando, claro haha
Pow! Na mosca, sou Cearense mesmo!
Quanto ao desafio da música, tudo bem, peguei um pouquinho pesado, tá perdoada :D
Obrigada flor! Até o próximo.
Beijão.
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Thaci
Em: 15/08/2018
Boa noite,autora!!!
Como eu também sou do Nordeste. Eu vou ariscar que você é Pernambucana. O outro desafio não me arisco,pois não conheço essa banda. Eu estou amando o romance. E parabéns a sua escrita está mara. Nota mil.
Resposta do autor:
Boa noite flor!
Opa, que bom encontrar mais uma Nordestina por aqui!
Na verdade, eu sou cearense, mas adorei que você tenha dado o seu palpite. Bem que eu gostaria ser meio cearense e meio pernambucana, mas, num dá...
Ta perdoada no desafio da música, peguei um tiquinho pesado rsrs
Obrigada Thaci!
Até o próximo. Beijos!
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mrklim
Em: 15/08/2018
Boa noite,
to adorando sua história!!
Acho que você é de Pernambuco. rsrs Não vou arriscar o outro enigma, pq não conheço a banda ainda..
Abraços (:
Resposta do autor:
Boa noite moça!
:D Tá gostando mesmo? Então posso contar com você por aqui mais vezes? Eu sei, sou chatinha... Agora falando sério, fico muito feliz em saber que você tá gostando e espero te "ver" por aqui mais vezes.
Na verdade, sou do Ceará. Mas adorei que tenha participado da brincadeirinha!
Abraços!!!
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