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Blind por Bruna DX

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Palavras: 3186
Acessos: 3009   |  Postado em: 31/07/2018

Capítulo 7

 

 

Quando cheguei da faculdade, já se passava de 23h. Dentro do ônibus, voltei a ligar para o celular de Daniele, já que a última vez que ela visualizou o aplicativo de mensagens foi quando mandou a mensagem me dispensando. Seu celular continuava desligado. Fiquei genuinamente preocupada, sem saber o que havia acontecido com ela.

 

Tomei um banho, fiz um lanche leve e me deitei, ainda pensando na morena. Mandei algumas mensagens, perguntando o que havia acontecido e pedindo notícias dela. Ela não recebeu nenhuma das mensagens.

 

Ainda no aplicativo de mensagens, abri a conversa de Samanta. Com letras garrafais e de forma bastante afetada ela escreveu “PUTA QUE PARIU BEATRIZ! VOCÊ FICOU COM A ADELE E NÃO ME DISSE NADA?”.

 

Fechei os olhos e respirei fundo antes de digitar uma resposta. Escrevi e apaguei algumas vezes até que enviei apenas “Depois a gente conversa. Pessoalmente”. Seria melhor pessoalmente, assim não daria brechas para mal entendidos ou ‘achismos’.

 

Perguntei-me como Samanta ficou sabendo. Provavelmente ela não tinha visto nada na boate, do contrário não teria perdido tempo algum em me interpelar, então, sobrava a opção de Adele ter contado, e pensar nisso me deixava um pouco chateada com ela.

 

Se ela sabia que havia causado um mal estar entre Daniele e eu, era bem óbvio que eu não gostaria que esse fato fosse espalhado por aí, mesmo que a pessoa a ficar sabendo disso fosse minha amiga.

 

Coloquei o celular de lado e tentei dormir. Estava praticamente cochilando quando meu acelular tocou avisando da chegada de mensagens. Resignada, resolvi deixar pra lá, amanhã eu olhava.

 

Acordei com o celular tocando a música ‘Like I Would’ - Zayn. Espreguicei-me na cama, deixei a música chegar até o refrão e cantei junto. Só depois desliguei e levantei caminhando lentamente na direção do banheiro. A cada passo que eu dava, sentia algo viscoso no meio de minhas pernas. Percebi o que era no momento em que retirei minha calcinha.

 

Durante o banho lembrei-me do sonho que tive durante a noite. Foi um sonho quente e gostoso. E contradizendo o que seria normal, sonhei com Adele ao invés de Daniele. Ela me beijava intensamente enquanto passava suas mãos suavemente por meu corpo, me deixando com a pele arrepiada e quente. Eu correspondia da mesma forma sentindo uma necessidade gritante dela.

 

Meu corpo reagiu à lembrança e eu me senti totalmente desconcertada e errada por isso. “Você está com a Daniele, para de pensar em outra pessoa!” – dizia para o meu reflexo no espelho enquanto dava tapinhas em minha testa.

 

Arrumei-me, peguei minhas coisas e sai de meu quarto.

 

-- Bom dia mãe! – cumprimentei com um beijo no rosto enquanto ela mexia em algo no fogão.

 

-- Achei que você fosse dormir com a sua namorada. – disse surpresa.

 

-- Mãe! – recriminei – Ela não é minha namorada.

 

-- Não me peça pra entender a relação de vocês, isso já é pedir demais. Na minha época quando estávamos com alguém ou era namoro ou era algo mais sério.

 

-- Eu sei, mas hoje é diferente. Como eu já disse a senhora, eu e ela apenas estamos juntas, mas sem compromisso. E respondendo a sua pergunta: Daniele teve um problema e não pode ir me buscar, desmarcou tudo.

 

-- Está chateada com isso? – perguntou enquanto me entregava um prato com ovos mexidos.

 

-- Não. Mas estou preocupada.

 

Então me lembrei de meu celular e da mensagem que havia recebido. Peguei-o e abri o aplicativo de mensagens. Havia uma mensagem de Daniele, simples, direta e curta: “Boa noite. Desculpa.”. Revirei os olhos quando li e deixei o aparelho de lado.

 

-- Bom dia família. – disse Pedro entrando na cozinha com um sorriso.

 

-- Acordou de bom humor foi? – perguntei.

 

-- Eu sempre estou de bom humor, diferente de você. – rebateu.

 

Mostrei a língua pra ele e me servi de café. Olhei bem para Pedro e senti o peito apertar quando lembrei que logo logo não teria mais a presença dele na mesa do café da manhã. No final dessa semana ele e Natália se mudariam para Curitiba.

 

Olhei-o com carinho e sorri. Sentiria muita falta dele.

 

-- Que foi? – perguntou de boca cheia.

 

-- Te amo seu cabeção. – disse mandando beijinho.

 

-- Também te amo bobona.

 

Minha mãe beijou a cabeça de cada um e sentou conosco para tomar café da manhã. Diego como sempre, devia estar dormindo ainda, era sempre o último a levantar. Vivia cansado, só não dava pra entender como isso era possível já que ele não fazia absolutamente nada.

 

 

**********

 

-- Minha nossa sinhora protetora das sapas! – disse Júnior assim que sentou ao meu lado.

 

-- André Carlos, por favor, não começa vai.

 

-- Oh! – fez uma expressão surpresa – Posso saber por qual motivo você está me chamando pelo nome todo? Quem aprontou aqui foi você, e não eu...

 

-- Para viado! Não fala assim.

 

-- Mas não é verdade?

 

-- Não é inteiramente verdade. Eu não aprontei nada.

 

-- Mona a química que eu senti dentro daquela sala era capaz de colocar esse prédio abaixo caso alguém acendesse um mísero fósforo perto de vocês, era combustão pura! Você ta pegando a filha do Jack? – sussurrou a última parte.               

 

-- Não! Claro que não. Eu não estou pegando ninguém.

 

-- Então me explica o que aconteceu porque eu tenho quase certeza de que a minha cirurgia de miopia ainda não está vencida, eu sei o que eu vi.

 

Revirei os olhos ao me dar conta de que ele não ficaria quieto até que eu sanasse a sua gigante curiosidade, então resolvi contar logo, antes, que tudo virasse uma bola de neve, grande e esmagadora.

 

-- Curioso! Chega mais perto então. – ele arrastou a cadeira dele até encostar-se à minha – Adele e eu já ficamos uma vez, quer dizer, ela já me beijou uma vez, no aniversário dela. A Daniele chegou lá de surpresa, e viu a cena, corri atrás dela e deixei a Adele parada no meio da boate. Depois disso não falei mais com a Adele, e ela entrou lá no almoxarifado com a intenção de me pedir desculpas pelo que aconteceu. Mas ai as coisas mudaram, e não foi exatamente isso que aconteceu. Quando vi, ela já estava bem perto de mim, me perguntando o que eu tinha sentido com o beijo, e eu, bem, eu...

 

-- E você quase beijou a gringa de novo. – completou a minha frase.

 

Baixei a cabeça sem ter o que falar. Na verdade, não dava pra negar, porque pra mim ficou bem claro que se Júnior não tivesse interrompido tudo, provavelmente eu acabaria aos beijos com Adele.

 

-- Quem cala, consente...

 

-- Ah não! Não vem com essa frase.

 

-- Então fala alguma coisa. Nega. Explica. Diz algo conciso que aí eu acredito.

 

-- Acontece que eu não sei o que dizer Júnior. – suspirei – Eu não sei o que aconteceu comigo, eu só sei que quando ela chegou perto de mim, eu amoleci, meu corpo reagiu, ficou à mercê. E foi da mesma forma no dia do aniversário dela, eu não reagi, não resisti. Naquele sábado, ela mexeu comigo desde o primeiro segundo que pus os olhos nela, ela tava tão linda! Eu... sei lá. – voltei a suspirar.

 

-- Gata, eu acho que você se meteu em uma grande enrascada.

 

-- Enrascada? Por quê?

 

-- Senhorita d’Ávila?

 

Aprumei-me na cadeira e ergui o olhar. Edson estava parado na porta de sua sala, encostado a ela, mantendo os braços cruzados sobre o peito. Olhava-me sério, e isso fez com que eu tremesse suavemente.

 

Levantei da cadeira sentindo um zumbido no ouvido misturado ao som dos meus saltos em contato com o chão polido. Prendi o ar assim que ouvi a voz grossa pronunciar meu sobrenome.

 

-- Preciso falar com você um segundo, senhorita d’Ávila. – disse abrindo a porta e me dando passagem – Não irei demorar.

 

Entrei e sentei-me na cadeira a frente de sua mesa que ele me indicou.

 

-- Tenho duas coisas a tratar com a senhorita. – fez uma pausa – Primeiro: a pedido de Jack eu estou apostando todas as minhas fichas em você, portanto, vou precisar cobrar resultados. Segundo: se planeje, teremos um grande evento fora do estado no próximo mês. Levarei três redatores como apoio além de uma equipe de fotógrafos. Você fará parte disso. É claro que pode negar, mas eu espero sinceramente que você saiba aproveitar essa oportunidade.

 

Olhei para ele sem saber o que dizer.  De imediato pensei na faculdade, eu ainda estaria de aulas, e viajar assim poderia me prejudicar. Mas Edson tinha razão, negar um trabalho como aquele provavelmente seria jogar uma grande oportunidade no lixo, e isso não seria nada bom para o meu simples currículo.

 

Não tinha muito em quê pensar afinal.

 

-- Estou a sua disposição. Quanto aos resultados, não tenho nenhum problema em ser cobrada, é seu dever, e é minha obrigação aqui dentro. Farei tudo ao meu alcance para não decepcionar ninguém. E estarei pronta para a viagem, só preciso saber dias e horários.

 

Um sorriso de canto surgiu no canto de seus lábios e eu senti necessidade de me aprumar na cadeira.

 

-- Não se preocupe senhorita, te passarei o resumo de tudo o quanto antes. Era só isso.

 

Deixei a sala caminhando direto para minha mesa. Sentei e puxei o bloco de textos enviados pelos colaboradores, ainda não estava nem na metade, ainda tinha muito o que ler, anotar e editar.

 

Júnior estava ao telefone, falava meio exasperado com alguém, que acredito eu, fosse algum leitor ou colaborador.

 

O celular vibrou em cima da mesa e eu pensei por um segundo em ignorar, no entanto, eu ainda não tinha notícias concretas de Daniele, então rapidamente o desbloqueie para ler a mensagem que era realmente dela.

 

“Linda, não vou poder almoçar com você hoje, meu chefe pediu para que eu o acompanhasse até o escritório de um cliente. Te recompenso depois, prometo! Beijos.”

 

Aquilo já estava me chateando profundamente. Respondi com um “Ok” e pronto. Daniele não falava, e quando resolvia falar era evasiva. Não explicava nada e no final eu sempre saia dispensada. O que será que ta acontecendo com essa mulher?

 

Cogitei em ligar, mas desisti.

 

Odeio almoçar sozinha! Ah, eu não ia almoçar sozinha, não. Abri a conversa de Samanta e vi que ela estava online, aproveitei e mandei uma mensagem.

 

“Está ocupada? Vem almoçar comigo, e aí a gente conversa.”

 

Sabia que ela podia estar atarefada do jeito que fosse, quando ele lesse “a gente conversa”, ela largaria tudo, faria o possível e o impossível para vir. Conhecia bem o tamanho da sua curiosidade.

 

Ela me pediu o endereço e disse que meio dia em ponto estaria aqui. Sorri ao ler a mensagem e respondi com a minha localização.

 

Voltei a me concentrar no trabalho e não vi as horas passarem. Quando me dei conta fui até a área que chamávamos de ‘sala zen’ – a sala dos armários onde Adele me levou – para buscar minha bolsa.

 

Encontrei com a loira no corredor, e instintivamente um sorriso brotou em meus lábios, mas ela passou por mim como se não me conhecesse. Não me direcionou um olhar, nenhum cumprimento, nada. Simplesmente passou ao meu lado como se eu fosse invisível. Confesso que me incomodou ser ignorada assim.

 

Relevei o acontecido, peguei minha bolsa e desci para encontrar Samanta que já havia me avisado da sua chegada.

 

-- Podemos almoçar no shopping? – ela perguntou assim que entrei no seu carro.

 

-- Claro!

 

No caminho, que não durou mais do que dez minutos, conversamos trivialidades. Samanta era o tipo de pessoa que se distraia fácil, assim como eu, diga-se de passagem, então conversar coisas sérias com ela ao volante era perigoso.

 

Quando chegamos à praça de alimentação, ela tentou a todo custo me convencer a comer no Burger King, o que eu não aceitei, é claro. Devia ter desconfiado da vontade dela de vir comer no shopping. Chegamos a um acordo e no final ela comprou o que queria, e eu, comprei sushi.

 

-- Agora podemos conversar. – ela disse empurrando sua bandeja de lado.

 

-- Sim, podemos.

 

-- O que foi que aconteceu entre você e Adele?

 

-- Antes de qualquer coisa, quero saber como foi que você ficou sabendo disso. Ela que te contou?

 

-- Na verdade, não. A Roberta é mais amiga da Adele do que eu. Elas conversam coisas mais íntimas e tal. Acho até que a Roberta é a única amiga que ela tem aqui no Brasil. – divagou – Mas voltando, não, a Adele não me falou nada, ela desabafou com a Beta, e a minha querida noivinha deixou escapar uma coisinha sem querer, e não resistiu quando eu a interroguei.

 

Bom, ao menos não foi Adele a contar sobre o que aconteceu.

 

-- Você é terrível Samanta.

 

-- Ah meu bem, se eu não tivesse o dom para engenharia, certamente o meu faro jornalístico e investigativo não me deixaria morrer de fome.

 

-- Besta.

 

-- Agora não enrola! Quero saber a sua versão dos fatos. Eu já sei que rolou um beijo no dia do aniversário dela, e que ela está muito afim de você.

 

Senti o coração pular violentamente dentro do peito quando ouvi Sam dizer que a loira estava muito afim de mim. Levei as mãos à cabeça sentindo uma confusão dentro de mim.

 

-- Sam se você puder me ajudar a entender o que ta acontecendo eu te agradeceria, porque eu não estou conseguindo sozinha. – supliquei olhando em seus olhos.

 

-- Ok, já assumi o perfil de terapeuta, pode começar.

 

Relatei o que aconteceu na noite do aniversário de Adele, e o fato de não conseguir esquecer o beijo dela. Contei sobre as sensações que a loira me despertava, e confessei também algo que não tinha admitido inteiramente para mim: que nem Daniele mexia comigo da maneira que a loira estava mexendo. Ah, falei do sonho que tive com a inglesa.

 

-- Por que não respondeu a ela quando ela perguntou o que você sentiu com o beijo?

 

-- Porquê eu estou com a Daniele, e não seria certo ficar falando sobre isso.

 

-- Certo, então agora tenho duas perguntas. A primeira: Por que você está com a Daniele? E a segunda: O que sente por Adele?

 

-- A primeira eu consigo te responder, não é tão difícil. Eu estou com ela porque gosto dela, gosto da companhia dela e o que somos juntas. – brinquei com os dedos cruzados sobre a mesa – Já a segunda, eu não sei, você que deveria me ajudar a responder ela. Lembra?

 

-- Você é uma tonta sabia? Não sei como conseguimos namorar por muito tempo. – sorriu – Mas sinceramente Bia, essa pergunta você vai ter que responder sozinha. O que eu posso fazer, é te falar sobre o que eu consegui observar.

 

-- Então fala!

 

-- Certo. Pra mim parece bem óbvio que você não tem sentimentos por Daniele, e me parece que você se enrolou nisso simplesmente pra se sentir cuidada. Eu sei que gosta disso, não negue – disse com o dedo em riste. Mas ai, apareceu uma pessoa que mexe com você de uma maneira diferente, que não chegou te oferecendo carinho e atenção, mas que provavelmente ultrapassou alguma barreira ai dentro de você.

 

-- Isso não acrescenta muito Sam. – disse frustrada.

 

-- Acrescenta sim. A resposta está bem na sua cara, você só precisa olhar com atenção.

 

-- Por que mulher é tão complicada?

 

-- Mulher é realmente bicho complicado, mas devo dizer que você é o exemplar da espécie mais complicado que eu conheço.

 

Amuei na cadeira e olhei ao redor sentindo a confusão em mim aumentar mais ainda. Eram duas pessoas, duas pessoas completamente diferentes uma da outra. Adele transparecia segurança, tinha um olhar cativante, tinha atitude, era séria e tinha um sex appeal que puta que pariu! Daniele era misteriosa, tinha humor, também era cheia de atitude, mas sempre de forma comedida, e era extremamente carinhosa.

 

-- Você quer continuar com a Daniele?

 

-- Eu não sei, mas sei que preciso conversar com ela.

 

-- E o que vai dizer?

 

-- Também não sei ainda.

 

-- Acho que você deveria se afastar das duas até conseguir entender essa sua cabecinha aí.

 

Dei uma risada irônica e olhei bem pra Sam antes de falar.

 

-- Nem preciso fazer nada pra que isso aconteça. Porque Daniele praticamente sumiu desde ontem e mal fala comigo. E Adele parece estar me evitando.

 

-- Mulheres! – disse e rolou os olhos – Vem, vamos bater perna um pouquinho, já já te levo de volta para o trabalho.

 

-- Só vou aceitar porque vai me distrair.

 

-- Sei!

 

Deixamos a praça de alimentação de braços dados, como costumávamos fazer quando Roberta não estava por perto – porque quando ela estava a Samanta não tinha olhos para mais ninguém e eu literalmente sobrava.

 

Entramos e saímos de lojas, e o salto começou a incomodar um pouco o meu pé. Parei na frente de uma loja de presentes quando não aguentei dar mais nem um passo e sentei retirando o salto, já tinha até uma bolha ali.  

 

-- Fica ai que eu vou até a farmácia ali na frente.

 

Balancei a cabeça concordando e ela logo se afastou. Nota mental: Não voltar a usar esses saltos tão cedo.

 

Cruzei os braços sobre os seios e comecei a olhar em volta. Eu sempre costumava fazer isso, olhar as pessoas ao meu redor me distraia.

 

Mas ai meu olhar bateu em duas mulheres que estavam de mãos dadas, paradas na frente de uma vitrine de calçados enquanto a ruiva apontava para algo. Semicerrei os olhos e até mexi minhas lentes de contato de um lado para o outro só para ter certeza de que eu não estava enxergando coisa demais.

 

Mas não, a morena e a ruiva continuavam ali, de mãos dadas e não muito longe de mim. Peguei os saltos um em cada mão, me pus de pé, e caminhei até elas. Não dei mais do que dois passos e estagnei no lugar. Eu não faria isso!

 

-- Eu não disse pra me esperar lá?

 

-- Vamos embora. Agora! - agarrei a mão dela e a arrastei para longe dali.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi meninas. Boa noite pra vocês!
Chegando mais um capítulo, espero que gostem.

Ah, me digam o que estão achando. Notei que algumas meninas deixaram de comentar e algumas até abandonaram a leitura. Voltem please!

Até o próximo. Beijos.

 

A música do despertador de Bia: Like I Would - Zayn
https://www.youtube.com/watch?v=iqLzjlA2hYw


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Comentários para 7 - Capítulo 7:
Blume
Blume

Em: 25/09/2018

ola

 

amando cada vez mais,,,

parabens


Resposta do autor:

E eu sorrindo cada vez mais com cada comentário seu! Obrigada pela leitura.

Beijos

Responder

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LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 01/08/2018

Oi, to aqui! Com o desconfiômetro ligado, apitando e com uma liz vermelha piscando...

É Daniele de mão com alguém, não é? Eu sabiiiiia que ela estava escondendo algo. Humpf!

E nossa heroína vai fugir? Vai lá e arma a confusão!! hahaha 

Aguardando o próximo capítulo. Beijo!


Resposta do autor:

Olá Letícia! Continue ai que já já eu vou consultar o seu deconfiômetro. 

Pois é, parece que Daniele é realmente muito misteriosa, tanto que nem ela mesma se entende. Esta claro que ela está escondendo algo. Mas, o que será? Acho que a Bia tem um pouco de mim, prefere confrontar de outra forma, e esperar pra ver se a pessoa vai ou não contar a verdade. Quando a gente já sabe que tem mentira, fica até engraçado ver a outra pessoa continuar mentindo. 

Vamos ficar de olho na Daniele!

 

Beijos

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