Esse capitulo ficou um pouquinho grande.
Acho que a conversa foi longa.
Rsrsrs
5 A conversa
5 A Conversa
Sem pensa duas vezes, Tayla contatou Malu, aceitando o convite.
Assim partira no sábado de manha levando consigo todas as esperanças e temores que vinha acumulando nas ultimas semanas.
Saindo de manhã do hotel onde se hospedará, pensando se Katy também compareceria ao encontro? Tayla tinha quase certeza que não, a atitude protetora de Malu, com relação a menina, certamente evitaria o encontro de ambas, enquanto pudesse.
Malu escolhera um restaurante fora da cidade, bastante sofisticado, que também funcionava como ponto de reuniões sociais ou de negócios.
O local parecia ideal para o encontro difícil como aquele, a menos fora isso que Malu dissera, Tayla recordava se, enquanto entrava no estacionamento do restaurante.
Assim que saltou do carro, avistou Malu encostada numa reluzente carro preto, com os braços cruzados sobre o peito, numa atitude que demostrava força, determinação e um carisma irresistível.
Mesmo contra vontade ela não pode deixar de admirar a beleza e o charme que aquela mulher que a esperava tinha, ou melhor têm. Usando uma calça social e uma camiseta social branca, Malu estava terrivelmente atraente. Era impossível não reconhecer isso, Tayla pensou, estendendo a mão para cumprimenta lá.
- Como vai?
Disse um tanto insegura.
- Bem, obrigada
Ela respondeu, num tom polido e distante.
- Vamos entrar.
- Sim. Onde está Katy?
- Na casa de uma amiga.
Tayla assentiu com um gesto de cabeça, ansiosa por perguntar se a menina já sabia do que estava acontecendo, mas se conteve se e caminhou, a passos largos, para o interior do restaurante.
Ambas foram conduzidas ao fundo do salão em uma mesa distante, junto a uma ampla janela envidraçada.
- As senhoritas gostariam de fazer o pedidos, ou querem olhar melhor o cardápio?
Indagou o rapaz que as conduziu até a mesa.
- Eu gostaria de um lanche.
Tayla afirmou.
- Quanto a mim, prefiro um café forte.
Depois de anotar os pedidos o garçom se afastou.
- Pedi que viesse porque acho que precisamos conversar.
Disse Malu, a sós com Tayla.
- Fiquei surpresa com o convite e quero agradecer lá pela iniciativa. Estava sem saber como agir...
- E mesmo?
Malu ergueu as sobrancelhas, numa expressão de surpresa.
- Pois eu espetava uma carta de seu advogado a qualquer momento.
Tayla meneou a cabeça antes de afirmar:
- Não e desse jeito que quero resolver a situação.
- Então o que, exatamente, você quer?
Ela em voz baixa, traindo uma grande aflição.
- Já lhe disse que desejo fazer parte da vida de Katy.
- De que maneira?
Tayla sorriu, com infinita tristeza:
- Bem, para dizer a verdade, o que eu queria mesmo era...
- Leva lá para Nova York?
Malu completou sua fala com um misto de amargura e ironia.
- Não
Tayla negou, com uma simplicidade que chegou a surpreende lá. E confidenciou, com um olhar sonhador:
- Só gostaria de voltar no tempo e amamenta lá, trocar suas fraldas, ouvir suas primeiras palavras, acompanhar os primeiros passos e descobertas...
Respirando fundo, finalizou:
- Como disse, eu queria o impossível.
- Tudo isso que você acaba de falar, nós já fizemos. E quando digo nós, estou falando de mim e meu falecido esposo. Cuidamos de Katy com todo amor e hoje ela tem seis anos.
- Fara sete, em breve.
Tayla completou.
Malu fitou a com súbita desconfiança, antes de sentenciar.
- Quanto a esse sonho tolo, apesar fe compreensível, não há nada a fazer.
- Eu sei
Ela assentiu, com um suspiro.
- Bem, vamos retomar o que realmente importa.
Disse Malu, após alguns instantes de silêncio.
- O que você quer de Katy?
A voz de Tayla soou tão calma quanto firme:
- Vou responde sua pergunta pela segunda e última vez. E espero que você me entenda. Se pudesse levar minha filha comigo para Nova York, sem causa lhe nenhum trauma ou sofrimento, eu certamente não hesitaria em faze ló. Acontece que você foi realmente a mãe de Katy, por longos anos. E pelo pouco que vi de sua relação com ela, percebi que vocês se amam e se respeitam não apenas como mãe e filha, mas também como indivíduos. Isso e muito importante. E antes de realizar meus desejos, o que mais quero é a felicidade de Katy.
- Ótimo. Ao menos neste ponto, concordamos plenamente. E creio que você acabou de reconhecer que Katy tem uma vida equilibrada e feliz... Estou certa ao pensa isso?
- Está.
- Você disse, também, que a felicidade de Katy está acima de tudo, até dos seus desejos?
- exato.
- Então, por que você simplesmente não desaparece, este seria o caminho mais lógico, não acha?
Malu só pensava em desconcerta lá.
- Pensei muito nisso
Ela respondeu
- E senti me tentada a agir assim. Afinal, como você mesma disse, seria o caminho mais lógico desaparecer e deixa tudo como está.
- Por favor, faça isso.
Malu pediu ansiosa
- Preciso fazer uma pergunta.
- Qual?
- Se você estivesse em meu lugar, desistiria da Katy?
- Não posso responder
Ela tentou se esquivar, visivelmente desconcertada.
- Cada pessoa tem um modo particular....
- Não
Tayla interrompeu Malu, num tom severo.
- Você não desistiria, então pare com seu discurso sobre modo particular... Você só esta tentando escapar da realidade.
- Esses argumentos inúteis não nos levarão a nada.
Ela retrucou aborrecida.
- No fim, o verdadeiro impasse é o seguinte: você diz ser a mãe biológica de Katy. E eu não aceito isso.
- Não será difícil provar que estou certa. Bastará que você concorde com o teste.
- Você quer que eu submeta a minha filha a isso, só porque uma estranha está se jugando a mãe dela? Que tipo de mãe eu seria, se deixasse isto acontecer a Katy, ainda mais na idade dela?
- Ela não precisa saber a verdade, por enquanto. Você poderia dizer que se trata apenas de um exame de rotina...
- Não. Eu nunca minto para minha filha.
Malu falou num tom seco.
- ah, sim?
Tayla falou com ironia.
- ah, sim o que?
Malu falou com raiva, por uma estranha duvida dos seus princípios.
- você não deve ter falado que ela e adotada.
- não que isso seja de sua conta, mais Katy sabe! E como sabe também que sua mãe biológica morreu a dar a luz a ela.
Tayla olhou assustada para Malu com tamanha revelação de sua suposta morte no parto.
Mais tentando não demostra que isso mexeu consigo falou:
- E se um dia ela fica sabendo que isso não aconteceu, que estou viva... E se ela descobrir que você escondeu tudo isso dela, por medo e presunção? Acha que Katy compreenderá sua atitude e apoiará?
Malu fechou os olhos por um instante e Tayla percebeu que havia atingindo à em cheio.
E por mais que queira parece durona, Malu e na verdade uma mulher sensível, delicada e ética.
- pense bem.
Tayla prosseguiu.
- Tenho meios de conseguir o teste genético, legalmente. Só não fiz até agora para preserva a Katy.
- Que resultaria em nada, o teste pode prova que você esta errada, já que a mãe biológica de Katy morreu. Mas também não poderia viver pensando que talvez fosse verdade.
- Agora estamos falando a mesma língua.
Tayla suspirou aliviada.
- Embora você duvide, é mesmo verdade, e só quero a felicidade de Katy. E isso inclui a relação de vocês. Por outro lado, não posso viver afastada dela... Não mais.
Uma lagrima escorreu pelo rosto de Tayla.
Enquanto Malu ficava em silêncio, esperando Tayla se recupera um pouco para falar:
- E se eu concorda com esse deste e supondo que ele prove que estou certa...
- Eu desapareço de sua vida e da Katy, e nunca mais ouviria falar de mim.
- Você pensou bem no que está dizendo?
- Sim. E juro, por tudo o que há de mais sagrado no mundo, que se o teste provar errado, desaparecerei para sempre da vida de vocês.
- Aceito sua palavra.
Malu respondeu.
E o garçom chegou com os pedidos.
Fim do capítulo
Espero que estejam gostando
Comentar este capítulo:
Gostei do enredo, a história tem coerência, porém vejo que o português não está, como posso dizer? Com uma gramática legal. Pensei que talvez seja o seu corretor .
Desejo que tenha sucesso!
Resposta do autor:
Obrigada pelo toque!
Verei melhor isso.
Haaa deixa logo aqui, minhas desculpas pela demora do próximo capítulo, e que eu estava organizado um aniver de 15 anos e meu trabalho, ai tava sem tempo, mas hj volto a escrever!
Bjs
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