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  • O Renascer de um Antigo Amor
  • Capítulo 14 - A Força e Coragem de 100 Batalhões

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O Renascer de um Antigo Amor por Liah Valasd

Ver comentários: 1

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Palavras: 2163
Acessos: 1596   |  Postado em: 03/08/2018

Notas iniciais:

 

Capítulo 14 - A Força e Coragem de 100 Batalhões

O RENASCER DE UM ANTIGO AMOR

Capitulo 14 - A Força e Coragem de 100 Batalhões

Isabel abriu a porta de casa dando passagem para Mariana que vinha empurrando a cadeira de rodas. Victória respirou fundo ao olhar para o lugar. Era como se pudesse sentir que passara tanto tempo longe. Seu primeiro impulso foi ir até o seu quarto.


-- A mãe não deixou ninguém tirar nada do lugar, tá tudo do jeito que você deixou. -- Mariana falou vindo logo atrás.


Isabel recuou, não queria entrar ali. Desde o acidente de Victória nunca havia entrado naquele quarto e sabia muito bem que o local era repleto de fotos de sua irmã com Fernanda.


Depois de anos naquela cama de hospital, deitar em seu colchão parecia a melhor sensação do mundo, olhou ao redor do cômodo e sorriu, era como se o tempo não tivesse passado.


Mariana saiu fechando a porta, achou melhor deixá-la sozinha por um tempo, encontrou Isabel parada no corredor de braços cruzados.


-- Vou dormir no meu apartamento hoje… Acho melhor não ficar aqui. -- A tatuadora falou cansada.


Mariana suspirou, não concordava com as atitudes de Isabel, porém conseguia imaginar a aflição que ela provavelmente estava sentindo naquele momento.


-- A Nanda falou alguma coisa? Sobre o que aconteceu lá no hospital?


Isabel balançou a cabeça negativamente. -- Ela só achou estranho, mas…


-- Não lembrou de nada. -- Mariana concluiu. -- Até quando você pretende ficar contando com isso?


Isabel virou as costas e saiu indo em direção a garagem, já tinha tido discussões demais pra um único dia. Mariana pensou em ir atrás, porém conhecia bem a irmã que tinha, ela simplesmente não daria ouvidos.


---


Sara chegou em casa com um pouco mais de ânimo que o habitual, sendo logo notada por Núbia, a mulher que havia contratado para cuidar de seu filho.


-- Eita que o dia parece ter sido bom né? -- Perguntou pegando a bolsa para ir embora.


-- Foi sim Núbia, tinha tudo pra ser péssimo, mas acabou sendo bom. -- Disse mais para si mesma do que para a mulher a sua frente.


Núbia sorriu, genuinamente feliz por ela, a conhecia a pouco tempo, mas admirava muito. Tinha a força e coragem de 100 batalhões.


Assim que a babá foi embora Sara caminhou até a sala se sentando ao lado do pequeno Miguel. O menino logo que notou a mãe ao seu lado veio eufórico pular em seu colo.


-- Mãe passou o filme do ratinho. -- Disse se referindo ao Stuart Little.


-- É mesmo? -- Sara riu alisando os cabelos encaracolados do menino com a mão. -- E você assistiu?


-- Assisti, a tia Núbia viu comigo. -- Ele comentou sem muita emoção.


-- Que bom meu amor. -- Beijou o topo de sua cabeça com carinho. -- Mamãe vai tomar um banho e depois fazer uma macarronada bem gostosa pra a gente.


-- Oba! -- O menino comemorou erguendo os bracinhos para cima.


Assim que Sara ligou o chuveiro e sentiu a água quente caindo sobre seu corpo sentiu como se todos os seus problemas tivessem ido embora. Fazia dias que não dormia direito, desde que pisara os pés naquela cidade, mas seu coração dizia que as coisas iriam melhorar mais cedo ou mais tarde.


Era uma moça de cidade pequena no interior do Mato Grosso do Sul, cheia de sonhos e ideias romantizadas na cabeça sobre príncipes encantados e famílias felizes.


Sempre teve muita certeza do que queria na vida, era apaixonada pela área da saúde e na primeira oportunidade começou a cursar técnico em enfermagem, aos 17 anos.


Pouco antes de formar, conheceu Isaque, um estudante de Direito muito charmoso que se encantou por ela. Em pouco tempo começaram a namorar, para a felicidade dos pais de Sara, que eram pessoas muito simples e acreditavam que o melhor para a filha era estar casada com um “doutor”, como sua mãe costumava dizer.


15 de dezembro de 2014


Sara chorava num canto do quarto, havia contato para Isaque que estava grávida e a reação do rapaz não poderia ter sido pior, as coisas tinham saído completamente do controle. Desde menina sonhava com uma família perfeita e podia jurar que seu namorado era o homem certo para tornar aquele sonho realidade, mas naquele dia se dera conta de que tinham sonhos diferentes e vinham de mundos diferentes.


Ainda assim, Isaque vinha de uma família tradicional, e seus pais acabaram por obrigá-lo a assumir a criança e se casar com Sara, esta por muita vergonha da situação achou a decisão válida, ser mãe solteira era a última coisa que queria na vida.


Poucos meses foram o suficiente para Sara perder totalmente a vontade de viver, viu o homem que achou que amava se transformar em um ser repugnante, e ele nem ao menos parecia nutrir um pingo de sentimento pela criança que tinha nos braços.


Voltar para a casa não era uma opção, sabia que seus pais não a deixariam na rua, porém havia ouvido tantas ofensas e acusações que seu orgulho a impedia de pedir ajuda.


O tempo foi passando e não conseguia arranjar emprego, Isaque se recusava a contratar uma babá na intenção de mantê-la presa dentro de casa. A cada dia ficava mais insuportável pedir que ele comprasse coisas básicas para o seu filho.


Foi numa noite chuvosa que pegou o pequeno Miguel nos braços, uma mala pequena e o pouco dinheiro que havia juntado de seu antigo emprego e saiu em direção a rodoviária. Não tinha sequer um plano, nunca havia pisado os pés fora de sua cidade. Olhou o letreiro brilhante de um ônibus escrito  “São Paulo - SP”, pagou a passagem e subiu.


Não chegou a pisar na capital, depois de longas horas de viagem acabou descendo no interior, preocupada com a saúde de Miguel.


Passou por muitas cidades desde então, e conheceu muitas pessoas, boas e ruins, o que a fez descobrir muito acerca de si mesma. Inclusive o fato de que claramente se interessava por mulheres também, o que foi um choque, já que de onde vinha, gays eram apenas uma espécie de lenda urbana e em sua cabecinha sequer existiam de verdade.


Durante muito tempo trabalhou em vários locais, como garçonete, faxineira, babá, até finalmente conseguir passar na prova de admissão de um dos hospitais particulares mais renomados da cidade e ser contratada como técnica em enfermagem.


Agora sentia que sua vida estava entrando nos eixos, havia conseguido alugar um apartamento próximo ao centro da cidade, ainda tinha dificuldades com os remédios de Miguel mas estava se ajeitando.


---


Victória se encostou na cabeceira da cama, pegou o celular que passara tanto tempo desligado e deu um sorriso ao visualizar a tela de bloqueio, se lembrava bem do dia em que havia tirado aquela foto.


4 anos atrás


Fazia quase um mês que estava saindo com Fernanda, a sessão do cinema havia acabado e beirava as 21h00. Caminhavam na calçada e Victória tirou o celular do bolso e correu alguns passos na frente da outra.


-- O que você tá fazendo? -- Disse Fernanda sorrindo quando Victória parou a sua frente com o celular.


-- Tirando uma foto, você tá muito linda hoje. -- Respondeu batendo a foto e voltando para o lado dela. -- Olha, vou por de papel de parede no celular.


Fernanda sorriu e balançou a cabeça negativamente. -- Desse jeito vão achar que eu sou sua namorada…


-- E você não é?


-- O que? -- Fernanda a fitou com um olhar indecifrável.


-- Minha namorada…


-- Isso é um pedido? -- A morena riu tentando descontrair, mas por dentro seu coração batia descontroladamente no peito.


-- Não… -- Victória balançou a cabeça negativamente, ia fugir um pouco do planejado, tinha comprado ingredientes para fazer um jantar incrível, seus pais viajavam e Mariana tinha até saído com o namorado para deixar a casa só para as duas, mas pediria ali mesmo. Puxou a pequena caixinha de veludo do bolso do casaco de parou na frente de Fernanda bloqueando sua passagem. -- Isso é um pedido… -- Tinha a voz trêmula. -- Fernanda… -- Abriu a caixinha exibindo o anel dourado com uma fina faixa de brilhantes no meio. Não era nenhuma jóia, não tinha dinheiro para comprar algo assim, mas pediu para a vendedora algo que não estragasse fácil, de preferência que durasse para a vida toda. -- Você quer namorar comigo?


Fernanda piscou algumas vezes, perplexa. Nunca tinha ganhado um anel, na verdade, sequer tinha namorado na vida, só teve algumas garotas que não passaram de ficantes.


-- É sério? -- Perguntou esfregando as mãos que começaram a suar.


-- Muito sério, você aceita? -- Victória perguntou arqueando as sobrancelhas agoniada com a demora da resposta, mas em poucos segundos Fernanda pulou em seu pescoço, a abraçando com força.


-- É claro que eu aceito, eu te amo! -- Disse depositando vários beijos no rosto sorridente da namorada.



Victória se remexeu na cama, desconfortável, ainda sentia várias dores por todo o corpo. O médico havia dito que as fraturas do acidente haviam se curado e as dores eram pelo tempo que havia passado imóvel. Ainda assim era bastante doloroso.


Suspirou desanimada, só queria Fernanda ali do seu lado. Só precisava dela e de mais ninguém.


---


Fernanda se levantou no meio da madrugada e foi até a cozinha preparar um chá, novamente estava com dificuldade para dormir e tinha quase certeza que aquilo era coisa do acidente que tinha sofrido, pois não se lembrava de ter insônia. Encostou na parede da cozinha e pegou o celular. Sorriu passando as fotos que havia tirado com Isabel.


Ainda estava preocupada com Isabel, a tatuadora havia virado um poço de silêncio desde o hospital, nem um boa noite tinha mandado, coisa que não era muito comum.


---


Enquanto isso, do outro lado da cidade, Amanda observava Isabel que dormia feito uma pedra no sofá de sua casa.


-- Cara ela tá muito estranha. -- Disse olhando para Joaquim, seu melhor amigo, com quem dividia o apartamento.


Joaquim balançou a cabeça negativamente, Isabel enchendo a cara não era nenhuma novidade para ele, mas como Amanda insistia em dizer, ela tinha mudado.


Amanda sentou-se ao lado de Isabel, se conheciam desde o ensino médio e entraram na faculdade de Direito com a mesma idade. Obviamente Isabel largou o curso logo no primeiro semestre enquanto Amanda já havia se formado há algum tempo.


Sabia do namoro de sua amiga com Fernanda, e sabia bem das circunstâncias que deram início aquele relacionamento. No começo, tinha achado um grande absurdo, mas ver Isabel tomando jeito na vida acabou amolecendo seu coração e passara a apoiar a ideia.


Agora não entendia porque tinha a encontrado no bar outra vez altas horas da madrugada, não era possível que tivesse brigado com Fernanda, conhecia bem as duas.


Temeu por algo bem mais grave.


---


No dia seguinte Mariana foi abrir o portão de casa para Sara entrar, assim que parou os olhos na mulher a sua frente paralisou. Sara não usava o uniforme do hospital, usava uma roupa bem comum, calça preta de linho, uma blusa branca lisa e uma jaqueta jeans, o cabelo estava solto caindo em cascata sob os ombros e Mariana reparou que os olhos cor de mel da moça pareciam mais claros a céu aberto.


Mas porque diabos estava reparando naquilo? Forçou um sorriso constrangido pela demora em sair da frente. -- Bom dia, pode entrar.


Sara riu internamente, aquela nojentinha só faltava lhe comer com os olhos, achou engraçado o desconcerto dela.


Ficou combinado de que ficaria com Victória das 09h00 até as 18h00, começaria na semana seguinte, para ter tempo de se organizar. Sara respirou fundo, só veria seu filho dormindo e nos fins de semana, mas valeria a pena, daria a ele tudo que não teve na vida.


-- Tenha paciência com a Vick, ela dá um pouco de trabalho às vezes. -- Mariana falou enquanto acompanhava a jovem até o portão.


-- Duvido que dê tanto trabalho quanto uma criança, eu tenho um menino de três anos que é terrível.


-- Hum… -- Mariana desviou o olhar, era lógico que uma mulher bonita como aquela era casada já. -- Bom, eu não teria tanta confiança nisso, crianças ao menos são amáveis. -- Riu.


Sara franziu a testa achando graça, provavelmente ela estava exagerando.


-- Então… -- Mariana abaixou a cabeça sem saber como se despedir da enfermeira.


Sara sorriu e se aproximou dando um beijo “de comadres” no rosto de Mariana. -- Até mais, obrigada pela oportunidade. -- E saiu caminhando até o ponto de ônibus.

 

Mariana tocou o rosto se sentindo meio tonta, a única coisa que se passava em sua cabeça naquele momento é que o perfume que ela usava era delicioso. Riu de si mesma, estava admirando demais aquela moça, tinha que arranjar um namorado logo, pois sua carência já estava assustando.

Fim do capítulo

Notas finais:

Volti meninas.

Não se esqueçam de comentar.

Um abraço <3


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Comentários para 14 - Capítulo 14 - A Força e Coragem de 100 Batalhões:
Baiana
Baiana

Em: 03/08/2018

Mariana interessada na Sara? Agora ela vai saber o que a isabel passou ao ver a pessoa que ela gostava com outra,pois do jeito que a Vic é,certeza que vai dá em cima da enfermeira

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