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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

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Palavras: 8268
Acessos: 7907   |  Postado em: 16/07/2018

Capítulo 65

 

-- Gostou da guia turística? -- Marcela inquiriu interessada. 

-- Dela eu já gostava faz tempo. -- Marina proferiu a olhando com um sorriso e logo foi retribuída. Elas andavam de mãos dadas, estavam bem próximas do quarto. -- Foi um dia incrível, tudo mesmo, sem exceção. -- A morena afirmou ficando de frente para ela. 

-- Então surpreendi para melhor. -- Marcela observou feliz. -- Entregue com segurança, senhorita. -- Acrescentou gesticulando uma reverência e Marina riu. 

-- Sabe que isso deveria ser o contrário, não é? -- Observou após abrir a porta de seu quarto no hotel.  

-- Não, eu faço o papel de cavalheira muito bem. -- Marcela afirmou em um sorriso. -- E é eu que tenho a chave da carruagem. -- Disse balançando a chave de seu carro na frente de Marina.

 -- Ah isso, com certeza, está claro. -- Marina garantiu.

-- Então, tenha uma boa noite. -- A loira desejou. 

-- Você também meu anjo. -- Marina sorriu levando sua mão até o rosto dela, acariciou com ternura. Marcela fechou os olhos se deixando levar pelo embalo do toque e em instantes já sentia a mão de Marina em sua nuca e o hálito quente dela lhe aquecer os lábios e a alma. -- Eu... 

Marina não terminou, pois teve sua boca tomada pela outra, por um momento elas ficaram naquela pressão mútua, enquanto ambas pensavam em como seguir ou não... Mas o toque era bom demais para ser quebrado e, em uma sincronia perfeita Marcela entreabriu os lábios e Marina a invadiu com sua língua sedenta, saboreando aquela permissão cheia de desejo. O bailar delas era calmo, porém intenso e Marcela só pensava em como era difícil resistir aquilo, à ela. Sem entender como, ela encerrou o ato quase que bruscamente. 

-- Eu sei, eu sei. Desculpa. -- Marina pediu rapidamente e sorriu. -- Você tem que ir. -- Era mais uma constatação do que um aviso. Caso contrário ela não se controlaria mais.   

-- Tchau. -- Marcela disse em um sorriso sem sair do lugar. Sua mente lhe dizia para ir, mas todo o resto não desejava aquilo. 

-- Tchau. -- Marina disse dando um passo para trás, a outra havia se transformado em um imã que a atraía fortemente.

Marcela sorriu entendendo, agradecida ou não, pela compreensão e ajuda da outra. O próximo passo era o seu, e assim o fez, sorriram. 

Marcela estava fora do quarto era só ir. Quanto à Marina, estava com a mão na porta era só fechá-la. Mas nenhuma delas fazia nada. 

Marina a olhava com um olhar de ternura e ao mesmo tempo arrebatado de desejo, tudo que mais queria naquele momento era fazer amor com aquela mulher à sua frente. Seu querer, seu coração, sua mente, seu corpo latej*v* por aquilo. Mas jamais passaria por cima da vontade de Marcela, se ela queria ir com calma, elas iriam com calma, embora fosse um tanto difícil, não ultrapassaria aquela barreira sem permissão. 

Marcela não conseguia agir da forma que planejara. Todos os seus pensamentos se convergiam apenas em uma única vontade, ficar, se entregar àquela mulher que lhe despertava um sentimento terno, um desejo descontrolado de ser amada, de pertencer a alguém, alguém que realmente se importasse com ela, com suas vontades, seus medos... A verdade era que queria fazer amor com Marina, saborear todas as sensações que ela despertava em si, mas tão grande quanto tais vontades era o medo, medo de estar mergulhando rápido demais em um sentimento e sair machucada. Mas no fundo havia a certeza de que aquela mulher à sua frente, jamais seria capaz de fazer aquilo. Não com aquele olhar tão sincero e translúcido, como nunca vira em mais ninguém. Não, não estava enganada, Marina era diferente, ela era diferente de tudo que já vivera, notou. E decidida, Marcela sorriu quando cruzou aquela barreira chamada medo e fechou a porta atrás de si, deixando sua zona de conforto e definitivamente tudo que poderia impedi-la, fora daquele quarto e, com um único choque capturou os lábios, corpo e alma de Marina, esta, em surpresa, quase caiu ao recebê-la daquela forma intempestiva. Em um beijo apressado, Marcela empurrou Marina até a cama onde ambas caíram juntas.   

-- Espera. -- A promotora mesmo a contragosto as separou. -- O que houve com o vamos com calma? -- Questionou verdadeiramente interessada e ofegante.   

-- Estou ousando ir além. -- Marcela afirmou. -- Não poderia conviver com a ideia de perder momentos maravilhosos por agir da forma errada ou por sentir medo de coisas que ainda me assombram, não quando tudo que eu quero, está na minha frente, aqui, agora. -- Confessou olhando fundo nos olhos de Marina que sorriu maravilhada. -- Eu deveria para de falar não é? -- Marcela suspirou e sorriu. 

-- Não, tudo bem. -- Marina disse sincera, afinal, havia perguntado e não queria dúvidas entre elas. -- Precisávamos disso.

-- Sim, não quero mais esperar, não quero adiar nada referente a você, a nós, por medo ou...

-- Agora você deveria parar de falar. -- Marina avisou deixando sua mão tocar o rosto de Marcela e com o polegar direito tocar os lábios dela os calando. 

-- Então deveria me fazer calar. -- Marcela proferiu em um sorriso sedutor.

-- Sim eu devo. -- Marina concordou e a puxou para um beijo e nele a abraçou firme trocando de posição. -- Eu... -- Marina proferiu ofegante, então pegou o rosto de Marcela a fazendo olhá-la. -- Eu sonhei tanto com esse momento, mas jamais imaginei que seria tão rápido. -- Confessou sorrindo deslumbrada. 

Marcela sorriu, também compartilhava daquelas palavras. E por isso queria concretizá-lo, seu desejo era cada vez mais latente naquela espera. 

-- Então torne real. -- Marcela disse em consentimento e um claro pedido.

Assim que proferiu tais palavras, Marcela teve sua boca tomada pela da outra em uma posse cheia de desejo.  

Marina levou a mão do rosto para o pescoço de sua amante, desceu em uma pegada forte dali até a coxa que, puxou e apertou em sua mão, elas se olharam e seus olhos eram puro desejo.  

Marcela girou os corpos delas e mais um beijo foi trocado, demorado, então ela iniciou um leve rebol*do de quadris sobre o corpo de Marina que, intimamente sorriu adorando aquela ousadia prazerosa e excitante. Em seguida, sentiu uma das mãos dela seguir para sua barriga e por debaixo da blusa seguir para os seios, foi difícil não gem*r. 

Marina levantou com ela em seu colo, sentadas elas se olharam, sorriram e logo a promotora levou suas mãos a blusa de Marcela e a levantou retirando-a. Admirou o colo seminu a sua frente, e em desejo sua boca beijou, ch*pou em lentidão aquela pele macia e perfumada, entre os seios deslizou a língua em uma lambida e em sincronia suas mãos desabotoou a peça de renda jogando-a de lado logo depois. 

Marina deslizou ambas as mãos em lentidão pela costa nua, desfrutando da pele macia ali e com a boca degustava em ch*padas o pescoço cedido sem reservas a ela. Em cobiça ela lambeu desde onde estava sua língua até alcançar o queixo e mordê-lo, trazendo consigo as mãos e esmagando firmes os dois seios liberando os gemidos de Marcela. Esta, levou as mãos aos ombros de sua amante e pendeu a cabeça para trás sentindo o prazer dos beijos e ch*padas já em seu colo, sem resistência gem*u ao ter a língua e boca quente de Marina envolvendo um de seus mamilos, brincando, mordendo, ch*pando deliciosamente.

As peças foram retiradas entre a pressa e a calmaria de saborear cada pedaço de pele conquistado, cada território alcançado, seja com beijos, experimentando o sabor da pele quente e nos toques latentes pelos desejos. 

Já nuas, elas se tocavam, experimentavam, provocavam. Entre um beijo intenso, Marcela tocou com ambas as mãos os seios de Marina que, por sua vez levou suas mãos aos quadris da outra aproveitando o tocar em ser tocada.

E na ânsia de irem além, Marina que estava sobre Marcela, ergueu seu corpo ficando sentada sobre os quadris da outra mulher, despertando um prazer arrepiante ao sentirem seus sex*s molhados tocarem levemente. Marcela tinha os olhos de Marina fixos nos seus, ambas ansiosas pelos próximos passos e, assim, acompanhou ela se posicionar entre suas pernas e em seguida deslizar sua mão em carícia pela coxa, a pegou em ousadia decidida e a abriu encaixando-se a ela com perfeição, sorriu fechando os olhos em um gemido audível com os sex*s se tocando intensamente. 

Marina soltou um suspiro pesado e debruçou-se sobre o corpo da mulher que lhe despertava os mais diversos sentimentos e deleites. 

-- Preciso de você! -- Marina afirmou deixando sua mão colar no rosto dela lhe fitando os olhos e logo a boca foi o seu alvo, a beijou com ansiedade. 

Marcela suspirou e gem*u tendo todo o corpo dela lhe tocando num roçado prazeroso. Os seios de Marina pressionando os seus lhe despertava uma corrente elétrica que tinha um único caminho, o seu sex*, gem*u rapidamente levando suas mãos a costa de Marina, quando esta, deixou os sex*s encharcados rasparem fortemente em uma cavalgada lenta sobre sua intimidade.    

Com a perna levemente levantada Marcela forçava contra as nádegas da mulher sobre ela, fazendo assim, com que, o contato dos centros fosse também em seu ritmo. As mãos não paravam quietas, como se tivessem vida própria, elas passeavam pela pele levemente morena da promotora, apertava, acariciava, arranhava em prazer, deslizou uma delas até a nuca e em um aperto firme nos cabelos a trouxe para um beijo arrebatador, avulso, quase furioso, demonstrando a necessidade e emergência que sentia, que sentiam. Pois Marina retribui a altura... 

Ainda com leves raciocínios Marina se mantinha com os dois braços firmes sobre a cama ao lado delas, seu ritmo de cavalgada era balanceado, sem que, permitisse com que todo seu peso caísse sobre a loira, também em um bailado embaixo dela... Sentiram necessidade de respirar mais profundo, então as bocas desgrudaram para emendar em gemidos e suspiros fortes, sem controle, sem vergonha, da mesmo forma eram os movimentos precisos, precisavam chegar ao auge daquele prazer tão esperado e ele não tardaria, sabiam disso. Os gemidos, gestos, os corpos colados, suados, quase sem forças ditavam aquilo... Ligeiros espasmos iniciaram sobre os braços já fracos de Marina, ela goz*ria. 

-- Deixa vir.  -- Marcela leu de imediato tais demonstrações. O seu ápice também estava pronto, bastava permitir. Marina mergulhou por um instante nas pupilas dilatadas pelo encanto da mulher que tanto sonhara ter, assim, entregue a ela, sentiu felicidade e, mediante ao tesão embarcou numa emoção que ultrapassava todos os limites explicáveis, fechou os olhos em meio ao beijo rápido entrecortado pelos hálitos quentes, e juntos provocavam um efeito barulhento, este que só as instigava. 

Marina sentiu seu bumbum ser apertado, dedos e unhas dessa fez, gem*u levando a mão esquerda a coxa de Marcela a forçando para cima e apertando contra a sua. 

O tesão entre elas era enorme e queriam aplacá-lo. Marina colou sua testa na dela, os olhos fechados goz*vam dos instantes finais para desfrutar de outro mais intenso e delirante. E ele veio forte, fazendo Marina literalmente desabar sobre Marcela que, a abraçou com doçura delirante. Os coração batiam descontrolados, tanto, que elas não sabiam distinguir qual era de quem. Ofegantes elas aguardavam e, se não fosse a respiração audível, poderia se dizer que era em silêncio. 

Marcela sentia uma quentura gostosa em seu pescoço, local onde o rosto de Marina estava enfiado. Marina curtia carinhos sobre sua costa e nuca o que lhe despertava um arrepiar diferente, terno...

A promotora depositou um beijo no pescoço da loira e em seguida moveu-se escorregando para o lado do corpo, agora parcialmente colado ao seu, apoiou o cotovelo no colchão e após apoiar a cabeça com a mão buscou os olhos pelos quais havia se apaixonado no instante em que os viu pela primeira vez, sabia que era verdade, sorriu. 

-- Que foi? -- Marcela questionou a olhando em um sorriso curioso ao ter a visão do rosto da outra extremamente próximo ao seu, os olhos encaravam fixamente os seus em uma doçura, notou, adorando a sensação daquele ato, não recordava se já tivera um olhar tão íntimo e tão verdadeiro como aquele.

-- Admirando a mulher mais linda do mundo. -- Marina disse sem desviar o olhar, sua outra mão estava fixa rodeando a cintura da mulher que admirava. 

Marcela soltou uma rápida risada e então guiou a sua mão até o rosto dela a fitando novamente em um carinho. 

-- Cantada barata agora senhora Albuquerque? -- Disse rindo.  

-- Humm. -- Marina proferiu fazendo um bico. -- Eu estava sendo romântica. -- Confessou. -- Sabe, lá do fundo do coração. -- Completou apontando o lado esquerdo do peito numa mistura de um sorriso safado e sincero. 

Marcela riu outra vez, adorava aquele jeito de Marina, nada monótona sempre autêntica. 

-- Que tal me mostrar esse seu lado romântico? -- Marcela disse a olhando em provocação enquanto seu polegar direito brincava com os lábios de Marina que, sorriu adorando a ideia.  

-- Excelente ideia. -- Marina afirmou a trazendo em um puxão rápido para cima de si. -- Sou tão romântica. -- Alegou.

Marcela sorriu e ficou a olhando, os seios em contato os corpos grudados em uma carícia que, já beirava a excitação tomando a direção do seu centro ainda úmido do prazer praticado há instantes. Em caminho e vontade certa, sua boca buscou a de Marina, esta, a envolveu em um abraço apertado de cobiça e carinho e, assim, ambas degustavam com boca e língua ávidas em absolver cada sabor, mãos sedentas em caricias buscavam cada pedacinho abrasador dos corpos nus em cobiça.   

Ainda no beijo Marcela as girou e pressionou seu corpo contra o de Marina embaixo dela. Com os dedos explorou deslizando desde os seios, cintura, passando pelas coxas onde apalpou forte e com a mesma ganância os guiou por entre as pernas de Marina, onde definitivamente desejava tocar. Marina arqueou o corpo em uma posição vulnerável, já completamente perdida em entrega.

-- Você está bem molhada. -- Marcela tinha seus dedos em leve massagem sobre o ponto pulsante de excitação de Marina. -- O que você gosta? -- Indagou observando a expressão de prazer no rosto da amante, mediante o seu suave toque. Ela provocava lentamente o clit*ris com a ponta do dedo.

Marina até queria elaborar uma rápida resposta, no entanto, toda sua concentração estava focada no movimentar da mão entre suas pernas. Como era possível aquilo? Não soube explicar... Mas em vontade própria seus quadris iniciaram um vai e vem ritmado de encontro aos dedos que a exploravam, até então, em tímida provocação. 

Marcela não insistiu, pois pelos fortes suspiros e expressões faciais da promotora sabia que estava no caminho certo. Deslizou um dedo para dentro de Marina a fazendo arfar abrindo a boca em busca de fôlego, soltando também um gemido em demonstração de prazer. Marcela sorriu em adoração, era completamente excitante assistir cada reação e gemido que ela fazia, molhou seus lábios com a língua e em ansiedade abocanhou a boca de Marina. Esta, se entregou em ambos os locais a abraçando em um contanto caloroso... Saiu do beijo e com os dentes distribuiu leves mordidas desde o ombro de Marcela até o pescoço e orelha. 

-- Três. -- Marina disse deixando Marcela por um instante confusa. 

-- Tem certeza? -- A loira indagou enquanto deslizava um dedo já dentro dela. 

-- Por favor. -- Sussurrou abrindo-se.

Marcela sentiu imediatamente o espaço livre no interior encharcado, agora tinha a certeza que ela conseguia aguentar três de seus dedos facilmente, buscou o rosto dela e sorriu observando que seus olhos estavam fechados em claro deleite e, sabendo que ela a observava, Marina os abriu encontrando os seus em uma recepção calorosa. E nessa magia de olhar, Marcela pressionou mais dois dedos contra a entrada molhada e viu Marina trincar os dentes em um expressão diferente dessa vez, parecia dor, no entanto, lá em seu centro aberto e escorregadio ela iniciava um vai e vem de encontro a sua mão, intimamente sorriu e começou a explorar ali, primeiro suavemente, depois com um jeito furioso e faminto, forçando os três dedos de encontro ao mais profundo que conseguia ir à cada estocada firme. Ela era tão quente, notava.  

Marina rolou a cabeça para trás, sentia crescendo no seu ventre uma profunda angústia se acumulando, uma necessidade absurda se fazia explodir em fortes gemidos. Já estava completamente perdida no balancear frenético dos quadris, assim como, a sua pulsação que batia com entusiasmo.

-- Você é tão linda. -- Marcela sorriu mirando cada detalhe do rosto de Marina. 

Marcela nunca havia observado alguém com tanto fascínio ao tocar daquela maneira, e talvez por isso, e tudo que envolvia aquela mulher, fez com que Marcela soubesse ali, que aquela entrega fora a melhor decisão que tomara. 

-- O quê? -- Marina não havia prestado atenção. Toda sua concentração estava reduzida ao lugar onde era penetrava em estocada ágeis, e onde a sua pele quente da coxa era molhada pelo roçar ainda inconsciente do sex* de Marcela que, apenas sorriu, e com a boca passou a explorar o queixo dela em mordidas, desceu para o pescoço em ch*padas o que fazia a outra gem*r mais, consequentemente aumentando o tesão de Marcela que, também sentia uma quente necessidade de goz*r. Só então, Marcela começou a mexer de verdade sua intimidade sobre a coxa de Marina. 

Não havia mais fôlego para nenhuma conversa, apenas enfiadas que foram aumentando em velocidade e intensidade. O único som que se propagava entre elas era os mais deliciosos gemidos, ao tempo que, rápidos e urgentes eram os toques em súplica de atingir o almejado orgasmo.

-- Oh, droga! -- Marina proferiu e soltou um gemido grave, levou a mão até a de Marcela e a prendeu com os dedos enterrados em seu interior, convulsionando em espasmos musculares de prazer. 

Marcela sentiu ela pulsar inteira em seus dedos e em seu corpo e isso, foi o estalo para também se entregar aos delírios de um orgasmo. Suspirou arfante apoiando os lábios no pescoço dela, e em um relapso de desejo mordeu ali, seu corpo estava em tremores, sua mão continuava enterrada do mesmo jeito na outra mulher.

Um sorriso se formou no rosto de Marina, suas pernas inteiras tremiam, se tivesse em pé, teria desabado, tinha certeza. Tudo tinha sido perfeito, pensou lembrando de soltar a mão de Marcela.  

Com a mão livre, Marcela acariciou o centro molhado se retirando dali, ocasionando um pequeno suspiro na outra, e só então se permitiu cair ao lado do corpo de Marina... Encarando o teto sentia seu coração descompassado e ao seu lado, igualmente, estava Marina. 

-- Caramba! Isso foi... -- Marina não conseguia achar uma definição. 

-- Incrível!? -- Marcela disse a olhando em expectativa e encanto.

Marina sorriu levando ambas as mãos ao rosto e depois aos fios desalinhados. 

-- E descontrolado. -- Buscou o rosto de Marcela e ambas riram. -- Você acabou comigo. -- Marina tinha um sorriso satisfeito e encantador. 

-- E eu adorei ter feito isso. -- Marcela virou seu corpo voltando a colar-se ao de Marina, traçando as pernas em um carinho. Nos lábios uma expressão sem vergonha e satisfeita. -- Você estava tão entregue, deliciosa, me deixando louca... -- Marcela declarou acompanhando os dedos que passeavam por entre os seios totalmente livres de Marina que adorava a carícia.  

-- Mérito de uma linda mulher. -- Pegou a mão dela, beijou e a recolocou agora sobre o seio ganhando um olhar e um sorriso. -- Que me pareceu uma especialista. -- Observou e Marcela riu.  

-- Talvez fique marca. -- Lembrou olhando o local onde mordeu com certa força. 

-- Espero que sim. -- Marina disse sorrindo para surpresa de Marcela. -- Mais uma evidência de que foi real. -- Argumentou.     

-- Ainda tem dúvidas? -- Marcela perguntou seguindo à risca a sugestão dela sobre tocá-la no seio.

-- Não... -- Negou a olhando com intensidade por um momento, repentinamente debruçou sobre Marcela a beijando. -- Seu beijo é real, seu gosto, sua boca, teu cheiro, você, nós, tudo! -- Afirmou sorrindo.

-- Certamente que sim, meu amor. -- Marcela concordou jogando o seu corpo agora para cima de sua amante, por fim a beijou demoradamente. 

-- Ei, aonde pensa que vai? -- Marina a impediu de levantar. -- Ainda não fiz o meu dever de casa. -- Lembrou a fazendo cair de volta à cama. -- Minha vez de comandar. -- Afirmou a olhando sorrindo enquanto prendia mãos e corpo embaixo dela. 

Marcela desenhou um riso ao ter seus braços presos acima da cabeça. -- Não está acostumada a ser passiva promotora? -- Encarou o rosto bem próximo ao seu, em provocação, um jeitinho somente dela.  

Marina ficou em silêncio apenas mergulhada no olhar e no sorriso que a desconcertava e que dava prazer em admirar. 

-- Não... -- Marina disse calma deixando novamente um outro silêncio entre elas. -- Não se trata disso. -- Confessou para surpresa de Marcela que, também teve seus braços libertos para logo sentir uma carícia em seu queixo e boca. -- Eu confio em você, no que pode me proporcionar na cama e fora dela. -- Marina disse deixando a mulher a sua à frente sem palavras. Para Marcela, Marina era sempre o oposto do que esperava, não de forma ruim, e sim o contrário, ela a surpreendia a desarmava de todas as formas da melhor forma. -- Só quero aqui e agora a oportunidade de ter você, te tocar, provar teu beijo, teu cheiro o teu gosto. Te amar... -- Marina confessou e sem esperar nenhuma resposta a beijou com uma sofreguidão ardente. Provou cada detalhe que pôde, dos corpos despidos de pudores cobertos de amores, sentimentos presentes no toque, no beijo, no sabor, no cheiro, em cada gemido e suspiro libertado, proporcionado. E após o deleite dos gozos delirantes dos corpos se abraçaram no encanto aconchegante de satisfação dos mesmos... 

 

* * * * 

 

Marina distribuía beijos lentos e carinhosos por toda a extensão da costa nua da loira que, ainda relutava em abrir os olhos, estava adorando aquele despertar carinhoso e intenso, buscou na memória algo ou uma sensação comparável, no entanto, não achou, tudo com Marina era diferente de tudo que já vivera antes. 

-- Vamos, meu amor, está na hora. -- Marina proferiu sorrindo, sabia que ela estava acordada, então deu mais alguns beijos, agora bem próximo ao pescoço dela a fazendo contrair-se com aquilo, sorriu sabendo que conseguiu o que queria, mas, ainda assim, a outra resistia em abrir os olhos. -- Acorda bela adormecida, acho que já dei beijos suficientes pra isso.  -- Disse bem próximo ao ouvido de Marcela que, riu, finalmente abrindo os olhos e, virando-se, encarou o rosto sorridente e olhar carinhoso da mulher parcialmente sobre ela. 

-- Não no lugar certo. -- Marcela afirmou em um sorriso.

-- De fato. -- Marina concordou abrindo mais ainda o seu sorriso, levou seus dedos ao rosto angelical da loira, fez um leve carinho admirando a beleza serena dela, em seguida deixou deu indicador tocar os lábios em caricia, notando a cor rosada deles, inevitavelmente lembrou de horas atrás, onde aqueles mesmos lábios eram um vermelhos de paixão, explorado com desejo e amor... E como imã puxaram os seus até colarem-se em um beijo calmo em carícias e ardente desejo.

-- Acho que agora foi do jeito certo. -- Marina lembrou e ambas riram. Suas testas estavam coladas e os olhos fechados enquanto aproveitavam os carinhos que ambas faziam uma na nuca da outra.  Marina ainda colou a boca delas em um selinho demorado e após isso, sentou-se na cama. Marcela puxou o lençol para cobrir seu colo e a seguiu no ato. 

-- Vai sair? -- A jovem loira questionou notando que a promotora estava arrumada.

-- Na verdade já sai um instante. -- Confessou e sorriu. -- Fui providenciar uma coisa. -- Sorriu. 

-- Que coisa? -- Perguntou curiosa. 

-- Quando chegar você vai ver. -- Marina advertiu e lhe beijou rapidamente.  

-- Olha, sei que esse é um momento nosso, portanto se você achar que eu não devo, eu não farei. -- Acrescentou de modo mais comedido. -- Quero dá um oi pra Eloá, ela nem sabe que estou aqui, acho que não seria justo vir e não falar com ela. -- Esclareceu a olhando. 

-- Você tem razão, eu entendo. -- Marcela falou em compreensão e sinceridade.

-- Não vai ficar chateada? Me proibir? -- Insistiu.

-- Eu? -- Marcela questionou e riu. -- Marina eu não vou te proibir de nada, muito menos quando sei e compreendo que seus motivos são plausíveis. -- A loira explicou a olhando sincera. -- Pode ir, sem problemas. -- Advertiu. 

Marina sorriu ficando a observá-la em admiração, não conseguia ligar aquela mulher com todas as descrições que sua amiga Eloá, havia feito dela, nem com nenhum dos relatos que Marcela mesmo fez de si mesmo sobre o passado, no entanto, sabendo que era verdade, tudo que sentia era orgulho, além de um outro sentimento que nasceu e só crescia em seu coração. 

-- Quer saber? -- Marina falou decidida. -- Eu estou aqui por nós, e vou aproveitar cada segundo. -- Afirmou em um sorriso luminoso e tanto a notícia quanto o sorriso dela fez Marcela feliz. Claro, não se importaria de Marina ir ver a amiga, mas a atitude dela foi deveras surpreendente a deixado mais feliz, sorriu demonstrando isso. 

-- Mas ela vai ficar chateada com você. – Lembrou.

-- Eu ligo, não se preocupe com isso. -- Marina afirmou. -- Mas... -- Enfatizou. -- Depois de fazer companhia para uma linda mulher no café da manhã. -- Se aproximou pegando no rosto de Marcela que, sorriu. -- Você. -- A beijou custosamente. -- Você é tão linda. -- Falou mergulhada na beleza que notava a seu alcance. -- Tão delicada, doce. -- Passeava a mão pelo rosto dela e ajeitou os fios desalinhados. 

-- Doce? -- Marcela riu, não acreditava que pudesse ser aquilo. -- Acho melhor olhar direito. -- Riu em brincadeira sincera. 

 -- Você já me contou o bastante para eu saber o quanto já sofreu e saber que você passou por tantas coisas ruins me machucou também. -- Confessou e suspirou ainda fitando os olhos onde via carinho, amor e também medo.

-- Tive minha parcela de culpa. -- Marcela confessou desviando o olhar em vergonha. 

-- Sim, teve, mas soube reconhece-los e com isso mudou tudo que julgou estar errado em você e em sua vida. -- Advertiu a fazendo olhá-la. -- Marcela você deve ser eternamente orgulhosa de si mesmo por ter conseguido reerguer sua vida da forma mais surpreendente que já vi, soube ser humilde o bastante em confessar que errou e consertar isso, ao menos tentou... e conseguiu. -- Marina disse e sorriu. -- E sabendo de tudo isso eu só sei resumir em orgulho e felicidade. -- Argumentou sincera. 

Marcela sorriu em emoção, ninguém, além de sua psicóloga havia lhe dito aquilo e Marina era a primeira e isso como sempre era uma realidade gostosa de viver. -- Eu conheço seus medos, suas fragilidades e se me permitir...  -- Marina deu uma pausa, pegou a mão livre de Marcela e com cuidado a beijou, em seguida levou-a a pressionando contra seu peito. Marcela seguiu o movimento atenta e então pode sentir perfeitamente o coração dela bater contra sua mão, sorriu buscando os olhos de Marina que, para sua surpresa, estavam fechados.  -- Eu estou te olhando da forma mais sincera que consigo. -- Marina confessou permanecendo da mesma forma. -- E vejo uma mulher doce, carinhosa, inteligente, capaz de se importar com quem ela ama, e com quem verdadeiramente se importa com ela. Que sabe se entregar por completo quando confia, que é corajosa pra lutar pelo que quer, autêntica. Que só quer seu lugar no mundo, ser um lugar no mundo de alguém, um porto seguro que posso confiar e se entregar sem medo. -- Dizia calmamente. Marcela estava em transe emocional ouvindo cada palavra atentamente e cada uma delas lhe cobria de esperança e confiança, sentimentos difíceis para ela, até então. -- Se você me permitir e confiar que eu faça parte de sua vida, prometo ser diferente de tudo que já passou, respeitando seus receios, te ajudando da melhor forma possível a superá-los, só tem que me deixar ficar e provar isso. -- Afirmou e abriu os olhos sendo saudada por olhos brilhantes de emoção, os mesmos que deixaram escorregar uma leve lágrima depois de não conseguir ser segurada por uma Marcela sentimentalmente comovida, verdadeiramente impressionada. 

-- Eu... -- Marcela proferiu tentando expressar o que sentia. -- Eu não sei o que dizer. -- Foi sua franca confissão ainda mergulhada nos sentimentos confusos. 

Marina sorriu, e levou sua mão até o rosto dela. -- Só me deixa fica, assim, com você.  

-- Sim! -- Marcela afirmou arrebatada. E da mesma forma foi beijada.  

-- Humm. -- Marina sorriu ao ouvir duas batidas na porta. -- Nosso café da manhã. -- Avisou e após um selinho rápido em Marcela ela correu até a porta. -- Pode deixar. Obrigada. -- Marina fez questão de tomar o carrinho farto e o levar até o lado da cama. 

A mulher sobre a cama sorriu maravilhada com a cena, além de algo mais especial que o café delas, sobre o carrinho. Marina pegou o belo buquê de rosas vermelhas e sentou em posse dele na cama. 

-- Para uma mulher linda que me tira o fôlego só de olhá-la. -- Afirmou em um sorriso entregando-os à Marcela. Esta, sorriu o recebendo em surpresa e fascínio, olhou para as rosas, em seguida para Marina, sorria, o perfume delas era maravilhoso, notava. -- Eu fui colhê-las pessoalmente. -- Advertiu. 

-- Haha. Mentira! -- Marcela riu desacreditada. 

-- Oh perdão, eu quis dizer, escolhê-las pessoalmente. -- Marina declarou sorrindo.  

-- São lindas. -- Marcela assegurou adorando. 

-- Como você. -- Marina sorriu a observando. -- Café. -- Lembrou ajeitando o carrinhos entre elas. -- Com fome? -- Perguntou. 

-- Muita! -- Afirmou deixando as flores de lado e não se acanhou em pegar um morango o mordendo com vontade. 

Marina ainda se permitiu a apenas observa-la por um momento, mas como também estava faminta, logo passou a acompanhá-la no desjejum, daquela manhã de domingo que já passava das 11 horas.   

-- Sua irmã ligou. -- A promotora lembrou. 

-- Ai meu Deus, eu esqueci a Lis. -- Marcela lembrou-se ficando preocupada. -- Ah eu sou um desastre pra cuidar de alguém. -- Completou tentando levantar-se.

-- Calma. -- Marina pediu, impedindo-a de sair da cama. -- Ela está bem. -- Disse a fazendo olhá-la.

-- Ah que bom, porque eu não estou. -- Confessou olhando ao redor, não encontrava o seu celular. -- Ela ficou sozinha ontem, eu nem avisei. -- Suspirou forte em culpa. -- Quando ela ligou? Cadê meu celular? 

-- Cedo ainda. -- Marina disse pegando o copo de suco. -- Beba, e me escuta antes de ter um treco. -- Riu. Marcela nem discutiu, foi logo a atendendo. Marina continuou. -- Eu acordei e quando fui olhar a hora o teu celular tocou, só atendi porque vi que era ela, e como você dormiu aqui eu imaginei que ela estava preocupada, falei que você estava bem e comigo e perguntei como ela estava, ela disse que imaginou que nós estávamos juntas. -- Marina sorriu e Marcela a acompanhou. -- Disse que estava tudo bem com ela, e que não era pra você se preocupar, eu disse que bom e nos despedimos. -- Finalizou. 

-- Vou ligar pra ela. -- Disse ainda em culpa. Ajeitou o lençol sobre o corpo e saiu enrolada a ele, já em pé, olhou Marina, esta, lhe apontou o celular rindo. -- Lis? -- Marcela falou assim que ouviu a voz da irmã. -- Desculpa, desculpa, desculpa. -- Proferiu rapidamente o que fez a irmã caçula rir. 

-- Só perdoou se me dizer que rolou no mínimo uns amasso gostosos...

-- Lisandra!? -- Marcela a repreendeu, mas riu, olhou Marina e seu sorriso aumentou lembrando da noite delas. 

-- Ahhh. Rolou bem mais né!? -- A voz de Lisandra soou risonha. -- Mas afinal, você não vai me apresentar pra sua namorada? -- Lisandra questionou sincera. – Restegue chateada. Humm. -- Afirmou ao telefone para uma risada de Marcela, pois imaginava perfeitamente a expressão do rosto dela dizendo aquilo. 

-- Ela não é minha... isso aí que você falou. -- Marcela disse e ao buscar Marina a viu lhe sorrir em recepção, retribuiu a altura. 

-- Ah Má, tá na cara que vocês querem isso. -- Lisandra advertiu. -- Mas beleza, vamos esperar, vai ser top. -- Disse risonha. -- Vai me apresentar ou não?

-- Claro que vou, Lis. -- Sorriu contente. -- Podemos almoçar, o que acha? 

-- Por mim já é. -- A jovem advertiu de forma empolgada. 

-- Lis, já te falei pra parar com esse "já é, vai ser top". -- Disse a imitando em repreensão. -- Coisa estranha, toda hora a mesma frase. -- Falou. 

-- Oh, nada a ver. 

-- Tudo a ver, mas deixa isso pra lá, por enquanto. -- Ela afirmou e olhou a tela do celular verificando o horário. -- Se arrume, passo aí pra te pegar lá pelas 13h. 

-- Tá bom. -- Marcela ouviu da irmã. -- Te amo, tchau.

-- Tchau, te amo. -- Marcela desligou e olhou Marina que, lhe sorriu genuína. -- Que foi? -- Questionou também abrindo um sorriso. 

-- Só estava te admirando. -- Marina disse e saiu da cama indo até ela. -- Aonde vamos? -- Indagou deixando sua mão passear desde braço até o rosto de Marcela em um carinho. 

-- Vamos almoçar com a Lis. -- Avisou. -- Ela quer te conhecer. -- Sorriu.

-- Humm. Serei avaliada então? -- Marina riu. 

-- Na verdade já foi aprovada. -- Marcela confessou.

-- Ohh. -- Marina proferiu em surpresa agradável. -- Adorei sua irmã. -- Sorriu. 

-- Claro que sim. -- Marcela riu. -- Vou banhar para irmos. 

-- Não, sem antes me dar um beijo. -- Marina a prendeu em um abraço. Então Marcela a beijou também em vontade. -- Delícia. -- Sussurrou próximo a boca da outra mulher. 

-- É? -- Marcela disse se afastando um pouco.

-- Sim. -- Marina lhe tocou os lábios em uma provocação. 

-- Já banhou, não é? -- Marcela disse lhe tocando os lábios com os dedos. 

-- Já, por quê? -- Quis saber encarando os olhos que fitaram os seus em um sorriso. 

-- Pena. Ia te convidar. -- Marcela observou em malícia.

-- Só questão de negociar. -- Marina afirmou com um sorriso brilhante nos olhos. 

-- Sendo assim... -- Marcela sorriu dando um passo para trás quase que em sincronia ela soltou único tecido que lhe cobria o corpo, belo corpo ao olhos de Marina que, literalmente abriu a boca em surpresa quando viu o lençol branco cair aos pés da mulher a sua frente, nesse instante sentiu um arrepio percorrer o corpo em prazer e subiu o olhar admirando-a fascinada, Marcela era surpreendente a cada instante e definitivamente uma linda mulher, sorriu em encanto e desejo ao alcançar o rosto dela em um sorriso sedutor, tentador...

-- Você definitivamente sabe negociar. -- Marina afirmou avançando sobre ela a abraçando em cobiça. O beijo era ávido por experimentar aquela permissão e ousada entrega.      

Marcela levou ambas as mãos a camisa de Marina e, esta, logo a ajudou a retirar a peça então desnecessária. Em sintonia as quatros mãos foram ao botão da calça, as atrapalhando no ato, riram entre o beijo. -- Eu a calça, você o sutiã. -- Marina ditou e assim fizeram em meio a mais um beijo. No instante seguinte aos tropeços e risos ambas retiraram a calça e junto a calcinha da promotora, logo elas se entregaram em um beijo mais intenso enquanto a passos lentos e precisos elas seguiram, nuas, para o banheiro, local onde se ofereceram ao desejo, perdidas no corpo uma da outra, entregues ao prazer que se proporcionavam, guiadas pelos sons dos gemidos causados pelos toques, na tentativa de aplacar o tesão constante que sentiam quando estavam próximas, entregues. 

 

* * * * 

 

-- Lis? -- Marcela chamou pela irmã assim que abriu a porta do seu apartamento. -- Vem. -- Sorriu chamando por Marina que entrou olhando o interior do ambiente, achando sinceramente que combinava com a dona, pensou a fitando em um sorriso.

-- Já vou. 

Elas ouviram a voz da menina soar não muito longe e logo a garota surgiu em uma carreira ultrapassando o sofá em um pulo, caindo sentada nele e no mesmo impulso se pôs de pé à frente delas junto a um sorriso no rosto. 

-- Isso são modos? -- Marcela questionou a olhando. 

-- Oi maninha. -- Lisandra a abraçou lhe beijando o rosto.  

Marcela sorriu. -- Marina essa é a minha irmã. Lis, essa é Marina. 

-- Oi, tudo bem? -- Marina sorriu, já havia visto e até falado com ela por celular, mas pessoalmente era sempre diferente. 

-- Você é mais bonita pessoalmente. -- Lisandra observou a olhando com o mesmo sorriso. 

-- Digo o mesmo de você. -- Marina afirmou.

-- Vocês estão namorando? -- Lisandra perguntou olhando de uma a outra curiosa.

-- Lis!? -- Marcela proferiu a olhando em repreensão. -- Cadê seu senso comum e modos? Virou do avesso? 

Lisandra gargalhou e Marina também não pode deixar de rir. 

-- E então, aonde vamos? -- A jovem quis saber. 

-- Pense em algo, vou trocar de roupa, já volto. -- Marcela disse dando um sorriso a Marina e seguiu para seu quarto. 

-- Senta. -- Lisandra disse sentando-se junto com Marina. -- Ou quer ir lá onde ela? -- Questionou. -- Por mim tudo bem. 

-- Não, eu espero. -- Marina riu. 

-- Gostei do cabelo. -- Avisou. 

-- Obrigada. -- Marina agradeceu sorrindo. 

-- Já pensei em cortar o meu assim, mas a Má e a minha mãe vão pirar, então melhor não. -- Confessou quase em um sussurro. 

-- Melhor não. -- Marina concordou com ela. 

-- Estão namorando ou não? -- Insistiu.

-- Ainda não, estamos... nos conhecendo. -- Respondeu sincera. 

-- A Má gosta de você, é a primeira vez que vejo ela feliz assim, pelo menos desse novo jeito dela de ser. -- Lisandra ponderou sobre seus pensamentos. -- Antes ela só pensava nela, agora não, pelo menos comigo ela é diferente, e agora com você. -- Acrescentou. 

-- É eu sei e fico feliz por isso. -- Marina concordou realmente feliz pelas conquistas de Marcela. -- Está gostando de morar com ela? -- Quis saber.

-- Estou. -- Ela sorriu. -- Só acho um pouco ruim porque ela meio que me controla, não deixa eu ver meus amigos, pior que a mamãe. -- Confessou sentida.

-- Os mesmos do acidente que sofreu? -- Marina questionou lembrando que Marcela lhe contara que a irmã era uma pessoa de qualidades diversas, e às vezes o senso aventureiro e curioso dela falava mais alto que qualquer prudência.     

-- Ah ela te contou. -- Lisandra constatou. 

-- Sim.

-- Ficar só da escola pra casa e sem os meus amigos é chato. Não tem emoção. -- Afirmou. 

-- Pelo visto a emoção tatuada na sua perna não dói mais. -- Marcela falou de volta a sala. -- Já falei, seus amigos são bem vindos aqui, ou seja, lugar seguro, sem motos, sem perigo. -- Advertiu séria. 

-- Viu? -- Lisandra disse olhando Marina que, sem querer se meter, apenas riu.  

-- Viu, digo eu. -- Marcela avisou. -- Aonde quer ir?

-- Shopping, claro. -- Lisandra afirmou. 

A tarde delas foi na companhia da jovem menina, que, com sua simpatia e alegria as alegrou mais ainda. Depois do almoço, Lisandra demonstrou sua sensibilidade ao sugerir que fosse para casa, para que elas ficarem um tempo a mais sozinhas. Mas em unanimidades Marina e Marcela recusaram, preferindo tê-la ao lado delas, o que não as atrapalhou em nada curtirem uma à outra também. A jovem era uma mistura de emoções e alegrias, além de uma mente aberta, o que ela queria era a felicidade da irmã mais velha e estava óbvio que Marina era aquele caminho. As três curtiram alguns programas entre diversão a três e romantismo entre as duas mais velhas o que dava à Lisandra vez e outra um motivo para tirar uma brincadeira branda com ambas, fato que deu um ar mais leve ao dia delas e a vida. Momentos muitos felizes e verdadeiramente adoráveis.

 

 

* * * *

 

Marina parou para admirar a silhueta da mulher a pouco espaço dela. Marcela Estava com o olhar perdido no horizonte cheio de pontos brilhantes a sua frente o leve vento embalava seus cabelos loiros, assim como, o vestido branco que ela havia escolhido aquela noite, o vento soprou mais forte então a viu se envolver com ambos os braços em um abraço e mover as mãos sobre eles, tentativa de aquecer-se, sorriu notando que ela não cogitou a possibilidade de sair dali, pelo contrário a viu erguer a cabeça para o céu e embora não pudesse ver, sabia que ela sorria. 

-- Parece que vai chover. -- Marcela observou sabendo que ela estava ali. 

-- Como sabia que não estava falando sozinha? -- Fora a curiosidade maior de Marina que se aproximou dela. 

-- O vento trouxe o teu perfume até mim. -- Marcela a olhou a recebendo com um sorriso.

-- Oh senhor ela foi romântica!? -- Marina proferiu olhando para o céu como se tivesse agradecendo, Marcela riu. 

-- Não. -- A empresária negou. -- Nesse caso foi exatamente o que eu disse mesmo. -- Marcela relatou não demonstrando interesse. -- O vento veio de lá e como você estava no caminho ele trouxe seu perfume e quando passou por mim o senti. -- Marcela explicou gesticulando e ao ver a cara de Marina, como sem acreditar no que ouvia, Marcela riu divertida. 

-- Acho que eu prefiro a Marcela que ficava um tanto tímida sem saber o que falar ou agir com meus galanteios. -- Marina confessou em um sorriso. 

-- Verdade? -- Questionou a olhando deixando suas mãos brincarem com a gola da camisa da promotora. 

-- Foi eterno enquanto durou. -- Foram as palavras de Marina, sorriram. -- Aqui está. -- Marina disse lhe entregando uma taça ainda vazia. -- Como a senhorita desejou. -- Sorriu a servindo de champanhe. Havia se ausentado um momento para tomar aquela devida providência.

-- Quanta eficiência, gostei. -- Marcela alegou observando a outra mulher encher também a própria taça e em seguida baixar a garrafa na barra de proteção ao lado delas. 

-- Um brinde a... -- A promotora iniciou em um sorriso.

-- Ao recomeço. -- Marcela complementou. 

-- Ao recomeço. -- A outra sorriu em total acordo.

Elas brindaram aquilo e juntas beberam um pouco do líquido gelado, seus olhos sempre em uma procura sincrônica.      

-- Agora uma curiosidade. -- Marina confessou. -- Como conseguiu isso? -- Marina inquiriu curiosa se referindo ao lugar em que aproveitavam a companhia uma da outra. Marcela havia conseguido a sacada ao ar livre do hotel e ali a seu pedido foi organizando uma mesa para um jantar especial. Pela primeira vez a reação de surpresa e arrebatamento, que quase o final de semana inteiro estava sendo dela, dessa vez, fora de Marina.

-- Eu subornei algumas pessoas. -- Marcela sorriu a olhando e levando a taça a boca.

-- Humm. -- Marina proferiu em um sorriso. -- Admirável! Por que eu não pensei nisso? -- Se questionou e Marcela riu, sabia que Marina havia tentando fazer aquilo, no entanto, já estava reservado, por ela, sorriu contente.    

-- Gostou? -- Marcela realmente estava interessada em saber. 

-- Técnica interessante. -- Marina afirmou.

-- Me refiro ao jantar. -- Marcela advertiu rindo. 

-- Eu sei. -- Ela explicou em um sorriso. -- Eu adorei. -- Confessou observando-a, os cabelo mexiam sempre em resposta a leve brisa do momento. -- Eu adoro cada face sua, e quero a cada dia descobrir tudo sobre você, e tenho certeza que vou amar cada uma delas. -- Disse levando sua mão ao rosto dela em um carinho. 

-- Como você consegue isso? -- Marcela realmente não compreendia como a outra mulher lhe fazia flutuar na emoção de cada palavra que escutava, delirar no desejo de que cada confissão fosse realmente sincera, em que pudesse confiar sem receios, e a cada instante que passava com Marina ela conseguia sentir tudo aquilo, lhe dava uma segurança real para poder e querer confiar.  

-- O quê? -- Marina perguntou. 

-- Essa mulher segura de si, do que quer, que sabe falar sobre qualquer coisa sem medo, que sabe lidar com qualquer situação e sentimento com uma calma, alegria, uma leveza invejável!? -- Observou. 

-- Você me faz ser assim. -- Marina afirmou a olhando fixa nos olhos. 

Marcela sorriu fascinada, mas sabia que não podia ser ela, ou só ela. 

-- Não, não é. -- A loira assegurou. -- É seu, só você é assim. -- Avisou.

-- Talvez seja. -- Marina disse acariciando a nuca de Marcela. -- Eu não me privo do que gosto, nem de quem eu gosto, procuro sempre ser sincera, falo o que realmente sinto, quando confio eu não tenho medo de demonstrar meus sentimentos. E no momento, você tem uma evidente colaboração nisso. -- Falou sincera.

-- O que você faz comigo? -- Foi a pergunta de Marcela encarando os olhos que lhe atraiam de todas as formas. -- Eu não entendo os meus sentimentos quando estou com você, quando você fala essas coisas. Quando se trata de você, eu... Eu nunca senti isso. Eu não me reconheço mais. -- Disse quase em desespero dando as costas para Marina. 

-- Ei!? -- A morena proferiu a abraçando por trás tentando acalmá-la. -- Não se martirize assim. -- Pediu em voz branda próximo ao ouvido dela. -- Você não precisa falar nada, não precisa fazer nada, jamais se sinta na obrigação de retribuir sem que realmente seja verdadeiro ou sem que tenha compreendido seus reais sentimentos. -- Marina avisou ainda calma, à medida em que, acariciava o abdômen da mulher colada ao seu corpo. -- Você precisa e terás todo o tempo necessário para entender tudo que ainda está confuso em sua cabeça e em seu coração. -- Afirmou e a fez virar e olhá-la. Sorriu levando sua mão livre ao rosto angelical e molhados pelas lágrimas. -- Não se cobre, apenas se permita a aproveitar o momento. -- Disse amorosa e a beijou de forma doce, tentando repassar através do beijo a calmaria. 

-- Você é um sonho e tenho medo de... 

-- Shiii. -- Marina a calou pondo o dedo em seus lábios. -- Não! -- Disse firme. -- Não pense, apenas sinta. -- Avisou e a beijou.  

O encaixe dos lábios sempre eram perfeitos, e naquele beijo estavam em sincronia de toque, de sabor, de sentimentos, de pensamentos, estes unicamente mergulhados no ato, no presente, nas emoções e sensações do ato lânguido e toques suaves. O beijo findou e elas se abraçaram em ternura carinhosa, sentindo uma a outra. 

-- Você tem mesmo que ir amanhã? -- Questionou ainda apegada aquele contado. Marina sorriu em compreensão e então a olhou quebrando o abraço delas, em seguida pegou ambas as taças e as pôs do lado da garrafa. 

-- Tenho sim, coração. -- Marina afirmou voltando olhá-la lhe acariciando o queixo. -- Adoraria poder ficar mais, no entanto, não poderei. -- Acrescentou realmente sentida. 

-- Eu sei. -- Marcela compreendia embora não quisesse aceitar, depois de tanto adiar o encontro delas, agora estava ali querendo adiar a separação. Estava se sentido confusa. -- Vai voltar? -- Questionou a olhando em expectativa e apreensão. 

-- Tudo que mais quero. -- Marina afirmou e como resposta obteve um belo sorriso de Marcela. -- Sempre que me permitir estarei aqui com você. -- Esclareceu. 

-- Sempre?

-- Sempre. -- Marina afirmou avançando sobre ela lhe beijando a boca novamente em um abraço. 

-- Eu te quero. -- Marcela confessou a encarando tão próxima, profundamente nos olhos. -- Eu ainda não sei se esse sentimento que tenho em mim é amor, mas tenha toda certeza de que eu gosto muito, muito mesmo de você, de sua companhia. – Ressaltou sincera. -- Esses dias com você só me confirmaram que sou muito feliz ao seu lado, tendo seu carinho, sua alegria, sua ousadia, teu corpo, teu cheiro, tudo. – Sorriu sendo lindamente retribuída. -- Esses dois dias com você foi um sonho, um lindo sonho real e que quero repetir muitas vezes, todos os dias possíveis. -- Marcela disse sentindo um calor sem explicações.

Embora Marina demonstrasse uma enorme tranquilidade, seu coração estava aos pulos em uma ansiedade, já estava totalmente entregue à ela e na torcida para que aquele sentimento, fosse amor, de ambas as partes...  

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 65 - Capítulo 65:
Andreia
Andreia

Em: 17/11/2020

Enny mais uma vez você está de parabéns foi colocado tudo com muito amor, carinho e delicadeza no encontro das duas foi perfeito.

Eu acho que as duas já se ama. Só nao sabem ainda abraços....., e parabéns

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rhina
rhina

Em: 14/07/2020

 

Tomara sim que seja amor .....

Rhina

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nany cristina
nany cristina

Em: 18/07/2018

olá Ennys eu amo a historia obrigado por nao tira a historia do site que lindo marcela e marina valeu apena esperar tanto tempo bjs

 

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Em: 17/07/2018

Enny sua linda! Sabe que sou sua fã né? 

Então quando te falo que você é dez,  é porque você é! 

Sempre me surpreendendo. Esses dois capítulos foram arrebatadores kkkkk. Algum tempo sgeri o momento  M&M e confesso que você arrebentou.  Foi romântico sem ser meloso, excitante sem arroubos. Tudo dentro da realidade delas. Parabéns!

Obrigada por não retirar a história do site! Sempre o quanto for necessário,  porque sei que quando você vem , sempre nos presenteia com uma bela escrita recheada de concordâncias adequadas.

Beijos e sucesso!

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Dolly Loca
Dolly Loca

Em: 17/07/2018

Lindo demais!!!! Fico até emocionada de ver a Marcela encontrando um rumo pra vida dela.

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luaone
luaone

Em: 16/07/2018

Valeu a pena esperar TANTO TEMPO... não nos torture tanto assim...

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Krikadreammy
Krikadreammy

Em: 16/07/2018

Olá autora,

Td bem?

Nao acreditei qdo vi a notificação de mas um capítulo...Mas ao entrar vi q foram dois...

Ainda bem q não tirou a história do site... 

Adorei o sr. Destino também tentando juntar as duas, Caroline e Lauren... 

E qto ao encontro de Marcela e Marina... O q falar? Lindo, excitante ...

Qto a demora, fique certa q pelo menos eu estarei aqui aguardando ansiosamente todos os capítulos...

bjs

Kris

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