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A Italiana por Sam King

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Palavras: 2195
Acessos: 3058   |  Postado em: 09/07/2018

Capítulo 4- Prazeres Carnais

 

Amélia foi dormir aquela noite com um monte de dúvidas, se aquilo que estava sentindo é o correto, se Deus não iria castiga-la por desejar uma outra mulher, se estava certo fazer esse tipo de coisa antes do casamento. Mas sob tudo isso, está a certeza que o que fizera com Chica a fazia sentir bem, feliz, sentimento que nunca existiu para ela. O que Chica lhe proporcionava é um pouco menos de solidão que sentira a vida toda. Então enterrou as dúvidas, e resolveu aproveitar o que a vida lhe oferecia naquele momento.

Mas o que Amélia não sabia e que em outra cama não tão longe dali, Chica se revirava sem sono, com a decisão já tomada de afastar-se da italiana, não queria problema na sua vida, mesmo que seu corpo se rebelando contra essa ideia.

Portanto quando Amélia passou na cozinha para tomar seu café junto com outros para irem trabalhar, não recebeu nem um olhar de Chica, estranhou mas não ficou pensando muito nisso. A dor da rejeição começou depois de quinze dias sem que a cozinheira nem lhe desse nem bom dia e muito menos aparecesse nas confraternizações a noite.

 

 

Os sons de marteladas e as conversas animadas dos italianos ressoavam por todo ambiente, construíam finalmente suas casas, todas são de madeiras e construídas uma próxima a outra. Amélia também construía seu próprio lugar, é apenas um cômodo, mas seria sua primeira casa. Ela e outros dois italiano pregavam as últimas tabuas, quando o sino foi tocado. Um dos seus compatriotas sorri e diz:

- mangiamo. ( vamos comer)

E os três partiram para a cozinha comunitária que foi construída pelos colonos, a partir de agora, eles teriam que arcar com todas as despesas de alimentação. Juntaram-se todo na longa mesa , deram as graças e começaram a comer. Quando um dos homens , Andrea começou a falar:

-  não entendemos muito bem a moeda desse país, mas me parece que nossos salários é muito pouco.

A mama, como todos carinhosamente chamavam, por ser uma das mulheres mais velha, pergunta:

- porque dizes isso Andrea?

- cada um de nós deu mais da metade dos salários, e ainda assim quase não conseguimos comprar os mantimentos, não sei Maria...

Amélia engoliu a macarronada maravilhosa, apesar de amar comida brasileira, sentia falta da sua culinária e fala:

- talvez Senhor Andrea seja por nossas dívidas, nossos salários irão melhorar quando tivemos pagado tudo.

E muitas pessoas concordaram com a Amélia, Andrea ponderou por um instante e acabou concordando. Talvez fosse apenas pagar as suas dívidas e logo poderiam estar juntando para comprarem sua própria terra.

 

Mais tarde, os colonos se juntaram em volta de uma fogueira e mostraram aos brasileiros as belas canções italianas. Amélia apesar da alegria de ter seu próprio lugar, está melancólica e o motivo é Chica, fazia mais de um mês que a cozinheira não lhe procurava, e Amélia não tinha a menor ideia do porquê. Foi quando um rapaz sentou-se ao seu lado, ele é um dos violeiros, pergunta:

- está tudo bem italianinha?

- si.

Ele lhe dá um sorriso doce e Amélia prestou atenção ao rapaz, tinha uma barba curta, olhos azuis e cabelos cacheados que caem sobre sua testa. Ele coloca a viola no colo e tenta prestar a atenção nas notas que estão sendo tocadas pelos compatriotas dela. Logo seus longos dedos dedilham a corda da viola produzindo a melodia correta. E Amélia acha fascinante que apenas ouvindo ,conseguiu tirar as notas. O rapaz percebe a italiana o observando concentrada, quando a música termina e ele pergunta:

- quer aprender?

Amélia se espanta quando ele coloca a viola no seu colo e diz encabulada:

- - non quero rompere ( quebrar) a viola.

- vai não italianinha.

- Amélia.

Ele a encara e mais uma vez o sorriso aparece, e Amélia nota as duas covinhas nas bochechas dele, coloca uma das mãos dela no braço da viola e a outra no corpo junto as cordas, e diz:

- Daniel, e agora Amélia e só tocar.

E ele se afasta e faz o movimento sem o instrumento, e Amélia se anima e o imita, o que sai e como o som de um trovão e ela ri abertamente junto com Daniel. Ele a ensina novamente e ela tenta de novo, dessa vez ela pode ouvir algo parecido uma nota:

- isso mesmo, acho que leva jeito para violeiro.

- gosto molto de canções.

- combinado então, vou lhe ensinar a tocar viola Amélia.

E Amélia assentiu olhando aqueles olhos tão carinhosos e soube que tinha encontrado um amigo.

 

 

 

E a previsão de Amélia tornou-se verdadeira, Daniel virara um verdadeiro amigo, e nunca ela leu outra intenção nas suas ações. Percebeu que muitas das mulheres suspiravam por Daniel, pois  além de lindo, é um bom partido , já que é um dos capatazes da parte que cuidava do gado. E ainda assim Amélia não sentia nada além de amizade. Daniel não lhe despertava nenhum desejo físico, diferente de quando via Chica ou mesmo Clarisse. Soube definitivamente que gostava das formas femininas.

Em mais uma noite os dois estavam em volta na fogueira, nos últimos dias Amélia melhora bastante tocando. Algumas meninas já encaravam feio a italiana, achando que ela tinha roubado o coração do jovem peão, já que Daniel nunca era visto com nenhuma mulher.

Foi quando Amélia ouviu seu nome, e mesmo com a cantoria, soube quem a chamara. Olhou em direção a voz e viu Chica parada a alguns passos, tem um sorriso fraco e trazia um pacote na mão. Amélia sentiu o coração disparar e outra parte do seu corpo também. Entregou a viola a Daniel e vai em direção a cozinheira, as duas encaram-se , o fogo fazia sombras no rosto de Chica que Amélia a achou mais bonita ainda naquela luz, mas sua voz saiu dura:

- si?

O sorriso de Chica se apagou, e Amélia nota que ela fica sem graça, tentando sair do o constrangimento levantando os braços , dizendo:

- trouxe isso para ti.

Amélia cruza os braços e olha para o que ela trazia nas mãos, sem fazer menção de pegar o presente responde ainda brava:

- non quero regalo nenhum de ti.

Chica suspira e entra no espaço pessoal de Amélia , carinhosa pede:

- "vamo" para um lugar mais sossegado, por favor Amélia.

Elas se analisam e Amélia começa a sentir uma necessidade de tocar aquela pele macia de Chica e a boca dela a deixa um tanto zonza de desejo também. Então acaba a levando para sua casa.

 

Chica caminha atrás da italiana acompanhado descaradamente o rebol*do dela, como sentira falta de poder observa-la mais de perto. A verdade e que lutou muito contra o desejo por Amélia, mas havia perdido vergonhosamente. Enquanto andava pelas novas casas dos colonos pensou que sua gente não tivera a mesma escolha, foram libertos mas saíram sem nada, assim como havia chegado século atrás. Espantou os pensamentos de revolta e adentrou na casa simples de Amélia, tinha apenas um colchão no chão de terra batida e uma caixa onde ela guardava os poucos pertences. A italiana a encara agora ainda de braços cruzados e com a expressão amarrada. Chica lhe dá um sorriso charmoso e oferece mais uma vez as coisas que trouxera:

- aceita por favor, são lençóis que a sinhazinha mandou, tem também dois vestidos.

Amélia descruza os braços surpresa e olha novamente para o pacote, pensa mais um pouco e os retira da mãos de Chica e diz ainda chocada:

- mas como a signorina Clarisse enviou questo, ela nem me conhece.

Chica aproveitando o momento de distração se aproxima mais de Amélia e toca delicada o seu cabelo, enrolando uma mecha no seu dedo encarando aqueles olhos azuis que tanta a encantava:

- foi um pedido meu, disse que tinha uma amiga muito querida.

- io sono tua amiga? Na minha terra, amici se parlare. (eu sou sua amiga? Na minha terra amigos se falam.)

Chica se aproxima mais, tira as coisas da mão de Amélia jogando sobre a caixa, e aproveita para colocar as mãos sobre o rosto e diz sensual no ouvido dela:

- somos sim amigas e digo que adoro quando falas italiano, me deixa tão quente.

E Amélia tonta já com aproximação dela repete quase sem voz:

- quente?

- sim prenda querida , quente como um pão no forno - e Chica volta a encarar aquele lábios e olhos - estou queimando por tu , italiana.

E sem deixa-la pensar Chica a beija e Amélia corresponde e suas mãos vão parar no pescoço de Chica, que a aperta mais nos braços. Logo as duas já estão emboladas no colchão de Amélia, e a vontade e tanta que os vestidos já estão sobrando no corpo, em meio a beijos e caricias, ficam apenas com a roupa de baixo. Chica dessa vez não poderia parar, tinha ficado tempo demais sem tocar o corpo lindo de sua italiana.

E no meio das pernas de Amélia, pergunta :

- te quero guapa, posso te tocar?

- ma tu non está?

Chica a beija novamente, sua língua passeando deliciosa por aquela boca e desce a mão para o sex* de Amélia que se sobressalta e Chica para o movimento. Começa a beijar o queixo dela, depois desce para o pescoço e fala:

- quero te sentir toda Amélia, posso?

- mas ... isso não pode Chica.

E Chica adorava o sotaque quando ela falava seu nome, parou os beijos e encarou nos olhos:

- qual o mal de usarmos nossos corpos para o prazer minha prenda, somos feitas de carne e desejo, não há mal nenhum se nós duas queremos.

E mais uma vez a mão de Chica faz pressão sobre o sex* dela, e Amélia solta um gemido e ela continua a manipula-la por cima dos panos até deixar Amélia implorando por ela:

- siiiii... toccami..fammi tua. ( sim, toca-me, faça me sua)

E Chica enlouqueceu com a entrega dela, mete a mão dentro e sentiu os pelos dela encharcados e logo os grandes lábios, a beijou na boca e escorregou os dedos pela primeira vez em Amélia. As respirações delas trocadas com a bocas coladas e os dedos de Chica começando a trabalhar forte naquele terreno inexplorado. Amélia se curvava, gemia e arranhava,  levando bem próximo da libertação do prazer de Chica, mas antes trouxe a satisfação da italiana e se deslumbra com o ápice de Amélia.

 

Amélia sente como se desfalecesse, como se seu corpo encontrasse tanto prazer que simplesmente seu espirito não conseguia ficar dentro dele. Com a respiração ofegante ela tenta se recuperar dos toques de Chica, que ao que parece ainda não tinha se cansado. Pois tinha a deixado nua na parte de cima, e beijava seus seios, e mais uma vez aquele calor de antes volta. E Amélia enfiav* as mãos naqueles cabelos encaracolados e dava mais o corpo para a boca sedenta de Chica. Suas pernas criaram vida própria e enlaçam a cintura dela, seu quadril começa a dança mais antiga da humanidade. E sua amante continua descendo os lábios pela sua barriga e para no meio das suas pernas, Chica para o movimento e olhando nos olhos pergunta:

- quero te beijar aqui guapíssima, teu cheiro está me entontecendo.

Amélia fica surpresa e pergunta inocente:

- e tem como bacciere nesse lugar?

- tem sim, posso te mostrar Amélia?

- si...

E o sorriso de Chica lhe deu, golpeou no seu ventre e pulsou na sua parte intima a deixando mais molhada. Então estava completamente nua aos olhos de Chica, e Amélia não sentia vergonha, pois o olhar que ela dava a fazia sentir-se bela.

Chica ajoelhou-se no meio das suas pernas, as afasta um pouquinho, passa o nariz pelos seus pelos e depois devagar sua língua escorregou pela parte de dentro do seu sex*. E Amélia simplesmente para de pensar, joga as mãos para trás batendo nas tabuas da parede e seu quadril buscou quase inconscientemente a boca dela. E gem*u alto e desavergonhadamente, aquilo é maravilhoso, nunca saberia que seu corpo poderia produzir tanto prazer. Chica para o movimento e Amélia ouviu um choramingo sair da sua boca e a encara:

- Perche parou?

Chica deitou -se sobre ela, e como também já está nua seus sex*s se encontraram, tirando um gemido delas, e Chica fala:

- vou fazer algo que lhe dará mais prazer, confias em mim Amélia?

- si.

Ela sorriu de lado e voltou para o seu sex*, sua língua passeou mais uma vez por ele e então Amélia sentiu o dedo dela entrando e ficou tensa, Chica levantou a cabeça e pediu carinhosa:

- tens que relaxar guapa, se doer tu me avisa.

- doer?

- só um pouco, o prazer vai compensar, agora não penses sim, apenas sinta.

E como Amélia sentiu... os dedos entrando e saindo de si, e doeu no começo, mas logo ela se acostumou, sentiu a língua de Chica, e os beijos e sentiu tanto que mais uma vez saiu do seu corpo.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - Capítulo 4- Prazeres Carnais:
Lea
Lea

Em: 07/07/2022

Eita que a Chica não só ensinou,como mostrou direitinho para a Amélia. 

Sobre a questão do salário,eles podem estar sendo lesados. Se escravizavam pessoas, não custa nada enganá-los. Estrangeiros que não conhecem a língua e nem o dinheiro do país.

 

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perolams
perolams

Em: 11/07/2018

Parece que alguém ficou enciumada com aproximação do capataz. A Italianinha já tá toda trouxa por Chica que também não saiu imune. Daniel, tomara que não seja um macho escroto de época e possa defender Amelia de perigos como outro capataz citado no início.

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