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  • Capítulo 23 - Tá bom, Emily Thorne

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Game Over por SteS

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Palavras: 3546
Acessos: 969   |  Postado em: 09/07/2018

Notas iniciais:

Música do capítulo: Would you be so kind? - Dodie Clark

Capítulo 23 - Tá bom, Emily Thorne

Depois disso, dormimos após conversar mais um pouco. Acordei com o corpo de Luiza todo em cima de mim, como de costume. Aspirei seu cheiro e sorri. Saí de baixo dela e fui tomar banho. Hoje eu precisava ir à galeria e depois ia pra aula. Luiza tinha compromisso também, mas a deixei dormir mais um pouco. Fui a minha suíte e tomei um banho animador. Me vesti com cuidado e me penteei com esmero. No rosto maquiagem leve, mas marcante. Escolhi uma saia de cintura alta preta e uma blusa social azul escuro, no pé scarpin. Ia acordar Luiza, mas não a encontrei na cama. Fui até a cozinha e ela estava tomando café da manhã. Sorriu quando me viu.



-- Uau! Bom dia, linda! -- Ela disse enquanto eu me aproximava. -- Fiz salada de frutas pra você.



-- Bom dia, amor. -- Respondi beijando seu rosto. Depois dei uma colherada na salada. -- Tá deliciosa, obrigada. -- Sorrimos. -- Te deixo em casa? -- Perguntei enquanto comíamos.



-- Sim ou pego um táxi, não tem problema. Tenho consulta com a psicóloga daqui a pouco, mas preciso passar em casa. -- Luiza me respondeu com o rosto feliz. Gostei de saber que ela estava lidando com seus traumas, eu também preciso lidar com os meus.



-- Eu te levo. -- Respondi olhando minha salada de frutas. A insegurança tentou me abraçar, mas me concentrei para repelir o contato. Não importa o que aconteceria daqui pra frente. Nós iríamos tentar. -- Nós vamos tentar, né? -- Perguntei espontaneamente.



-- Já estamos tentando. Do nosso jeito estranho, nunca paramos de tentar. Agora nós vamos é conseguir. -- Ela respondeu e senti seus olhos grudados em mim. -- Ei -- Olhei em seus olhos. -- Amo você.



-- Eu sei. Agora vamos que estamos atrasadas. -- Respondi com a voz doce e ao mesmo tempo divertida. O medo de me magoar de novo era como nuvem de desenho animado. Não importa onde eu fosse me seguia. Eu precisava ser forte. Era agora ou nunca.



-- Sim, senhora. -- Ela respondeu batendo continência. Sorri e colei meus lábios nos seus. Ganhei um sorriso e um beijo na testa.



Saímos do apartamento de mãos dadas.



Depois de deixar LuIza em casa segui para a galeria. Chegando lá resolvi os últimos detalhes do meu acordo com vovô afinal havia um advogado me esperando. Li o contrato que ele foi me explicando ponto por ponto. Apesar de sócia minoritária meu avô mandou também uma procuração que me deixava responsável pela galeria no lugar de Pierre.



Me retirei por um segundo para ligar para vovô. Precisava conferir se ele havia mandado o advogado mesmo. Me deu esse estalo de repente. Disquei o número e o esperei atender. Resolvi que precisava conversar com ele sobre tudo. Precisava do maior número de aliados que eu conseguisse. Pierre não iria hesitar em acabar comigo se descobrisse algo.



-- Oi, vô. -- Disse quando ele atendeu o telefone. -- O senhor pode falar?



-- Oi, minha neta. Posso sim, Licinha. O que houve? -- Perguntou curioso.



-- Quero saber se o senhor mandou mesmo esse advogado e se ele é de confiança. -- Perguntei em voz baixa. -- Tenho umas coisas pra mandar, mas não pode de jeito nenhum parar nas mãos de Pierre.


-- Tudo bem, mande por ele. Mas o que está acontecendo? -- Sua voz ficou séria.


-- Examine tudo com a ajuda de seu advogado e veja se está tudo em ordem. Vou te contar algo sobre Pierre que você não vai gostar e talvez você nem acredite. Podemos nos encontrar fim de semana? -- Falei tudo de uma vez.


-- Claro que podemos. Venha visitar seu avô. Se cuida, Licinha. -- Percebi que minha avó havia chegado. Nos despedimos e desliguei.



Assinei tudo e fui buscar as cópias para entregá-lo. Mas antes copiei tudo mais uma vez e deixei comigo caso se perdesse no caminho. Eu senti que tinha algo ali. Podia ser um meio para fazê-lo pagar. Estava focada em destruí-lo, nada ficaria no meu caminho. Me certificaria de tomar todas as precauções possíveis.



O dia passou rápido e fui para faculdade no fim da tarde. Avisei a todos que Pierre não tinha mais acesso ao escritório. Eles ficaram confusos, mas aceitaram. Nesse tempo conquistei a confiança de todos. Deixei claro que caso ele aparecesse lá e criasse caso para me ligarem. Fechamos tudo e fui para faculdade.



Não sabia se Luiza estaria lá hoje, ligaria quando chegasse. Ao descer do carro meu telefone tocou. Era Maya. Atendi sorrindo, mas ralhei ao atender.



-- Demorou até lembrar que eu existo né, Lal? Disse que queria notícias! -- Já fui falando ao atender. Seu riso, mesmo cansado, aqueceu meu coração.



-- Acabei só vindo hoje, pequena. -- Ficamos em silêncio. Sabia que eu não precisaria contar.  -- Por sua alegria posso dizer que se resolveu com ela. -- Apesar da pitada de tristeza a voz estava calma. Assenti sem me ligar que ela não veria.



-- Não me abandona. -- Deixei escapar sem querer. Quem eu era pra pedir qualquer coisa? Mas não importa. Eu não a queria fora da minha vida.


-- Ouvi uma música hoje que me lembrou você. -- Ela ignorou minha pergunta o que fez meu coração apertar um pouco. -- Mandei para o seu email. -- Soltei uma respiração melancólica e pesada, mas não disse mas nada. Ela me devia uma resposta. -- Eu só preciso de um tempo. Num dia estava tudo bem, conheci sua família e depois... Não vou conseguir ver vocês duas... -- A cortei.



-- Você tem todo tempo, não precisa ver nada que não quiser. Eu estou pedindo que você aceite a mim, nada além de mim. -- Sua calma me deu esperança. -- Me desculpa por te deixar triste. -- Era difícil porque eu sentia algo por Maya também. Não chegava perto do meu amor por Maria Luiza, mas era algo. Nossa despedida deixou isso claro.



-- Tudo bem, vou encontrar uns amigos eu tenho que ir. --- Ela me disse depois de um silêncio significativo. -- Ligo de novo quando for possível.



-- Tá, só não se engraça com nenhuma piriguete. Muito menos com a piriguete mor. -- Respondi de cara fechada. Ela riu de novo, mais feliz dessa vez. -- Divirta-se.



Desliguei a ligação e fui correndo para aula, estava um pouco atrasada. Essa transcorreu sem problemas e quando saí encontrei uma loira muito bonita me esperando perto da porta. Luiza estava com fones de ouvidos grandes cantarolando alguma música. Os olhos fechados e o pé marcando o ritmo. Me aproximei e tirei seu fone. Dei um sorriso sensual.



-- Tá sozinha, loira? -- Perguntei sem desfazer o sorriso. Ela sorriu de volta e me puxou pela cintura.



-- Não mais. -- Respondeu no meu ouvido. Me deu um beijo perto na orelha, mas eu a segurei pelo rosto e dei um selinho rápido. -- Deixa que eu levo. -- Disse segurando minha bolsa.



Saímos pelos corredores de mãos dadas. Notei alguns olhares curiosos (para não dizer preconceituosos em nossa direção) em nossa direção. Ignorei todos até que despertamos um grito também.



-- Biiiit -- Bit era um trocadilho com o meu sobrenome e a palavra em inglês "bitch". Olhei e era Marcos acenando. Meus outros amigos queriam a cabeça na terra de tanta vergonha. Sorri com a cena ao me aproximar.



-- Oi, Marcos. Oi, gente. -- Falei com todo mundo.



-- Oi, coisa nenhuma. A senhora acha que esquecemos do seu aniversário só porque não nos respondeu o fim de semana inteiro? Claro que não! -- Marcos respondeu fazendo cara de ofendido.



-- Desculpem, gente. Tô numa correria ultimamente. Ah, essa aqui é a Luiza. -- Disse tocando seu braço. Todos a conheciam de vista e dos barracos, mas nunca tinha apresentado formalmente. -- Amor, esse são meus amigos que você já conhece de vista. Inclusive a Juliana. -- Sorri malvada. Luiza levantou uma sobrancelha e girou nos calcanhares ficando de frente pra eles.



-- E aí, gente. Tudo certo, Juliana? -- Essa que parecia ter visto fantasma respondeu um "opa" bem tímido.



-- Okay, apresentações feitas... Parabéns, safada! Tudo de bom. -- Todos me deram parabéns inclusive Juliana. Obviamente estava receosa com a presença de Luiza, mas mandei relaxar. Luiza sorriu e se enturmou o que a tranquilizou.



-- Hoje você não me escapa, vamos beber! -- Era segunda e eu já estava cansada, mas estava querendo passar um tempo com eles. Olhei para Luiza que sorriu dizendo que me apoiaria no que eu fizesse.



-- Okay, parece que vocês vão conhecer minha casa. Vamos lá.



Fomos em dois 3 carros. Bruna levou João, Juliana, Pedro e Carlos. No meu carro iríamos eu, Marcos e novo peguete dele, Gustavo e Lisa. Essa última estava com uma amiga que iria comigo, mas se ofereceu insistentemente para fazer companhia a Maria Luiza ao que essa tentou negar de todas as formas. Olhei para Marcos e esse me esse fez sinal para abrir o olho. Tranquilizei Luiza com o olhar, não passaria insegurança diante da assanhada. Por enquanto, fingi não notar. Talvez ela não saiba que estou com Luiza. Mandei Elisa com elas e seguimos para o meu apartamento.


No carro, eu baixei o áudio que Maya me enviou e fui ouvindo a música que ela me mandou enquanto dirigia. Eu posso entender porque ela lembrou de nós.


“I have a question

It might seem strange

How are your lungs?

Are they in pain?

'Cause mine are aching

Think I know why

I kinda like it though

You wanna try?

Oh would you be

So kind

As to fall in love with me, you see

I’m trying

I know you know that I like you

But that’s not enough

So if you will

Please fall in love

I think it’s only fair

There’s gotta be some butterflies somewhere (wanna share)

Cause I like you

But that’s not enough

So if you will

Please fall in love with me

Let's write a story

Be in my book

You got to join me on my page

At least take a look

Oh, where are your manners?

You need some time?

Let’s swap chests today

That might help you decide

Oh would you be

So kind

As to fall in love with me, you see

I’m trying

I know you know that I like you

But that’s not enough

So if you will

Please fall in love

I think it’s only fair

There’s gotta be some butterflies somewhere (wanna share)

Cause I like you

But that’s not enough

So if you will

Please fall in love with me

Oh, do me a favor

Can your heart rate rise a little?

Do me a favor

Can your heart rate rise a little?

Do me a favor

Can your heart rate rise a little?

Do me a favor

Oh would you be

So kind

As to fall in love with me, you see

I’m trying

I know you know that I like you

But that’s not enough

So if you will

Please fall in love

I think it’s only fair

There’s gotta be some butterflies somewhere (wanna share)

Cause I like you

But that’s not enough

So if you will

Please fall in love-

I like you

But that’s not enough

So if you will

Please fall in love with me"

 

 


 

A música, como era de se esperar, era absurdamente incrível. Eu estava feliz de retomar meu relacionamento com Luiza, mas eu estava sentindo um peso imenso em abrir mão do que eu poderia ter com Maya. E isso eu não tinha como negar. Chegamos ao mercado e achei melhor espantar esses pensamentos conflitantes. 

Depois de comprarmos cerveja e vodka seguimos para o meu apartamento. Na parada liguei para Matheus o convidando ao que ele aceitou por ser meu aniversário. Chegamos ao meu prédio e subimos cheios de coisas nos braços. A tal garota que se chamava Larissa não parava de olhar para Luiza que parecia distraída e sorria pra mim.



Maria Luiza fez sala pra eles enquanto eu tomei um banho rápido e me troquei. Quando eu estava saindo do banho e voltando para sala a campainha tocou. Fui atender, no caminho vi a mão de Larissa posar displicentemente na perna de Malu e essa retirar disfarçando. Sorri fria e abri a porta. Math sorria com um presente nas mãos. Nos abraçamos e ele me entregou o presente. Ele deu um boa noite geral e se sentou no sofá pra conversar com Marcos. Se ficou surpreso com a presença de Maria Luiza nada em sua expressão revelou isso. Essa pela primeira vez não demonstrou contrariada com a presença do meu amigo.



A noite transcorria tranquila até que fui ao banheiro num certo momento elevei o celular. Não vou culpar a bebida pelo que vem a seguir. Eu sentia a necessidade de responder Maya sobre a música que me mandou. Abri seu contato e comecei a digitar: "Adorei a música, mas já estou apaixonada por você. E uma parte imensa de mim queria que isso bastasse." Hesitei um pouco, mas acabei clicando em enviar. Instantâneamente me arrependi. Ah, Alice mas que inferno. Bom, agora não adianta. Apagaria os incêndios depois. Guardei o celular no bolso e quando saí dei de cara com Luiza me esperando.



-- O que foi, amor? -- Perguntei ao olhar sua exasperação. Será que ela notou algo??



-- É que sua amiga está um pouco receptiva demais comigo. Eu não quero que ela estrague tudo e que desconfie de mim. Acabamos de voltar e eu... -- Malu atropelou as palavras na pressa de explicar a situação toda. Como se eu não estivesse vendo. E obviamente me lotando de culpa. Eu me sentia uma completa traidora.



-- Luiza, eu já vi que a piriguete tá se jogando pra cima de você. Independente do que passou, sei que não me desrespeitaria dessa forma na minha casa, perante meus amigos. -- A tranquilizei e ela respirou fundo. Fiz carinho em seu rosto. -- Agora, aquelazinha que se coloque no lugar dela. Vamos voltar pra lá.



Voltamos para sala e sentei para conversar com Marcos e Matheus enquanto Luiza voltou para o seu lugar, se sentando de frente pra mim. Math parecia tenso a ter qualquer contato físico comigo, encostei a cabeça no ombro dele e olhei para Luiza buscando aprovação. Ela parecia tranquila. Porém a garota entendeu isso como sinal verde para avançar em Luiza. Sua mão insistente voltou para perna dela. Marcos disse algo engraçado e ao notar que a mão continuava ali, disse ainda sorrindo.



-- Larissa, meu bem, se você não parar de alisar a minha mulher eu vou te jogar daquela janela ali. -- Falei casualmente apontando a janela. O queixo da garota parecia de marionete de tanto que abriu. Marcos não aguentou e caiu na risada. -- Vou pegar outra cerveja, alguém quer? -- Me fiz de cínica e fingi não ter ameaçado a palhaça.



Com o tempo todos começaram a ir embora. O dia estava quase raiando. Pedro, Lisa e Larissa moravam mais longe. Marcos e o namorado pegariam um táxi até a Ilha. Bruna deixaria o pessoal no centro do Rio. Pedro iria para Niterói e as meninas pra zona oeste. Luiza ficou e Math foi por último, quando ele saiu, Luiza foi atrás dele e ficaram conversando algo. Tinha que ser lá fora? Eu quase fui na cozinha pegar um copo pra tentar ouvir pela parede. Isso funciona na vida real?



Depois Luiza voltou e fomos deitar. Dormimos rapidamente e a semana passou rápida. Meu tempo foi dividido entre galeria, faculdade e Maria Luiza. Domingo eu iria visitar meu avô em Petrópolis. Sexta, eu e Luiza fomos ao cinema e no sábado fomos dormir na casa dela. Ela disse que Fernanda não sabia que voltamos e a questionou sobre dormir fora a semana toda. Pela primeira vez pensei em Fernanda. De que lado ela ficaria nessa confusão? Ela apoiaria Pierre?



-- Alice, querida! Que bom te ver. -- Ela interrompeu meus pensamentos. Luiza estava no quarto guardando minhas coisas. No dia seguinte nós iríamos para Petrópolis dali mesmo. -- Veio me visitar?



-- Sim, minha querida. E vou passar a noite aqui senão se importar. -- Ela estranhou, mas concordou. Caminhamos até a parte a varanda que da para a piscina. Nos sentamos e sem pensar muito resolvi sondá-la. -- Fernanda, você confia em Pierre?



-- Em que sentido? -- Ela tentou mostrar desinteresse, mas sua expressão endureceu.



-- Você acha que ele é capaz de machucar alguém? -- Minha voz soou muito sombria. Minha intenção de passar desinteresse também havia falhado. Fui muito direta, mas não havia como voltar atrás.



-- Não sei. Sei que ele tem um lado mais sombrio, que eu não conheço. -- Ela não me olhou nos olhos. -- Só posso te dizer que ele não me machucaria. Quer me contar algo, Alice?



-- Ah, achei vocês! -- Luiza chegou e acredito eu que cortou a conversa propositalmente. -- Oi, mãe. -- Eu já tinha achado estranho Luiza se preocupar com o que a mãe dizia, e agora uma saudação sem deboche ou mágoa. Isso era bom. Fiquei feliz. Fernanda precisaria dela. Será que ela iria me odiar? -- Já estava com saudade, preta. -- Ela disse se aproximando e pulando em cima de mim, como sempre fazia.



-- Luiza, faz favor! -- Ralhei da boca pra fora pois no fundo eu adorava essa felicidade que ela demonstrava por estar comigo. -- E deixa de ser brega não faz nem quinze minutos. -- Disse arrumando o vestido e sorrindo ao vê-la me dando língua.



-- Então é por isso esse sumiço? Ah, que coisa maravilhosa! E eu boba achando que estava aqui por mim né, Dona Alice?



-- Mas é por você também, minha amiga. -- Disse pegando em sua mão. Ela sorriu carinhosa. -- Quero entrar na piscina. Vamos comigo?



-- Sério? Ninguém usa isso, aí acho ótimo. Mas eu não vou não. Vão as duas. Vou mandar preparar um lanche pra vocês e correr para o ar-condicionado. Ninguém merece esse calor! -- E se levantou entrando na casa.



-- Você não pode falar pra ela, Al. Pode comprometer sua segurança. -- Luiza me falou mudando a expressão rapidamente. Apesar de nervosa, achei sexy ela falando desse jeito.



-- Amor, eu sei. Só não quero que ela me odeie. E qualquer coisa tenho uma namorada super protetora, forte e gostosa pra me defender. -- Dizendo isso, beijei seu pescoço.



-- Estou falando sério, Alice. Temos que tomar cuidado. -- Se ela continuasse falando iríamos trans*r ali mesmo. Pensando isso, me levantei e tirei o vestido. Luiza me olhava espantada. -- O que está fazendo? -- Perguntou levantando uma sobrancelha.


Sem responder, corri em direção a piscina e pulei. Estava de calcinha e sutiã brancos rendados. Preciso dizer que ficou tudo transparente? Olhei para Luiza e ela me devorava com os olhos. Estávamos loucas com esse negócio de ir devagar em relação ao sex*. Às vezes eu queria jogar toda a cautela pro alto e me jogar no colo dela. Quando eu vi que ela permanecia parada e babando por mim chamei sua atenção.



-- Ei, loira. Vem cuidar de mim aqui. Vai que algo me acontece aqui dentro, né? -- Disse com uma voz sensual. Luiza tirou a blusa e pulou de short e top. Rapidamente sua boca estava na minha e suas mãos apertaram minha bunda.



-- Vou cuidar de você em qualquer lugar. -- Luiza me disse depois que nos separamos para respirar. Eu confiei.



Ficamos na piscina bastante tempo. Fernanda veio dizer que o lanche estava pronto e que iria para o quarto ler um livro e dormir. Desejamos boa noite e fomos comer. Luiza mastigava o cachorro quente e isso me parecia maravilhoso. Todas essas ações simples que estávamos voltando a dividir eram maravilhosas. Só porque em muito pouco tempo atrás eram impensáveis. Eu agora a contemplava. Mas Luiza entendeu errado.



-- Só tô bebendo porque é fim de semana, amor. -- Ela se justificou apontando o refrigerante. Sorri pra ela. Nesse sorriso eu coloquei todo o meu amor.



-- Bebe o quanto quiser. -- Beijei seu nariz.



Subimos e começamos a conversar antes de dormir. Luiza dizia que eu precisava me controlar para acabar com Pierre.



-- Ele matou minha mãe! Eu cresci sem mãe, aterrorizada pela presença dele, Luiza. -- Disse ofegante de raiva. -- Ele vai pagar. Nem que seja a última coisa que eu faça.



-- Tá bom, tá bom, Emily Thorne. Agora vamos dormir que amanhã o dia começa cedo pra gente. -- Não tive como deixar de sorrir com a referência de Luiza. Dormimos pouco tempo depois.


Acontece que Fernanda não comentou que enquanto curtiamos a piscina Pierre chegou e foi tomar banho no quarto dela. Depois de conversarem, ele ia descer para pegar água e notou a porta do quarto de Luiza semi aberta. Seus péssimos hábitos o levaram a ouvir toda a conversa.

 

-- Talvez seja a última coisa que você faça mesmo, filhinha. -- Ele sussurrou antes de voltar pro quarto sem água nem nada. A sede agora era de sangue.

Fim do capítulo

Notas finais:

Depois de um longo bloqueio criativo seguido de um computador ruim, estamos de volta!

 


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Comentários para 24 - Capítulo 23 - Tá bom, Emily Thorne:
fabsales
fabsales

Em: 04/12/2019

Meu Alice tá com a Luiza mais fica falando pra outra que é apaixonada, affz. Não quero que meu casal se separe de novo. 

 

E sobre Pierre: morre logo peste. Kkk

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patty-321
patty-321

Em: 14/07/2018

O Pierre me causa terror. Luiza tem toda razão e eu não confio na Fernanda. Bjs

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