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Impulsos de Sinais por Sorriso

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Palavras: 2322
Acessos: 1860   |  Postado em: 09/07/2018

Capítulo 7

 

-Não...toca em mim! 

 

 

-Me desculpa, mas está bem ? 

 

 

Olhou-me preocupada como se fosse cair naquele papo de amiga preocupada.  

 

 

 

 

-Estou. 

 

 

Olhei pro chão e o estrago que tinha feito, algumas pessoas me olhavam curiosas e outras com pena. 

 

 

 

 

Nao demorou muito o empregado se aproximou, junto com o gerente. 

 

 

 

 

-O que houve aqui ? 

 

 

O gerente perguntou me deixando ainda mais sem jeito. 

 

 

 

 

-Foi...um...acidente...Vou pagar. 

 

 

 

 

Ouvi quando duas senhoras falavam de mim. 

 

 

-Tadinha ela tem problema. 

 

 

Isso me deixou mais irritada querendo ir embora. 

 

 

-Não precisa pagar. 

 

 

Olhei pro gerente que se chamava Flávio, retruquei que minha deficiência não iria me impedir de pagar o que mesmo quebrei. 

 

 

Ele se deu por vencido, avisando ao empregado pra começar a limpar a sujeira. 

 

 

 

 

Rayssa se prontificou em me acompanhar, mas me afastei de suas mãos. 

 

 

 

 

-Nina ! 

 

 

Anita se aproximou com o carrinho olhando atentamente pra nós duas. 

 

 

 

 

-O que houve aqui ? Quem é você? 

 

 

 

 

Rayssa ficou calada pelo menos isso, Anita me ajudou a irmos sem antes pagar pelo molho. 

 

 

 

 

Deixamos o mercadinho durante o caminho estava pensativa. 

 

 

 

 

-Quer conversar sobre o que houve ?  

 

 

 

 

-Minhas ausências estão ficando cada vez mais frequente, mas por favor não conte pros outros da casa. 

 

 

 

 

-Relaxa Nina, não sou dedo duro. Sei muito bem como é ser forte em determinadas situações. 

 

 

 

 

As vezes esquecia que Anita é garota de programa, caminhávamos devagar falando sobre várias coisas. 

 

 

 

 

- Como é sua profissão?  

 

 

 

 

- Como é ser puta! ? 

 

 

 

 

Gargalhou da minha pergunta ingênua. 

 

 

 

 

-Poderia começar falando que a "sociedade" não me deu oportunidades ou que minha família passava necessidade, não apesar de ter passado na Universidade da UFRJ. 

 

 

 

 

Arregalei os olhos parando de caminhar. 

 

 

 

 

-Nossa. 

 

 

 

 

-Vamos Nina, não vai ficar aí babando né.  

 

 

 

 

-Sim vamos. 

 

 

 

 

Me contou que o dinheiro era rápido e produtivo, mas não era essa bagunça toda que muitas Pensa, mas estava juntando grana pra voltar pra faculdade. 

 

 

 

 

Ao entrarmos em casa todos estavam enfeitando a casa. 

 

 

-Que silêncio, vou por um pancadão.  

 

 

 

 

-Nãooo!! Meus ouvidos não estão prontos pra isso. 

 

 

-Ai Junior seja homem pare de graça. 

 

 

 

 

Silvana saiu da cozinha pra ver os dois discutindo e me encontrou sentada. 

 

 

 

 

-Esses dois vão acabar se casando um dia, está bem Nina? 

 

 

 

 

-Sim, vou te ajudar. 

 

 

 

 

Levantei-me sentindo uma dor na perna, mas não quis preocupar ninguém. 

 

 

 

 

-Hoje é pizza, Marcele adora. 

 

 

 

 

-E ...cadê ela ?  

 

 

 

 

-Foi na igreja. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desci do ônibus e estava caminhando distraída, quando me esbarrei em uma mulher. 

 

 

 

 

-Me desculpe... 

 

 

 

 

-Que isso filha, eu que não lhe vi. 

 

 

 

 

Fiquei por um minuto olhando aquela mulher, ao se afastar meu coração apertou. 

 

 

 

 

-Espera! 

 

 

 

 

Fiquei em sua frente ela me olhava confusa. 

 

 

 

 

-Sou eu mãe... 

 

 

 

 

Ela paralisou tirou os óculos da bolsa os colocando, seu semblante mudou radicalmente, me olhava de cima a baixo. 

 

 

 

 

-Não pode ser... Marcelo ?  

 

 

 

 

-Sim... sou eu mãe. 

 

 

 

 

Disse me derramando em lágrimas. 

 

 

 

 

-Mas hoje sou Marcele. 

 

 

 

 

-Graças a Deus seu pai não veio comigo pra ver o que você se transformou. 

 

 

 

 

-Por favor mãe, não fale assim. Demorou muito tempo pra conseguir me revelar pra senhora, cheguei até ir em sua casa... 

 

 

 

 

-Minha casa ? Só se for pros seus irmãos te quebra no pau. Eu coloquei um homem no mundo não uma mulher. 

 

 

 

 

Ela ia se preparando pra ir embora quando a impedi. 

 

 

 

 

-Meu aniversário está chegando, gostaria que a senhora fosse me visitar, hoje em dia tenho uma casa  aonde acolhe pessoas que foram rejeitadas. 

 

 

 

 

-Você nunca foi rejeitado, mas era o mais esquisito de seus irmãos, com essa viadagem. 

 

 

 

 

Deixei ela falar o que queria, mas seria muita coisa pra cabeça dela explicar que sou trans. 

 

 

 

 

-Tudo bem mãe, aqui está o meu endereço, caso queira aparecer. 

 

 

 

 

Estendi o papel e com muito custo ela pegou, graças a Deus minhas orações estavam dando resultados. 

 

 

 

 

 

 

Deixei a casa do John e fui pra casa, cheguei por volta do almoço ao longe dava pra ouvir o pancadão. 

 

 

 

 

Ao entrar avistei todos se divertindo e comendo pizza, aproveitei pra sondar a casa. Nina estava na cozinha com Silvana, aproveitei pra subir e trocar de roupa. 

 

 

 

 

-Essa... massa é...uma delícia. 

 

 

 

 

-Fico feliz que tenha gostado. 

 

 

 

 

Silvana se ajoelhou na minha frente e sorriu. 

 

 

 

 

Estava descendo as escadas indo em direção a cozinha, a porta estava encostada, ia entrar quando algo me parou. 

 

 

 

 

-Você me faz muito feliz, sabia. 

 

 

 

 

-Sabia... que eu amo... 

 

 

 

 

Me afastei indo pra área da piscina, me misturando com os outros. 

 

 

 

 

-Será que devo insistir ? Mas se ala ama a Silvana... 

 

 

 

 

-Falando sozinha Bebel ?  

 

 

 

 

-Pensando alto, apenas isso. 

 

 

 

 

-A Nina está de visual novo. 

 

 

 

 

Anita estava comendo uns petiscos quando me aproximei mais. 

 

 

 

 

-Ela te pediu isso ? 

 

 

 

 

-Sim, por que ?  

 

 

 

 

-Por nada, sabe como é a Nina não me parece se preocupar com essas coisas. 

 

 

 

 

Mudei de assunto quando a vi saindo de casa. 

 

 

 

 

Uau ficou linda pensei. 

 

 

 

 

Mas ao se aproximar tratei de me recompor, comi uns pedaços de carnes enquanto ela se servia.  

 

 

 

 

-Sua...Coxa. 

 

 

 

 

-Hum ? Há isso foi briga de gato. 

 

 

 

 

Estava feio levei 12 pontos, mas isso era o de menos àquela hora. Me afastei pensando seriamente no que fazer. 

 

 

 

 

Mudou o visual diz que ama a Silvana, mas me olha daquele jeito fofo e doce, não imagino ela com a cozinheira.  

 

 

 

 

Silvana trazia uma fornalha de pizza de muçarela, todos pegaram um pedaço, mas ao chegar a minha vez já tinha acabado.  

 

 

 

 

-Precisa ser mais rápida Bebel. 

 

 

 

 

Silvana ria e causava da minha cara.  

 

 

 

 

-Tem problema não, prefiro comer o da Nina.  

 

 

 

 

-Oi? 

 

 

 

 

Nina me olhou com uma inocência fofa me aproximei, ajoelhado na espreguiçadeira mordendo a metade da pizza ainda em sua boca.  

 

 

 

 

Nossos olhos se encontraram ao me afastar sorri, piscando pra Silvana e me afastando. 

 

 

 

 

 

 

O clima estava quente e delicioso, aproveitei pra tomar um banho de piscina, Nina estava ainda na espreguiçadeira lendo quando pedi pra Anita aumentar o som. Vi quando a pequena levantou a cabeça e me olhou. 

 

 

 

 

Fingi que não era comigo tirando minha saída de praia amostrando meu biquíni cavado, me jogando na piscina em seguida mesmo que isso me prejudicasse. 

 

 

 

 

-Bebel sendo Bebel. 

 

 

 

 

-Está com inveja Sil ?  

 

 

 

 

-Nunca, até parece ela está fazendo isso pra conquista a Nina. 

 

 

 

 

-Mentira! Mais a Bebel tem o John. 

 

 

 

 

-Por isso, a Nina e um divertimento pra ela. 

 

 

 

 

- Que babado.  

 

 

 

 

-Isso fica entre nós Anita, Deus me livre o John saber de uma coisa dessas.  

 

 

 

 

-Não vou conta nada. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tentava prestar atenção na leitura, mas estava quase impossível com Bebel nadando de um lado pro outro. 

 

 

Abusada folgada comer metade da minha pizza, bem que a Silvana me alertou sobre ela. Mas era bom ver ela aqui do que com aquele idiota. 

 

 

 

 

Depois do incidente do mercadinho fiquei pensando em meus pais, talvez eles tivessem razão. Abandonei tudo fisioterapia faculdade e não tomava os medicamentos certos.  

 

 

 

 

Levantei e fui pro quarto precisava pensar bem no que faria daqui em diante.  

 

 

 

 

Ao entrar no quarto notei um presente em cima da cama, ao desembrulhar era um chaveiro em forma de globo, com um bilhete. 

 

 

 

 

"Posso não ser tudo o que você pediu, mas você tem o meu mundo em suas mãos"  

 

 

 

 

Sorri. 

 

 

 

 

A porta foi aberta era Bebel, parou ao me ver com o chaveiro na mão. 

 

 

 

 

-Presentinho é ?  

 

 

 

 

-Sim...simples e... simbólico. 

 

 

 

 

-Parece que essa pessoa te conhece muito bem. 

 

 

 

 

Ela falava pegando umas roupas no armário. 

 

 

 

 

-Bastante vou agradece-la. 

 

 

 

 

Fechei os olhos ainda de costas quando escutei a porta se fechar. 

 

 

 

 

Virei-me e Nina não estava mais. 

 

 

 

 

-Merda !! 

 

 

 

 

Chutei a cômoda com raiva, me sentia uma idiota. Deixei o presente antes de saber que ela ama a Silvana.  

 

 

 

 

Passei o restante do dia no quarto pensando, em Nina e John. 

 

 

 

 

Cheguei em casa na hora do almoço junto com os meninos, ao entrar a casa estava linda e todos veio me abraçar, a festa ficaria pro sábado a noite.  

 

 

 

 

Subi as escadas cansado e Oliver veio atrás de mim, estava achando aquela insistência muito desconfortável.  

 

 

 

 

Dividimos o quarto eu dormia em baixo e ele em cima, ao entrarmos peguei minhas roupas e me tranquei no banheiro.  

 

 

 

 

Ao sair o encontrei sentado na minha cama lendo. 

 

 

 

 

-Ei cara tu tens sua cama. 

 

 

 

 

- Eu sei, só me distrai lendo. 

 

 

 

 

-Sei , distração.  

 

 

 

 

Oliver se levantou e me encarou, ele não era nem um pouco afeminado, mas seu maxilar seus olhos emitiam uma sensibilidade e serenidade indescritível.  

 

 

 

 

-Machado de Assis. 

 

 

 

 

-O que tem... 

 

 

 

 

Falei sem tirar os olhos dos dele. 

 

 

 

 

-Me encanta. 

 

 

 

 

-Claro claro encanta. 

 

 

 

 

Voltei a minha realidade jogando a toalha úmida em qualquer lugar, me deitando na cama. 

 

 

 

 

-Lugar de toalha úmida não é no chão. 

 

 

 

 

Disse ele ainda de pé ao lado da minha cama. 

 

 

 

 

-E sério, mamãe. 

 

 

 

 

Sorri cinicamente, o vendo balançar a cabeça e pegando a toalha.  

 

 

 

 

-Não temos empregada, ainda. 

 

 

 

 

-Não temos um cachorro também. 

 

 

 

 

O olhei sério com aquele sorrisinho no rosto. 

 

 

 

 

Dessa vez deixei passar, ele entrou no banheiro batendo a porta com força.  

 

 

 

 

-Viado  

 

 

 

 

Me virei e fechei os olhos, acordei com uma batida na porta, era ele saindo do banheiro. 

 

 

 

 

-Será que dar pra fazer menos barulho.  

 

 

 

 

-Cachorrinho tá incomodado. 

 

 

 

 

Levantei o encarando, o empurrei contra a parede.  

 

 

 

 

-Escuta aqui, pode ser meu colega de quarto, mas não vou permitir que fale o que bem entende. 

 

 

 

 

-Olha late mais não morde. 

 

 

 

 

-Oliver. 

 

 

 

 

-Mauricio  

 

 

 

 

Sorri o viadinho. 

 

 

 

 

Me afastei abrindo a janela estava calor demais naquele quarto. 

 

 

 

 

-Não precisa se mostrar macho alpha o tempo todo, não pra cima de mim.  

 

 

 

 

Rir. 

 

 

 

 

-Acha mesmo que estou atuando?  

 

 

 

 

Olhei pra ele que estava sentado no beliche de cima.  

 

 

 

 

-E não é ?  

 

 

 

 

-Meu pau nunca será seu. 

 

 

 

 

-Escroto. 

 

 

 

 

Virei-me de costas e sorri. 

 

 

 

 

 

 

-Os meninos não vem jantar Junior ?  

 

 

 

 

- Eu acho que não Maurício tá cansado e Oliver não se cansa de ler, acho que somos só a gente.  

 

 

 

 

Estava eu Silvana Junior Anita e Marcele.  

 

 

 

 

Depois da oração feita pela Marcele começamos a comer, mas antes de pôr a comida na boca Bebel entrou na cozinha.  

 

 

 

 

Todos a olharam espantados inclusive eu, suas roupas e seu cabelo tinham ficado pra trás. 

 

 

 

 

- Que mudança radical  

 

 

 

 

Disse Junior. 

 

 

 

 

-Mais que isso daqui a alguns dias estarei indo embora.  

 

 

Fim do capítulo


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