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Striptease por Patty Shepard

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Palavras: 2424
Acessos: 19257   |  Postado em: 08/07/2018

Capítulo 2

— Você realmente não vai me contar o que aconteceu ontem? — Hernando insistiu pela milésima vez enquanto olhava para Mia encolhida na poltrona atrás da mesa redonda bem carregada por um café da manhã. Ela apenas deu de ombros, os olhos azuis estavam fixos no café preto dentro da caneca que segurava com ambas as mãos. Estava na casa do amigo, ambos moravam em um belíssimo prédio com apartamentos um de frente para o outro, foi assim que haviam se conhecido há quase dez anos atrás quando Mia havia se mudado para o apartamento da frente quando começou a frequentar a universidade.

Formou-se em Design e era especializada em Design de Interiores, tinha um trabalho bem reconhecido e levava uma vida muito boa com o dinheiro que conseguia com seu trabalho, era independente, rica, podia ter o que queria e tinha definitivamente a vida que sempre quisera. Já Hernando, quatro anos mais velho que Mia, era arquiteto e isso apenas ajudou a fortalecer a amizade que ambos tinham já que eventualmente acabavam trabalhando juntos como um grande pacote oferecido a algum cliente, juntos eram praticamente imbatíveis no mercado de trabalho.

O homem de porte físico atlético era extremamente preocupado com sua própria aparência, afinal, dizia que no mundo em que vivia ser bonito era completamente essencial e Mia não discordava, sabia como a sociedade hoje em dia era extremamente opressora. E Hernando era um pacote em tanto, arquiteto famoso, gay e dono de um charme espetacular. A barba sempre bem feita, os óculos de grau que lhe davam um ar extremamente intelectual e os cabelos ondulados sempre bagunçados davam-lhe um ar mais deslocado e ninguém lhe daria mais do que trinta anos. Hernando sempre fora um amigo em tanto, o qual atualmente considerava um irmão, já que ele lhe ajudou em todos os momentos que precisou incluindo a morte do pai, a conclusão da faculdade e a estreia no mercado de trabalho. Fora ele que lhe dera as melhores dicas e também fora o seu apoio, devia muito aquele homem e sempre fazia questão de dizer que só estava ali por causa dele.

Ela ergueu os olhos do copo e encarou os olhos caramelo do arquiteto ao seu lado, respirou fundo, céus, ele parecia decifrá-la olhando-a daquela maneira tão fixa, sentiu o vento fresco balançar os seus cabelos e respirou fundo enquanto colocava a caneca sobre a mesa. Estavam na varanda do apartamento de Hernando, como gostavam de fazer quase todos os dias quando tinham tempo, juntavam-se pela manhã, tomavam café juntos e planejavam o dia que teriam, já que ambos dividiam um escritório no centro da cidade.

A morena fechou um pouco mais o hobby azul claro de seda que usava e puxou as amarras para amarrar em sua cintura e prende-lo melhor em seu corpo, ainda estava abismada com o que aconteceu na noite anterior e ficara pior por notar-se molhada por um simples beijo de uma mulher, que de simples nada tivera. Ela pigarreou enquanto olhava para as próprias coxas, olhou novamente para o amigo e ele ainda mantinha os olhos fixos nela, como se esperasse ela falar por que sabia que ela falaria. Na noite anterior ela chorou quase o caminho inteiro de volta para casa alegando que havia sido extremamente vergonhoso, mas em momento algum explicara o que havia sido vergonhoso, mesmo com todos os questionamentos de Hernando.

— Eu estava indo pegar o Frederick e antes que eu chegasse lá, algo me chamou atenção no palco, era uma mulher... — pigarreou enquanto pegava em cima da mesa agora o suco de laranja, já havia bebido café demais para despertar depois de não conseguir pregar o olho o resto da noite. — Uma dançarina... Quer dizer, uma stripper, eu não sei! Eu só sei que eu não consegui desviar os olhos, ok? E quando eu vi ela já estava dançando no meu colo e então me beijou! Ok? Satisfeito?! — a cada palavra que dizia ela ia se alterando um pouco mais deixando claro o quão incomodada ainda estava com aquele assunto.

Hernando, por mais que soubesse que ela havia beijado alguém por aparecer com a boca borrada com batom, sendo que ela não havia usado batom para ir pegar o irmão, estava completamente surpreso com a confissão de Mia, tanto que tinha os olhos arregalados, não por ela ter beijado uma mulher, mas sim em como aquilo havia acontecido. Então ele riu, mais de surpresa do que por ter achado engraçada a situação.

— Eu definitivamente não to acreditando nisso. — ele riu um pouco mais antes de apoiar ambos os cotovelos na mesa e tampar a própria boca com ambas as mãos em seguida, era como se estivesse escolhendo as próprias palavras, ou sequer estivesse ainda pensando no que falar. — Eu realmente não sei o que dizer, você precisa me explicar isso direito, Mia! Você gostou? Você gostou! É por isso que está assim! — ele deu um pequeno pulo na cadeira em que estava sentado como se tivesse descoberto a coisa mais extraordinária do mundo e acabou rindo novamente, um misto de diversão e surpresa.

— Eu não sei como isso aconteceu, ok? Foi como... Foi como um imã... Eu só não conseguia desviar o olhar, ela estava com uma máscara, eu não vi o rosto dela, eu só vi a boca e um pouco dos olhos. E o cheiro dela, o cheiro dela era completamente diferente daquele lugar nojento. Ela era diferente. Ela parecia ser dona da porr* toda, Hernando! Meu Deus do céu, eu não sabia nem o que pensar! Ela dançou no meu colo, ela, ela... — parou enquanto apontava para as próprias coxas como se tentasse fazer o amigo imaginar, mas simplesmente não conseguia descrever aquele momento. Tinha uma expressão de quase sofrimento no rosto por não estar conseguindo expressar os próprios sentimentos, fechou os olhos e o arrepio que sentiu quando lembrou da sensação da bunda da dançarina esfregando-se contra suas coxas, apertando seu ventre, a fez abrir os olhos de forma repentina e então saltar da cadeira erguendo-se de uma vez, ergueu as mãos ao redor da cabeça como se estivesse tentando expressar algo ou até parar seus próprios pensamentos.

 Por mais engraçada que a situação estivesse parecendo, Hernando percebia o descontrole vindo da amiga, ele também sabia que ela nunca, jamais havia sentido qualquer coisa por nenhuma mulher e não foram poucas as mulheres que haviam tentado ficar com Amelia quando ele a levava para as baladas gays como sempre gostava de fazer, Amelia simplesmente recusava educadamente todas, afinal, pouco tinha interesse e até aquele momento Hernando sempre tivera a certeza que Mia era completamente hetero, então, começava a entender a confusão que estava se passando pela cabeça da amiga.

Ele continuou em silêncio, encarando a amiga de forma quase fixa. Hernando tinha as pernas cruzadas de forma confortável e estava parcialmente apoiado na mesa redonda, o braço direito flexionado para poder apoiar a cabeça na própria mão e manter os olhos na garota que considerava uma verdadeira irmã. A achava incrível e dona de uma inteligência sem igual, sabia que ela podia aparentar ser extremamente durona, principalmente quando ela estava irritada, mas ele mais do que ninguém sabia o quanto aquele mulherão da porr* era na verdade, uma criança chorona que odiava ser contrariada. Ele quase sorriu de forma carinhosa enquanto a olhava, mas em sua mente começou a recordar-se de sua primeira experiência com um homem. Nunca, realmente nunca viu garotas com interesse além de é claro, o interesse nas roupas e nas maquiagens. Como Mia mesmo havia dito, ele era viado desde criança. Sempre gostou mais de coisas de mulheres, era com os sapatos da mãe que sempre andava e foram cozinhar e a costurar as primeiras coisas que fizera questão de aprender, contrariando o pai que na época era um mecânico muito bom, aprendeu é claro a concertar carros e até ajudou o pai na adolescência, talvez por isso, por sempre ter sido um pouco feminino desde criança, seus pai já esperavam que ele se assumisse gay após um tempo, então não tivera qualquer preconceito por parte deles. O preconceito, surpreendentemente, viera de si mesmo, após ficar com o primeiro rapaz quando tinha dezessete anos – demorou para criar coragem –, não aceitou de primeira mão. Tentou sair com uma garota pouco depois, era como se quisesse ter a certeza de quem ele realmente era, ficou confuso. As lembranças eram muito nítidas do beijo que dera naquela garota e não sentiu absolutamente nada além do desejo de que fossem os lábios de um homem. A segurança de reconhecer quem ele realmente era só viera após uma conversa com os pais e depois de ter a aceitação e o apoio deles. No fim ele entendeu que toda a insegurança e indecisão que ele tivera, não era nada além de medo. Medo de ser rejeitado por seus pais, pela sociedade, medo do que todo mundo poderia pensar dele, medo do ódio gratuito das pessoas, medo de ser diferente.

Então, ali, em silêncio apenas observando Mia, ele claramente via medo, mas não iria falar isso a ela, achava cedo demais para tocar no assunto, mas ele sabia, tinha absolutamente certeza de que ela só estava daquela forma por que havia gostado, caso contrário, conhecendo ela bem como ele conhecia, ela teria ignorado completamente o incidente e provavelmente teria processado o local.

— Eu devia processar aquele lugar! — ela falou de forma decidida, acabando assim por puxar Hernando do mundo das lembranças. O homem arqueou uma sobrancelha para a amiga e pensou que até havia demorado para ela dar aquela sugestão. Assim ele apenas deu de ombros enquanto esticava o braço e pegava em cima da mesa uma das torradas que havia feito. Apenas a levou a boca e deu uma generosa mordida antes de falar pouco depois de começar a mastigar.

— O que vai dizer? Ela não te amarrou na cadeira e não te forçou a nada. — ele deu de ombros antes de terminar de mastigar o que tinha na boca e deu uma nova mordida. — Aceite que você gostou, você só está com medo de admitir. — Hernando completou como se isso fosse à coisa mais simples do mundo, mas estava apenas implicando um pouco com Mia, sabia que ela não iria aceitar aquilo tão rapidamente.

A morena ainda parecia indignada enquanto olhava para Hernando, o cenho franzido, a expressão quase incrédula ao ouvir as palavras do amigo, novamente sentia-se desarmada, completamente desarmada. Céus, a mulher sequer havia entrado em sua vida e a breve passada que dera havia simplesmente desarmado Mia de todas as formas possíveis, derrubado todas as suas barreiras e a deixado sem saber absolutamente o que fazer. E ninguém jamais conseguira isso. Isso a fazia ter uma vontade de chorar sem igual, ainda mais por que no fim esse alguém era uma mulher.

— Me poupe, Hernando. — foi tudo o que disse antes de sair andando a passos largos, passou direto pelo amigo e atravessou a porta que dava acesso a sala do rapaz, iria pra casa, precisava de um tempo sozinha e além do mais, era melhor ocupar a cabeça indo se arrumar para o trabalho.

— Saímos em 1 hora! — ouviu ainda do amigo antes de bater a porta do apartamento e seguir de volta para o seu. Quando não tinham pela frente um dia muito cheio, iam juntos no carro de Hernando, sabendo que ao longo do dia não iam precisar sair pela cidade ou ir visitar algumas casas que estavam precisando de reforma.

Tinha um apartamento mediano, um pouco menor que o de Hernando, podia pagar algo muito melhor que aquilo, mas não via necessidade alguma sendo que gostava de um local pequeno e bem organizado, mas a decoração do local totalmente feita por ela mesma era completamente minimalista, era simplesmente a cara da morena. Todos os móveis em cores neutras, suaves, assim como também as paredes, assim todo o apartamento da morena transpassava conforto e principalmente tranquilidade. Deixou os chinelos ao lado da porta, se tinha uma coisa que gostava, era de andar descalça por dentro de casa, sentir o assoalho de madeira sob seus pés.

Enquanto rumava em direção ao quarto ia desamarrando o hobby que cobria seu corpo, jogou-o sobre a cama, o corpo ficando coberto apenas pela camisola de cor azul bebê composta por um shortinho curto e uma camiseta de alcinhas com o decote em renda. Enquanto andava pelo quarto para ir direto para o banheiro, os dedos delicados já alcançaram a barra da camisa e estava prestes a puxá-la para cima quando passou perto do espelho e viu seu reflexo, parou de repente e focou os olhos na morena que ainda segurava a barra da camisa. O semblante era sério, mas via sob os olhos algumas olheiras, piscou algumas vezes e respirou fundo enquanto arqueava a coluna e puxava a camisa para cima a retirando, o tronco alvo ficou a mostra, arrepiou-se devido a um breve frio que sentira e os mamilos rosados despontara-se. Suspirou enquanto se olhava de forma tão fixa. Franziu um pouco o cenho ao levar a mão direita aos lábios sujos por batom de outra mulher e seu coração bateu mais forte quando sentiu um bolo crescer em sua garganta, tentou engolir um pouco de saliva como se isso fosse faze-lo descer, mas sabia que aquilo era apenas sinal da ansiedade que estava sentindo desde que aquilo ocorrera.

Deslizou os dedos pelos lábios devagar, ainda sujos e franziu completamente o cenho com a lembrança de tê-los limpado tão bem na noite anterior, o gosto de menta voltou a sua boca e seu coração voltou a dar um pulo e sentiu vontade de chorar mais uma vez, os olhos e o nariz queimaram, mas ela forçou-se a não chorar, segurou o choro com força e respirou fundo.

— Você não é gay. — falou com seriedade para si mesma e eram poucas as vezes que se via tão séria como estava naquele momento, se estranhava, por que naquele momento realmente não estava se sentindo bem consigo mesma, estava sentindo nojo de si mesma pelas coisas que havia sentido na noite anterior. Mas foi só um beijo! Não, não foi, céus, tentava repetir isso para si mesma sem parar milhares de vezes, mas seu corpo inteiro gritava, sua mente se humilhava e deixava mais do que claro que não, não foi apenas um beijo. Foi uma descoberta que Amelia se recusava a aceitar.

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capítulo 2:
NandaSulivan
NandaSulivan

Em: 13/04/2019

Essa dúvida de ser ou não ser, acho que ainda vai deixa-la confusa por um bom tempo. Amando sua escrita. BJS

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HedaWarrior
HedaWarrior

Em: 13/08/2018

Gamooou na dançarina!!! shaushaushau

Tá muito foda!!!

 

Bjooors!

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Sayo
Sayo

Em: 10/07/2018

Legal vc colocar essa parte, que na minha opinião é bem interessante. Faz jus a ansiedade e ao desespero de descobrir sobre si mesma uma coisa jamais imaginada rsrsr Espero que continue arrasando.

"Nenhuma grande descoberta foi feita jamais sem um palpite ousado."

Tenho que concorda que o palpite que vc colocou foi bem ousado kk


Resposta do autor:

Sim, eu não gosto de adiantar qualquer cena da história, gosto que as leitoras se si

ntam na personagem quando detalho os sentimentos dela. 

Fico muito feliz que você tenha gostado e realmente espero que continue gostando!

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Dayramazotti
Dayramazotti

Em: 08/07/2018

No Review

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Jubh
Jubh

Em: 08/07/2018

A sinopse é muito interessante e adorei o desenrolar nestes 2 primeiros capítulos, aguardando ansiosa aos próximos 

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