• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Fotografias em Preto e Branco
  • Capítulo 25

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Ela não é a minha tia
    Ela não é a minha tia
    Por alinavieirag
  • Guerra
    Guerra & Paz
    Por Etoile

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Fotografias em Preto e Branco por GLeonard

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 1602
Acessos: 1953   |  Postado em: 30/06/2018

Capítulo 25

Com o passar do tempo reuniam-se com os amigos cada vez menos, cada uma aparentemente focada em seu trabalho. O laboratório permanecia ocupado quando Camilla estava em casa, e Luana virava noites em frente ao notebook, muitas vezes sem escrever uma palavra sequer, perdida em seus próprios devaneios, muitos deles ligados à tentativa de descobrir porque seu casamento estava desmoronando.

Eleonora faleceu repentinamente, vítima de um enfarte fulminante, deixando Camille arrasada, e Luana sem saber como confortá-la.

Camilla pendurara em seu estúdio a foto que tirara delas no primeiro dia em sua casa, que emoldurara para presentear Luana. Muitas vezes, simplesmente ficava trancada lá revendo aquelas fotos, e se permitindo chorar sem ser vista. Quando saia, ou a mulher estava ao notebook ou já dormindo.

Nesse meio tempo, certo dia Camille entrou no estúdio de Luana para apanhar um livro para ler, e como a escritora deixara o note ligado, na tela Camille pode ver que escrevia a alguém. Mesmo tentando não ser invasiva, não conseguiu desviar o olhar e terminou por ler o e-mail aberto na tela, onde Luana respondia, provavelmente, a uma leitora.

O que acabou descobrindo deixou-a profundamente magoada, pois a escritora parecia ter bastante intimidade com a destinatária da correspondência, tecendo comentários sobre questões diversas, relatando formas de ver e sentir coisas, as quais não conversava com ela, que era sua mulher. Ficou tentada a invadir ainda mais a privacidade da companheira, e ler a troca de e-mails entre Luana e a outra mulher mas, com medo de descobrir algo ainda mais doloroso, terminou se contendo. Não saberia como reagir caso descobrisse que Luana se mostrava mais ainda à outra pessoa do que para si.

O assunto nunca veio à tona, mesmo porque Camille ficou constrangida pelo ato vil de bisbilhotar no notebook da mulher, mas a dor por ter certeza de que o relacionamento com a companheira já se desgastara, a fez afastar-se ainda mais. Talvez Luana não a amasse mais e não soubesse como lhe dizer que nada mais tinham em comum. Seu comportamento arredio era prova suficiente de que parecia não querer mais a vida em comum.

Na última tentativa de salvarem o casamento, passado quase um ano da morte de Eleonora, resolveram passar uns dias em Angra. O sol lhes faria bem, e o ambiente descontraído as ajudaria a relaxar e, talvez, se reencontrarem.

– Então, está gostando do que está vendo? Perguntou Camille, visivelmente irritada.

– O quê?! Luana voltou-se para a mulher, sem entender.

– Sei que está olhando para a loira, que está quase nua na beira da praia, fazendo o possível para se exibir pra você.

– Você enlouqueceu?!... Não estava olhando pra ninguém, estava olhando o mar. Para com isso, por favor! Viemos pra cá para nos dar um tempo, ficarmos juntas... Estou e sempre estive só interessada em você.

– Está se vendo... Olha para tudo e todos, menos pra mim... Reclamou.

– Camille!... Amor?... se quiser ir pra outro lugar, vamos. Não quero brigar. Não estava olhando para nada além do mar, juro. – Pediu.

– Viu, você não me chama mais de amor, me chama sempre pelo nome... Viemos pra praia, você nem passou protetor nas minhas costas, estirou-se na cadeira e não olhou mais pra mim, sequer me dirigiu uma palavra. Se eu desaparecesse, com certeza nem daria pela minha falta. Reclamou, magoada.

– deus!,. qualquer coisa serve de motivo para uma discussão... se tivéssemos ficado no hotel com certeza seria por outra razão qualquer. Larguei tudo pra vir pra cá com você...

– Largou tudo!? Essa é boa... Qualquer dia vai querer trans*r com uma de suas personagens, porque é tudo que sabe fazer... Ficar enfiada em frente ao notebook, enquanto a nossa vida passa... se discutíssemos pelo menos seria sinal de que ainda se importa um pouco conosco, mas nem isso, mal conversamos... Algumas vezes chego em casa e mal sei se você está ou se resolveu sair, porque passa o dia trancada em seu estúdio. Jantamos sem trocar uma palavra sequer... Quando acordo você já levantou, e quando vou dormir você não aparece...

– E você, quando está em casa passa o dia enfurnada no seu estúdio, entra e sai de casa sem que eu saiba... Respondeu voltando a olhar em frente, também irritada pelas cobranças.

– Vamos para hotel! Não quero mais ficar aqui. Disse, levantando-se, e já recolhendo as coisas que trouxera.

– Seja feita a sua vontade... Mas será que dá pra colocar algo por cima do biquíni? Do contrário vai ser devorada, com os olhos, por metade da praia, porque parece estar nua. – Respondeu com ironia e raiva.

– Ao menos alguém talvez me note... – Saiu caminhando em seu minúsculo biquíni, atraindo olhares diversos. Tendo logo atrás de si a mulher, completamente contrariada e com ciúme.

Antes de chegarem ao carro, Camille vestiu uma camiseta longa, cobrindo parte do corpo, mas ainda deixando à mostra as pernas, provocando a escritora ao cruzá-las, roçando nas suas.

Luana acelerou o bug, num misto de profunda contrariedade e tesão, fazendo com que Camille risse pela primeira vez naquele dia.

– Está rindo de quê?

– De você, que não sabe o que quer, ou se sabe não tem coragem.

– Vamos ver quem vai rir daqui a pouco...

Chegaram ao hotel sem trocar outras palavras. Subiram para o quarto, também silentes. Luana caminhava à frente de Camille, que já não sabia o que esperar do restante do dia.

A porta foi aberta, e Luana puxou a mulher pra dentro, sem lhe dar tempo de pensar em mais nada.

– Agora vamos ver quem não tem coragem.

Arrancou-lhe a camisa e o biquíni, e segurou-a pelos cabelos, forçando sua boca com a língua, já disposta a explorá-la.

Camille agarrou-se a mulher, e travaram uma batalha silenciosa.

Conseguiram chegar até a cama, antes de invadirem uma o corpo da outra sem piedade. Os gemidos se misturaram. Os corpos insaciáveis exigiam cada vez mais. Fizeram amor com violência, como se para provar que ainda podiam sentir as mesmas sensações de outrora, mas a mágoa das milhares de coisas não ditas, as impediu.

O gozo de Camille veio acompanhado de soluços, que não conseguiu controlar, e caiu num choro convulsivo. Amava Luana, mas a tinha perdido. A mulher com quem acabara de fazer amor não era a mesma por quem estivera apaixonada. Àquela jamais agiria com indiferença para depois agir com tamanha ferocidade. Não sabia mais quem era aquela a seu lado, nem exatamente quando começara a mudar, sabia apenas que a tinha perdido.

Luana não sabia o que pensar ou fazer, a mulher a seu lado chorava copiosamente, sem que entendesse exatamente o porquê. Um milhão de coisas passaram por sua cabeça... Deixou-se ficar jogada na cama, sem saber se devia abraçar Camille, ou não tocá-la. Na dúvida, fechou os olhos e esperou. Não houve qualquer gesto, então se manteve afastada, e calada.

Passados alguns minutos, Camille levantou, sem dizer nada, caminhou para o chuveiro, depois se vestiu e saiu do quarto, deixando-a só, em completo desespero. O que era para ser um recomeço parecia ter se transformado em um novo problema.

Naquela noite esperou Camille até tarde. Como essa tinha deixado o celular no hotel, não tinha como tentar encontrá-la. A mulher só chegou de madrugada, visivelmente alcoolizada, sem condições para que conversassem.

Ao acordar, estava sozinha na cama, e as coisas de Camille haviam desaparecido. Entendeu que tinha ido resolvido voltar pra casa sem lhe dar ao menos uma explicação. Ligou diversas vezes, mas não foi atendida.

Enfim, recolheu a bagagem que trouxera e resolveu voltar pra casa. Conversariam, então, em uma última tentativa de entendimento. Mas ao chegar em casa, muitas horas depois,  a cena se repetiu. Camille não estava, e muitas de suas roupas tinham desaparecido do closed. Havia partido sem lhe dar chance, sequer, de tentar se justificar.

Depois de andar por todo o apartamento, encontrou sobre seu notebook um bilhete, que dizia: “Nada mais resta a ser feito. Sempre amarei você. Então, respeitarei suas escolhas, dentre elas a de não me amar mais. Resolvi aceitar um trabalho para fotografar na Austrália. Viajo na próxima semana, até lá ficarei num hotel. Na volta, busco minhas coisas.”

Simples assim. Partira como chegara. Sem dar tempo ou chance para que pudesse fazer nada. Num arroubo, tentou encontrá-la, mais uma vez, a ligação caiu na caixa postal.

Não fosse o suficiente, o bilhete deixado a impingia a culpa pela separação, como se fosse ela a ter causado a separação. Não havia sido ela a desistir do casamento. Não era ela que preferira viajar, ao invés de tentar se entenderem. Por certo Camille já aceitara havia fechado o contrato para o trabalho na Austrália antes e agora aproveitava a briga como desculpa para deixá-la e correr atrás do que realmente lhe importava, o trabalho.

Quando finalmente Camille voltou da Austrália, conversaram rapidamente por telefone, sendo que a fotógrafa apenas anunciou que passaria no apartamento para buscar algumas de suas coisas, que já estava instalada num flat. Por sorte ou azar, justamente no dia que a fotógrafa apareceu para buscar seus pertences, Luana havia saído para se reunir com a editora, então não chegaram a se encontrar, nem conversar, antes de Camille definitivamente sair de casa. E não seria ela a procurá-la, já que fora a outra a resolver se separar.

Eventualmente se falaram por telefone, e quase nunca conversaram sobre algo particular. As poucas tentativas, de uma ou de outra, sempre terminaram em mágoa. Jamais voltariam a ser as mesmas, jamais seriam felizes como no início... como haviam sido em Paris.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 25 - Capítulo 25:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web