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Fotografias em Preto e Branco por GLeonard

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Palavras: 1931
Acessos: 1765   |  Postado em: 30/06/2018

Capítulo 21

- Como você achar melhor... apenas hoje prefiro que fiquemos aqui... Você escolhe o que quer comer, depois pedimos tele-entrega. Amanhã se não quiser sair pra jantar fora, cozinho pra nós... estou cansada de comer fora também...

- Como adoro a sua comida, acho ótimo. Podemos nos turnar. Posso cozinhar pra nós também, embora eu não seja gourmet como você...

- Amor, você cozinha bem... é que tenho mais tempo de cooktop que você... Risos.  - passo muito mais tempo em casa que você...

- Seja como for, vou tentar aprender outros pratos para garantir que você não me deixe... Risos

- Se for por essa razão, nem precisa. Isso não vai acontecer. Amo você. Dizendo isso, enlaçou a cintura da mulher e beijou-a com paixão, sendo correspondida na mesma intensidade.

Bem mais tarde, após jantarem, pegaram as taças de vinho e foram sentar na sala, onde ficaram por algum tempo trocando carícias e ouvindo música.

- Cam? Podemos ir pro quarto? Pediu, já colocando a taça de vinho sobre a mesa auxiliar.

- Você está com sono, ou...? Encarou a namorada com um sorriso malicioso, sem obter resposta, mas já se levantando para acompanhá-la. – Hei, só vou me servir de um pouco mais de vinho... Ficou pra trás, enquanto Luana já se encaminhava para o aposento mais íntimo.

Quando Camille a encontrou achou estranho, porque a mulher ainda estava completamente vestida e a aguardava sentada a beira da cama, com um ar suspeito. Aproximou-se devagar, soltando a taça sobre o móvel em frente à cama, imaginando que o que a namorada esperava era um strepp básico. Jogou os cabelos para o lado e começou a desabotoar, lentamente, a camisa.

- Amor, queria conversar com você... Interrompeu Luana.

- Achei que não era pra conversar que você tinha me chamado... Mordeu o lábio inferior parando de abrir a roupa, que já deixava boa parte do dorso aparente.

- ... também, mas antes queria conversar... Senta aqui ao meu lado, please... Pediu, apontado para a cama.

Sem entender o que poderia ser tão importante para precisassem conversar naquele momento, Camille atendeu ao pedido da mulher, que já se acomodara para que sentassem de frente uma para outra.

- Cam,... há algum tempo venho pensando numa coisa que gostaria de discutir com você... Fez suspense, mas verdadeiramente insegura.

- ...Amor, fala logo... tá começando a me deixar preocupada... Pediu agitada.

- Bom, desde que nos conhecemos temos passado juntas quase o tempo todo... dormimos juntas quase sempre... e... e... acho que já é hora de fazermos algumas mudanças... Disse finalmente, precisando engolir antes de continuar. porque a boca estava seca.

Camille, que geralmente era por demais eloquente, a encarava sem entender exatamente o que a mulher estava querendo dizer com essa conversa. Já começando a imaginar que algo sério iria acontecer. Estava parecendo que ia lhe dar um fora, ou querendo dizer que precisava de mais espaço... Mas como o medo da resposta era maior, decidiu não fazer pergunta alguma e esperar para ouvir da outra onde iria chegar, onde essa conversa as levaria.

- ...então... andei pensando se... em... em pedir para que você... pense sobre isso.. Não conseguia elaborar uma frase completa, com medo da reação da namorada, que sempre lhe parecera apaixonada mas, ao mesmo tempo, dona de um espírito livre que talvez repudiasse dar um passo como o que estava prestes a sugerir.

- Você pode, por favor, me explicar exatamente sobre o que quer que eu pense?! Porque não estou entendendo aonde você quer chegar, mas seja onde for, prefiro que fale logo.

- Cam... estou pedindo para que pense... em...morarmos...juntas... Finalmente disse,  com o coração batendo descompassadamente.

-...Aff, assim você é que me mata... Estourou num sorriso. - Achei que ia dizer que estava cansando de mim... Admitiu, respirando fundo, já puxando a namorada pelo pescoço para beijá-la. – Não preciso pensar, quero morar com você, amor... Até porque achei que já morássemos juntas, embora nunca tenhamos conversado sobre isso, e tenhamos duas casas...

- ... bom, é justamente isso, quero que tenhamos apenas uma casa... Quero dormir e acordar com você todos os dias na mesma cama... não quero andar de um lado para o outro... Podemos procurar um lugar que caiba todas as nossas coisas...

- Vou adorar amor, vamos procurar um lugar “nosso”, então... Também quero estar com você todas as noites e manhãs da minha vida. Não sei mais viver sem você... ou melhor, se preciso aprenderia a viver sem você, mas não quero. Não quero viver sem você... completou, entre um beijo e outro, já forçando que a mulher a satisfizesse.

- Tem mais uma coisa... Anunciou, afastando-se um pouco para poder fitar a mulher nos olhos. – Comprei isso... Pegou a caixinha com as alianças para dar à namorada, que imediatamente estampou nos olhos a felicidade e abriu um sorriso mais que encantador.

- Amo você, Luana... e sou sua... serei sempre sua... enquanto me quiser.

- Amo você, Cam... Sou extremamente feliz por tê-la encontrado, e por poder compartilhar dessa existência com você..

As alianças foram postas, e todas as demais palavras ditas referiam-se a prazer e intimidade. Foram dormir exaustas depois de fazerem amor repetidas vezes das mais diversas formas, selando o que sentiam.

Dois meses passaram até que encontrassem um apartamento que acomodasse a maior parte dos móveis, pertences particulares, e permitisse que cada uma tivesse um local próprio para trabalhar. Obviamente concessões precisaram ser feitas, uma vez que ambas tinham casas com muitos cômodos, e o apartamento, de quatro suítes, no Jardim Paulista, próximo da Avenida Paulista e do Hospital Sírio Libanês, exigiu que Luana reunisse em apenas um ambiente sua sala de leitura e biblioteca, mas lhe permitiu acomodar a escrivaninha de forma que ao escrever apreciasse a vista.

Camille ocupou uma das suítes, transformando-a em escritório e laboratório. A peça, ampla, permitiu que dois ambientes fossem criados, integrando sala de estar e jantar, combinando móveis das duas, permitindo que criassem uma atmosfera clara, bonita e acolhedora. E como a área da larga sacada já havia sido fechada, permitindo que ali se criasse outro ambiente de lazer, acomodaram nela sofás, mesas auxiliares, um sistema integrado de imagem e áudio, apenas exigindo que providenciassem persianas com acionamento por controle remoto, que permitisse escurecer a sala quando necessário.

Deixaram uma das suítes para ser utilizada como quarto de hóspedes, caso houvesse necessidade, e ocuparam a suíte maior, cujo banheiro possuía uma Jacuzzi fantástica, e cujo o closet permitiu que as roupas de ambas fossem acomodadas.

A cozinha, já com móveis feitos sob medida, possuía uma ilha, fornos, cooktop com coifa e balcões muito bem planejados, alguns como muitas gavetas, outros, armários diversos. A área de serviço, bastante funcional, pôde receber as lavadoras das duas novas proprietárias, que resolveram não se desfazer de uma das máquinas, já que o espaço permitia esse luxo.

O casal ainda poderia desfrutar, a qualquer tempo, da piscina, da academia de ginástica, da sala de jogos e do amplo jardim.

Já devidamente instaladas, convidaram Eleonara, Half e os amigos mais íntimos para um jantar, para que conhecessem sua nova casa e desfrutassem do início dessa nova fase na vida das duas.

A antiga troupe compareceu, e rapidamente encontrou assuntos para conversar, animadamente, com a mãe de Camille e o companheiro, bem como com Fernanda, amiga de infância de Camille, e Lucas, marido desta.

Cristina algumas vezes parecia distante, mas depois se reentrosava. O casal, visivelmente feliz, contava sobre as impressões da última viagem, e fazia planos para o ano seguinte sair de férias, desta vez pelo Brasil. Queriam desfrutar das belas praias do Nordeste, e da região serrana do Sul do País, planejando conhecerem as pitorescas cidades de Gramado e Canela. Depois explorariam opções para visitar a Região Amazônica, que nenhuma conhecia.

O jantar transcorreu agradável, sendo que os últimos a se despedirem foram o casal amigo de Camille, a quem Luana pouco conhecia, mas tinha apreciado a companhia, inclusive afirmando que em breve marcariam um novo encontro.

Enquanto se preparava para dormir, Luana percebeu que a mulher apanhara o celular e fora para outro cômodo falar com alguém. Minutos depois adentrou o banheiro da suíte para uma chuveirada, sem comentar o ocorrido. Imediatamente fazendo com que Luana lembrasse das outras vezes que fatos semelhantes aconteceram, quando estavam em Cairo, mas como antes, também nada perguntou.

Menos de um mês depois, Luana fechou contrato para o novo livro, então passou a ocupar boa parte dos dias com sua redação.

Camille vinha sendo sondada para uma nova exposição, mas preferiu reunir mais material, para que a nova mostra pudesse superar a anterior. Para isso passou a pensar numa nova viagem, mas não conseguia se decidir para onde, e como talvez Luana não pudesse ou quisesse, desta vez, acompanhá-la, precisava planejar bem, para passar poucos dias fora de casa. Nesse interregno de tempo fez alguns trabalhos em São Paulo mesmo, e dois no Rio de Janeiro, mas só tendo que passar três noites fora de casa.

Luana escrevia em velocidade espantosa, inspirada pela vida privada e pelo incentivo da mulher, que era sua maior fã, e crítica.

De quando em vez, saiam para encontrar os amigos ou visitar Eleonora, fora isso preferiam ficar em casa, pois geralmente Luana escrevia durante o dia, deixando a noite livre para dar atenção à mulher.

- Amor, que você acha de eu fotografar na África? Pensei em ir à Etiópia ou à Somália para preparar material para a exposição... Camille perguntou, numa dessas noites.

- África?!...

- É, quero fazer algo impactante novamente... Acredito que a minha arte deva ser usada a serviço da denúncia das desigualdade sociais também... Sei que não precisaria ir tão longe para fazer isso, bastaria percorre regiões do interior do Nordeste mesmo, mas pretendo fazer isso aproveitando quando formos de férias.... Curtimos as praias maravilhosas, depois incursiono pela região interiorana do Maranhão e do Piauí...

- ... é... bem... se é o que quer fazer... Só que acho que não poderei ir com você, tenho um prazo a cumprir. Ao mesmo tempo, não gostaria que fosse sozinha para um lugar tão... tão... nem sei bem que termo usar... inóspito...

- Mas será por poucos dias, prometo.

- Você sabe que não me oporia, só não posso mentir, ficarei preocupada...

- Contrato um guia, planejo tudo direitinho antes de ir. No máximo em dez dias estarei de volta, e com material suficiente para montar a próxima exposição. Você sabe o quanto isso é importante pra mim...

- ... Claro que sei... mas na dúvida, gostaria de ajudá-la a planejar essa viagem... Se pudesse iria com você. Não me agrada nada a ideia de você andando sozinha por esses lugares... onde não há recurso nenhum, a alimentação é de baixa qualidade na maior parte dos locais, e sei que o desgaste psicológico será enorme. Não há como não se abalar com toda a miséria que presenciará... Fora a precariedade no que diz respeito à saúde... Não quero nem pensar se você tiver qualquer problema. Complementou, realmente preocupada.

- Não vou ficar doente, vou me cuidar. Prometo. Se sentir qualquer coisa estranha pego o primeiro voo de volta. E lhe faço relatório todos os dias.

- Sei que precisa e quer ir, então não há mais nada que possa dizer, exceto que ficarei aqui esperando por você, e desejando que volte logo, sã e salva.

- Me abraça vai...  Agora já me deu saudades... Pediu, se encostando ao corpo da mulher visivelmente preocupada.

Duas semanas depois, Camille embarcava para Adis Abeba, deixando Luana insone por muitas noites.

Fim do capítulo


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