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Fotografias em Preto e Branco por GLeonard

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Palavras: 1813
Acessos: 2004   |  Postado em: 27/06/2018

Capítulo 17

De quando em vez, Camille saía do laboratório para beijá-la e trocar rápidas palavras, depois voltava ao trabalho feliz por ter a namorada por perto e estarem conseguindo trabalhar em sintonia.

Luana decidiu preparar o jantar, optando por uma moqueca de peixe depois de verificar se a namorada tinha os condimentos necessários, uma vez que o básico tinha comprado no dia anterior, então passou a juntar os ingredientes.

Quando Camille saiu novamente do quarto escuro para vê-la, surpreendeu-se com o jantar quase pronto.

– Definitivamente vou me acostumar com isso. E o cheiro está maravilhoso. Disse, abraçando a namorada, que pilotava o coocktop pela segunda noite consecutiva.

– Já que exploro o seu corpinho, tenho que mantê-la bem alimentada. – Brincou a escritora.

– E hoje vai explorar mais porque estou com vontade de novo. – Riu

– Não sei não... só se prometer não abusar de mim.

– Hum...vou pensar. Mas agora preciso terminar as ampliações, prometo que volto o mais rápido possível, ok?

– Vá. Quanto estiver pronto aviso.

Como Camille não tinha retornado quando o jantar ficou pronto, Luana decidiu dar-lhe mais tempo, aproveitando para tomar um banho demorado.

Quando saía do chuveiro, a namorada apareceu.

– Coloquei a mesa, enquanto você tomava banho. Estou faminta. – Fez cara de que não era só de comida que falava olhando Luana de cima a baixo, mordiscando o lábio.

Depois do jantar, ouviram um pouco mais de música. Luana deixou que a namorada lesse parte de seu novo romance. Coisa que jamais tinha permitido a qualquer outra pessoa, exceto sua editora. Conversaram sobre o enredo do livro, trocaram ideias, e Camille pediu para que fossem para o quarto. Tomaria banho enquanto a namorada a esperaria na cama.

Depois do banho, retornou ao quarto vestindo uma langerie extremamente sensual, fazendo com que Luana sentisse no corpo o efeito.

– ... a surpresa que prometi ontem.

– Valeu a pena esperar. Vem cá... Pena que vai ficar tão pouco tempo com ela. Mas vai me dar o prazer de tirá-la. – Risos.

– Era essa a ideia, bobinha.

Não é preciso dizer que a noite rendeu mais alguns gemidos, muitas risadas e muito prazer.

No sábado, acordaram tarde, reuniram os pertences de uso pessoal ainda não guardados, e tomaram as últimas providências. Luana reservara uma suíte num dos mais famosos hotéis parisienses, o Ritz, na Place Vendôme.

Na noite seguinte, poderiam desfrutar da noite da Cidade da Luz, passear pela Champs Élysées, desfrutar da culinária francesa em algum bistrô no Le Marais, que abriga a comunidade gay de Paris, em seus casarões antigos, ou mesmo passear de mãos dadas às margens do Sena.

Pela manhã, explorariam as lojas ao redor da Vendôme, das mais conhecidas griffes: Dior, Cartieu, Van Cleef & Arpels... No Quartier Latin, lado direito do rio Sena, área de estudantes e intelectuais, poderiam aproveitar os bulevares Saint Michel e Saint Germain. Saborear um café no famoso Café de Flore, ou tomar sorvete próximo à Fontana Saint Michel, a segunda mais charmosa do mundo.

Visitariam o Louvre, que embora ambas conhecessem relativamente bem, era roteiro indispensável em qualquer estada na capital francesa.

Terminariam a noite na Ópera Garnier se conseguissem ingressos para Rigoletto, ópera inspirada na peça de teatro Le roi s'amuse, de Victor Hugo, criada pelo compositor italiano Giuseppe Verdi. Ou se divertiriam no cabaré mais conhecido do mundo, o Moulin Rouge.

 

Pousaram no De Gaulle, depois de um pequeno atraso, por volta das 20h, bem menos cansadas que previam, assim resolveram que, tão logo estivessem instaladas, aproveitariam a noite, seguindo o roteiro já definido.

Mais de uma hora depois, foram conduzidas à sua suíte no hotel. A suntuosidade do ambiente impressionou as duas mulheres, que nunca tinham se hospedado no Ritz. Luana reservara a suíte Widsor, assim denominada em homenagem ao seu mais famoso hóspede, o Duque de Windsor, que nela viveu o tórrido romance que abalou a monarquia inglesa.

Composta de uma sala, quarto e duas salas de banho, finamente decorada com mobiliário em estilo Luis XVI e diversos artefatos folheados a ouro, permitia através de suas amplas janelas a vista da Place Vendôme.

– Amor, não fazia ideia de que pudesse ser tão linda... embora considere uma extravagância gastarmos tanto só para dormir...

– Tinha visto rapidamente no site, mas não imaginava o tamanho e a suntuosidade. Mas para que serviria dinheiro, se não para de quando em vez podermos nos dar o direito a extravagâncias como essa? Além do mais, olha que vista... Luana chamou a namorada para que apreciassem a praça.

– Sem palavras... Amo Paris, principalmente à noite... tem um clima de magia. Tenho a sensação de poder voltar no tempo, quem sabe encontrar Hemingway, Buñuel, Dali...

– Entendo o porquê, todos eles dividiram essas mesmas calçadas nos anos 20.

– E realmente combina conosco... você e eu aqui... ainda me parece surreal. Há pouco mais de uma semana, jamais imaginaria estar em Paris com alguém que pudesse me fazer sentir assim... Confessou, enlaçando a namorada para beijá-la na tentativa de ter certeza de que era real.

Beijaram-se apaixonadamente, iluminadas pelas luzes da cidade.

– J'ai besoin d'un bain...

– Moi aussi.

– Então vamos abrir as malas e mergulhar na banheira, para depois sair?

– Hum..hum.

Depois de revigoradas pelo banho, e bem vestidas, foram passear pela Avenida Champs Élysées, depois rumaram para o Le Marais, em busca de um restaurante. Já na madrugada, passearam às margens do Sena em meio a outros turistas.

Camille, que colocara na bolsa uma de suas máquinas fotográficas, não perdeu a oportunidade de fotografar a namorada, algumas paisagens, e mesmo alguns outros turistas, como todo apreciador da arte teria feito. Luana, estimulada pela namorada, arriscou-se a também registrar algumas cenas.

 Se pudessem escolher uma música para ouvir, escolheriam La Vie em Rose

“Je vois la vie en rose.

Il me dit des mots d'amour,

Des mots de tous les jours,

Et ça me fait quelque chose.

Il est entré dans mon coeur

Une part de bonheur

Donc je connais la cause.

C'est lui pour moi,

Moi pour lui dans la vie,

Il me l'a dit, l'a juré

Pour la vie...”

 

Dias depois, enquanto Camille se ocupava nas longas sessões fotográficas, a escritora dava corpo ao enredo do livro.

 

Patrícia afastou delicadamente os cabelos da outra mulher para que pudesse massagear-lhe os ombros, que realmente pareciam tensionados. O movimento fez com que o perfume da outra a invadisse sem reservas, e pela primeira vez em sua vida, sentiu na pele o desejo por outra mulher.

Eduarda lutava desesperadamente contra seus pensamentos, buscando algum pensamento que não a fizesse querer tornar aquele contato em algo mais íntimo, mas a destreza das mãos de Patrícia, não permitia que vontades libidinosas a invadissem.

- Ouve a música, tenta relaxar... vou massagear de leve primeiro para que consiga descontrair, depois vou intensificar a força pra ver se consigo desfazer os nódulos... Recomendou, tentando se concentrar nos movimentos que fazia com as mãos nos dorso da outra, rezando silenciosamente para que Eduarda não percebesse a reação que causara. Precisou colocar uma almofada entre as costas da outra e seu peito, pois seus seios intumesceram de tal forma, que teve medo que a outra pudesse senti-los através da blusa.

- Estou tentando relaxar... é que dói muito. Tentou justificar-se por não conseguir descontrair os músculos. Não estava mentindo completamente, afinal não disse o que lhe doía... mas cada vez que sentia o toque das mãos da outra próximo ao pescoço, uma descarga elétrica percorria suas costas e tentar disfarçar a sensação a deixava ainda mais tensa.

Em silêncio, uma recitava um mantra, a outra tentava entender que sensações estranhas a invadia fazendo-a querer massagear muito mais que os ombros de Eduarda.

Os perfumes se misturavam, a pouca luz banhava seus corpos quase colados. E elas nem ouviam mais a música que tocava...

Uns quinze minutos depois, já tendo desistido de relaxar, Eduarda tentou afastar-se de Patrícia, dizendo que não queria incomodá-la mais.

- Você não está me incomodando, fui eu que me ofereci para te fazer uma massagem... mas se estou te machucando, paro agora...

- Não...não está me machucando, só não quero te cansar...

- Vem, fica aqui. Encosta a cabeça no meu peito, solta os braços... Insistiu a outra, segurando a mulher e fazendo com que se recostasse melhor em seu colo.

Um suspiro escapou dos lábios de Eduarda, e o corpo se arrepiou ao sentir a respiração da outra tão próxima ao seu pescoço. Desejava ardentemente beijá-la. Virar-se de frente, entrelaçar os dedos em seus cabelos e puxá-la para um beijo doce e intenso. Tentando se controlar para não tomá-la literalmente nos braços, desejou que a luz voltasse, e permitisse que fugisse dali sem revelar o rubor, que devia estar estampado em seu rosto.

Patrícia, que nunca sentira algo semelhante por outra mulher, naquele momento se deixaria levar caso a outra quisesse beijá-la ou mesmo tocá-la, e só de pensar nisso sentia um fogo tomando conta de todo seu corpo.

Aos poucos as luzes da cidade pareciam estar voltando e, minutos depois, um clarão fê-las cerrar os olhos, exigindo que se adaptassem à claridade, que inundara a sala. Instintivamente se afastaram, ambas com medo de que pudessem se revelar apenas em um olhar. Agora, o sentimento era o mesmo, de alívio e de desolação. Quando estariam tão próximas novamente?...

Eduarda, sem conseguir raciocinar, virou-se para Patrícia, que imediatamente dirigiu o olhar para a boca da mulher. E sem que nenhuma conseguisse dizer nada, nem fizesse qualquer movimento para impedir, suas bocas se procuraram com desejo. Não puderam nem ouvir os sons das respirações fortes, nem os pequenos gemidos que teimavam em escapar, as línguas se exploravam com voracidade, as mãos envolviam as nucas e os pescoços, e o tempo pareceu ter deixado de existir até ouvirem uma batida forte na porta.

- Oi, a luz voltou... vocês estão bem?! Era o guarda noturno que viera procurá-las assim que a energia permitiu o uso dos elevadores.

Sem palavras, e sem conseguirem se encarar, desvencilharam-se uma da outra, uma tratando de responder ao segurança, a outra em juntar rapidamente os pertences para desaparecer dali.

Ainda tiveram que fingir que nada havia acontecido, pois o guarda as acompanhou até a garagem, onde ambas precisavam buscar os carros para poderem ir para suas casas. O clima entre as duas não foi muito bem entendido pelo jovem vigilante, que atribuiu o silêncio de ambas a sono, imaginando que deviam ter adormecido quando do blecaute, e só acordado quando batera à porta. Mal sabia ele que nas poucas horas que separavam aquela noite da manhã seguinte nenhuma das duas conseguiria conciliar o sono. Uma ficaria se revirando na cama até o dia estar claro, a outra, contradizendo qualquer lógica, resolveria não caminhar, mas correr, para tentar tirar do corpo a vontade de rolar na cama com a outra.

Fim do capítulo


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