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Fotografias em Preto e Branco por GLeonard

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Palavras: 2200
Acessos: 1872   |  Postado em: 27/06/2018

Capítulo 15

Camilla sentou-se beberincando o Pinot Noir da Lois Jadot para assistir a namorada preparar um Futtuccini com cogumelos e avelãs enquanto conversavam sobre suas preferências culinárias.

Antes de servir o jantar, Luana sugeriu um banho rápido para que pudesse trocar de roupa.

Depois do jantar, já sentadas no sofá ouvindo música e conversando, Luana pediu um minuto para ir ao quarto, retornando com o presente que comprara para Camille.

– Tenho uma coisa pra você.

Quando Camille abriu a caixa e viu o conteúdo a namorada soube que acertara no gosto, pelo sorriso.

– Amor... é lindo! Obrigada.

– Sei que não poderá usar sempre, mas quando formos a algum lugar especial... Pensei em comprar um Montblanc pra você, mas vi que tem vários relógios, então...

– É lindo! Adorei. Também tenho uma surpresa pra você, mas só vou poder te mostrar amanhã. Ficou em casa. Mas acho que vai gostar. Claro, não é nada parecido com isso, mas acho que agradará.

– Não precisa me dar mais nada já tenho tudo que quero, você.

Bem mais tarde dormiram abraçadas, e nuas, como de costume.

Na manhã seguinte, depois de tomarem o desjejum e banho, Luana separou as roupas e pertences que pretendia levar na viagem com a ajuda da namorada. Fez reserva no hotel em Paris. Ligou para o seu editor. Acessou seus e-mails. E tomou uma série de outras providências, pois não sabia quanto tempo ficaria fora.

Camille precisava deixar algumas fotografias prontas para serem entregues na galeria, então precisava retornar à sua casa para usar o laboratório. Convidou a namorada para acompanhá-la, mas Luana, que há dias não escrevia, preferiu tentar retomar seu trabalho, então deixou a namorada em casa e voltou.

Tendo estado acompanhada nos últimos dias, pareceu-lhe estranho chegar ao apartamento e encontrá-lo vazio. Sempre gostara de silêncio, principalmente para escrever, mas agora ele a perturbava. Pensou nos últimos dias percebendo que a relação parecia um vício, acordava, respirava, desejava full time a companhia da outra mulher. As lembranças de algumas cenas vividas com Camille povoaram sua imaginação inspirando-a a ligar o notebook e retomar seu enredo.

“O encontro inesperado reascendeu a vontade de tentar uma aproximação maior, por mais que o tempo em que tenham trabalhado na mesma empresa tenha sido bastante desgastante a ponto de tê-las feito entrar em atrito. Mas isso era coisa do passado. Eram profissionais, e sabia que não haviam levado esses problemas para o lado pessoal, haja vista o carinho com que a cumprimentara horas antes.

De todos os colegas, com ela encontrara maior afinidade. A forma sempre determinada com que encarava os desafios, seu raciocínio rápido, sua objetividade, qualidades que a fez insubstituível, quando resolveu abandonar o trabalho para abrir sua própria agência de publicidade.

Patrícia acompanhara a carreira da ex-colega através das notícias de revistas da área, das festas promovidas pelos diversos veículos, até mesmo pelas fofocas de backstage das agências. O sucesso de Eduarda não lhe foi surpresa, sabia de seu talento e profissionalismo. Já na época em que trabalhavam na mesma agência, apesar da pouca experiência, ela era a mídia que cuidava das maiores contas. Quando partiu para o voo solo arrastou consigo boa parte dos clientes fazendo com que a Lumine amargasse uma queda substancial no faturamento, obrigando seus diretores a enxugar o quadro de profissionais radicalmente.

Patrícia, por sua vez, dois anos depois abandonara a agência para aperfeiçoar sua formação e logo após ter concluído o mestrado, aceitou o convite para lecionar em uma faculdade particular. No ano seguinte foi aprovada em concurso para lecionar na Universidade Federal. Agora, estava na Itália prestes a concluir o doutorado.

Jantariam juntas, logo mais à noite, e teriam a oportunidade de, quem sabe, resgatar parte da amizade que tinham há alguns anos.

Patricia ficou mais uma vez agitada, a mulher que um dia a fizera pensar em jogar tudo para cima para viver um tórrido romance, estava hospedada no mesmo hotel a apenas alguns quartos do seu.

Lembrou-se do único momento de intimidade que tiveram. Quando a morena, num rompante a beijara, deixando-a atônita. Sempre soubera da homossexualidade de Eduarda, mas jamais imaginou que a outra a visse de outra forma exceto como colega de agência.

Ainda lembrava o sabor daquele beijo. Sabia que se tivesse tido mais coragem, na época, poderiam ter vivido algo mais intenso e arrependia-se por ter agido de forma tão puritana, embora tivesse correspondido o beijo se afastado depois como se ofendida.

Eduarda tinha se desculpado ao perceber sua reação. Nos dias seguintes conversavam apenas o necessário e somente assuntos de trabalho.  Daquele momento em diante a mídia evitava ficar sozinha com Eduarda. Depois houve os atritos por razões profissionais, sua saída da agência e o afastamento definitivo.

Agora estavam as duas mais maduras, bem longe de qualquer pessoa que as conhecesse. Eduarda ainda mais bonita e Patrícia, disposta a aproveitar o que a vida tinha a lhe oferecer.

Patrícia estudou as roupas no armário, decidida a causar boa impressão. Como era verão, o que escolhesse realçaria o corpo bem torneado e bronzeado. Terminou se decidindo por um vestido leve, com decote que marcava os seios, e uma sandália alta, de tiras finas.”

 

Quando pensava na descrição das roupas de sua personagem, a escritora se lembrou de que precisava separar algumas das suas, para mandar lavar. Para que pudesse buscá-las antes da viagem era preciso deixá-las ainda naquele dia na lavanderia. Isso mudaria um pouco seus planos, pensava em ir para a casa da namorada logo ao cair da noite, agora teria de sair de casa mais cedo.

Interrompeu o trabalho, decidida a se dedicar à organização de suas coisas. Ao entrar no quarto a cama desarrumada e o perfume fizeram-na desejar que Camille ainda estivesse sob seus lençóis. O desejo que sentia pela mulher era tão intenso que parecia não ser possível saciá-lo. Não era pura e simplesmente carnal, admirava sua inteligência e a forma como via e interagia com o mundo. Isso aliado ao ideário do que Camille representava e à beleza física fazia com que seus hormônios enlouquecessem e se apoderassem de seus neurônios.

Tentou desviar o foco e cumprir as atividades necessárias até que pudesse, mais tarde, estar com a mulher, que a mantinha como refém.

Em pouco tempo, estava com o quarto arrumado, os lençóis trocados, e as roupas devidamente separadas. Antes de retornar para o notebook preferiu tomar um banho frio que a ajudaria a acalmar os ânimos e a se concentrar mais uma vez em na narrativa.

No banho, percebeu que inconscientemente estava procurando desculpas para ir para a casa de Camille mais cedo uma vez que não havia necessidade alguma de levar as roupas separadas para a lavanderia. A secretária, que viria no dia seguinte, poderia providenciar isso e buscá-las enquanto estivesse fora.

Então, voltou a se concentrar em seu enredo, mudaria o plano temporal, como num flashback, lançando mão de uma analepse, interrompendo a sequência cronológica da narrativa com a descrição do evento anterior, quando Patrícia beijara Eduarda. Empolgada com a ideia voltou ao notebook, ainda de chemise, passando à descrição.

 

“ – Duda, sei que já está tarde, principalmente numa sexta-feira, mas se pudesse gostaria que ficasse para me ajudar a terminar o planejamento da Space, tenho reunião marcada com Guilherme na segunda à tarde e pensei em já levar algo mais elaborado...

– Não, tudo bem, posso ficar até mais tarde... Não tenho nada marcado para hoje à noite e sei que essa conta merece a nossa atenção. Vou buscar as minhas coisas... talvez fosse melhor irmos para a sala 2...

– Ok, espero você lá, já estou com o meu material separado... tinha me organizado para o caso de você não poder ficar e ter que levar tudo pra casa para trabalhar sozinha.

– Tá, já a encontro lá... – Saiu apressada, por um lado não muito satisfeita, porque embora não tivesse nada planejado para mais tarde era sexta, e poderia ao menos jogar-se no sofá e assistir a um filme. Mas gostava da companhia de Eduarda, e sabia o quanto ela se empenhara para conquistar essa conta para a agência embora não fosse essa sua função, proporcionando um aumento substancial também em seu salário, já que era encarregada pelo planejamento.

Recolheu seu notebook rapidamente, assim como as pastas e a bolsa rumando para a sala de reuniões. Ainda era cedo, pouco mais de cinco horas, mas a agência como de costume naquele dia da semana já estava praticamente vazia. No corredor ainda encontrou os últimos colegas da criação já de saída.

Eduarda já a esperava com as tabelas dos veículos, aguardando apenas que repassassem não apenas o plano de marketing como também a distribuição da verba.

Analisaram todo o planejamento e juntas decidiram a melhor forma de segmentar as mídias da campanha nos diversos veículos, e o posicionamento dos anúncios, assim como os horários de inserção do VT produzido por emissora e praça.

Quando terminaram já passava das oito horas da noite e estavam completamente sozinhas no prédio, exceto se contassem o guarda no andar térreo. Cansadas, mas satisfeitas, jogaram-se no sofá conversando ainda sobre a campanha.

Num dado momento a conversa tomou outro rumo, passaram a falar sobre os planos para o final de semana e trivialidades.

– Você vai à festa da Freelife amanhã?

– ...que remédio... não vou conseguir fugir... – Confessou Patrícia, resignada a fazer social na noite seguinte.

– Você definitivamente não gosta muito desses eventos, não é?

– É, acho um saco, mas fazer o que... quem não é visto, principalmente nessa nossa área, não é lembrado... então faz parte...

– Sei como é, às vezes gostaria de ficar em casa pelo menos um final de semana sem ter que descolar algo novo para usar, combinar roupas com calçado, essas coisas. Além do mais sempre aos domingos estou morta, porque sempre acabo bebendo, fumando e indo dormir de manhã.

– Sou bem antissocial... nem sei como trabalho nessa área, não combina muito com o meu temperamento...

– Sua competência compensa esse defeito... – Riu, brincando com a amiga, se é que poderiam ser chamadas de amigas. Na verdade desde que conhecera a outra imediatamente sentira-se atraída, mas desviara o foco por ter certeza que não devia misturar sua vida profissional com a pessoal. Então a tratava como colega sem estreitar muito os vínculos, mas estabeleceram uma parceria de trabalho que estava dando excelentes resultados.

– Devo encarar isso como um elogio ou uma ofensa?—Fingiu indignação, mas também rindo.

– Como elogio, é óbvio...

– Ah, tá, só para registrar... então vou agradecer...

Caíram na risada, embora não houvesse motivos para tanto. Talvez estivessem aproveitando para relaxar um pouco.

Eduarda estirou os braços e pernas tentando alongar os membros já cansados. E anunciou:

– Preciso levar meu esqueleto pra casa...

– Fernanda não se incomoda quando você chega mais tarde em casa num dia como hoje?

– Não estamos mais juntas... Fernanda se mudou há dois meses... Então ninguém mais se incomoda com nada que faço...

– Ah, desculpa, não fazia ideia...

– Não há porque pedir desculpas, você não tinha como saber... Simplesmente já tinha acabado antes mesmo de resolvermos nos separar...

– Sinto Muito, Duda.

– Tá tudo bem, mesmo... Estou bem. Estamos na verdade. Às vezes nos falamos por telefone. Ela já está até saindo com outra pessoa. E isso não me dói.

– Bom, ao menos vocês vão conseguir manter uma amizade, isso já é muito... Normalmente não acontece.

– É, antes de sermos namoradas, éramos amigas. Como não houve atrito na separação conseguimos manter alguns elos...

– Isso é importante...

– Nos primeiros dias, depois que ela saiu de casa, senti mais falta da amiga do que da namorada, mas agora... estou me readaptando... Chegar em casa no final do dia e não ter ninguém pra dividir as coisas acontecidas durante o dia é complicado. Entro em casa e ela está silenciosa e escura...

– Acho que já estou tão acostumada a estar sozinha que não me incomodo mais com isso... Logo que me separei de Tiago, achei tão bom não tê-lo circulando pela casa com a TV ligada, todas as luzes acesas, os sapatos e roupas jogados pela sala, que foi um alívio.

– Você pensa em casar de novo? Ou ter alguém?

– No momento estou em stand by... claro que quero alguém, mas é tão complicado, não quero um namorado só para não estar sozinha, quero alguém que realmente me ame e que eu também ame.

– Isso é o que todas queremos... difícil é encontrar.

– Então... por isso estou dando um tempo, quando for o momento certo quem sabe não aconteça...

– Hei, já que estamos as duas encalhadas bem que podíamos jantar juntas... preciso comer alguma coisa e você também...

– Seria ótimo, mas não estou com a mínima vontade de levantar desse sofá nem mesmo para ir pra casa... – Espreguiçou-se.

– Então podemos chamar uma tele-entrega. Comemos aqui mesmo depois vamos pra casa...

– Perfeito, pode ser pizza?

– Claro, escolha os sabores que vou ligar pra pedir.

Mais de uma hora depois, tinham saciado a fome e conversado animadamente sobre muitos assuntos, dentre eles casamento, perspectivas profissionais...

Fim do capítulo


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