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Lutas da vida por Esantos

Ver comentários: 8

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Palavras: 4381
Acessos: 4405   |  Postado em: 27/06/2018

Capítulo 31

--Mãe eu e a Clarisse agora somos amigos, eu divido o lanche com ela.

--E ela é legal? – Andreia prestava atenção ao trânsito, estavam indo para a academia de Matias, Andreia tinha feito uma busca e viu que ainda permanecia no mesmo local, ela estava com saudades dele, assim faria uma surpresa ao bom homem.

--E ela é gatinha? – Elida pergunta

-- Elida, isso é coisa para se perguntar, ele tem dez anos. – Andreia repreendeu

--Muito Tia Eli, ela é mais baixa que eu tem quase dez anos, mais já estuda na minha sala, ela gosta de estudar.

--Ela faz bem, não é mocinho? Ver se aprende com ela. – O menino sorriu. – Olha só como está mudado – Andreia disse parando o carro.

-- Está mais arrumadinha – Elida disse sorrindo, entraram e na recepção encontraram a esposa de Matias, um pouco mais velha, porém com o mesmo sorriso largo.

-- Bom dia, poderia me dá uma informação – A mulher estava de costas para ela.

--Bom dia, pode falar – Quando ela virou-se viu Andreia sorrindo.

--É aqui que estão me devendo um abraço? – A mulher saiu detrás do balcão e abraçou Andreia.

--Nossa que surpresa boa, quanto tempo minha querida, como você está?

-- Eu estou bem e a senhora?

--Estou bem, estava com saudades, venha sentem-se – Apontou as cadeiras.

--E o turrão do Matias por onde anda?

--Ele está lá encima com a turma infantil de judô, nossa como você está bonita, os cabelos grandes.

--Obrigada, a senhora também, linda como sempre, voltei para o Recife e vim matricular esse mocinho aqui.

--Nossa que rapaz tão lindo, ele parece com você.

-- Oi tudo bom – Ele disse para a mulher e voltou-se para Andreia --Mãe eu posso tomar agua?

--Vai lá, mas volta rápido – O menino saiu correndo para um bebedouro ali perto.

-- Vamos fazer a matricula então, e você ainda treina?

--Sempre que tenho tempo, então não é muito – Conversaram por mais alguns minutos e Andreia já quis levar o menino para a aula que começaria em menos de meia hora.

 

--Vai se trocar no vestiário, eu vou no banheiro e já volto – O menino foi colocar o seu quimono e Andreia foi para ao banheiro, Elida estava na área de musculação estava animada para matricula-se, quando Andreia abriu a porta do reservado escutou um barulho, quando escutou um pequeno grito, ela tinha acertado a testa da criança. – Oi gatinha, desculpa, me deixa ver – Andreia aproximou-se e viu um pequeno hematoma na testa dela, a menina fazia esforço para não chorar. – Me deixa lavar, como é seu nome – A menina nada falou, continuou calada e Andreia entendeu, ela era uma estranha com certeza ela tinha ordens de não falar com pessoas estranhas. – Bem meu nome é Andreia e o seu? – Ela a encarou, Andreia achou uma menina linda, com o quimono azul, cabelos crespos e volumosos bem bagunçados.

-- Clarisse- Ela disse ainda segurando o choro.

--Você me desculpa? Eu Juro que não te vi – Ela balançou a cabeça em afirmação. – Vamos lá para fora agora? Acho que você tem uma aula – Ela saiu com Andreia

--Clarisse? Você faz judô? – Vitor perguntou ao ver a menina sair ao lado da sua mãe.

--Vitor? Eu faço e você vai fazer também?

--Então essa é a Clarisse? – Andreia falou sorrindo

--É mãe, a minha amiga, que legal vamos fazer juntos – Eles começaram a conversar, a menina logo os guiou para onde era a aula, Matias ao ver Andreia ficou extremamente feliz, um rapaz assumiu a aula para as crianças enquanto eles desceram conversando

 

-- Nossa vi de longe e não acreditei – Andreia virou e viu Barbara entrando, ainda continuava com a mesma beleza. –Tudo bem Andreia?

-- Olá! Barbara, tudo perfeito e com você?

-- Melhorou agora – Puxou a tenente para um abraço

--Elida essa é Barbara, sobrinha do Matias. – Elida mostrou interesse pela mulher de cabelos claros, ficaram ali quase uma hora conversando, assim que a aula acabou eles seguiram para casa, Vitor empolgado por sua amiguinha está na mesma aula que ele e Elida curiosa sobre a mulher que conheceu.

--Elida está parecendo que foi paixão à primeira vista – Andreia disse assim que o menino saiu correndo para dentro de casa.

--Paixão à primeira vista? De quem? – Lídia que escutou um pedaço da conversa falou.

-- Se me apaixono a primeira vista é sempre que acordo e vejo sua bela – Piscou para Lídia --Não se preocupe meu amor, meu coração sempre será seu, - Elida falou galante para Lídia que apenas sorria

--Me erra Elida – Olhou para Andreia que sorria – Ele gostou?

-- Adorou, a amiguinha dele também faz aula lá.

--Não sei porque eu a achei familiar – Elida falou

--Quem a menina?

--Sim a menina, você sabe que nunca esqueço um rosto.

--Eu sei, mas de quem seria?

--Não faço ideia, agora vamos que eu... – Seu telefone tocou. – Do batalhão -Andreia disse atendendo o telefone e falando com quem lhe ligará

-- O que houve?

-- Uns criminosos foram assaltar o filho de um vereador e acabou o levando, vamos busca-los

--Já sabe onde ele está?

--Já sim o pessoal da segunda está fazendo uma investigação no morro e os viram com o moleque, estão de espreita aguardando reforços, vamos lá – Olhou para Lídia – Não me espera para o almoço – Deu um beijo na testa da prima e saiu com a Elida.

 

-- Vou me arrumar, junte os homens e vamos lá pegar esse moleque – Andreia arrumou-se e saiu ajeitando o colete. – Vamos? Perguntou vendo Elida também já pronta -- Temos quantos homens já no local?  - Ela falava enquanto já subia no carro preto, as sirenes foram ligadas e os carros saíram a todo vapor, Andreia enrijeceu o maxilar ao notar o local que estavam entrando, pouca coisa tinha mudado ali, a única diferença era que as ruas estavam calçadas, passou pela esquina onde segurou o corpo de Paula em seus braços, isso fez seus olhos brilharem, olhou mais para frente e viu a casa onde morou, estava reformada, tinha um modesto primeiro andar, parecia simples, mas era bem arrumada.

--Tenente Luiza, vamos subir? – Os carros pararam na frente da estreita ladeira que dava para o alto do morro.

--Vamos sim, mas antes, vocês da Rocam, subam na frente sem fazer alarde, com as sirenes desligadas, o pessoal da inteligência já passou a localização – As quatros motos subiram e em menos de dois minutos desceram.

--Sem nenhuma movimentação suspeita tenente – Um dos policiais falou assim que parou a moto.

--Vamos subir, não quero nenhuma baixa – Ela falou no rádio e logo as sirenes ecoaram e a poeira dos pneus subiram, foi uma operação rápida os três sequestradores assim que escutaram a polícia aproximando-se se desesperaram e saíram com o refém de escudo, mas não demorou para um ser atingido no peito, outro no braço e o outro deles correu.

-- Tenente o terceiro está detido lá embaixo, foi pego no cerco.

--Vamos lá conversar com ele – Ela desceu e a sua recepção foi pegar o bandido pela gola da camisa o erguendo. – Onde está o restante da quadrilha?

--Somos só nós três, não tem mais ninguém- Ele disse assustado.

--Levem ele para a delegacia – O soltou no chão, assim que virou, viu uma garotinha escondida perto de uma arvore. – Clarisse o que você faz aqui?

-- Eu vi você e vim dá um oi – Ela disse encabulada, Andreia sorriu e a pegou no braço.

--Mas não pode pequena, é perigoso – A menina ficou tímida.--Onde você mora?

-- Ali na outra rua. – Andreia a colocou no chão.

--Me leva lá – Olhou para Elida. – Vou leva-la em casa e dá uma bela chamada na mãe dela, onde já se viu uma criança dessa sozinha na rua e com essa movimentação toda.

--Sim senhora, estaremos aqui aguardando.

--Vamos lá? – Ela estendeu a mão para a menina que aceitou sorrindo, ao virar a esquina Andreia paralisou ao ver aquela morena de 1,55 de altura, aquela que sua mente não parou de pensar durante todos aqueles anos.

-- Clarisse meu amor onde você se meteu – Ela disse correndo para perto, só então percebeu a presença de Andreia.

--Deia? – Ela disse abrindo um sorriso, enquanto Andreia sentia uma alegria imensa em escutar novamente aquela voz a chamando daquela maneira.

-- Olá Juliana- Disse a encarando

-- Ela é a mãe do meu amiguinho – Clarissa disse feliz

--É eu a conheço meu anjo– Ela não parava de lhe encarar, mais linda que nunca – Tudo bem Deia? Quanto tempo – Ela tentava segurar a vontade de abraça-la.

--Está tudo bem sim Juliana e com você?

-- Melhorou agora – Juliana disse deixando um sorriso brotar em seus lábios.

 

--Tenente podemos ir? – Um soldado aproximou-se delas perguntando.

--Podemos sim, já estou indo. – Olhou para Juliana. – Bem fico feliz que esteja bem se cuida e cuidado com essa mocinha ai – Fez um afago nos cabelos cacheados da menina e saiu, Juliana ficou ali parada, sem conseguir move-se.

 

 

-- Juli o que aconteceu? É melhor entrar a polícia subiu o morro, pode ter tiroteio – Junior disse aproximando-se, mas Andreia não falou nada, estava estática ali. – Juli o que você tem criatura? – Ficou de frente com a mulher que deixará uma lagrima escorrer. – O que aconteceu mulher? Você está bem?

-- Ela voltou Ju, ela estava aqui na minha frente.

--Ela quem mulher de Deus?

--Tio a mãe do meu amiguinho Vitor estava aqui, ela é policial – A menina disse entusiasmada e Junior entendeu na mesma hora.

--Eu não acredito que a Andreia estava aqui.

--Estava sim e mais linda que nunca, naquela farda, linda demais– Juliana deu um sorriso largo.

--Mas por que você não a chamou para ir até em casa? Juli você perdeu essa chance.

--Não perdi Junior, acabei de achar – Juliana pega a garota no braço.

--Vamos entrar que ainda vou para o mercado – Elas foram caminhando

--Dinda ela é bonita não é? – A menina perguntou

-- É sim meu anjo, muito bonita, agora vai lá dentro pegar suas coisas que você vai ficar no salão com seu padrinho, que a Marcinha não vem ficar com você hoje. – A menina saiu correndo para dentro da casa que agora estava bem maior.

-- Juli o que você está sentindo?

-- Felicidade Ju, uma felicidade que não sentia há 10 anos.

--Eu queria ter falado com ela, perdemos o contato depois que roubaram aquele meu celular.

-- Eu vou trabalhar, fica de olho na Clarisse – Ela pegou sua bolsa e saiu na frente de casa tinha um carro que ela lutou muito para comprar, ele estava longe de ser novo, mas ela sentia muito orgulho de tudo que conseguiu, depois que Andreia se mudou ela decidiu que iria se dedicar ao trabalho, ainda tentou ficar com JM algumas vezes, mas não conseguiu ter nada com ele, algumas vezes ficou com algumas mulheres, mas seu coração não batia por outra pessoa que não fosse sua Deia, após um ano começou a fazer um curso técnico de administração, no finalzinho dele foi promovida a supervisora, logo depois a gerente, conseguiu reformar sua casa, junto com Junior que logo após a mudança de Andreia foi morar com ela, depois de alguns anos encontrou Katia em um barzinho, ela perguntou por Andreia e com toda grosseria ela disse que tinham acabado, pois ela descobrirá do caso delas, Katia gargalhou dela logo depois desmentindo tudo que Juliana falará, muitas noites Juliana pesará em ir à procura de Andreia, mas sempre desistia por achar que ela não a queria mais, há sete anos Claudia decidiu de uma hora pra outra ir tentar a vida em São Paulo deixando sobre sua responsabilidade sua filha, afilhada de Juliana, e que a tinha como uma filha, dividia com Junior o padrinho da criança o papel pais dela, chegou ao mercado com um largo sorriso no rosto, estava feliz de rever a Andreia, novamente colocou nas mãos do destino, se Andreia tivesse de ser dela, ela seria e ela queria muito que fosse.

 

 

 

-- Andreia agora me diz o que houve? Você foi levar a menininha e voltou pálida, você está bem? – Elida perguntou assim que entraram na sala de Andreia no batalhão.

--Eu encontrei a Juliana, ela é mãe da menina- Disse sentando.

--A Juliana? Sua Juliana? – Elida estava incrédula.

--Não, ela não é minha -Andreia suspirou – Infelizmente – Respirou fundo levantando-se. –Bem vamos para casa, anota na minha agenda que segunda quero uma reunião com o major, me pareceu que tem muito mais coisas naquele morro que possa nos interessar.

-- Trafico? – Elida perguntou anotando algo na agenda

--Possivelmente, mas vamos deixar isso para semana que vem, estou morta de fome, vamos para casa? – Elas saíram para casa no meio da noite o interfone tocou e Lídia voltou para sala sorrindo.

 

-- Quem era? Do que você está rindo? – Elida perguntou.

--Ainda bem que já resolvemos aquele probleminha com a acústica dos quartos – Lídia foi até a porta e assim que abriu Andressa entrou com uma pequena mala nas mãos.

--Boa noite gente – Deu dois beijinhos em Lídia que sorriu amarelo para ela. – Oi Lu estava morrendo de saudades – Andressa se joga no colo de Andreia que estava sentada no sofá assistindo um filme com as outras.

--Andressa? Mas o que você está fazendo aqui?

-- Eu conseguir quinze dias de folga, para ficar aqui com você, e já pedi minha transferência – Ela disse animada – Gostou da surpresa? – Andreia ficou calada, mas ela não se abalou. – Vou levar minhas coisas lá para o nosso quarto – Levantou do colo dela.

-- Logo logo você será uma mulher casada priminha – Lídia debochou.

-- Nada disso, ela nem invente moda – Andreia disse com a cara ainda fechada.

--Logo agora que você reencontrou a Juliana  - Elida disse e Lídia a encarou surpresa.

--Como é que é? Você encontrou a Juli? Onde e como foi isso? – Andreia ia explicar, mas Andressa entrou na sala.

--Lu coloco minha pistola onde? Você não gosta que deixe ela fácil.

--Na mesinha ao lado da cama tem uma gaveta com chave, vou abrir para você – Andreia levantou indo com ela.

 

 

-- Me conta como foi isso de encontrar a Juli? – Lídia perguntou a Elida

--Fomos em uma operação no morro hoje, ela é mãe da amiguinha do Vitor, a garota ficou encantada com a Andreia de farda daí foi atrás dela e a tenente foi logo levar a criança em segurança e reclamar com a mãe dela, mas era a Juliana, não sei o que conversaram, mas a poderosa chefona ficou toda pensativa.

--Ela é louca pela a Juli, nunca deixou de amar-la, essa semana vou dá um pulinho lá.

--Eu acho que a Andressa vai vazar mais rápido do que prevíamos. – Lídia concordou com um aceno de cabeça.

 

 

 

-- Andressa não podia ligar para avisar que estava vindo?

--Queria fazer uma surpresa não posso? – Aproximou-se dela enlaçando o pescoço dela com os braços. – Eu estava morrendo de saudades de você Lu, do seu corpo – Começou a beijar o pescoço dela. – De você me comendo bem gostoso – Andreia até tentou, mas aquela mulher a sabia convencer das coisas, ela sorriu segurando a cintura da loira.

-- Andressa não me provoca assim, que eu te vou te foder bem gostoso.

--Vai? – Se afastou e começou a tirar a roupa lentamente. – Trouxe nosso brinquedinho que ficou lá em casa – Pegou uma cinta acoplando o p*nis de borracha e entregando para Andreia. – Hoje eu quero serviço completo -Ela disse ficando de quatro na cama.

--Porr* Andressa, quem mandou você ser tão gostosa assim? – Andreia disse tirando a roupa. – Você vai gritar enquanto eu como essa sua bunda– Ela vestiu a cinta e subiu na cama virando a outra para começar aquela noite de prazer.

 

 

 

-- Mãeeee – O garoto batia na porta do quarto – Mãe Ia!

-- Mas que droga manda ele parar de bater Lu -Andressa resmungou.

--Já disse para você ter mais tato, ele é uma criança – Andreia levantou-se – Vista-se –  Começou a vestir-se e logo foi abrir a porta. – Oi Vitinho o que foi? – Ela disse colocando a cabeça para fora.

--Mãe a senhora disse que ia para praia conosco lembra? Já estamos prontos.

-- Lembro sim, faz o seguinte eu e a Andressa vamos nos arrumar e descemos em instantes.

-- A Andressa chegou foi ? – Fez uma careta, Andreia sempre achou que aquilo era ciúmes do garoto

--Chegou, agora vai lá com a Lídia que logo encontro vocês – Ele afirmo com a cabeça e saiu.

--Eu não quero ir para praia, não suporto areia – Andressa disse assim que Andreia fechou a porta.

--Se não quiser ir fica aqui, eu vou, aliás estou morrendo de saudades do mar – Ela disse indo para o banheiro, em menos de uma hora Andreia e Andressa estavam se aproximando dos demais na cozinha, passaram um dia agradável, e só voltaram para casa no final da tarde.

 

-- Andreia vai no mercado para mim – Lídia disse saindo da cozinha.

-- Serio Li? Estou morta de cansada, pedi para Eli.

--Sorry babys, mas estou de saída. – Ela disse saindo.

-- Vamos Lu eu preciso comprar uma escova de dentes que esqueci a minha

--Vamos, mas saibam que eu odeio isso – Levantou-se

--Olha aqui a lista, vou esperar vocês para fazer o jantar. – Andreia e Andressa saíram para o mercado.

--Merda está sem vaga para estacionar, vai lá Andressa adiantando – Andressa saiu do carro e foi as compras.

 

 

 

 

-- Juliana tem uma cliente pedindo para falar com o gerente. – Juliana estava na sua sala no mercado que trabalhava, estava exausta, não via a hora de ir para casa.

--O Paulo não chegou ainda – O subgerente

--Ainda não.

--Qual o problema da vez? – Ela disse levantando-se.

--Ela está reclamando porque a Marilda não a priorizou para pegar o ultimo pão doce que tinha no balcão.

--Ai meu saco, ele é imaginário, mas doe pra cacete – O rapaz sorriu ao ver Juliana levantar.

 

-- Olá senhora, boa noite – Juliana a cumprimentou, analisando a mulher, alta, loira, bonita, porém com cara de insuportável.

--Eu pedi para falar com o gerente –Andressa falou com um tom mais elevado.

--Está falando com ela senhora – Juliana fala respirando fundo, já tinha pratica em lidar com esse tipo de cliente.

--Tem certeza que é você?

--Sim senhora no que posso lhe ajudar?

-- Creio que nada se a gerente dessa espelunca é você imagina quem deva ser o dono, um descendente direto de escravo. – O sangue de Juliana subiu, não admitia ser tratada com tal preconceito.

--O que você disse Andressa?  - Andressa olha para o lado um pouco surpresa, já Juliana no mesmo momento esqueceu daquela violência que ela acabara de sofrer, apenas se deliciando com aquela voz rouca e firme que sempre dominou seus pensamentos.

--Deia? – Virou-se sem conseguir evitar um pequeno sorriso.

-- Juliana se você quiser ir numa delegacia a processar por injuria racial eu mesma sou sua testemunha. – Ela disse olhando para Andressa.

--O que isso Lu está maluca? – Andressa disse em choque

--Eu estou maluca? Você escutou o que você acabou de falar Andressa? A maluca aqui é você -  Disse sem aumentar a voz, porem de forma bastante dura.

--Você vai defende-la é isso?  - Andreia ao menos deu importância

--Juliana você está em seu direito de prestar uma queixa dela – Falou de maneira mais branda.

--Não será preciso, eu sou acostumada a lidar com esse tipinho de pessoas todos os dias.

--Tipinho? Olha o jeito que você fala comigo – Andressa falou aumentando a voz.

-- Andressa calada, vai para o carro sem falar mais nada ou será pior para você, aliás agradeça a ela por ela não ir prestar uma queixa. – Andreia disse aproximando-se dela, a mulher nada disse apenas saiu pisando duro. – Você está bem mesmo? – Andreia aproximou-se mais de Juliana que só então percebeu que várias pessoas olhava a cena.

--Sim estou bem, não se preocupe, sou acostumada a lidar com riquinhas mimadas que acham que tem o rei na barriga como sua amiguinha.

-- Vou ter uma conversa séria com ela sobre isso, não se preocupe, mas mesmo assim mil desculpas, ela não poderia ter feito isso.

--Novamente não ser preocupe, nada que uma boa noite de sono não apague – Ela disse sorrindo faceiro e olhando para mulher a sua frente, ela usava um short jeans não muito curto, uma camiseta preta e os cabelos soltos, estavam grandes, lindos

-- Er... desculpas novamente – Ela estava sem jeito.

--Deixa para lá, olha o carrinho da sua amiga está aqui – Apontou para o lado, vai continuar a compra? -viu uma lista, reconheceu a letra de Lídia. – A Lídia está aí com você?

--Está sim, ela sempre morou comigo.

-- Nossa que saudades daquela doida, ela não quis ficar lá em casa quando a bruxa da mãe dela fez aquela maldade.

--Ela preferiu vim morar comigo, mas me diz e você como está?  - Andreia estava encantada com a beleza daquela mulher, como poderia ser mais linda que antes? Essa era a pergunta que ela se fazia.

--Eu estou bem... – Foi interrompida pelo caixa de som do mercado a chamando para comparecer nos caixas. – Droga, tenho que ir, mas aparece lá em casa qualquer dia, o Junior ficou feliz quando falei que te encontrei. – Disse caminhando para trás, não queria sair dali, mas era seu trabalho.

--Vou sim, logo em breve – Disse sorrindo para ela que se despediu com um aceno de mão.

 

 

-- Nossa Lu que demora – Andressa disse assim que Andreia entrou no carro.

--Andressa agora me explica o que foi aquilo? eu conheço vários defeitos seu, mas racista nunca foi um deles – Andreia entrou no carro com uma cara não muito boa.

--Desculpas, não pensei que iria ofender a tal gerente.

--O nome dela é Juliana, agora fica caladinha, pois sua cena de racismo me deu dor de cabeça – Andreia ligou o carro e saiu sem falar mais nada até chegar em casa.

 

 

-- Nossa que cara ´essa Andreia? – Lídia perguntou ao receber as bolsas com as compras

-- A Andressa foi idiota com a Juli, você acredita que ela foi racista?

--Juli? A sua Juli? – Lídia perguntou com um pequeno sorriso.

--Não, ela não é minha – lavou uma maçã e começou a come-la.

--Vocês se encontraram novamente é?

--Sim ela é gerente do mercado lá na avenida sul.

--Acho isso coisa do destino – Lídia pegou a maça da mão da prima e deu uma mordida.

--Nem eu nem você tem que achar nada – Resgatou a maça. – Alias ela mandou um abraço para você disse que estava com saudades.

--Vou ver um dia para ir até lá. – Sorriu da cara de pensativa da prima.

--Quer ajuda ai?

--Claro, sempre quero ajuda para cozinhar – Elas ficaram ali conversando, Lídia não tocou mais no assunto Juliana  iria deixar o que iria dar.

 

 

 

 

 

-- Ju cheguei – Ela fez um afago na cabeça da afilhada que mexia no computador.

-- Madrinha aquele seu amigo veio aqui

--Amigo? Qual?

-- O JM – Junior entrou na sala com um pote de pipoca.

-- O que ele queria?

--Só dá um oi, segundo ele.

--Eu já disse a ele enquanto ele não se livrar daquelas amizades eu não quero papo com ele.

--Amizades Juli? Você sabe que o JM está metido lá com os traficantes, ele é um deles

--Ele me prometeu que não, disse que o pessoal fala porque os traficantes ficam lá na venda dele.

--Eu não vou nem comentar nada Juli.

--Ju a Deia mandou um abraço para você- Ela disse subindo a estreita escada que dava para os quartos.

--A Andreia? – Ele levantou do sofá – Juli volta aqui me fala isso direito – Ela não retornou e ele subiu quase que correndo.  – Você e a Andreia se viram novamente?

-- Ela foi lá no mercado, estava com uma loira racista e amostrada- Ela tirava sua roupa. – Ela me tratou super mal, porem a Deia quase engoliu ela

--Logico a Andreia nunca permitiria que alguém lhe tratasse mal – Junior estava empolgado com a notícia.

--Nada a ver, ela apenas foi justa, faria o mesmo com qualquer pessoa.

--Não sei não, mas me diz essa mulher é a esposa dela?

-- Não sei, não vou negar que ela é muito linda, mas toda enjoadinha.

--Deve ser apenas um casinho dela, vou lá para assistir com a Clarisse, que tal dá uma geral no “visu”?

-- Não estou muito afim.

--Juliana Pereira não vai querer reconquistar a mulher maravilha?

-- Não sei Ju e se ela estiver feliz com a enjoadinha?

--AI meu útero – Resmungou – Juli você mesmo disse que se o destino a trouxesse de volta você não perderia a chance.

--Mas será que o destino a trouxe?

-- Logico, esses dois encontros foram o que senão o destino?

--É você tem razão, mas vou pensar nisso melhor, agora não sei bem o que fazer, aliás eu saberei se ela vim até mim, a chamei para vim aqui qualquer hora, para colocar o assunto em dias, agora vou tomar aquele banho, que estou morta. -Entrou no banheiro, o homem saiu sorrindo sabia que elas iriam se entender era um amor muito lindo para acabar.

Fim do capítulo

Notas finais:

Ola minhas flores!

 

UM CAPITULO PARA MINHAS FLORES QUE NÃO GOSTAM DE FUTEBOL E FICAM SEM TER O QUE FAZER NA HORA DO JOGO, EU GOSTO, MAS SEI QUE ALGUMAS DE VCS NÃO, ENTÃO UM CAPITULO GRANDE PRA VCS PASSAREM O TEMPO.

 

Olha a Ju ai... sei que estavam com saudades, ficaram falando mal dela, chamando de vacilona, mas todas perguntando dela kkkkk

 

 

BJS


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Comentários para 31 - Capítulo 31:
Lea
Lea

Em: 08/11/2021

Andréia com um coração enorme cuidando do Vitor e da Lídia. Juliana com coração tão enorme quanto a Déia,cria. Afilhada. Pessoas boas e que se amam separadas por tantos anos.

E os assassinos da Paula não seram descobertos?????

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Bee20
Bee20

Em: 28/06/2018

Tenho sdds das duas kkkk, fiquei com raiva da juli mais sei que o amor das duas é lindo demais pra ter acabado daquele jeito 

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Lili
Lili

Em: 27/06/2018

O que me dá raiva é Juli acreditar nesse babaca do JM.

Responder

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Nana2014
Nana2014

Em: 27/06/2018

Autora...assim  meu core não aguenta...amando cada cap....prevejo fortes emoções -) parabéns...volte logo

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Mille
Mille

Em: 27/06/2018

Oi Lili 

Adorei o rumo que deu para a Juliana e pulando de alegria por ela não estar com o traste do JM.

Ambos pequenos chamam as madrinhas de mães.

Bjus e até o próximo capítulo 

Responder

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Lili
Lili

Em: 27/06/2018

Ai meu coração assim você acaba comigo total.


Resposta do autor:

Kkk acabo nada toma um calmante que logo logo tem mais...

Bjs

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alany
alany

Em: 27/06/2018

Ui, amando esses caps.
Resposta do autor:

Que bom que você está gostando.

Bjs flor

Responder

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Unica
Unica

Em: 27/06/2018

Aiii meu coração..... Suspirando com estas duas.... A Andreia ainda terá dor de cabeça com o JM este cara não é flor que se cheire. 

Amei o capítulo.... PERFEITO.


Resposta do autor:

É ele não e mesmo flor q se cheire, como ela sempre achou, agora está tendo a prova.

Bjs flor

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