• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • A Ilha do Falcão
  • Capítulo 41 -- Reggae Night

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Despedida
    Despedida
    Por Lily Porto
  • Ilícito
    Ilícito
    Por ArvoreDaVida

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

A Ilha do Falcão por Vandinha

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 3061
Acessos: 3629   |  Postado em: 26/06/2018

Capítulo 41 -- Reggae Night

 

A ILHA DO FALCÃO -- CAPÍTULO 41 

 

Natasha encontrou-as perto da porta. Parecia irritada, como sempre, e não foi menos antipática com Sofia. Natasha nada comentou, e pela sua expressão, Carol deduziu que ela as aguardava há bastante tempo. 

-- Aonde você estava? -- perguntou ela, se aproximando do cavalo e pegando as rédeas -- Sabe que horas são? Esqueceu que temos uma festa? -- Carol não respondeu, sua expressão era enigmática, e ela simplesmente estendeu a mão para Natasha ajudá-la a descer do cavalo. 

-- Você não escutou o que eu perguntei? 

-- Escutei Natasha -- Carol respondeu enfadada -- A festa é onze horas da noite. Faltam exatamente doze horas para começar. Você acha que não vai dar tempo? 

Num esforço supremo para se controlar, Natasha entregou as rédeas do cavalo para o senhor Saulo. 

Sofia deu uma risadinha. Carol estava realmente seguindo o seu conselho, porém, lembrou de uma frase que sua mãe costumava dizer: "Nunca acenda um fogo que não possa apagar". 

-- Por que está rindo de mim? -- Natasha perguntou sem disfarçar um tom de irritação. 

Sofia não teve pressa em responder. Entregou as rédeas do cavalo para Saulo. Só depois de ajeitar as roupas, disse: 

-- Não estou rindo de você, estou rindo da cena ridícula que você está fazendo. 

-- Olha aqui sua... -- Natasha ficou toda ouriçada. 

Em um segundo Carol estava ao lado de Natasha, segurando-a pelo braço levantando o queixo em um gesto enérgico. 

-- Comporte-se, Natasha! -- depois, virou-se para Sofia e disse de maneira firme -- Acho melhor você voltar para o hotel. Nos vemos à noite na festa. 

Sofia encolheu os ombros e antes de sair deu uma risadinha irritante. 

-- Essa mulher está me provocando -- o ódio faiscava em seus olhos -- Vou jogá-la ao mar para que os tubarões a devorem. 

Carol suspirou e balançou a cabeça. Ela parecia uma pirata malvada, mas a intrigava tanto que estava se divertindo. Como herdeira bilionária, Natasha se acostumara a ter as pessoas se desdobrando para agradá-la. 

-- Você está sendo ridiculamente infantil, Natasha -- Carol começou a caminhar. A empresária deu um passo para o lado para ela poder passar -- Vou até o posto de saúde conversar com a Talita. Nos encontramos na festa. 

-- Espera! Eu te levo até o posto. Você deve estar cansada. 

O tratamento carinhoso pegou Carol de surpresa, mas, mesmo assim, retrucou: 

-- Não precisa, eu posso muito bem ir caminhando. 

-- Eu insisto -- ela sorriu, sem nenhum constrangimento -- Meu carro está logo ali, atrás do estábulo. 

Carol enfim, concordou, meneando a cabeça, incapaz de falar, mas sem deixar de fitá-la. 

-- O que você tem para conversar com a Talita? -- Natasha perguntou, enquanto caminhavam até o carro. 

-- Quero realizar alguns exames. Vou pedir para ela solicitar para mim. 

Com os olhos cheios de preocupação, Natasha virou-se para ela e a tocou no braço. 

-- Você está doente?  

-- São apenas exames de rotina. Não precisa se preocupar. 

-- Ótimo. Assim fico mais tranquila para mandar você para a Ilha Carolina. 

Carol assentiu, mas sua expressão tornou-se triste. Não queria ficar longe de Natasha, queria um lugar especial no seu coração, na vida e no futuro dela... 

 

Carolina colocou a mão sobre a testa para bloquear a claridade. Já fazia uma semana que parte do telhado da cabana havia despencado e apesar de ter que ficar com o gesso ainda por um longo tempo, seus ferimentos estavam quase cicatrizados. 

Levantara bem cedo, pegou as muletas e foi dar um passeio pelas redondezas. Quando passou em frente ao ambulatório decidiu entrar e fazer uma surpresa para Talita. 

Entrou no prédio e foi direto ao balcão de recepção.  

-- Bom dia, moça bonita -- disse, encostando-se ao balcão -- A doutora Talita está? 

-- Bom dia! -- a recepcionista esboçou um leve sorriso e respondeu com simpatia -- A doutora Talita está no consultório atendendo uma senhora. Assim que ela terminar, aviso que você está aqui. 

-- Obrigada. Vou sentar... 

Carol entrou apressada no ambulatório e levou um susto, quando de repente, esbarrou-se em uma moça que caminhava com uma certa dificuldade e amparada por muletas. 

-- Desculpa! Meu Deus, como sou desastrada -- a estranha ergueu as sobrancelhas e fitou-a com um ar assustado -- Estou com um pouco de pressa. 

Carolina piscou várias vezes antes de olhar de novo para a mulher. Ela a reconheceu de imediato. Andreia Dias! O coração de Carolina disparou ao olhar para a mulher que estava se passando por ela. Tinha os cabelos ruivos e olhos castanho-claros como os seus. Seu rosto pálido tinha menos sardas, mas não podia negar uma certa semelhança entre as duas.  

-- Tudo bem! -- disse Carolina baixinho, a voz estrangulada pela tensão -- Com licença. 

Carolina foi sentar-se em uma cadeira no canto da sala. De longe ficou observando Andreia aproximar-se do balcão e falar algo para a recepcionista. A moça de imediato pegou o telefone e ligou para alguém. Em instantes, Talita apareceu na porta. Recepcionista babaca! Xingou, baixinho. Para ela a Talita estava ocupada, agora para a irmãzinha falsa da Natasha, a doutora estava disponível e cheia de mimos.  

Talita levantou os olhos, surpresa, mas acabou dando um sorriso comedido. 

-- Carol, a que devo o prazer de sua visita? -- apesar das palavras cordiais, o tom revelava desconfiança. 

-- Está ocupada? Estou precisando muito conversar. 

Talita franziu a testa, estranhando. 

-- Claro. Vem comigo. 

-- Doutora -- a recepcionista a chamou -- Tem uma moça aguardando ser atendida. 

Talita olhou para o canto da sala e arregalou os olhos. Respirou fundo, tentando se acalmar e pensar racionalmente. Aquele encontro de Carolinas era estranho. 

-- Ah! -- ela sorriu e acenou para a verdadeira Carolina -- Pode esperar um pouco? 

Carolina fez sinal de positivo e ficou olhando pensativa enquanto Talita e Carol entravam no consultório. O que será que esse mau caráter tem para conversar com a minha doutora? Hum, não estou gostando nada disso. Pensou. 

 

Natasha abriu a porta e recuou um pouco, para que Elisa entrasse na frente. 

-- Você vai na festa hoje à noite? Está precisando sair um pouco da toca. 

-- Lógico que vou a festa. Quem sabe encontre a metade da minha laranja -- disse Elisa, a voz estridente e cheia de entusiasmo.  

-- Você não precisa achar a metade da sua laranja, Elisa. Você é uma laranja inteira, então você só precisa achar alguém que te ch*pe bem. 

Elisa dirigiu um olhar congelante para Natasha. 

-- O que foi, não gostou? Era para ser um elogio. 

-- Mas soou como uma malcriação -- reclamou a jovem senhora. 

Ignorando o protesto, Natasha continuou: 

-- Debaixo dessa máscara, existe uma mulher diabólica que precisa de alguém que a jogue no chão e pule em cima... 

-- Que besteira é essa que você está falando? -- ela retrucou indignada -- Olha o respeito! 

Natasha deu um sorrisinho cínico e sentou-se em sua cadeira. 

-- Nesse momento, a Carol está lá no ambulatório fazendo alguns exames. Queria tanto saber que exames são esses - ela olhou para cima, pensativa - Odeio não ter o controle da situação -- levou a caneta a boca e mordeu a tampa com força. 

-- Carol está doente? -- perguntou Elisa, preocupada. 

-- Segundo ela, apenas exames de rotina. Não engoli essa história, sou muito desconfiada e esperta. 

-- Hum, o que você acha que é? 

-- Alguma doença venérea. 

-- Sua esperteza me assusta, minha filha -- Elisa caminhou até a porta e deu uma última olhadela em volta da sala para ver se tudo estava em ordem - Ao invés de ficar só pensando em vingança, você deveria dar mais importância as coisas de Deus. Não precisa ser médium nem ter visões para ouvir a voz dele! Deus fala com você todos os dias, de muitas maneiras. Você só precisa aprender a ouvir. 

Antes que Elisa saísse da sala, Natasha perguntou: 

-- Só por curiosidade, Elisa. Desde quando você recebe mensagens dos espíritos desencarnados? 

-- Desde a adolescência -- com os olhos distantes, Elisa lembrou-se do passado -- Após sofrer um acidente, saí do meu corpo, vi um anjo e assisti aos meus familiares e amigos chorando por mim. O meu corpo estava sendo operado e minha alma assistia a tudo, do alto. Minha alma saiu do meu corpo e voltou. Depois desse evento, passei a receber mensagens de irmãos desencarnados. Quase sempre enviado a um ente querido inconformado. 

Natasha se levantou e coçou a cabeça. Elisa estava dizendo a verdade, ou o que acreditava ser a verdade. Mas era tão difícil acreditar naquela história de poderes paranormais. 

-- Você não acredita, não é? -- indagou Elisa, ainda na porta.  

-- Acho que você está convencida que possui esse dom de falar com espíritos -- Natasha começou a caminhar de um lado para outro -- Não sou inclinada a acreditar nesse tipo de coisa, Elisa. 

A senhora assentiu, com expressão infeliz. 

-- Eu sei. Mas, Deus nunca desiste de nós! Mesmo quando nos afastamos da sua presença, Deus nunca abre mão da nossa vida! Você já desistiu de orar, não lê mais a Bíblia e fugiu dos compromissos com a sua religião. Mas saiba que Deus não desiste de você! O sonho Dele é que você volte a caminhar em sua presença e se arrependa dos seus pecados dia após dia, até que o amor dele te transforme de dentro para fora. Um dia, tenho certeza, você vai voltar pra casa do pai. 

Elisa saiu deixando Natasha séria e pensativa. Lembrou da infância, e dos domingos que nasciam diferente de todos os outros dias, era dia de missa. A igreja, atrás do hotel, foi fechada logo após o acidente que tirou a vida do casal Falcão. A missa de sétimo dia encerrou de vez as celebrações da igrejinha. As portas foram lacradas, e nunca mais abertas. 

 

A porta se abriu, Talita e Carol saíram do consultório e foram até a recepção. 

-- Por favor, Fernanda. Quero que leve a senhorita Carol até o laboratório. Solicitei alguns exames de sangue que devem ser coletados ainda hoje. 

-- Claro, doutora. 

Talita virou-se para Carol com as folhas de requisição na mão. 

-- Por ser sexta-feira, talvez eu não consiga entregar o resultado dos exames antes da partida de vocês para a Ilha Carolina, mas prometo enviar por e-mail assim que o laboratório liberar. 

-- Tudo bem, Talita. Não é nada urgente -- Carol deu-lhe um beijinho em cada lado do rosto -- Obrigada. Nos vemos mais tarde. 

Assim que Carol saiu, acompanhada pela recepcionista, Talita debruçou-se no balcão. 

-- Levanta a cabeça princesa, senão a coroa cai -- Carolina parou ao seu lado, sorrindo -- Ou você é uma grande atriz, ou gosta realmente, da facínora. Aqueles beijinhos foram cômicos. 

Talita mordeu o lábio. Seus olhos se estreitaram pensativos. 

-- Não sei o que dizer, mas não consigo sentir raiva dela. Algo em Carol me transmite credibilidade. 

Carolina não pôde evitar uma leve gargalhada.  

-- Você só pode estar brincando. Essa mulher é uma mentirosa, chefe de uma quadrilha de estelionatários. Você já parou para pensar se eu não aparecesse? Sabe-se lá o que eles fariam com a coitada da minha irmã. 

Dessa vez foi Talita que não pode evitar a gargalhada. 

-- Não seja dramática, Carolina. É grave o que eles fizeram? É grave, sim. E merecem punição, mas chamar a Natasha de coitada, já é demais -- Talita pegou o cotovelo de Carolina em um aperto surpreendentemente gentil quando a guiou para a porta -- Mas, "mudando de saco pra mala", o que você faz andando com muletas por aí? 

-- Vim te buscar. Decidi fazer um mimo. 

Talita riu e balançou a cabeça. 

-- Carolina, Carolina. Toma jeito, garota. 

 

Depois do banho, Carol acabou de secar os cabelos e saiu do banheiro enrolada na toalha. Vestiu-se calmamente e cuidou dos detalhes sem pressa. 

Carol estava linda, a maquiagem leve, o cabelo ruivo presos na nuca, os lábios vermelhos sensuais. O vestido leve em tom coral moldava seu corpo perfeito e contrastava com os olhos castanhos. As discretas joias completavam o modelito leve e jovial, formando uma imagem encantadora. 

Calçou as sandálias próprias para caminhar na areia e saiu da suíte, acompanhada de Marcela e Sibele. No corredor encontraram-se com Sidney, Leozinho e Sofia.  

-- Fico feliz em saber que não desistiu da festa. Achei que não estivesse com disposição depois de hoje pela manhã -- comentou Sofia. 

-- O que aconteceu hoje pela manhã? -- perguntou Marcela enquanto entravam no elevador. 

-- Nada demais -- respondeu Carol, sem a menor vontade de conversar -- Apenas saímos para cavalgar e acho me cansei demais com esse passeio. Entretanto, com algumas horas de descanso à tarde, estou novinha em folha. 

-- Você continua a mesma molenga de sempre -- Marcela sorriu de forma maldosa. 

-- E você continua a mesma idiota de sempre -- Sofia retrucou, tentando disfarçar seu nervosismo. Marcela era irritante, terrível, coração de pedra. Sentia pena de Andreia por ter que conviver com uma pessoa tão má. 

-- Deixa pra lá, Sofia. Não vale a pena se estressar com a Marcela. 

Quando a porta do elevador se abriu, eles aceleraram o passo e seguiram caminhando na frente de Marcela e Sibele. 

-- Não sei como você aguenta isso, Carol -- Sofia não escondia a sua indignação. 

-- Tomara que lá na ilha tenha bastante perereca -- disse Sidney, sorrindo -- Quero soltar várias no quarto dela. 

-- Pena que não estarei lá para ajudar -- a mão de Sofia tocou, de leve, no ombro de Sidney. 

-- Vou fazer de conta que não ouvi isso -- Carol riu, com vontade. 

Caminharam em silêncio para o espaço destinado a festa.  

 

A banda de reggae tocava um dos sucessos de Jimmy Cliff, o que deixava a pista de dança improvisada, lotada de pessoas dançando animadas enquanto outros apenas assistiam de suas mesas. O ritmo da música jamaicana tem a capacidade de hipnotizar o público com uma dança de casais mais lenta e sensual, ou um ritmo mais agitado da guitarra, que tem a função de dar a ginga ao reggae. 

Natasha começou a caminhar em direção à pista, mas virou-se logo em seguida ao ouvir seu nome. 

-- Era só o que me faltava -- resmungou. 

-- Ranzinza como sempre -- Mariana descansou a testa no ombro dela -- Está sozinha esta noite? 

-- Estava. Até você chegar -- Natasha se virou e examinou a massa de gente que se amontoava na pista improvisada em frente ao palco. 

-- Nunca vi a Ilha tão cheia. 

-- É véspera de feriado, a ilha está repleta de turistas vindos de todas as partes do país e do mundo. 

Natasha passeou impacientemente o olhar pelo local. Entre os convidados havia argentinos, portugueses e americanos. As garrafas de champanhe espalhavam-se pelas mesas, em meio a doces e salgadinhos de todos os tipos.  

 

Andreia e Sofia deram alguns passos adiante para observar a banda que se apresentava. Em um palco montado na areia, cinco homens tocavam guitarra, bateria, baixo, teclado e alguns instrumentos de percussão. O vocalista sorria e andava pelo palco enquanto cantava Reggae Night com sua voz forte e alta. 

A melodia ritmada chegou aos ouvidos delas e involuntariamente reagiram movimentando o corpo discretamente. 

-- Isso aqui está bom demais! -- Carol olhou para trás e sentiu um nó na garganta. Encolheu os ombros e soltou um suspiro -- Não acredito que a Natasha está novamente conversando com aquela bruxa. 

-- Aquela é a tal da Mariana? Hum, ela é muito bonita. 

Carol queria gritar. Mas aquilo pareceria infantil. Então, controlou-se e falou, num tom que denotava frieza: 

-- Pode até ser bonita, mas é uma grande safada! -- maldizia o ciúme que a dominava quando via Natasha com outra mulher. Que direito tinha de agir como namorada traída? Ela era apenas a sua falsa irmã. 

 

Natasha esperava com ansiedade a primeira chance de fugir de Mariana. Sentia-se cansada e mal-humorada e os flertes dela começavam a aborrecê-la.  

Um garçom lhe estendeu um drinque que, ela aceitou sem pestanejar. Quando reunia todas as forças para desculpar-se e anunciar que estava de saída, Mariana aproximou-se e a surpreendeu com um beijo na boca.  

Os olhares curiosos pousaram sobre elas. 

Natasha afastou-se irritada. Talvez fosse cínica por olhar para uma mulher e ver apenas o interesse dela por seu dinheiro. Será que todas eram assim? 

-- Nunca mais faça isso! 

-- Por que não? Somos duas pessoas livres, podemos nos divertir. 

-- Ah, tá. Eu sou livre, tu és livre. Viva a livraria -- ela recuou alguns passos e falou em tom de ameaça -- Não me obrigue a te expulsar da ilha. Fui clara? 

Mariana resmungou, jogou o copo com bebida na areia e saiu correndo. 

-- Louca! -- Assim que se virou e avistou Carol, Natasha ficou sem ar. Que linda! 

Ela caminhou em direção ao grupo de amigos. Enquanto atravessava pelo meio do aglomerado de pessoas, deixou transparecer certo embaraço. 

Carol sentiu algo frio apertar seu peito. Apenas um segundo atrás, estava perdida em seu ciúme desenfreado. E tinha ficado louca de raiva dela. Mas, agora tudo havia passado e ela estava de novo enfeitiçada por aqueles olhos verdes. 

Natasha parou próxima ao grupo e virou-se para olhá-la. 

-- Você está linda, minha adorável irmãzinha! -- continuou fitando-a e tentou entender o que sentia pela mulher ali a sua frente, que trouxe tantas emoções à sua vida. Lentamente, passou os dedos pelos cabelos dela -- Que bom que está aqui comigo -- ela falou suavemente. 

-- Também estou amando estar aqui -- os olhos de Carol se iluminaram. 

-- A festa está animadíssima -- comentou Sofia -- Qual tipo de música que você escuta, Natasha? -- tentou ser simpática. 

-- Todas, eu não sou surda - respondeu de forma grosseira. 

As amigas trocaram um olhar, sem dizer nada. Carol pegou uma taça de champanhe e tomou um gole antes de comentar: 

-- Você deveria tentar ser um pouquinho mais simpática com as pessoas. Caso não consiga, seja ao menos educada. 

-- Gente chata é igual punheta: tem que bater. 

-- Que coisa! -- Carol encostou um dos cotovelos no bar e tomou um gole de sua bebida. Olhou de relance as pessoas sentadas em cadeiras espalhadas pela areia, a pouca distância deles. Seu olhar fixou-se numa figura de cabelos castanho-escuros, curtos e arrepiados. Uma sensação que não lhe agradava a dominou. Ficou atordoada por um instante, ao concluir que era Cesar, seu ex-namorado. 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 41 - Capítulo 41 -- Reggae Night :
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 10/09/2020

Ferrou geral agora...

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 26/06/2018

Olá Vandinha 

Cesar que se cuide pois se vier se meter com a Carol Natacha é capaz de colocar para ser alimento do tubarão.

Vamos ver como vai terminar essa festa.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille.

Esse cafajeste está a fim de aprontar. Coitada da Andreia, mais um problema a caminho.

Beijos. Muita Paz!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 26/06/2018

Putz. O olhar bateu logo no cafajeste. Eita. Nat e uma grossa adorável. Essa festa promete emoções. Bjs


Resposta do autor:

Olá Patty!

Mais um problema na conturbada vida de Andreia. O que será que ele pretende aparecendo na festa? Descobriremos no próximo capítulo.

Beijos. Paz e Luz.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 26/06/2018

Essa guerrinha delas está legal kkkk

Acho que Andreia vai desmaiar de susto.

Tomara que Talita conte para Natasha da gravidez

Abraços fraternos procês aí


Resposta do autor:

Olá NovaAqui! Tudo bem?

Definitivamente Natasha não foi com a cara da Sofia. E a guerra continua.

Beijos. Paz e Luz.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web