Capítulo 40 -- O sonho de Pedrita
A ILHA DO FALCÃO -- CAPÍTULO 40
Mariana recolheu a mão que havia estendido.
-- Você é amigo da Carolina? -- perguntou ela, jogando seu cabelo longo e macio para trás e endireitando os ombros.
-- Sou o namorado dela -- ele disse, com uma voz que demonstrava orgulho consigo mesmo -- Você conhece a Carolina?
-- Na verdade, não conheço muito bem a Carolina -- Mariana encostou-se ao parapeito da varanda -- Sou a namorada da Natasha -- ela entrecerrou os olhos, olhando-o com atenção -- É muito bom conhecê-lo. Não sei se sabe que Carolina e eu tivemos alguns problemas, ultimamente. Estou tentando, sem sucesso, superar as divergências que nos impedem de sermos amigas -- virou-se para olhar o mar -- Quem sabe você possa me ajudar.
-- Ajudar de que forma? -- perguntou o homem surpreso e lançou um olhar receoso para a bela mulher que acabara de conhecer.
-- Você poderia servir de ponte entre nós duas. Gostaria de verdade que fossemos amigas.
César ficou surpreendido com Mariana. Se perguntou se por trás do pedido da moça havia algum outro motivo oculto e não tão nobre como aquele.
-- Vou conversar com a Carolina, quem sabe combinamos um jantar para amanhã à noite -- disse César com firmeza -- Agora, se me dá licença...
Mariana franziu as sobrancelhas, piscou várias vezes e impediu que César se afastasse, segurando seu braço com firmeza.
-- Você está mentindo para mim, César -- Mariana lançou um olhar ameaçador para o rapaz -- Desembucha, vai.
César quase morreu diante daquele olhar feroz.
-- Não estou mentindo -- insistiu.
-- Então me diga, onde estará a Carolina amanhã à noite? Se você é realmente o namorado dela, com certeza deve saber.
Diante da situação, César foi obrigado a confessar a verdade.
-- Eu era o namorado dela -- ele mordeu o lábio, envergonhado e nervoso -- Faz três meses que terminamos -- confessou.
Mariana começou a andar em círculos pela varanda. Estava irritada, mas sabia que ele, mesmo sendo um ex namorado, seria um poderoso aliado.
-- Tudo bem. Eu também sou a ex da Natasha -- confessou, parando de andar por um momento -- Portanto estamos quites.
César apoiou os cotovelos sobre o parapeito da varanda e apoiou a cabeça nas mãos.
-- Somos dois idiotas, um querendo enganar o outro. Também levou um pontapé na bunda?
Mariana mediu-o dos pés à cabeça e sorriu com desprezo.
-- Não sou mulher de levar pé na bunda -- disse irritada -- Fui eu que terminei o namoro.
-- E agora está correndo atrás? Quanta burrice! -- César riu com ironia e se reclinou melhor sobre o parapeito da varanda.
-- Você é um ogro. Não foi à toa que a Carolina te deu um fora -- ela bufou -- Mesmo assim, quero que você me leve até ela.
César coçou a ponta do nariz e balançou a cabeça.
-- Ela não sabe que eu estou aqui e tenho certeza que quando souber, vai me botar pra correr.
-- Eu não acredito! -- ela disse, indignada -- Então o que faz aqui, criatura?
Depois de olhar para ele durante alguns segundos, Mariana pareceu entender o verdadeiro motivo de ele ter aparecido na Ilha do Falcão. César está interessado em nada mais do que no dinheiro da ruiva.
-- Agora entendi.
-- Entendeu o que? -- ele perguntou curioso.
-- Você é um homem mentiroso e interesseiro. Veio atrás da fortuna dos Falcões.
-- É provável -- falou tenso -- Não sou bobo, Mariana. Conheço uma mulher inescrupulosa a quilômetros de distância. Você está aqui pelo mesmo motivo.
César era muito mais esperto do que ela pensara. Quem sabe ficando juntos encontram uma solução para o problema de ambos.
-- Maneire seu linguajar, César -- ela estalou os dedos para um dos garçons que passavam por ali e pegou duas taças de champanhe oferecida numa bandeja -- Vamos comemorar a nossa aliança.
-- Temos uma aliança?
Mariana entregou-lhe uma das taças e sorriu para ele.
-- Eu ajudo você a recuperar a Carolina, você me ajuda a recuperar a Natasha. Então, o que acha?
César balançou a cabeça lentamente.
-- Acho que não tenho outra saída.
-- Com certeza, não tem -- ela levantou a taça de champanhe propondo um brinde -- À nossa parceria!
Carol levantou o chapéu para secar o suor da testa.
Era uma dessas manhãs de fim de semanas quentes e sufocantes. O céu exibia o mais belo tom de azul, sem uma única nuvem.
A praia do centro, era a parte mais cara da Ilha do Falcão, estava sempre cheia de pessoas bonitas. Carol pensou que, se alguém quisesse ver as pessoas ricas em ação, aquele era o lugar. O preço das hospedagens era astronômico, como os iates ancorados no porto.
Sofia fez uma careta para a amiga.
-- Não aguento mais esse papo de: Natasha e seu lindo sorriso, seus olhos maravilhosos, seu sotaque irresistível, seu corpo de deusa.
Carol riu enquanto desmontava do cavalo.
-- E é mentira?
-- Abre o olho, amiga -- disse Sofia séria -- Segundo as fofocas nas redes sociais, ela parece ter uma mulher diferente para cada dia da semana -- ela desmontou e entregou as rédeas para um simpático rapaz que as recepcionou sorrindo.
-- Só faltou você dizer que na segunda-feira, uma morena. Terça-feira, uma loira. Quarta-feira, uma negra. Quinta-feira uma ruiva. Sua bobinha, não se deve acreditar em tudo o que esse povo posta nas redes.
Carol riu novamente, desta vez mais alto e Sofia deu-se por vencida.
-- Bem, então só me resta torcer para que as fofocas sejam mesmo mentiras.
-- Ou, que quinta-feira seja mesmo o dia das ruivas.
Elas riram juntas.
-- Algo me dizia que essa história não acabaria bem -- mais ou menos uma semana, ela começou a perceber que Carol estava apaixonada por Natasha. Essa situação era por culpa dela mesma. Carol tinha mudado as regras sem mesmo perceber. Ela a estava amando enquanto Natasha apenas gostava dela como irmã. O olhar de Sofia se fixou na amiga e quando falou, sua fisionomia demonstrava grande preocupação -- A mentira tem sempre data de vencimento, pois é muito difícil de se sustentar. Trair as pessoas é um dos atos mais detestáveis que o ser humano pode fazer. Natasha vai descobrir e quero estar bem longe quando isso acontecer.
Carol sabia que a amiga tinha razão e temia que a qualquer momento Natasha descobrisse toda a verdade. A última coisa que queria era ser odiada por ela. Era por isso que temia lhe contar.
Carol entregou as rédeas de seu cavalo para o rapaz e olhou fixamente para o enorme imóvel marrom que servia como cafeteria. Parecia de alguma maneira, acolhedora. Como se o prédio estivesse esperando por ela.
A cafeteria ficava na parte de trás de uma praça florida e bem cuidada, diversas árvores ofereciam sombra aos banhistas. Ela respirou fundo, sentindo o cheiro de maresia que vinha do mar, a apenas alguns metros de distância.
-- Sabe Sofia, eu sempre me considerei uma mulher urbana. Feliz por morar em uma cidade como o Rio de Janeiro, amava a correria das pessoas, as buzinas, enfim, todo aquele agito maluco. Hoje eu não me vejo longe dessa ilha deslumbrante do sul do Brasil. Longe do aroma das flores, da areia, da gente hospitaleira, do cheiro do mar.
-- Fala sério! Confessa que o cheiro que você mais vai sentir falta, é o de uma certa empresária gostosona.
Carol riu baixinho, antes de responder.
-- Também.
Pedrita sorriu ao ver as duas amigas chegando, animadas.
-- Seja bem-vinda, minha querida. Pensei que não viesse.
-- Imagina se não. Quase nem dormi de tanta curiosidade -- Carol abraçou calorosamente a mais nova amiga.
Sem esperar as apresentações, Sofia adiantou-se e tomou a mão de Pedrita.
-- Me chamo Sofia. Sou amiga da Carol.
-- Muito prazer, Sofia. Estou feliz por tê-la entre nós -- Pedrita sorriu ao cumprimentá-la -- Devem estar exaustas e morta de calor. Venham tomar um copo de suco bem gelado -- a proprietária da cafeteria enganchou o braço no de Carol e levou-a até a porta -- É um prazer revê-la, Carol. Tem certeza que a comandante Falcão não a seguiu?
Carol riu da forma como Pedrita se referiu à Natasha.
-- Tenho certeza! Ela está muito ocupada para ficar vigiando a irmã.
-- Ótimo. Então vamos entrar -- convidou, Pedrita.
Afirmando com a cabeça, Carol e Sofia seguiram a moça até o interior do café.
Leozinho abriu a porta e recuou um pouco, para que Natasha entrasse em sua suíte, chutando os móveis.
-- Ela me desobedeceu, Leozinho. Você acredita que ela me enfrentou e não desistiu da ideia de sair a cavalo pela ilha -- Natasha sentou-se na poltrona com seu cabelo castanho bagunçado preso, por baixo de um gorro com as cores de Portugal -- E ainda por cima, na companhia de uma mulher desconhecida.
-- Desconhecida? De onde apareceu essa mulher? -- perguntou Leozinho, visivelmente preocupado.
-- Uma tal de Sofia, amiga de longa data.
-- Ah, tá! Que susto, então ela não é uma desconhecida.
-- Eu não a conhecia. Para mim ela é uma desconhecida. Tô certa ou errada?
Leozinho riu e balançou a cabeça. A chefe estava com ciúme.
-- A Sofia é bonita?
-- É -- sussurrou.
-- Hum, tá explicado. É ciúme.
Natasha ergueu a cabeça e arregalou os olhos verde como uma floresta.
-- Ciúme uma pinoia! Eu sou linda, sexy, poderosa, irresistível. Deus foi extremamente generoso comigo em todos os sentidos. Vou ter ciúme daquele sapo-cururu? Jamais! -- um estranho sentimento, a invadiu e a deixou chocada. Estava com ciúmes? Antes de Carol nunca sentiu ciúmes ou foi possessiva com uma mulher. Até mesmo quando estava com Mariana, tais sentimentos nunca a incomodaram. Mas, pensar em Carol nos braços de outra pessoa, a deixou angustiada! -- Talvez você esteja certo em uma coisa. Não quero que ela se envolva com outra pessoa, isso só atrapalharia os meus planos. Agora, dizer que é ciúme, já é demais.
Por que tudo isto tinha que acontecer? Ela se perguntou, levantando-se e começando a andar pela sala, parando para olhar as fotos de uma família feliz em molduras dispostas, na estante. Mostravam pais orgulhosos de suas filhas. Nada disso aconteceria se, a verdadeira Carolina tivesse aparecido antes.
-- Aqui está o suco -- Pedrita indicou, deixando os copos sobre a mesa.
-- Obrigada -- Carol agradeceu, sorrindo -- Ontem você me contou que sonhava constantemente com o nosso pai e que ele falava em reencarnação. Esse é um assunto tão importante pra mim, eu gostaria de saber mais e mais.
-- A reencarnação é uma crença presente em diversas religiões, mas que têm divergências de acordo com o local onde se vive. É um tema polêmico e mesmo nas religiões milenares e ancestrais não se encontram provas lógicas de sua existência, mas os indícios são muitos. Para os espíritas, reencarnação é o processo pelo qual o espírito, estruturando um corpo físico, retorna, periodicamente, ao polisistema material. Esse processo tem como objetivo, ao propiciar vivência de conhecimentos, auxiliar o espírito reencarnante a evoluir.
-- Tenho uma curiosidade. É possível reencarnar na mesma família?
-- É possível, isso acontece e muito. Somos conduzidos pelos gostos, pelas semelhanças, pela lei de afinidade. Logo esses fatores são predominantes na escolha da família, o que significa dizer que realmente ficamos próximos dentro de um mesmo grupo. Ressaltando que a escolha da família se dará de acordo com as nossas maiores necessidades, como espíritos imortais que somos -- Pedrita fixou os olhos no seu copo com suco de morango -- Nesse sonho recorrente, o pai de vocês vem, em espírito, até o meu quarto acompanhado de outro espírito, uma mulher. Ele senta-se ao meu lado e, de mãos dadas, me convida para ir com ele até o lugar onde ele deverá reencarnar. É sempre três horas da manhã do dia 28 de novembro de 2018.
-- A data está próxima -- afirmou Sofia, muito interessada na conversa.
-- Sim, daqui há seis meses -- respondeu Pedrita.
-- E aí, Pedrita. Você já foi até esse lugar? -- o olhar de Carol continuou fixo em Pedrita quando tomou um gole do suco.
-- A mulher mandou que segurássemos firmemente nas mãos um do outro e voamos pelo espaço, acompanhados e envoltos em uma espécie de transporte eletromagnético. A gente, é transportado. Esses voos às vezes parecem longos e começa a dar uma sensação de que não terminará, mas, finalmente, pousamos em uma pequena cidade do Rio Grande do Sul, cujo nome tem quatro letras. Caminhamos até a casa onde ele deveria reencarnar.
-- Que legal! Um gaúcho.
-- Você mora no Rio Grande do Sul, Sofia?
-- Nasci no Rio Grande do Sul e me mudei para o Rio de Janeiro quando tinha dezoito anos. Meus pais é que continuam morando lá.
-- Continua, Pedrita -- pediu Carol -- Estou ansiosa.
-- Ah, claro! -- deu uma risadinha e prosseguiu -- Eu estava em estado de êxtase, sem acreditar muito que aquilo estava ocorrendo, mas feliz. Naquele momento, eu tinha muitas perguntas a fazer sobre o processo de reencarnação, mas não dava mais tempo. Ele tinha que reencarnar naquele instante. Não sei se foi ele quem escolheu ou se foi forçado a isso, mas o certo é que ele queria concretizar logo e a futura mãe já estava em trabalhos de parto.
Chegamos à pequena casa de poucos cômodos, mobília simples, tudo muito limpo. Apesar de ser noite e tudo estar escuro, não tínhamos problemas de ver tudo com clareza. Minha curiosidade ascendeu e comecei a olhar os poucos quadros na parede para ver alguma coisa da família, mas nada era conhecido.
Seu pai foi levado para o quarto do casal e eu fui levada para fora da casa onde havia muitos espíritos, todos vestindo branco, ninguém que eu me lembrasse conhecer.
Ninguém dirigiu uma só palavra para mim, era como se eu não estivesse ali. Todos estavam em pé, em silêncio, como se estivessem em oração, virados na direção do quarto do casal. De repente ouvi um barulho dentro da casa, e o choro do bebê fez todos os espíritos aplaudirem. Nunca tinha visto ninguém aplaudir um nascimento nem sei por que seu pai teve esse merecimento ou se é assim a cada reencarnação. Fiquei muito emocionada naquele momento. Ninguém teve a permissão de entrar na casa.
Fui para o lado da frente da casa, querendo achar o nome da rua, algo assim. O dia estava amanhecendo. O espírito que me conduzia disse baixinho: ele será o primeiro filho dessa mulher e virá ao mundo para trazer paz aos corações. Está na hora da gente voltar para o seu corpo. Sem que desse tempo de pensar, começamos a voar de volta para minha casa. Dei uma última olhada na cidade gaúcha, que nunca estive nela nesta vida.
O espírito que me acompanhava bateu levemente em minhas mãos e senti meu corpo espiritual adormecer.
Sonho ou realidade, esta viagem foi um presente que nunca imaginei receber. Todos os meus conhecimentos sobre reencarnação foram resumidos e ao mesmo tempo, ampliados. Já tinha a certeza, mas nunca imaginei presenciar uma e ainda mais de uma pessoa conhecida.
-- Se ele pode escolher, por que escolheu nascer tão longe da sua família? -- perguntou Sofia.
-- É muito cedo para saber se haverá algum encontro no futuro. A única coisa que sei é que, algo muito importante está para acontecer.
Enquanto voltava para o hotel, Carol viu-se pensando em tudo o que Pedrita havia contado. O sonho, a reencarnação, pareciam coisas tão fantasiosas e irreais que por mais que tentasse não conseguia levar a sério.
-- O que você achou do sonho recorrente da Pedrinha? Meio utópico, não é mesmo?
-- Confesso que eu não acreditava em reencarnação. Quando ouvi sobre o assunto pela primeira vez, eu me perguntava como as pessoas podiam acreditar nesse absurdo, entretanto após ler muito sobre o assunto encontrei muitas evidências que me convenceram. Agora eu acredito na reencarnação, porque as razões para isto, são muito grandes.
-- A Natasha não acredita. Ela disse que a Pedrita é uma bruxa -- disse Carol em tom de brincadeira.
-- Ah, tá. Em bruxa ela acredita. A Natasha é uma idiota -- Sofia revirou os olhos -- Por falar em Natasha, ela já deve estar convulsionando de raiva.
-- Verdade. Estou ficando nervosa -- Carol olhou para o relógio mais uma vez -- Ela vai me matar. Eu disse que ficaria tarde, mas você é uma teimosa. Tinha que querer provar a *Fortaia da Pedrita.
-- Me diz se não valeu a pena! Estava uma delícia -- Sofia sorriu e piscou os olhos castanhos -- Olha Carol, você sabe que conselho pra amigo se dá uma vez só. Se ele não seguir, tem que se ferrar pra aprender. Então escuta bem o que vou lhe dizer. Agindo dessa forma como uma coitadinha, tansa e submissa, a Natasha nunca irá se apaixonar por você.
Carol franziu a testa, tentando pensar sobre onde ela queria chegar com aquela conversa.
-- E de que forma você acha que tenho que agir?
-- Primeiro; falar a verdade, porque ela jamais vai se apaixonar pela irmã. Segundo; pessoas arrogante e prepotentes como a Natasha, devem ser levadas no cabresto, com antolhos.
-- Que horror, Sofia. Você é literalmente aquela amiga que dá conselhos sobre relacionamentos e tá sempre solteira.
-- Por opção, querida.
-- Acho que por ruindade -- retrucou Carol.
-- O que você me diz da tal Mariana! Ela mandava e desmandava na Natasha. Não é mesmo? Então.
-- Pensando bem, a Natasha comia um vagão de alfafa por ela -- era muito arriscado seguir o conselho de Sofia, mas concordava ser uma boa ideia -- Eu vou fazer o que falou.
-- Vai? -- Sofia indagou, admirada.
-- Vou. Só não vou contar a verdade, pelo menos nesse momento. O doutor Vicente me falou que semana que vem, o coma induzido do meu pai vai ser interrompido devido a melhora do quadro clínico dele.
-- Que noticia maravilhosa!
-- Estou tão feliz, amiga. Assim que ele estiver fora de perigo, abro o jogo com a Natasha e seja o que Deus quiser. A partir do momento que você faz uma escolha, você é obrigado a conviver com as consequências dela. E é dessa forma que vou encarar a minha punição. Posso ter mentido sobre todas as outras coisas, mas não mentirei ao declarar o meu amor por ela.
-- "Que os Jogos Vorazes comecem e que a sorte esteja sempre em seu favor" -- disse Sofia apontando com um dedo para a figura encostada na parede de madeira do estabulo.
Assim que avistou Natasha, Carol ficou sem ar.
-- Ai meu Deus!
Fortaia: Um tipo de omelete, feito com ovos, queijo ou salame, pimenta e azeite.
Créditos:
http://bemzen.uol.com.br/noticias/ver/2013/03/11/880-espiritismo-reencarnacao
Fim do capítulo
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Laysa
Em: 22/06/2018
Olá, autora.
Comentando aqui pela primeira vez pq estou fascinada pela descoberta q acredito que fiz kkkk. O espírito do pai da Natasha vai reencarnar no filho da Carol :O :O Por isso Pedrita e Elisa sentiram algo diferente quando tocaram na Carol.
Nossa, fantástico! Agora estou mega ansiosa pelos próximos capítulos. Bjs.
Resposta do autor:
Olá minha querida Sherlock Holmes.
Você está certa. Porém, muitas coisas vão cercar esse nascimento. Coisas boas e coisas ruins também.
Obrigada por comentar. É sempre um prazer imenso receber alguém pela primeira vez aqui. Desejo de coração que continue.
Beijos Laysa. Paz e Luz.
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patty-321
Em: 22/06/2018
Que sonho esse Nem? Será q e o filho da Andrea? Mistérios.
Resposta do autor:
Olá Patty!
Pelo desenrolar das circunstâncias tudo leva a crer que sim. Como nada é facíl para a nossa protagonista, podemos prever grandes problemas.
Beijos querida. Paz e Luz.
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Mille
Em: 21/06/2018
Olá Vandinha
Dois malandros se unindo, vamos ver como eles colocaram em prática poder ficar mais perto das amadas que estão apaixonadas uma pela outra e os deixaram chupando o dedo.
Hummm será coincidência a reencarnação ser daqui a seis meses e a Andreia já está de três meses de gestação???
Depois do passeio é hora de encarrar a fera.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Olá Mille.
Tudo nos leva a crer que o pai de Natasha está prestes a reencarnar no circulo familiar. O que é muito comum.
Porém, o caminho de Andreia até a natividade, tende a ser bem tortuoso.
Beijão! Até o próximo.
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NovaAqui
Em: 21/06/2018
Que saudades que estava de sua história.
Gosto muito do que você escreve.
Natasha com ciúmes foi engraçado rsrsrs
Acho que Andreia deveria seguir os conselhos da amiga
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Olá minha querida.
Obrigada, você é muito gentil.
Andreia está pensando seriamente em mudar sua forma de agir. Acho que vale a pena tentar.
Paz e Luz.
Beijos.
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