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Tempo Perdido por Mari Rosa

Ver comentários: 2

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Palavras: 1475
Acessos: 1483   |  Postado em: 21/06/2018

Notas iniciais:

Oi Oi gente, voltei com mais um capitelinho! <3 espero que vocês gostem muito, de verdade. Gostaria muito de saber o que vocês estão achando da hístória. É de fato, muito importante para mim saber o que achando. 

Um beijão e até o próximo capitelinho 

Hoje, eu prometo

Duas semanas se passaram desde o encontro surpresa no mercado, desde a primeira vez que lembrava o caminho do corpo de sua soldado. Aquele encontro a calada da noite, na noite fria da cidade que nunca dormia. Agora, Charlotte estava lá, deitada na nova cama de Gia, em seu apartamento recém mobiliado. Escutava a saldado se arrumar no banheiro, ela estava se aprontando para uma nova entrevista de emprego. Charlotte queria se mover, mas sentia-se tão bem ali. Nua, suada e feliz. Com os lençóis em volta do seu corpo, rodeado com o cheiro de Gia. Na realidade, não com o cheiro da soldado somente, mas do cheiro de ambas. Sentia falta daquele cheiro em muitos dias durante os últimos anos, jurava que havia esquecido. Mas era estranho como a mente funcionava, pois assim que seu odor se misturou com a de Gia rapidamente o reconhecera.

Ela inclinou seu nariz em direção do travesseiro e o abraçou fortemente. Fechou os olhos por mais uma vez e os fleches recentes do amor de ambas vieram em sua mente. Gia a acordou acariciando suas costas nuas, a volta de seu quadril e sua bunda. Pediu roucamente perto dos ouvidos de Charlotte para que ela abrisse um pouco mais as pernas e a promotora fizera exatamente o que foi mandado.

Sentiu os dedos de Gia lhe acariciarem levemente, com cuidado e gentil. Bem diferente da noite passada, que o sex* fora explosivo, com mordidas, estocadas fortes e rápidas. Com essa delicadeza que Gia a acariciou fez com que chegasse ao clímax.

 Elas ficaram ali na cama, beijando os lábios uma da outra.

— Eu senti sua falta. — Gia murmurou contra o pescoço de Charlotte. — Ficar longe de você está cada vez mais difícil.

Charlotte abraçou a soldado com força e compreendeu suas palavras, faziam quatro dias desde o último encontro. Um encontro rápido em seu carro, beijos e toques crus, ficaram ali como duas fugitivas. Estava cada vez mais complicado desviar de Leo e sua relação com ela decaiu drasticamente, sentida pela sua mulher inclusive, que a indagara algumas vezes o que estava acontecendo. Charlotte queria dizer a verdade, mas ela não conseguia criar uma oportunidade.  Sentia-se cada vez pior, porque não queria enganar Leo, tinha que deixá-la ir também. Não era uma pessoa ruim, mas estava fazendo o mal para sua mulher atual e percebeu que para Gia também. Pois, seus sentimentos também ficavam feridos com a delonga.

— Eu sei, — Char concordou, beijando a testa de Gia. — Eu vou falar com a Leo hoje, prometo. Eu não posso mais fazer isso, eu não sou uma pessoa ruim. Só quero ficar com você.

Gia levantou sua cabeça e fitou os olhos da promotora, via a notória tristeza e isso fez seu próprio coração doer. Não queria que nada de ruim acontecesse com Charlotte, ela não merecia. Não depois de tudo, não depois de a própria Gia ter quebrado seu coração em mil pequenos pedaços. Esperava reconstrui-lo, cicatrizá-lo e cuidar sempre. Havia amadurecido, era outra mulher e faria Char feliz como deveria ser.

— Você não é uma pessoa ruim, Char. Longe disso. Acredite em mim, eu cruzei por muitas pessoas ruins e você está longe disso. Eu entendo por tudo o que está passando. — Gia colocou a mão em cima da barriga de Charlotte e acariciou levemente. —  Não posso exigir algo, eu sumi por 5 anos, lembra?

Charlotte sorriu tristemente e abraçou o amor de sua vida.

— Você não está exigindo, mas quero fazer isso por mim também. Não quero ser a mulher que tem duas vidas. Não é justo comigo, com você e com Leo. Você realmente não se incomoda com isso?

— Claro que me incomodo, eu detesto a ideia de você estar todos os dias dormindo com ela. — Gia engoliu em seco e sentiu os ciúmes passear pela sua mente, um sentimento nenhum pouco nobre, mas tentava evitar o máximo pensar nisso. Ela sabia que Charlotte era dela, precisava se apegar nisso. — Eu pensava em você, enquanto estava lá e detestava o fato de poder ter outras mulheres te tocando.

Charlotte desviou os olhos rapidamente, sentindo suas têmporas esquentarem. Antes de encontrar Leo, a promotora rodara os bares lésbicos da cidade a procura de afogar suas emoções e buscava outras mulheres que queriam apenas uma noite. Não era algo que ela se orgulhava, não agora de estar com Gia.

— Hey, está tudo bem. — A soldado beijou a testa de Charlotte e sua mão escorregou para as costelas da sua ex-mulher. Acariciou carinhosamente com o polegar a pele logo abaixo do pequeno seio.

— Eu vou falar com ela, só promete estar por perto. Vou precisar de você.

— Eu vou estar, eu prometo. Um telefonema e estarei te esperando.

— Não fara como a última vez? Quando eu te liguei e você já tinha ido para guerra.

Gia endureceu e a recordação não agradável lhe batera na face.

— Desculpe, — Char voltou a dizer. — Não deveria dizer isso. 

— Não. — Gia levou a mão na bochecha macia da promotora e lhe acariciou a face. — Você tem razão, você ligou e eu já não estava mais lá, já estava no avião indo para a guerra. Mas desta vez vou estar. Confia em mim?

Charlotte assentiu beijando seus lábios quentes.

— Eu detesto ter que sair de cima de você, Char. Mas eu tenho que me arrumar, vou ter uma entrevista de trabalho hoje. — Gia avisou, mas não se moveu por um milímetro. Era bom demais ter Charlotte em baixo dela.

— É verdade, nos veremos hoje à noite? Vou precisar de você e você vai precisar comemorar.

— Com toda certeza! — exclamou e beijou a mandíbula de Charlotte. Ela se levantou lentamente sentindo a frescor da manhã. Não viera em boa hora, pois sua vontade inicial era de continuar ali. Com sua promotora, sua mulher (em seu coração, Charlotte nunca deixara de ser sua). — Uma ligação e vou estar lá. — disse com convicção antes de sumir para o banheiro.

Agora Charlotte estava ali, ainda abraçada com o travesseiro e quando Gia saiu do banheiro já arrumada, riu. Colocou-se apoiada na porta e cruzou os braços.

— Ainda na cama?

— Não quero sair daqui! — Charlotte indicou, se movendo exageradamente na cama. Rolando e levanto consigo o travesseiro.

— Char... — Gia usou seu tom rouco e perigoso, como se fosse um aviso.

Ela adorava quando a soldado lhe chamava assim, só Gia podia a chamar desse jeito. Era o apelido dado, enquanto ainda se conheciam.

Charlotte levantou da cama, majestosamente nua e a soldado teve que se recompor. Mudando o peso do corpo para perna direita. Charlotte era linda, magra, com seios pequenos e mamilos marrom claro. Tão diferente dela, tão simplesmente sua. Inconscientemente lambeu os lábios.

A promotora andou como uma felina, sentindo o carpete em seus dedos dos pés, enquanto os deslizavam pelo chão. Ela abraçou a ruiva e sentiu seu corpo nu roçar contra as roupas de Gia.

A soldado usava calças de linho apertada, uma blusa e uma blusa vinho escuro um pouco mais solta. Estava perfeita.

— Eu só irei, porque você tem sua entrevista. Porque se não faria você tirar toda essa roupa de novo. — Char provocou e riu baixo quando sentiu as mãos de Gia em sua cintura, apertando-a ainda mais contra o seu corpo.

— Eu iria adorar, eu simplesmente não me canso de você. Mas eu realmente preciso ir.

Charlotte assentiu e beijou a bochecha sardenta de Gia. Ela se distanciou e começou a colocar sua roupa rapidamente.

 

Charlotte havia levado o carro para o prédio de Gia e prometeu a levar para a entrevista, em vista que a soldado não havia ainda comprado um carro.

Leo havia viajado ainda ontem de tarde e só voltaria hoje de tarde. Daria tempo de se preparar, de conversar. Ela não faria de Gia, apenas iria terminar o relacionamento. Um casamento estável de 2 anos, mas que agora não fazia mais sentindo. Entretanto, Charlotte estava redondamente enganada, ou estava certa e Leo não dissera a verdade. Pois, quando sairá do prédio junto a Gia, reconheceu Leo vindo em direção de ambas e Charlotte conhecia aquela face.

 Leo estava furiosa e viria com tudo para cima dela.

Gia alheia de tudo não reconheceu e nem se deu do que estava acontecendo. Mas reconheceu a palavra dirigida para Charlotte.

— Vagabunda!

Charlotte travou, segurando a mão forte de Gia e a soldado reconheceu o que estava acontecendo ali. Instintivamente se colocou à frente de sua ex-mulher.

A promotora sentiu seu peito doer e sabia que sua humilhação particular estava prestes a vir. Só esperava que Gia estivesse ali, como prometera. Porque verdades iriam ser ditas e seriam doloridas.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Hoje, eu prometo :
Mandy15
Mandy15

Em: 22/06/2018

Que fim de capítulo foi esse ?!? Eu realmente espero qua a Gia,fique do lado da Char agora . Aí to amando!!! Continua logo vai Mari *—*


Resposta do autor:

Hahaaah, com fortes emoções ♥? Assim que é bom!

eu também espero, pq se ela não ficar, vou dar uns tapas nela isso sim! 

Pode deixar, Mandy, assim que terminar de escrever eu posto! 

Beeeeijo 

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josi08
josi08

Em: 21/06/2018

No Review

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Dedydesouza
Dedydesouza

Em: 21/06/2018

Olá !!! Que história maravilhosa. ???????????????? Estou adorando ler não demore de postar mais capítulos.

Um beijo no seu coração ansiosa pra ver o que Léo vai fazer 


Resposta do autor:

hahahah, hey hey <3 está gostando mesmo? Que bom! Fico muito feliz! Sério <3 

Não vou demorar, assim que conseguir posto o capítulo seguinte. 

Uma Beijoca! 

E olha, Leo vai vir com tudo! 

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