• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Abstrato, Baby
  • Vigésimo terceiro Capítulo

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Acaso Surpreendente
    Acaso Surpreendente
    Por flawer
  • Psique""
    Psique
    Por Evilqueen

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Abstrato, Baby por Sam King

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 1515
Acessos: 4170   |  Postado em: 12/06/2018

Vigésimo terceiro Capítulo

 

E não senti absolutamente nada, ela lambeu meus lábios pedindo passagem,  acabei dando. Quando nossas línguas se encontraram o nada ainda estava lá, senti meus olhos encherem-se de lágrimas, porque aqueles lábios não era da mulher que amava. Estava começando me afastar de Camila, quando senti um jato da água na cara. Tomamos um susto e nos separáramos abruptamente e por um louco momento achei que estava chovendo, cheguei a olhar para cima, mas a voz de Camila me tirou do assombro:

- mas que merd* você acha que está fazendo?

Quando olho mais perto da porta, está Silvana com a mangueira na mão jorrando água e os olhos naqueles estreitamento que arrepiava os pelinhos da minha nuca de medo. Com o maxilar travado ela responde com ousadia:

- você não sabia? Cachorras no cio separam com água.

Fiquei puta, estava toda molhada (e não de um jeito bom) e ainda tinha que ouvir desaforos na minha casa e ainda no dia do meu aniversário. Olhei para Camila que estava em um situação semelhante e disse tentando manter a calma:

- lá no meu quarto tem toalhas, vai se secar por favor, vou conversar com ela.

Camila sai pisando duro e bufando, Silvana não tira os olhos dela nem um minuto até ela entrar. Me aproximo de Silvana e arranco a mangueira das suas mãos desligando a torneira, digo com raiva:

- mas que inferno foi isso? com que direito você destrata meus amigos!

Ela cruza os braços e soltando chispas me responde:

- amigos uma ova! Aquelazinha estava se esfregando em você e pior e que estava gostando.

Nessa hora sua pose cai e vejo o sofrimento em seus olhos, ela desvia o rosto e ficamos em silêncio. Aquela situação seria hilária se não fosse dramática, falei mais calma:

- Silvana não temos mais nada, com quem me relaciono não é mais da sua conta.

Quando ela volta a me fitar, está chorando e diz tão triste que meu coração se confrange:

- não tenho mais nenhuma chance Flower, acabou mesmo?

Queria gritar que enquanto beijava Camila, era só nela que pensava, mas algo me travava, era medo de mais uma vez confiar e a vida me dá um rasteira. Estávamos tão felizes, naquela época estava pensando em pedir para Silvana e Lavínia  virem  morar comigo, mas tudo deu errado. Estava a ponto de dizer qualquer coisa, para tirar aquela tristeza do seu rosto, quando Silvana faz cara de dor e coloca a mão na barriga se inclinando para frente, que se não a amparasse, teria caído:

- o que foi Sil?

- Flower me leva para casa, estou com muita dor.

Sem pensar duas vezes a ergui nos braços e pulei o murinho, entramos atabalhoadas pela casa dela, Silvana me pediu que a levasse ao banheiro.

A deixei entrar, mas fiquei ali na porta caso ela precisasse de ajuda, o que acabou acontecendo. Ela gritou:

- Flower entra aqui rápido

O que vi me fez ficar gelada, Silvana sangrava. O sangue escorria pelas pernas nuas e já pingava pelo chão. Então me olhou perdida e implorando desesperada:

- me ajuda Flower, não quero perder nosso filho.

Naquele momento não me toquei do pronome possessivo que usara, só pensava em ajuda-la, pedi:

- se troca que vou buscar o carro da Alexia, consegue me esperar lá na frente?

Ela apenas aquiesce, saio em disparada atrás da minha amiga. Quando chego na minha casa, algumas pessoas tentam conversar, mas logo desistem por conta da minha expressão. Encontro Alexia flertando com um homem, a puxo nervosa, ela me olha espantada:

- mas porque você está toda molhada?

- depois te conto, agora preciso do seu carro emprestado, a Silvana está passando mal.

Vejo Lala conversando com algumas pessoas, nem tinha percebido que  estava na festa. Quando minha amiga me estende a chave, peço:

- explica tudo para a Lavínia, diz que estamos no celular e que não é para se preocupar, e por favor Alê cuida dela.

- claro amiga.

Quando corria para fora, ainda ouvi a voz de Camila me chamando mas não paro, estaciono o carro na frente da casa de Silvana e ela está me esperando. A ajudo entrar no carro e começo a infringir algumas leis trânsitos, dirijo apenas com um mão, a outra está na de Silvana, digo palavras de conforto até chegarmos ao hospital.

Logo Silvana e levada para alguma sala de exame, me deixando ali cheia de preocupação com ela e o bebê.

 

 

Depois de meia hora sem nenhuma notícia, uma enfermeira aparece na sala de espera:

- quem seria Flower Maria.

Pulei da cadeira e fui até ela, que diz:

- sua esposa esta te aguardando, pediu que você entrasse.

Não fiz questão de corrigir a enfermeira e a segui. Silvana estava deitada em uma maca, assim que me viu estendeu a mão que não hesitei em pegar, a enfermeira antes de sair disse:

- a medica já vem conversar com vocês.

Me virei novamente para Silvana, ela estava pálida e abatida, temi pelo pior, perguntei baixinho:

- como está o bebê?

Ela abriu um sorriso fraco e responde me deixando aliviada:

- ela está bem, foi só um susto.

Meus olhos encherem-se de lágrimas, teríamos...quer dizer ela teria uma menina, Silvana para de falar e pergunta preocupada:

- você está bem?

Minhas pernas deram uma fraquejada e precisei sentar em uma cadeira ao lado do seu leito, levantei sua mão, beijei a palma e respondi:

- estou feliz que vocês estão bem e por saber que terá uma menina.

Nos fitamos por um longo tempo, queria dizer tantas coisas, queria deixar toda a mágoa e simplesmente abrir meus braços e aceitar minha família de volta. Criar essa menininha com ela, ama-las e protege-las para o resto da minha vida. Mas não era tão iluminada, ainda estava ferida e sabia que ainda não conseguiria tomar essa decisão. Silvana leu isso no meus olhos (ela agora me lia como ninguém), alisou meu rosto carinhosamente e disse triste:

- eu sei amor.

Depois se inclinou e beijou minha testa, minhas lagrimas caíram.

 

 

Saímos do hospital de madrugada, Silvana teria que ficar pelo menos um mês de repouso total. Depois disso , voltaria ao médico e ele daria novas recomendações. No caminho não conversamos, mas Silvana não soltava minha mão, ali decidi que cuidaria dela, mesmo que não tivéssemos mais envolvimento.

Na casa de Silvana encontramos Alexia e Lavínia dormindo no sofá, assim que entramos, Lala acordou e veio nos abraçar, ficamos assim por um tempo, sentindo nosso amor.

Olhei para minha amiga que sorria feliz, pigarrei e disse séria:

- vem, tem que deitar logo.

Puxei Silvana para meu colo e comecei a levar para seu quarto, ela enlaçou as mãos no meu pescoço e deitou a cabeça no meu ombro. Quando a coloquei na cama, me beijou no pescoço me fazendo arrepiar, depois diz emocionada:

- obrigada por me ajudar.

- estarei sempre ao seu lado.

Não precisei completar que no momento seria apenas como amiga, Silvana abria a boca , mas fomos interrompidas por Lavínia que veio deitar com a mãe. Comecei a sair do quarto e Silvana pediu um pouco encabulada:

- fica essa noite.

Olhei para minhas três meninas na cama e respondi sem hesitar:

- fico, só vou me despedir de Alexia e me trocar.

Ainda estava um pouco molhada, Silvana com petulância ainda diz:

- me desculpa por ter te molhado.

Dou um sorriso sabendo muito bem que ela não se arrependia, ela me devolve o sorriso, Lavínia nos olha com esperança.

Encontrei Alexia na cozinha, parecia beber toda água do filtro, parei na porta e disse brincando:

- a ressaca já pegou?

- engraçadinha.

Ela me encara e com dois passos vem até mim me abraçando, me seguro firme ali, Alexia diz baixinho:

- ela e o bebê vão ficar bem amiga.

Me separo de Alexia e disse feliz:

- e uma menina!

- parabéns gata.

- Alê, você tem que dar parabéns para a mãe dela.

Minha amiga me beija suavemente na bochecha e no mesmo tom diz:

- mas estou, agora vou ver a outra mãe dela.

Com essa tirada, sai me deixando mais confusa.

 

Aproveitei que Silvana ainda teria companhia e fui até em casa, pulei o murinho dos fundos e quando iria entrando, vi um pacotinho caído ao lado da porta. Me abaixei e o recolhi, era uma caixinha embrulhada em papel de presente, só poderia ser de Silvana que na hora da confusão acabou esquecendo.

Levei-o para dentro e só depois de devidamente trocada e seca, sentei em minha cama e o desembrulhei, chorei novamente.

Era uma corrente, o pingente era um coração que formava a figura de quatro pessoas, duas mulheres adultas e no meio uma menina e um bebê. Apertei o pingente na mão entendendo imediatamente seu significado. Silvana me presenteava com a sua família, a nossa família. Coloquei no pescoço, mas o escondi dentro da camisa, ainda não estava pronta para aceitar o presente que ele representava.

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 23 - Vigésimo terceiro Capítulo:
Lea
Lea

Em: 04/07/2022

"Espantando cachorro no cio", ri um bocado com essa cena.

Nossa,o susto foi grande agora.

Lavínia é um amor de filha.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Luhemi
Luhemi

Em: 07/07/2018

No Review

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Elizaross
Elizaross

Em: 13/06/2018

Não sei se gosto dessa aproximação de "amiga" da Flor  e muito menos esse "nosso filho" sei lá ...Acho que preciso evoluir  pra aceitar esses tipos de coisas.. Como eu sou mto 8 ou 80 não consigo assimilar essas situações no meu cotidiano.

Esse Pedro podia morrer affff


Resposta do autor:

Ola,

Vamos ver se a Sil consegue ainda amolecer seu core..e o da Flower tbm ;)

Qnt ao Pedro concordo totalmente ..ta fznd.hora extra ja..hahaha

 

Obs: Tbm sou 8 ou 80 ;)

 

Abços 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

ik felix
ik felix

Em: 12/06/2018

A Flor tem que dar mais uma chance para a Silvana! Abraço!


Resposta do autor:

Ola,

 

Super acredito em segundas chances hahaha

Vamos ver ;)

 

Abraços 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web