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  • Capítulo 25 - Carolina: Notícias desagradáveis

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Desejo e Loucura por Lily Porto

Ver comentários: 4

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Palavras: 2136
Acessos: 2110   |  Postado em: 04/06/2018

Notas iniciais:

Música do cap:

Seu Jorge – Tive Razão https://www.youtube.com/watch?v=8m6wrCCRvm8

Capítulo 25 - Carolina: Notícias desagradáveis

Carolina

– Poupe-me, Carlos Eduardo! Não tenho tempo para sua conversa indigesta.

– Já falei, se afaste dela. Ou então...

– Ou então o que? Diga, ou então o que? O filhinho da mamãe vai vestir as calças e fazer o que, hein? Me responda! – perguntei irritada, já tinha perdido a paciência com ele.

– Se na sua casa quem veste calças é você, saiba que na minha quem manda sou eu. E outra, não se meta com as minhas amigas. É melhor você não pagar para ver o que sou capaz de fazer.

– Até onde eu saiba, a Agnes é uma mulher e tanto, mas mesmo assim, é apenas uma. Não entendi o plural.

– Não se faça de desentendida, sabe muito bem que estou falando dela e da Clara. Ou acha que aquela sua ideia absurda de separa-las deu certo? Faça-me o favor, onde já se viu fazer algo daquele tipo. Você foi muito baixa. Bem que eu desconfiei quando vi você com aquele tal Alex. Sabia que o conhecia de algum lugar. Além de baixa, é cínica também, afinal, ainda veio com a desculpa esfarrapada de que ele organizaria a campanha do idiota do Antenor.

O olhei indignada, então a sonsa da Clara era mesmo namorada da Agnes, e já está sendo apresentada aos amigos como tal, era só o que me faltava. Tentei manter o controle e bati palmas enquanto dizia:

– Abaixe o seu tom de voz. Se você tem o que tem hoje em dia é graças a mim, não esqueça disso. Vai deixar de ser por mim para ser por uma qualquer, vai?

– Você é louca! Não te devo absolutamente nada. Seu acordo foi com o papai, não comigo!

– Somos irmãos, me deve no mínimo lealdade.

– Você, falando em lealdade, é sério?

– Claro que é sério! Esqueceu do que precisei fazer para manter o sustento da família?

– Fez porque quis. Você sempre foi interesseira, e na primeira oportunidade se vendeu.

– Me respeite! Sabe muito bem que não tive outra saída. Era isso, ou morreríamos de fome.

– Não Carolina, você está muito errada! Não morreríamos de fome se não tivesse feito o que fez. Nosso pai poderia ter vendido as propriedades, como fez depois, mas a sua ganancia não te deixou enxergar com clareza. Por isso não pestanejou na hora de fazer aquela atrocidade.

– Eu não queria! – gritei a plenos pulmões enquanto passava a mão no rosto, detestava aquele assunto, e ele sabia muito bem o quanto doía em mim relembrar tudo aquilo. – Você não tem o direito de me julgar. Não você Cadu, não você.

Minha razão já estava por um fio quando minha mãe entrou na sala perguntando temerosa:

– Posso saber o que está acontecendo aqui?

Depois de me dirigir um olhar mortal, ele disse por fim: – Nada, mamãe.

– Escuta-se os gritos de vocês por toda casa. O que houve? – Dei de ombros e continuei sentada balançando a perna. Não estava em condições de falar nada naquele momento. Vendo que não conseguiria nada de mim, ela olhou para ele dizendo: – Vamos, Cadu! Fale, de longe se percebe que alguma coisa te incomoda.

Meu irmão, ao contrário de mim, nunca soube ocultar o que sentia. Dizem que os olhos são o espelho da alma, no caso dele, a face refletia tudo o que se passava na mente e no coração.

– Não se preocupa. É melhor eu ir! Venho almoçar com a senhora outro dia.

– Nem pensar! Você já está aqui, e Deus sabe o tempo que demora para vir.

Ele pareceu pensar por algum tempo, quando voltou a falar foi com a voz cansada:

– Tá bom, mãe. Quer ajuda na cozinha?

– Não precisa, o almoço já está pronto. Vim chama-los. Vamos!

Seguimos para a cozinha juntos. O almoço estava “maravilhoso”, era sempre assim aos domingos, ela conversando banalidades e meu pai reclamando da vida. Só que hoje ele resolveu trazer velhas “fofocas” para compartilhar com a família:

– Quer dizer, que a sapatão neta do Giovani, voltou para a cidade!

– Pai! – meu irmão falou de forma ponderada – Já pedi para não se referir a ela dessa forma.

– Estou na minha casa. Me refiro as pessoas como eu quiser! – disse debochado.

– Deixa ele, Antônio, – sorriu para o meu irmão, que estava visivelmente tenso – sabemos bem que ele nunca soube escolher as amizades.

– Vai começar? Se for, me digam. Assim evito o desconforto.

Resolvi intervir. Com meus pais ali, sabia que o meu irmão não faria nada “contra” mim, era a hora de me “vingar” dele. E mostrar mais uma vez quem mandava.

– Pai, menos! Deixa o Cadu, com as amizades dele. Afinal, – sorri debochada, piscando para o meu irmão – que mal há neles serem amigos, né.

– Você sempre foi sensata minha filha – disse alisando minha mão. – Ainda bem que evitamos a tempo aquela sua amizade com ela. Ou então, hoje dia nem saberíamos onde você estava. No mínimo ela deve ter se prostituído para passar tanto tempo assim na Europa, – gargalhou – se é que estava mesmo lá!

– Se ela e o avô insistem em dizer, não é! Quem somos nós para dizer o contrário.

– Até você Carolina! – jogou o guardanapo na mesa chamando a mossa atenção – A pouco me disse que faria de tudo para ter a Agnes novamente. E agora fica com esse papo absurdo. – Nos olhos dele tinha algo que nunca tinha visto antes, ele estava com raiva, e gritando a plenos pulmões um segredo que sempre foi nosso, nunca antes falamos do “meu querer” pela Agnes na frente dos nossos pais. Que merd* estava acontecendo ali. Não contente com o que falou a mim, virou para o nosso pai dizendo: – Caso o senhor não saiba papai, a Agnes é uma mulher que venceu na vida com méritos próprios, se tem o que tem hoje em dia e morou anos na Europa, foi porque estudou e trabalhou muito para conquistar tudo isso. Ao contrário da dondoca louca da sua filha, que casou com um tapado para salvar a família da falência e, abafar o escândalo de ter sido encontrada pelos pais na cama com uma mulher. Ah, sem falar na morte de um inocente que carrega nas costas...

Levantei irada, o interrompendo e pronta para lhe dar uma bofetada, ele prevendo a minha intenção segurou meu pulso. Mas não conseguiu me calar: – Seu fedelho. Não se meta nos meus assuntos. E da minha vida cuido eu, já lhe disse! Se fiz o que fiz, foi para proteger a família. Inclusive você, que se não fosse por mim, estaria em algum vinhedo da vida colhendo uvas, e não sendo o renomado chef que é.

– Se for para proteger as minhas amigas, me meterei sim na sua vida. E outra, farei questão de contar ao seu marido toda a merd* que já fez e, ainda faz por ai. Não me provoque.

– Você não sabe com quem está mexendo.

– Você é cão que ladra, mas não morde. Nunca tive medo de você, e não será agora que terei.

– Pois deveria! Não queira ser meu inimigo, Cadu. Tenha certeza absoluta que você só tem a perder com isso.

– Carolina e Carlos Eduardo, – meu pai chamou nossa atenção – o que está acontecendo aqui? Exijo que expliquem imediatamente.

– Você não exige nada, papai. Poupe-me! Esse almoço já deu o que tinha que dar. Com licença!

– Volte aqui Carolina! Estou falando com você.

– Deixa ela ir, é sempre assim, quando a contrariam ela foge.

Ao ouvir as últimas palavras do meu irmão, fiz apenas um sinal com a mão e sai. Não tinha que explicar nada a eles, mesmo porque, sou eu que ainda mantenho muitos dos luxos que meus pais têm. Afinal, meu pai torrou toda a grana da família com putas e bebida. A loja dele quase foi a falência, precisei investir muito capital para que se reerguesse, e hoje em dia ainda está aberta graças ao contrato que mantém com a prefeitura, ou então, já teria fechado as portas.

Eu só precisava chegar em casa e deitar. A conversa com o meu irmão foi indigesta demais. Minha cabeça estava latejando quando enfim atravessei a sala de casa.

– Onde pensa que vai?

Levei um pequeno susto, de onde eu estava não dava para ver o Antenor ali. Mania de sentar naquela poltrona quase embaixo da escada.

– Estou indo deitar. Estou com dor de cabeça.

– Não agora! – disse irritado.

– Posso saber o porquê?

– Precisamos conversar!

– Essa conversa pode esperar. Não estou com cabeça para isso agora.

Sem nem ligar para o que eu estava falando, disse num sussurro:

– Eu vou matar aquela sapatão dos infernos.

Aquelas palavras me atingiram em cheio, parei onde estava. E perguntei com a maior indiferença que pude:

– Do que está falando?

– Você sabe muito bem! – tinha uma frieza em sua voz, e só agora conseguia ver seus olhos injetados de raiva.

– Antenor, não sei do que está falando. Poderia ser mais claro?

– Sabe! Claro que sabe. O Antônio acabou de ligar para contar sobre a conversa do almoço.

Mas que merd*, meu pai e essa mania de ser pelo genro, ao invés de ser por mim. Não podia me entregar ainda mais, ou então, as coisas sairiam do controle. E não gostei nem um pouco daquela “ameaça” dele.

– O que foi que ele disse exatamente? – me servi de uma taça de vinho e sentei, deveria ter tomado um analgésico, mas o álcool me faria digerir melhor aquela conversa, que já tinha começado da pior forma possível.

– Que você estava procurando ela. Vocês estão tendo um caso?

– Não estou procurando ninguém. Além do mais, passo a maior parte do meu tempo ao seu lado.

– Você anda saindo muito ultimamente – me olhou desconfiado – quando viajo.

Era só o que me faltava, o filho da puta colocou alguém para me vigiar. Tentei conter minha raiva ao dizer:

– Se perdeu o seu tempo colocando alguém para me vigiar, sabe muito bem que não estou encontrando com ninguém. E a quem mesmo você está se referindo? – me fiz de desentendida.

– Não me faça de besta! Sabe bem que odeio. Eu sei que você me esconde alguma coisa. Mais cedo ou mais tarde eu vou descobrir do que se trata. Estou falando da neta do Giovani. Ele pode ser um bom colaborador, mas isso não dá o direito da neta dele comer a minha esposa.

– Você está fantasiando coisa, para com isso. E por favor, não invente de fazer nada contra a Agnes. Se não lembra, ela não é mais aquela “filha de camponeses” como você gostava de dizer. O avô dela tem muitas amizades influentes hoje em dia. Qualquer passo em falso pode lhe comprometer. Não chame a atenção para si sem necessidade. Lembre-se que estamos as vésperas da campanha política.

– Não serei eu que vou matá-la. Não sujaria minhas mãos com isso.

– Sendo mandante, suja-se as mãos da mesma forma. Não se meta com ela e, pare de falar bobagens.

– Vai defender a amante agora? – perguntou sarcástico.

– Sabe muito bem que ela não é minha amante. Mas até que você me deu uma bela ideia, ela me satisfazia muito mais que você na adolescência. Agora, deve estar ainda melhor na cama.

– Não seja tão vulgar, Carolina. Não preciso saber da sua intimidade com aquela mulher.

– Achei que quisesse saber! E outra, não tenho intimidade nenhuma com ela – disse controlada.  

– Quero ver esse seu deboche quando a sua amante estiver morta.

– Já falei que não tenho nada com ela. Não ouse machucá-la.

– Se eu descobrir que está me traindo com ela, eu a mato, e me separo de você.

– Para de falar bobagem. E chega dessa conversa repetitiva. Pode colocar quantas pessoas quiser para me seguir.

– Espero que tenha entendido o meu recado. – Ingeriu todo o conteúdo da taça em um só gole – Estou indo viajar, espero que se comporte. – deu um beijo frio em meus lábios e saiu.

Preciso descobrir quem o Antenor colocou para me seguir. Se ele pensa que vai me dobrar, está muito enganado. Além do mais, o meu passado me compromete, tem coisas nele que ninguém mais precisa saber. Se ele estiver me investigando, meu futuro pode estar comprometido, preciso de uma boa saída. Quem sabe essa não seja a melhor hora para me livrar de uma vez por todas do meu marido?!

Fim do capítulo

Notas finais:

Uma ótima tarde, meninas!

Até mais, bjs.

 


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Comentários para 25 - Capítulo 25 - Carolina: Notícias desagradáveis :
Pipoca ramos
Pipoca ramos

Em: 11/06/2018

Só queria saber quem foi que essa naja matou

Liliane Porto se vc soubesse o tanto que fico arquitetando as torturas que queria fazer com essa naja kkkkk

Queria tanto ralar a cara dela num monte de cacos de vidro,tirar dente por dente com alicate de unha e cortar todas as pontas dos dedos dela com alicate de pressão(carinha de diabinho) 

Bjs vc sabe que te amo Né?? 

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Baiana
Baiana

Em: 06/06/2018

Quer dizer que a Carolina não mata só animais indefesos... Ela é psicopata e ja pensa em se livrar do marido. Cadu que se cuide,pois não acho que ela vai levar em consideração o fato dele ser irmão dela.

O marido não é tão besta assim, so espero que os vigilantes dele deixem claro que a Agnes em nenhum momento procurou a Carolina,ao contrário dela, que inferniza a vida da outra

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sonhadora
sonhadora

Em: 06/06/2018

Caramba, essa mulher é mesmo uma louca desvairada! Que tantos segredos ela guarda? O que tem mais no seu passado que a condena mais ainda?

Esperando os próximos capítulos!

Beijos de Luz

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Lili
Lili

Em: 04/06/2018

Ranco demais dessa peste, espero que o passado dela seja descoberto por outras pessoas que possam jogar ela no lixo, sem poder nenhum.

 

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