Músicas do cap:
Pitty – Contramão (feat Tássia Reis e Emmily Barreto) https://www.youtube.com/watch?v=H_PX3aKNQJg
Luiza Possi – Lembra https://www.youtube.com/watch?v=GGN6duoIZZ4
Capítulo 26 - Carolina / Agnes: Fragilidade, casamento e amor...
Carolina
– Será que eu preciso pensar em tudo?! Você não tá me servindo de nada.
– Não podia imaginar que a Clara, fosse se meter com uma sapatão a essa altura da vida.
– Dobre a língua para falar dela. E outra, estou lhe pagando para tirar aquela sonsa do meu caminho. E o que conseguiu até agora foi junta-las ainda mais.
– Você tá com muita pressa para o meu gosto, – falou se jogando no sofá – acho que tá precisando relaxar.
– Relaxarei quando você tirar a mãe da sua filha da cidade.
– Estou falando de outra forma de relaxar. Que tal me dar um pouquinho de prazer?
– Eu tenho nojo de você. Nem que fosse o último homem na terra, eu teria alguma coisa contigo.
– Sou muito melhor que aquela vadia que você quer se esfregar. Sem falar, que tenho algo que ela nunca terá.
– Nojento. Não encoste mais essas mãos sujas em mim. E espero que pense em um bom lugar para levar a Clara.
Estava pegando a bolsa quando ele perguntou tirando a camisa: – Espera, você já vai?
Me distraí por alguns segundos olhando seu corpo. Até que ele não era de se jogar fora. Mas não posso me envolver com esse traste. Melhor manter o foco.
– Tchau. Passar bem!
Já tem quase três meses que estou sustentando esse paspalho. Nada do que fazemos para separar aquelas duas parece dar certo. Já encontrei elas juntas algumas vezes, tentei de todas as formas conversar com a Agnes novamente, mas não obtive sucesso. E agora, além do Antenor ter colocado alguém, que ainda não descobri quem é, para me seguir, meu irmão também não larga do meu pé.
Como estamos em meio a campanha política, resolvi aguardar o término dela para voltar a pôr os meus planos em prática. Tudo o que não preciso é me envolver em um escândalo. Deixei que o Alex tentasse reconquistar a Clara, mas ele malmente conseguiu almoçar com ela há 15 dias atrás.
Como estamos passando a maior parte do tempo na capital, dispensamos os empregados daqui. O que pra mim está sendo maravilhoso, assim posso ir e vir sem ter que “dar” satisfações dos meus passos quando o Antenor está fora. O ruim é que preciso me deslocar tarde da noite quando venho, e volto mega cedo no outro dia, por conta do insuportável do Luiz, que tenta “controlar" os meus passos.
Mas nesse final de semana as coisas mudaram. O Antenor foi chamado as pressas para uma reunião com alguns aliados políticos, e está fora do estado. Já o fedelho, viajou para fazer uma visita técnica da faculdade.
Preciso relaxar. Esses dias colada no Antenor não foram nada fáceis. Será que a minha médica favorita está acordada?! Melhor ligar para saber, hum, sexto toque e nada...
– Alô! – atendeu apreensiva.
– Boa noite, dra.! Como vai?
– Quem tá falando?
– Não reconhece mais a minha voz? Assim vou ficar magoada.
– Desculpa, atendi sem olhar quem era!
– Pensei que ia precisar dizer que sou a mulher que você mais deseja, mas, pouco pode desfrutar.
– Que brincadeira boba é essa? – Perguntou irritada, sua respiração estava acelerada, ouvi alguém perguntar próximo a ela “quem é amor?”. E ela responder “um paciente antigo deu entrada no hospital, acho que vou precisar ir até lá”. A outra voz falou mais alguma coisa, e depois de algum tempo escutei passos.
– Uma paciente antiga, excelente saída!
– Você está maluca? Isso lá são horas de me ligar!
– Estou com saudade.
– Para de mentir, eu te conheço! No mínimo está querendo alguém para lhe dar prazer, e me escolheu para fazer isso hoje.
– Você falando dessa forma soa tão frio. Que insensibilidade! Ouvi você dizendo que talvez precisasse ir ao hospital. Acha que chega em quantos minutos, para atender a sua melhor paciente?
– Onde você está?
– Em casa.
– Tá maluca? Não posso ir até aí. Alguém pode ver.
– Não se preocupe. Ninguém sabe que estou na cidade. Além do mais, você é uma das funcionárias que o meu marido mais confia. Seria fácil inventar uma mentira convincente para ele. Não demora, estou a sua espera. Ah, não preciso pedir para que não venha em seu carro, não é?!
– A única besteira que faço na vida é me envolver com você – disse com o riso abafado.
Encerrei a ligação e me servi de uma dose de whisky. Não sei se me aliar ao Alex foi a melhor escolha que fiz. Dada as circunstâncias, era a única coisa que eu podia fazer no momento. Mas agora, pensando com mais clareza, ele não está me servindo de nada. A Clara parece ter uma certa aversão a ele. Até eu teria, se tivesse sido tão desprezada, e agora do nada ele voltasse a me procurar querendo ser o “pai do ano”. Talvez seja melhor agir sozinha, e tomar uma atitude um tanto quanto drástica.
Fui tirada dos meus pensamentos pelo toque do interfone. Olhei as imagens da câmera antes de liberar a entrada, e encontrei a minha convidada oculta em uma das árvores que ornamentavam a faixada principal.
– Seja bem vida – falei beijando seu rosto.
– Você inventa cada coisa! Não podia ter ido para outro lugar?
– Não – puxei sua mão e subimos as escadas, quando chegamos na porta do quarto que abri, ela parou – O que foi? Não vai entrar?
– Já estou me arriscando demais, não acha?
– Tudo bem! Se prefere o corredor, a cama. Será como quiser.
– Carolina, – prendeu a respiração, dizendo em seguida: – com você me olhando dessa forma, fica muito difícil querer qualquer outra coisa que não seja você.
– Não seja por isso – falava abrindo o robe, por baixo dele estava completamente nua.
Cassandra me agarrou com tanto desejo, que consegui sentir a excitação percorrendo seu corpo. Invadiu minha boca com sua língua sedenta, o beijo foi urgente, carregado de desejo. Foi se despindo no caminho que percorremos até a cama, logo ela estava sobre mim, massageando meus seios e incendiando todo o meu corpo. Mas ela queria mais de mim, e sugou o meu sex* com voracidade, arrancando gemidos e sussurros dos meus lábios. Era algo raro de acontecer, mas eu estava totalmente entregue àquela mulher.
Não contente em me dar prazer apenas com sua língua, entrou em meu sex* com dois dedos, e sem interromper o sex* oral, com estocadas hábeis e aceleradas, Cassandra me levou a um orgasmo maravilhoso.
Sem me dá muito descanso, voltou a deitar sobre mim. E com um cadenciado maravilhoso entre nossos sex*s me fez goz*r mais uma vez e, dessa vez, senti ela goz*r também.
– Acho que agora posso ir embora! – disse com a respiração descompassada enquanto deitava ao meu lado.
– Já vai? – me virei para acariciar seu rosto – Está cedo!
– Para você que está em casa! No meu caso, tenho uma esposa a minha espera.
– Dorme comigo?! – disse baixinho.
Ela me olhou assustada. Segurou minha mão que acariciava seu rosto, para em seguida beijá-la, dizendo:
– Tem certeza? Nunca te ouvi dizer isso em anos.
– Tenho sim, se quiser, pode ficar!
– Não posso. Sem falar, que não conseguiria sair daqui pela manhã, sem ser vista!
– Bem pensado – respirei fundo me aconchegando em seus braços.
– Você está mesmo bem? – sua voz parecia preocupada.
– Sim. Porque a dúvida?
– Está com algumas atitudes bem estranhas.
Dei de ombros, já que ela não ia ficar, não podia mostrar tanta franqueza assim: – É o cansaço. Tive um dia agitado.
– Nunca se rende, não é! – sorriu – Preciso ir. Tá tarde, assim não encontro táxi para voltar. E andar até a minha casa nesse frio, não é uma boa ideia.
– Te levo em casa.
– Melhor não. Alguém pode ver.
– Não se preocupe, estou com um carro alugado. Ninguém vai saber que sou eu – sentei puxando sua mão. – Vamos tomar banho.
Transamos mais uma vez no banheiro em meio ao nosso demorado banho. Não sei dizer se fui eu que estava a muito tempo sem ter um bom orgasmo, ou se a Cassandra estava com uma “pegada” diferente. Só sei que adorei cada momento daquele encontro e, me deliciei ao máximo.
Agnes
Assumir a relação com a Clara, foi a melhor coisa que poderia ter feito. A cada dia que passa me apaixono mais e mais por ela. Sempre doce, meiga, gentil e amorosa. Ainda bem que aquela loucura da Carolina, não nos separou. O Cadu me disse por cima, que teve uma conversa tensa com ela a alguns dias. Espero não ter causado problemas para ele. Afinal, ela pode não ter prestado e, nem prestar para mim, mas, é a irmã dele.
– No que está pensando?
– Desse jeito você ainda me mata – abaixei para pegar a caneta que deixei cair com o susto. – Esqueceu que deve bater, antes de entrar? O que faz aqui?
– Minha cara e doce Agnes, – falava enquanto se espalhava no sofá que tinha por ali – você anda muito irritada. Precisa namorar!
– Sarcasmo, Kiara?! É melhor você voltar para onde estava.
– Nossa! Você está muito nervosinha. E olha que estão dizendo que você e a linda Clara, estão namorando a quase duas semanas.
– Se não sumisse da cidade, e atendesse a droga do celular de vez em quando, saberia o que está acontecendo.
– Que humor terrível. E depois dizem que o apetite sexual das mulheres grávidas aumenta. Eu duvido muito que isso esteja acontecendo com a Clara. – me olhou desconfiada e sorriu – Com essa sua cara, tenho certeza que não teve nada com ela ainda.
– Porque tudo se resume a sex* pra você? Me diz.
– Não é tudo. São apenas algumas coisas! E a sua namorada é um belo pedaço de mau caminho, como dizem por ai. Não precisa me olhar dessa forma, estou falando com todo respeito. Não sou de dar em cima de mulheres casadas, – gargalhou – você bem sabe.
– Você não muda! Ainda vai acabar se metendo em encrenca, já te disse.
– Vou nada! Vim te chamar para ir a academia comigo!
– Academia, que novidade é essa?
– Não me entenda mal! É uma academia de Karatê, sei muito bem que você, assim como eu, tem alguns meses que não entra em uma. Vamos, vai ser bom pra gente. Principalmente para você, que está desse jeito ai, quase subindo pelas paredes.
Joguei uma bolinha de papel em sua direção e ela se esquivou, rindo ainda mais.
– Sabe que para praticarmos, precisamos de algo chamado kimono, não é!
– Amo quando você me trata como uma lerda. Os kimonos, estão no carro. Já peguei o seu em sua casa.
– Me devolve a chave. Não quero você entrando na minha casa sem que eu saiba.
– Aqui está! – me entregou a chave sorrindo: – Sabia que ia pedir. Deveria ter deixado você ir buscar. Tá com medo de que eu chegue lá enquanto você está com a Clarinha, não é mesmo.
– Me respeita!
– Você tá parecendo uma velha chata! Vamos logo. Ou então, perderemos a reserva.
– O que pretende?
– Voltar a treinar. Agora que me mudei definitivamente para cá, tenho que manter a forma.
– Como assim, mudou definitivamente para cá? – perguntei surpresa.
– A gente conversa no caminho. Vamos! Que demora para sair dessa empresa.
Arrumei minhas coisas e saí com ela, que me enrolou e não contou o motivo da “temporada”, ter virado uma vinda definitiva. O treino durou quase uma hora, ao final dele estava exausta. Foram poucos meses que passei sem praticar Karatê, mas o suficiente para me fazer perder o ritmo.
Estávamos a caminho do vestiário, quando fomos abordadas por duas belas mulheres, uma veio em minha direção e me deu um beijo rápido nos lábios. A outra, parou um pouco mais a frente de nós, puxou minha amiga pelo kimono e deu um mega beijo nela.
Eu e a Clara ficamos observando a cena, e esperamos elas se afastarem para saber como aquilo tinha acontecido. Minha namorada foi mais rápida que eu, e disse divertida:
– Agora que já chamaram a atenção de toda a academia, – indicou as pessoas que passavam olhando para elas – podem explicar o que está acontecendo?
– Casamos! – Lívia falou animada, mostrando a mão esquerda com uma aliança no dedo anelar.
– Como assim casaram? – eu e Clara perguntamos juntas.
– Não vamos precisar explicar como acontece um casamento, não é meninas!
– Você enlouqueceu? Até ontem não acreditava na Kiara, e hoje, estão casadas. Poderia me explicar essa história, Lívia?
– Clarinha, você é muito antiquada. Não foi você quem disse que eu precisava construir a minha família. Então, já estou fazendo isso.
– Kiara, porque eu não soube disso? – perguntei ainda surpresa. Então a moça com quem ela estava, era a Lívia.
– Gente, calma! Casamos a poucos dias. Estávamos em Vegas e, casamos em uma daquelas capelas. Hoje pela manhã oficializamos tudo no cartório daqui da cidade.
– Vocês duas são loucas! – Clara disse indignada.
A puxei para os meus braços, fazendo um grande malabarismo para manter a toalha e faixa nos ombros, e não machucá-la. Se a soltasse, com certeza ela voaria no pescoço da Liu.
– Amor, calma! – tentava parar de rir, afinal, ela estava ficando mais brava por isso – Não fica assim.
– Você percebeu a gravidade do que elas fizeram? Casamento é coisa séria.
– Elas sabem disso! Vai por mim.
– Seus pais sabem disso? – perguntou dirigindo um olhar ferido a amiga.
– Não! Vocês são as primeiras a saber.
– Duas malucas. Achei que você fosse mais ajuizada – se dirigiu a Kiara, que até o momento estava quieta.
– Que mal há em casar? Vocês deveriam estar felizes.
– Não há mal algum, quando as pessoas que fazem tal ato pensam antes de executa-lo. Coisa que vocês não fizeram.
– Clarinha. Não fica assim, por favor! Você é minha irmã, tem que ficar feliz por mim. – abraçou a minha namorada, que ainda conseguiu dar uns tapinhas em suas costas – Sua cabeça oca. Já casaram, né! Só posso desejar felicidades. E se prepare Kiara, seu sogro não é nada fácil de lidar. Quando ele descobrir que a filha casou, e ele não estava presente, a situação não será nada legal.
Vi minha amiga ficar pálida, Clara voltou a me abraçar e Lívia foi consolar a esposa. Depois de rirmos muito com as várias possibilidades que elas deram com relação ao que o pai da Liu, poderia fazer com a Ki, enfim seguimos para o vestiário.
– Ag, você acha mesmo que fiz algo errado?
– Olha, errado não foi, mas também não foi a coisa mais certa. Mesmo porque, vocês se conhecem a pouco tempo.
– Eu sei. Mas, sabe quando você não consegue se imaginar sem aquela pessoa ao seu lado?
– Sei sim, – sorri enxugando o cabelo – e como sei!
– Mas no meu caso, é uma pessoa que rapidamente me fez muito bem, e que me fez querer algo que eu nunca quis antes. Não tem nada a ver com aquele seu carma lá, que ainda bem, ficou no passado.
– Com a Clara em minha vida, não tem lugar para mais ninguém. Pode ter certeza. E me referi a ela, não a Carolina.
– Até o nome daquela mulher é pesado, nossa!
– Deixa ela pra lá! Como você disse, ela faz parte do meu passado, apenas dele. E fico muito feliz que você tenha encontrado alguém que lhe fez querer algo bom e novo na vida. Você merece toda a felicidade do mundo, minha amiga.
– Que fofa, – me abraçou – sabia que podia contar com você – ao se afastar de mim assanhou meu cabelo, coisa que ela sabia muito bem que eu detestava. – Tá grande, hein! Vai deixar assim agora?
– A Clara tá implicando, não quer que eu corte.
– Sério, ela conseguiu te convencer? Não acredito! Isso vai dá em casamento.
– Por hora sim, – sorri lembrando dela falando que meu rosto ficava ainda mais lindo com o cabelo comprido. – Você sabe muito bem que detesto casamentos. Embora, por mim ela já estaria morando comigo.
– Quem te viu e quem te vê, Agnes Bartolli.
– Não vou dizer nada a você. Não fui eu quem sumiu por uma semana, e apareceu casada!
– Sabe nem brincar! Vamos, nossas garotas estão esperando.
Resolvemos jantar juntas, assim elas nos contavam mais detalhes sobre a união delas. Por mim e pela Ki, jantaríamos no Pátrias, mas, as meninas fizeram questão de cozinhar. Dessa forma, compramos algumas garrafas de vinho, e seguimos para a minha casa. A noite foi regada a vinho, juntamente com o belo jantar que as nossas garotas preparam para nós.
– Quer dizer que o vovô Bartolli, também vai casar! Isso sim é uma bela novidade.
– Você precisava ver o presente que ele ganhou, por causa dessa novidade.
– Ah Ag. Quem nunca defendeu o seu amor com uns bons socos?! – disse divertida.
– Amor, chega de vinho. Essa é a última garrafa, a Ki tem que ir embora.
– Meu bem, – acariciou meu rosto – vocês compraram uma caixa. Ainda tem 4 garrafas lá dentro.
– Só saio daqui, quando terminar as 4!
– Mas nem em pensamento! A senhora pode não trabalhar amanhã. Mas, eu trabalho! – Lívia disse séria, acabando com a alegria da esposa.
– Isso porque casamos ontem, como vocês disseram, imagina se já estivéssemos casadas a anos?!
Não teve quem não achasse graça. E nesse clima animado ficamos até as 23h na minha casa, Clara estava bebendo suco e Lívia nos acompanhou apenas na primeira garrafa, ia voltar dirigindo, já que a sua esposa estava “bem alta”, devido a grande quantidade de vinho que bebeu.
– Culpa da Agnes, eu não costumo beber assim! – disse entrando no carro.
– Eu estou bem. Não precisei que me levantassem, ao contrário de você.
– Aproveita que a culpa é sua, e ajuda ela a colocar o cinto, por favor! – Lívia pediu tentando conter o risco.
– Imagina essas duas viajando sozinhas, como não deviam ficar?!
– Ei, eu escutei isso, dona Clara. E só para lembrar, eu não bebi como ela, nem sei o que deu nela na verdade, pra fazer isso hoje.
– Estou comemorando o meu casamento com minhas amigas e minha esposa – falou de forma embolada.
– Lívia, seu pacote já está devidamente “ajustado” ao banco.
– Avisa quando chegar, tá. – beijou o rosto da amiga – E mais uma vez, parabéns!
– Pode deixar! Vamos marcar um almoço lá em casa na próxima semana, é o tempo que terminamos de arrumar tudo.
Nos despedimos delas, e ficamos na varanda até ver o carro da Liu sumir na curva. Entramos em casa abraçadas, ainda conversando sobre a atitude das nossas amigas.
– Então, vamos dormir? Amanhã a senhorita tem um dia longo pela frente.
– Estou de folga, minha chefe me liberou!
Ela sorriu gostoso em meus braços e disse divertida: – Não sabia dessa liberação. Além do mais, amanhã é dia de colheita, por mais que eu queira, não posso te liberar.
– Droga! Do que adianta namorar a chefe, se ela não me dá regalias! – sorri beijando seus lábios.
E entre risos e beijos deitamos, ela se aninhou em meus braços, me fazendo ter ainda mais certeza de que era a mulher que eu queria para sempre ao meu lado. Em poucos minutos senti seu corpo relaxar junto ao meu, e beijei seus cabelos. Pouco tempo depois adormeci com um sorriso bobo nos lábios. Enfim, eu estava voltando a amar...
Fim do capítulo
Um ótima noite!!
Bjs.
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Milla Costta
Em: 29/06/2018
Cadê a continuação da história???????? Não atualizou mais... Tem que terminar ???”???”
mtereza
Em: 20/06/2018
Eita amei a novidade as duas doidas casaram sem nem namorar direito aparentemente a Agnes admitindo está amando outra vez q lindo e a Carolina cada vez mais perturbada e manipuladora e essa Dra Cassandra não sei se tenho pena ou raiva dela bjs até logo
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Pipoca ramos
Em: 11/06/2018
Ahhh esse meu casal é a coisa mais lindaaaaaaaaaa.
Tá faltando o tico tico no fubá dona Lili.
A Liu e a kiara casaram kkkkkkkkkkkkkk meu Deus o casal que não queria saber de compromisso kkkkkkkkkkkk felicidades pra elas.
Ainda tô curiosa pra saber quem é essa mulher misteriosa do seu GIOVANI.
Que falta de amor próprio dessa Cassandra hein?? Tomara que a esposa dela descubra e lhe dê um belo pé na bunda.
Nem preciso falar do nojo que sinto dessa naja Né?
Bjs Lili sua lindaaaaaaa
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Baiana
Em: 08/06/2018
Oxente! A Kiara casou com a Lívia? Mas raoaz,nem namoraram e já partiram para o cartório, essas moças que alardeiam aos quatro ventos que não querem compromisso... Tudo fake kkkk
Achei pertinente uma coisa que a Kiara falou,a Clara e a Agnes não transam?
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Tekaxaviers
Em: 08/06/2018
Olha que novidade casamento da Ki com Lio, não pensei que fosse pra tanto.
E Cal com atitudes de quem está se apaixonando, pois se ariscar a receber a amante em casa e muita aventura.
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