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Promessas Impossíveis por lalas e usuariojafoi

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Palavras: 3935
Acessos: 1596   |  Postado em: 03/06/2018

Capítulo 2

- Sim, ela tem e sou eu - Júnior que já tinha puxado uma cadeira e sentado ao meu lado, falou com muito entusiasmo

- Que bom - deu um riso falso

- Então Isabela, de onde você é?

- Eu sou do Rio grande do sul

- Olha só...

- Não é atoa, com uma beleza dessa seria de onde - falei no impulso e vi seu riso

- O que veio fazer aqui? - perguntou Júnior

- Meu pai tem negócios aqui, então viemos.

- Você é filha de quem? - parecia uma entrevista pessoal que Júnior fazia

- De Luciano Vilela

- O dono do rancho?

- Ele mesmo - sorri

- E você, tem namorado?

- Júnior... - o repreendo

- Não, deixa. Ele é o primeiro que me faz essas perguntas desde que cheguei a cidade - sorri - não, não tenho namorado

- Olha aí Raphael, solteira - reviro os olhos

- Quer parar? - sussurro em seu ouvido

- Só quero ver ele namorando, só isso

- Relaxe Júnior, não quero a Valentina, se eu quisesse ela, vocês nem namoraria

- Como é que é rapaz? - se levanta alterado

- Olha, vamos parando por aqui - faço ele sentar novamente - para de implicar com o Rapha, ele é só meu amigo

- Amizade de homem com mulher não existe - falou com raiva

- Olha - segurei seu queixo fazendo me olhar - não gosto desse tom de voz comigo, então trate de mudar. E outra, aqui somos todos amigos, há não ser que você dê em cima de todas suas amigas...

- É diferente

- Diferente minha bosta. E eu saí pra me divertir e não me contrariar e trate de ficar tranquilo, quero aproveitar a noite. - ele me dá um selinho, o que nunca foi um incomodo, até agora

- Olha, eu já vou - vejo Isabela levantar -Eu preciso ir, desculpa

- Eu te levo... - eu me levanto

- Não! Eu vou com meu irmão

- Tem certeza? - insisto

- Sim, absolutamente sim! - dá um meio sorriso

- Então tchau - me despeço com dois beijos. Lá seguia ela pra saída do restaurante - tá vendo - dou um tapa de surpresa no peito do Júnior

- Aiiii - coloca a mão onde eu bati - tá vendo o que?

- Que por causa de seus comentários ela foi embora - olho feio pra cara dele

- Verdade, ninguém convidou e quando chega espanta a menina - Rapha brada

- Vamos embora também - se levanta autoritário

- Se você quiser pode ir, mas eu não vou - degustei mais uma vez do meu refresco

- Eu tô mandando Valentina!

- Você o que? - pergunto pra me certificar

- Tô pedindo... - falou manso

- Ahhh, pedindo - viro-me novamente em direção ao meu copo - e esse pedido não atenderei - levanto e depósito um selinho em seus lábios - tenha uma boa noite querido - volto a me sentar.

Vejo Júnior saindo soltando fogo pelas vendas de raiva. Ele odiava o Raphael e eu não tinha nada haver com isso, Rapha era meu amigo e ele meu namorado, não tem porque ciúmes.

O fim de semana não queria passar, eu passei maior parte dele no quarto, nem o Júnior eu queria ver, minha mente focava em uma certa loira que me tirava a paz.

A segunda chegava, e novamente duas aulas do Marcelo no primeiro horário. Sento-me no mesmo lugar de sempre, como os demais. Minha atenção naquela manhã estava a todo vapor.

- Ora ora, que temos alguém que está acordado na aula de hoje - caçoa o Marcelo fazendo a turma rir

- Uma hora eu teria que tomar juízo né? - mal sabia ele que o que me mantinha acordada era os meus hormônios

- Já que está acordada, é em comemoração a isso que irei passar um trabalho valendo 4, no lugar do teste - todos festejam - porém...

- Iiiiiihhh sabia...

- Calma - ele dá um sorriso - é em dupla - todos festejam novamente - mas....

- Sempre esse mas...

- Eu quem escolho as duplas - sorrio

- Agora fudeo - sussurro

- Irei abrir caderneta e o nome que cair vai fazer dupla com outro que eu abrir e ver novamente - lá começou o sorteio. Chegou a minha vez - Valentina com... - sorteou - ... Isabela Vilela - ela me olhou sorrindo, eu não sei se o sorriso que devolvi foi de desespero ou de quem estava adorando. Terminou o sorteio, e vem a pior coisa daquele dia

- Professor, fiquei sem dupla - avisa André

- Vix, vou sortear um nome e você vai fazer trio - lá vai ele e paaaaah - Valentina!

- Poxaaaa Marcelo, porque não abriu mais pra frente, vai logo na letra V, lá no final

- Pare de reclamar, vou colocar os temas do trabalho no quadro, se reúnam e escolham.

Todos se reuniram, eu fiquei de frente pra Isabela e o pé no saco do André ficou ao meu lado.

- Que tal escolher o 3? - pergunta Isabela

- Eu gosto do 3, porém o 7 tem uma abordagem mais livre pra se tratar

- Verdade, então podemos ficar com o 7 - concorda ela

- Por mim ficaria com o 2 - avisa André

- Mas a maioria votou e quem ganhou foi o 7, pois maioria vence - dou dois tapinhas em seu braço

- Isso vai ser divertido - fala ele

- Já vou logo avisando se não ajudar, não terá nome no trabalho, e quando for ajudar quero tudo certo, porque se vier com coisa errada...

- Eu já sei, sem nome no trabalho - revira os olhos

- Que tal começarmos esse trabalho logo? - Isabela

- Por mim tudo bem

- Por mim também, o que cada um tem que fazer? - pergunta André. Nós dividimos o que cada um iria fazer, tínhamos um mês pra entregar o trabalho, era um trabalho de pesquisa. Nosso tema era como a sociedade via os orfanatos, e o que de positivo tinha em cada um.

O dia transcorreu bem, a Isabela já estava mais enturmada com a galera, ela era de fácil comunicação, por isso nao era difícil a sua participação em conversas com a galera. Na quinta-feira marcamos de ir no orfanato "Júlio Pacheco" um dos mais lotados de nossa região. A Isabela falou que o irmão nos levaria, quando entro no carro me deparo com o cara que sempre saía com ela da escola

- Valentina, esse é meu irmão Thiago - me apresenta - Thi, essa é a Valentina minha amiga

- Prazer Thiago - aperto a mão dele que mantinha o foco na estrada

- Prazer é meu Valentina - dá um riso - você não me avisou que ela era gata assim, irmãzinha

- Pare de olhar pra ela, pois é comprometida - me olha de relance

- Pena - lamenta ele

Nossa quinta foi intensa, tinha muitas crianças no orfanato, inclusive tinha 3 recém nascido que tinha acabado de chegar, fiquei muito triste em saber que os pais os largaram, era pequenos seres indefesos, que não fazia mal nenhum a ninguém. Passamos o dia com eles, eu brincava de bola, de pique-esconde, eu os amei. Fizemos comidas pra eles, na hora de ir embora alguns choraram, mas prometi voltar pra brincarmos mais.

Na hora de voltar pegamos um táxi, a Isabela não para de sorrir

- Isabela...

- Isa! - me olhou intensamente

- Isa - dou um sorriso

- Sim?

- Qual o próximo? - pergunto e vejo que seu rosto tá bem próximo ao meu

- Você quer saber? - sinto sua respiração bater em minha boca, já estava ficando tonta de desejo

- Sim... - sussurro

- Orfanato " Pequeno ser" - se afastou de mim pra falar, sinto que minhas pernas estavam bambas, mesmo estando sentadas.

Fizemos o trajeto todo em silêncio, até recebermos um ligação

- É o André! - avisa ela. Logo percebo que aquele embuste tem o número dela e eu não - Oi? - vejo ela tentar acalmar ele, e dizer que domingo iríamos pra outro orfanato e que no de domingo ele iria

- Que foi? - pergunto

- André tá chateado porque viemos sem ele, falei que iríamos em outro no domingo e ele iria

- Hm - não estava muito bem com essa aproximação

Chegamos no segundo orfanato e não foi diferente do primeiro, fizemos nossa pesquisa e logo depois fomos embora.

- Vamos lá pra casa? - me chama. Olho com olhos arregalados pra ela - pra. Terminar a pesquisa - avisa, dou um riso falso indicando que consentia.

Seguimos pra sua casa. Um casarão, uma mansão. Entramos e ela sempre muito simpática ia falando com os serviçais de sua casa.

- Dora, por favor, leva um suco depois pra gente - a moça assentiu com a cabeça e seguimos pra o quarto

Ele era grande, todo trabalhado em branco com lilás ou roxo, nunca sei diferenciar essas cores. Uma cama de casal ao centro, uma escrivaninha, guarda-roupa embutido e o quarto decorado.

- Nem parece que se mudou recentemente - comento

- Meu pai quis nos fazer se sentir na outra casa, e já faz uma semana, me sinto confortável aqui

- Também né... - sorrimos.

- E você? - sua voz sedutora que me despertava arrepios

- É... - dou uma tosse - eu o que?

- Filha única? Ou não? Mora com seus pais? Porque namorar eu já sei que namora...

- Filha única, moro com meus pais, eles são o dono do mercado "Mercanto"

- Ahhh o mercado grandão...

- Isso!

- E o Júnior?

- O que tem ele? - me encosto na parede ao lado da porta

- Como está o namoro de vocês? - senta-se na cama

- Bom - olho pro chão, - a muito tempo não estamos bem

- Vem aqui - bata a mão direita ao seu lado na cama - senta aqui comigo

Dou passos curtos e demorados até chegar, sento ao seu lado, seu perfume me embriaga, vejo os pelos do meu braço enrijecer com um contato mais próximo a ela.

- Ele não te faz feliz? - coloca uma mexa do meu cabelo que insistia em cair

- Às vezes ele faz

- Mas tem que ser todas as vezes - sorrir 

- Eu sei... - suspiro

- Procure alguém que te dê comida e não problemas - caímos na gargalhada

- Tô atrás mesmo, eu gosto do Júnior...

- Você não o ama?

- Não, quer dizer, não sei. Eu gosto dele, mas não sinto amor sabe? É complicado, quero o bem dele, mas meu coração não se alegra muito com ele, acho q minha mente quem manda nessa relação - sorrimos

- Entendo.

- Vejo que o fogo do início acabou. Não sei!

- Você merece um cara que moveria montanhas pra estar com você, se preciso for - dá um riso que me desmonta toda.

O clima estava pesado, sentia borboletas em minha barriga, sentimentos nunca sentidos por mim. Ouvimos batidas na porta

- Entra - Isa avisa e se afasta sentando na mesa do computador

A moça entra deixando um lanche pra gente, dá um sorriso e sai.

- Bom vamos terminar esse trabalho - aviso já sentando ao seu lado e adiantando o trabalho.

Durante o resto do dia vejo seus olhos pesarem em cima de mim. Sinto ser avaliada de forma tão indiscreta que não me incomodava, eu queria ver além daqueles olhos o que eles tinham a se revelar pra mim. Eu não conseguia me mexer, só fazia movimentos leves, tentava sensualizar... pera "sensualizar" pra uma mulher? O que tá acontecendo comigo. Droga preciso ir.

- Valentina - ela pousa a mão sobre minha perna esquerda

- O..o..Oi - suspiro forte, meu sex* pulsa por um simples toque

- Quer dormir aqui? - sua voz em tom de sussurro me dominava, queria dizer não, mas o que sai de minha boca me assusta

- Sim! - droga, droga

- Que bom... - ela encosta mais, passando sua mão na minha cintura, beija minha bochecha, eu arfo. Seus lábios beija a minha bochecha, desce mais, viro-me de frente pra ela, ela beija devagar meus lábios, morde a parte inferior, dá um riso e me desestrutura, minhas mãos criam vida por seu corpo. Ela muda de sua cadeira para meu colo, senta-se encaixando-se em minha cintura, minhas mãos vão para debaixo de sua blusa e alisa sua pele macia. Suspiros vão saindo de minha boca e da sua boca. Ch*po sua língua, eu não estava em mim, algo me apossou, aquela não era eu. Desço beijos pelo seu pescoço, levanto-me com ela no colo e caminho em direção a cama deitando-a, aquela com aquele desejo era desconhecido pra mim. Em um ato de puro prazer, de instinto sexual/animal ela coloca a mão por dentro o meu short tocando minha intimidade, me deixo levar. Ela afasta nossas bocas e sorrir.

- Filha - batidas fortes na porta me faz pular de cima dela, fico perdida. O sangue volta correr entre minhas veias.

- Droga - esbraveja irritada - desculpa é minha mãe.

- É... - saio catando minhas coisa colocando na mochila - eu não posso dormir aqui, eu...

- Ei ei ei... calma, porque?

- Filha??? - a sua mãe grita mais uma vez

- Nada pessoal, o Júnior tá me esperando - saio que nem vento em tempestade - Olá senhora - nem a olho direito, e desço as escadas. Vou direto para um ponto de ônibus, ia dar as 10h da noite

Meu coração estava na boca, olhava pela janela do ônibus a cidade e pensava "como eu pude sentir isso, nunca senti isso com o Júnior" estou apavorada - coração burro - reclamo comigo mesma.

Cheguei em casa, nem falei direito com meus pais

- Essa menina tá estranha - escuto minha mãe

- Calma querida, deve ter brigado com o Júnior, normal da idade - meu pai me defende e o vejo beijar seu rosto e ela sorri, o amor deles é lindo.

Entrei no meu quarto, fui tirando a minha roupa e seguindo para o banheiro, meu estado estava quente, era muito fogo. Ao tirar minha calcinha vejo o quão real foi o que sentir. Estava frio aquele horário, mas a água gelada não me incomodou me ajudou a esfriar algo que não pode ir pra frente.

- Valentina - minha mãe bate na porta - o que você estava fazendo na rua até essa hora? - já sinto sua voz dentro do quarto.

Ao sair do banho, visto uma roupa e a vejo sentada em minha cama

- Estava onde? - insiste

- Estava fazendo trabalho com a Isabela - estendo minha toalha no box do banheiro

- Quem é?

- Aluna nova! - respondo sem olha em sua direção

- Hmmm, sei - ela me avalia

- Tá duvidando? - questiono

- Não, só que você nunca falou dela

- Entrou essa semana, aí o professor sorteou as duplas e eu caí com ela e o idiota do André.

- Vixxx então tá explicado essa sua cara, ele fez algo?

- Não, o de sempre. Só abre a boca pra falar merd* - ligo o ventilador e deito

- Não vai comer?

- Já comi lá na Isa, não se preocupe - dou um riso e ela me devolve.

- Então tá, já vou - me deposita um beijo na cabeça - boa noite minha pequena

- Boa noite mãe - solto um beijo pra ela.

A noite quase não passa, passei ela em claros, na sexta de manhã inventei uma desculpa qualquer e não fui ao colégio, meus pensamentos estavam nela, não parava de pensar nela um segundo. O sábado chegou, Larissa e Rapha até foram lá em casa, conversávamos, mas nem isso me distraiu de lembrá-la. Larissa tinha ido embora, eu e Rapha estávamos na varanda de casa.

- Pronto, agora fala

- Ué, falar o que? - me faço de desentendida

- Tem alguma coisa acontecendo com você, e eu sei. O que o Júnior fez?

- Ele não fez nada! - garanto isso

- Então se não foi o Júnior, quem? - ele me conhecia como ninguém. O encarei por segundos, não sabia como começar aquela conversa

- Não me julga - me endireitei na cadeira e o encarei

- Não faz o meu perfil - se aproxima de mim, ao se inclinar na cadeira.

- Eu acho que estou gostando de uma pessoa

- Quem?

- É complicado, não queria, mas aconteceu

- Quem?? - pergunta nervoso

- Eu não tenho coragem

- Não me diz isso - fica incrédulo - não me diz que é o professor Marcelo?

- Ecaaaa - faço cara de nojo - por que você pensaria isso?

- Ué, você não dorme mais na aula dele, vocês estão conversando bastante...

- Verdade, mas isso tem outro motivo e não é ele

- E que seria?

- Isabela!

- O que tem a Isab...- ele parece entender - não!

- Sim!

- Não!

- Sim! - dou um riso

- Quando?

- No dia que ela chegou.

- Uau!!!

- É!

- E aí? Como você vai resolver isso?

- Então... - respiro fundo - ela me beijou na quinta!

- Sério?

- Sim

- E como foi?

- Bom - soltei um riso - muitoooo bom

- Então temos que mandar o Júnior pastar, já passava da hora

- Aiiii Raphael, para.

- Você sabe que eu não o aturo, só falo porque está com você, fora isso, caguei pra ele.

- Sei, ele é difícil mesmo.

- Mas me conta mais

- Não sei, tô confusa. Não fui ao colégio ontem porque não queria encontrá-la, eu fiquei com bastante desejo nela, queria ter dormido lá com ela, mas graças a Deus a sua mãe chegou e atrapalhou nosso beijo

- Que mulher otária

- Não fala assim

- Ahhh desculpa, sua nova sogra

- Eiiii, eu e a Isa não vamos namorar

- Hmmmm Isa é?

- Para!

- Parei!

- O que eu faço?

- Deixa as coisas acontecerem

- Difícil, eu tô fugindo dela... imagina eu contando isso prós meus pais

- Eles te amam Valentina, calma, não sofre com antecedência

- Sim, beleza. Mas eu não sei se quero isso pra minha vida, tô confusa.

- Beija de novo que passa, beijar mulher é muito bom - sorri descarado - agora veja pelo lado bom!

- Que seria?

- Nós dois podemos sair e pegar mulheres

- Para Raphael, não sou lésbica!

- Aiii meu Deus! Lenta!

- Para!

- Eu já vou, mas pensa bem no que fazer e se não tá dando certo com o Júnior, termina, porque é o melhor que você faz... arranca logo esse encosto de sua vida.

- Te amo

- Eu te odeio, tchau

Nós despedimos, jantei com meus pais e segui para o quarto. Terminava minha parte do trabalho, não queria reclamações e nem fazer perto da Isa.

O domingo chegou, tínhamos mais pesquisas. Eu por um lado queria vê-la, e pelo outro eu fugia. Vejo várias ligações da mesma em meu celular, mas não quero atendê-la, eu sederia qualquer coisa. Ela ligou para o fixo lá de casa e minha mãe atendeu, inventei que não estava muito boa pra não ir. E lá foi ela sozinha com o André. Depois de imagina-los juntos, me arrependi na hora de não ter ido. Passei o dia andando de um lado a outro imaginando ele dando em cima dela.

- Vamos pro mercado? - chama meu pai, logo após entrar no quarto

- An?

- Mercado?

- Ahhh sim, vamos!

Troquei de roupa e segui com ele. Meus pensamentos estavam longe

- Vocês vão se entender - meu pai inicia uma conversa

- Quem? - não entendia o que ele queria dizer

- Você e o Júnior, vocês vão se entender

- Nós estamos bem!

- E porque tá com essa cara de quem brigou com o namorado?

- Não é nada pai.

- Conta pra mim, filha!

- É aquele menino lá da escola que me tira a paz

- O tal do André? - dividia sua atenção comigo e a rua

- Ele mesmo - cruzo meus braços com raiva

- Ele fez o que dessa vez?

- Tudo inclusive nascer

- Meu Jesus - dá risada

- Não tô achando graça - fico emburrada - ele tá no meu grupo de trabalho e tá me dando dor de cabeça.

- Imagino, estilo bad boy!

- Bem isso, aquele idiota

- Isso é amor embutido

- An?

- Vocês!

- Eca pai, não fala isso nem de brincadeira.

- Vamos distrair essa cabeça com trabalho!

- Vamos! - fiquei animada. Mas a animação acabou quando vejo o Júnior vindo em minha direção me dando um selinho, ato esse que eu senti nojo

- Bom dia gata

- Bom dia Júnior - já tentava sair de seu abraço.

- Aconteceu algo? - pergunta

- Não, o que aconteceria?

- Você assim, fria comigo!

- Tá doido? Tô normal!

- Não tá não, Valentina

- É que eu quero trabalhar, vim aqui pra isso, pra dar bom exemplo para os funcionários e não mal exemplo, aqui somos colegas de trabalho. - dei um beijo em seu rosto

Começo a trabalhar, a ajudar os clientes, tinha mercadoria pra colocar nas prateleiras. O dia foi passando e eu não via, afinal dentro do mercado não via o tempo passar. Almoçamos por ali mesmo e logo depois voltamos ao trabalho. Meu pai trabalhava de um lado e eu do outro, afinal é aquele ditado "o que engorda o gado é o olho do dono" e lá estava eu e meu pai trabalhando. De vez em quando o Júnior passava e tentava uma gracinha, ele era um amor, carinhoso, mas eu não o amava, tinha mais como amigo.

- Oi gatinha - ele me abraça pelas costas

- Oi lindo - continuo arrumando as coisas na prateleira

- Quer me passar seu número por favor? - beija meu pescoço

- Não posso, sou comprometida - mostro minha aliança

- Que cara de sorte esse viu - deposita outro beijo em meu pescoço

- Ahhh, não beija meu pescoço que além de sentir cócegas eu sou comprometida...

- Ahhh é? - enfia a cabeça em meu pescoço me dando vários beijos, eu sinto cócegas, começo a rir sem parar, ele me prende em seus braços de costas me tirando do chão.

- Para.... - não parava de rir - meu... de Deus para - meu corpo estava todo arrepiado

- Vou roubar você pra mim - falava entre os beijos. Me virou de frente e continuava beijando meu pescoço

- Sério moço eu não aguento - tentava empurra-lo

- Aguenta sim - agora fazia cócegas em minha axila.

- Hahahahahah, para, hahahahahahahha, socorro

Eu gostava desses momentos com o Júnior, ali não éramos só namorados, mas sim amigos.

- Ran ran... - um voz limpando a garganta ecoa no corredor

Paro o que estou fazendo com o Júnior, achei até que fosse meu pai, mas o perfume denunciava quem estava perto

- Senhorita Vilela - diz Júnior me abraçando de lado

- Senhor Júnior - fala sarcástica - Valentina - me olha intensamente

- Isabela!

Fim do capítulo

Notas finais:

Mais um capítulo... Vamos postar o início dessa trajetória, e depois vamos postar ou somente nas quintas feiras ou escolhemos dois dias na semana e postaremos, fica a critério de vocês.

O que preferem? Duas vezes na semana ou só na quinta?


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Comentários para 2 - Capítulo 2:
olivia
olivia

Em: 20/06/2018

Olá autora , é a primeira vez que, encontro. Um conto seu. Por sinal muito bom , adoro esse nome Valentina!! Como será a reação dela ,diante da dupla? Parabéns,,????????????????!!!


Resposta do autor:

Aiii que amor, realmente é meu primeiro conto. 

Estou tendo ajuda da minha amiga Usuariojafoi, que tambem tem um conto aqui "amor de alma" e estou desenvolvendo essa historia.

Amei saber que vocÊs gostou. estou demorando pra postar, por causa dessas agonias da copa, mas logo logo regularizo.

Obrigada e beijão!!!!!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Val Maria
Val Maria

Em: 03/06/2018

Ola autora.

 

 

Só espero  que voce não ppare de postar os capitulo,pois essa historia tem um enredo maravilhoso,as personagens são demais.

 

Ate o proximo capitulo

 

 

Beijão.

 

 

Val Castro


Resposta do autor:

Não pretendo parar não. Amando saber que vc amou.

O que achou dos dois últimos capítulos?

Beijão!

Espero lhe ver mais vezes aqui 

Responder

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