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  • Capítulo 20 - Então essa é a minha nora?

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Game Over por SteS

Ver comentários: 3

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Palavras: 2111
Acessos: 1535   |  Postado em: 02/06/2018

Notas iniciais:

Música do Capítulo: Azul da cor do mar - Tim Maia

Capítulo 20 - Então essa é a minha nora?

-- Como assim? Se não era sua mãe, quem era? -- Maria Luiza arregalou os olhos. Agora ela já tinha acordado.

 

 

-- Eu não sei, eu não sei. Não lembrei de tudo. Mas lembrei do dia do assassinato. -- Estremeci. -- Quando ela morreu eu não tive a sensação de perder minha mãe, sabe? -- Luiza assentiu tentando pensar numa solução. -- Me desculpe, pode voltar a dormir. -- Finalmente me toquei.

 

 

-- Eu acho que você não vai conseguir dormir agora então vou te fazer companhia e vamos tentar traçar um plano. -- Ela me disse se levantando e saindo pela porta. Passaram alguns poucos minutos até sua volta. -- Mãos a obra! -- Sua voz me despertou.

 

 -- Gente, quando é pra comer vira até malabarista! -- Não pude deixar de sorrir com a cena: Uma Maria Luiza muito atrapalhada trazia numa das mãos um prato com 2 sanduíches, na outra a garrafa de refrigerante com um copo em cima e ainda por cima trazia a pasta presa entre o queixo e colo. Fui até ela e peguei a pasta.

 

 

-- Grande ajuda! -- Resmungou pondo a garrafa na mesa de cabeceira. Depois de por o prato na cama, me entregou um copo cheio e bebeu o líquido da garrafa mesmo, enquanto devorava um sanduíche. Eu a encarava com um falso horror. -- O quê? Você sabe que eu não penso direito com fome! -- Se justificou soltando os ombros.

 

 

-- Você não pensa direito nunca, idiota. -- Mostrei a língua. -- Não suja a cama! -- Ralhei com ela. Depois deitei e fiquei analisando as informações da pasta.

 

 

O dia estava raiando e a impressão era que minha cabeça ia explodir. Até sentia fumaça saindo. Maria Luiza tinha acabado de cochilar com um relatório na mão. Estávamos lado a lado na cama e sua cabeça tombou pro meu lado se alojando no meu ombro. Me encolhi um pouco com a esperança que a cena despertava, depois voltei a me concentrar nos papéis. Uma luz acendeu na minha mente. Engoli qualquer som que a descoberta faria já tinha bancado a histérica demais hoje e não queria acordar minha acompanhante. Mais tarde faria algumas perguntas à Fátima.

 

 

Por falar na minha acompanhante, o que diabos eu estava fazendo? Pensei o que a Maya pensaria se assistisse essa cena. Ela sentiria ciúme? Teríamos nossa primeira briga? Ou ela simplesmente nunca mais falaria comigo? Se ela soubesse da minha mania de sempre pedir abrigo a Luiza ela me largaria, sem dúvidas. A questão é que Maya é maravilhosa e me despertou esse sentimento bom, calmo. Mas será que isso me basta? Talvez num mundo paralelo no qual eu não fosse viciada em intensidade. Se Luiza não existisse e eu soubesse amar sem magoar. Ela me faria músicas e eu aprenderia a cozinhar, só para lhe fazer comida indiana. Mas Luiza existe. E bastou um indício de possível mudança para bagunçar tudo dentro de mim.

 

 

Como não bagunçar com ela deitada no meu ombro assim? Como não se minha pele ainda queima ao seu toque. E eu adoro a forma como ela se adapta as minhas necessidades. Quando preciso de uma amiga ela vira isso.

Pensando nessas coisas eu peguei no sono. Acordei meio-dia com um celular tocando. Seu corpo estava todo em cima do meu, como antes. Sua respiração estava pesada no meu pescoço. Uma leve onda de excitação passou, por mim. A expulsei rápido, mas não o suficiente pra evitar que um arrepio se espalhasse pelo meu corpo. O maldito celular não parava de tocar. Me estiquei para pegá-lo com cuidado para não acordá-la. O celular estava na ponta da cama, do lado dela. Antes de dispensar li o nome "Manu" e na foto do contato tinha uma garota muito sorridente abraçando Luiza. O ciúme veio sem trégua. Me deu força pra empurrar o corpo maior de Luiza de cima do meu. Joguei o celular de leve em seu rosto. Ela acordou assustada e o celular parou de tocar. A olhei com os olhos apertados.

 

-- Te machuquei? Desculpa! É que a "Manu" estava te ligando! -- Eu não entendi porquê me irritou tanto. Acho que foi o nível de intimidade. Foto, apelido. Não tive tempo pra ser racional.

 

 

-- Mas preci... -- Luiza foi interrompida pelo celular que voltou a tocar. Ela teve a cara de pau de atender a porcaria do telefone na maior calma do mundo. -- Fala, Manu!

 

 

-- xxxxxxxxxx

 

 

-- Não, tô na Alice. -- Pelo menos falou de mim. Agora ela deu um sorriso safado me olhando. -- Quem dera! Ela já acordou possuída, acho que é ciúme de você. -- E riu. Peguei o travesseiro a acertei Luiza com toda minha força. A idiota parou de rir rapidinho, com o susto o celular caiu no chão. Luiza se despediu rápido e desligou. Depois me olhou sorrindo.

 

 

-- Tá rindo de que, palhaça? -- Perguntei irritada. Mais por estar com ciúme que pelo próprio ciúme. Luiza, sem que eu possa explicar como, estava perigosamente perto. Senti suas mãos na minha cintura e a observei se inclinar para falar no meu ouvido.

 

 

-- Sabia que eu esqueci como você fica linda com ciúme? -- Parecia que os lábios dela estavam dentro de mim. A voz rouca perscrutou cada canto do meu ser. Minhas pernas estavam bambas. Luiza não me soltou.

 

 

Eu estava quase me rendendo ao lábio inferior dela que roçava na ponta da minha orelha quando um barulho fez com que eu me afastasse abruptamente. Foi tão rápido que caí sentada na cama. Dessa vez foi o meu celular. Peguei o aparelho já imaginando do que se tratava. A tão conhecida lei de Murphy. A culpa veio tão grande que poderia jogar basquete. Era Maya me dizendo que sentia saudade.

 

 

 

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 

 

 

Luiza entendeu meu silêncio absoluto como sinal de que eu queria ficar sozinha. Depois que ela se foi, tomei um banho e fui buscar Fátima para as compras. Ainda não tinha respondido a mensagem de Maya. Depois de arrumarmos as coisas na cozinha, Fátima pegou um táxi. A tarde estava quase no fim quando fiquei sozinha e respondi a mensagem. Depois de muito pensar, resolvi ser sincera.

 

 

"Oi, linda. Saudade também. Quero conversar."

 

 

Lembrei do que pensei na madrugada, mas com tudo que aconteceu, nem contei a Luiza minha hipótese. E muito menos perguntei a Fátima, passei a tarde no automático. Resolvi tentar saber de uma pessoa que não saía da minha cabeça desde que lembrei que minha mãe não tinha morrido. Lívia. Ela mesmo, a professora. No fundo nunca passou a impressão que tive ao vê-la. A identificação do sorriso, lembram? Algo me diz que aí tem história. E chegou a hora de saber. Algo me dizia. Mandei um e-mail pra ela dizendo ser uma emergência que precisávamos nos encontrar para resolver. A resposta veio menos de uma hora depois com um endereço, horário para dali a uma hora e nada mais.

 

 

Comi alguma coisa e saí de casa. Maya não respondeu, mas ela estava passando o som já que ia tocar com um pessoal novo hoje. Ironicamente o endereço era em Botafogo. Sem pensar duas vezes, estava na frente do condomínio de casas onde Luiza morava. Liguei pra ela. Me atendeu depois de quase 5 toques.

 

 

-- Tô aqui na frente. Temos uma missão. -- Disse misteriosa e olhando para todos os lados.

 

 

-- Ok, mas depois vai ter que me dar um carona. -- Ela disse com riso na voz.

 

 

-- Tá, vem logo. -- Desliguei e veio Luiza com o baixo na mão e toda arrumada. Colocou o instrumento na mala e me puxou pra um abraço.

 

 

-- Acho que você voltou a ser tarada. Me solta e entra nesse carro. -- Ordenei séria, mas com os olhos sorridentes. Ela gargalhou alto.

 

 

Pareciam os velhos tempos.

 

 

No caminho atualizei Luiza e contei minha suposição. Ela disse que fazia sentido. Mas disse que também que essa mulher poderia ser só uma sósia, para eu ter cuidado pra não me decepcionar. Concordei e fui voando pela rua. Chegamos no lugar faltavam 5 minutos pro horário combinado. O rádio estava baixinho que apesar de ligado não me impedia de ouvir o meu coração que parecia querer copiar a bateria da Mocidade.

 

 

-- Tô com medo, Luiza. -- Confessei baixinho. Ela apertou minha mão e depois deu um beijo nela.

 

 

Enquanto eu respirava começou a tocar uma música com a qual eu me identificava. Ela me trazia uma certa espécie de aceitação da minha situação e da tristeza que vinha com ela. Naquele tempo ouvindo essa música costumava achar que o Tim estava tão triste como eu. Os miseráveis gostam de companhia.

 

 

Ah!

Se o mundo inteiro

Me pudesse ouvir

Tenho muito pra contar

Dizer que aprendi

 

E na vida a gente

Tem que entender

Que um nasce pra sofrer

Enquanto o outro ri

 

Mas quem sofre

Sempre tem que procurar

Pelo menos vir achar

Razão para viver

 

Ver na vida algum motivo

Pra sonhar

Ter um sonho todo azul

Azul da cor do mar

 

Mas quem sofre

Sempre tem que procurar

Pelo menos vir achar

Razão para viver

 

Ver na vida algum motivo

Pra sonhar

Ter um sonho todo azul

Azul da cor do mar

 

 

Olhei pra Luiza e vi que Tim estava certo. Precisava achar razão para viver e para sonhar. A minha havia sido ela. Como alguém mudaria isso? Saímos do carro. Era um restaurante. Apertei a mão dela e nem percebi que caminhamos assim para entrar no lugar. Olhei em volta e ela já estava lá. Olhar perdido e mãos que não paravam quietas. Nos aproximamos devagar. Ela só nos notou quando já estávamos bem perto. Sorriu bem pouco. Luiza sorriu e se apresentou. Nos sentamos e ficamos nos olhando. Ela quebrou o silêncio.

 

-- Eu te vi na faculdade bem antes daquele esbarrão sabia? Eu quis negar, mas quando vi a cor dos seus olhos. E havia o cordão. -- Ela tocou no cordão que ganhei de Fátima. -- Por isso fiquei tão tranquila com o esbarrão. -- Nem pisquei, só apertava a perna de Luiza embaixo da mesa. Ela parou de falar então, eu perguntei:

 

 

-- Como você fez?

 

 

-- Eu tinha uma irmã gêmea. -- As lágrimas dela começaram a descer. -- Não tinha comentado com ninguém na casa daquele crápula. Eles só sabiam que eu tinha uma irmã, mas não que éramos gêmeas. Enfim, te levei pra casa da minha tia quando fui levar uns remédios pra ela. Fiquei de voltar no fim da tarde com você. Mas titia estava pior que eu pensei e eu resolvi ficar. Pedi Lívia pra te levar e foi quando tudo aconteceu. Não achei que ele faria mesmo algo comigo, mas ele fez. Então quando a identificaram como se fosse eu deixei e assumi sua identidade. Fiquei com medo de Pierre. Eu não devia ter chantageado ele. -- Arregalei os olhos espantada.

 

 

-- Chantageou com o quê? - Sussurrei inesperadamente sem forças. Maria Luiza não se preocupou em estar frente dela e enlaçou minha cintura sustentando o peso do meu corpo. Agradeci pois quase senti meu corpo desfalecer. Ela nos olhou antes de responder. Não vi repúdio em seus olhos.

 

 

-- Obviamente ele queria se livrar de nós desde que eu fiquei grávida. Então comecei a observar os hábitos dele até que descobri um ponto fraco. Ele estava roubando seu avô. Na verdade, nós só não sumimos por causa do seu avô. Como resposta ele armou o atentado, mas não vou conseguir provar. Pierre não dá ponto sem nó. Não deixa rastro. -- Acho que todas estremecemos. -- Eu sei que é muita informação pra absorver. Você está bem, minha filha? -- Ela perguntou num tom mais doce. Não sei explicar o que senti com isso.

 

 

-- Eu vou ficar bem...? -- Era pra ser uma afirmação. Mas saiu meio que como uma pergunta. Olhei pra Luiza que assentiu me respondendo. Ela não me soltou nem um minuto.

 

 

 

-- Então essa é minha nora? -- Minha mãe perguntou sorrindo ao ver nossa interação. O sorriso de Luiza parecia querer iluminar todo o Rio de Janeiro. Mesmo sem querer sorri um pouco. 

Fim do capítulo

Notas finais:

As coisas não estão ficando mais fácil pra nossa antiheroína Alice, hein haha

 

Espero que gostem, meninas!


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Comentários para 21 - Capítulo 20 - Então essa é a minha nora?:
fabsales
fabsales

Em: 03/12/2019

Luiza e Alice

 

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Julia_Mira12
Julia_Mira12

Em: 05/06/2018

Eitaaaaaaa mds....slc...pdm... Que cap foi esse ai mano... To chocada ^^

continua logoooo ^^


Resposta do autor:

Aos domingos, Julia! Vou tentar postar todo domingo!

 

<3

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patty-321
patty-321

Em: 02/06/2018

A mãe viva!! Q estória! Pierre e muito pilantra, como ele não matou Alice tb? Elas combinam tanto, Luiza e Alice. Bjs


Resposta do autor:

Bom, talvez ele perceba logo que deveria ter matado, né? kkkkk

Beijos!

Responder

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