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  • Capítulo 19 - Filha de Peixe

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Game Over por SteS

Ver comentários: 4

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Palavras: 1977
Acessos: 1654   |  Postado em: 25/05/2018

Notas iniciais:

Música do capítulo:  Minha flor, meu bebê-  Cazuza 

Capítulo 19 - Filha de Peixe

Praticamente corri até meu carro. No caminho minha felicidade se misturou com apreensão. Meus olhos estavam fixos na pasta que Luiza me deu. Só depois de sair com o carro lembrei que não tínhamos o endereço. Maya riu da minha empolgação, enquanto eu ligava pra casa de Fernanda e pegava o endereço com vovô.

 

Não tive dificuldade para encontrar o prédio ficava realmente perto da galeria e da praia. Desci agora já sem pressa e caminhei até a portaria do prédio. Vovô já tinha avisado da minha chegada ao porteiro. Me apresentei e minha entrada foi autorizada. Segurei forte a mão de Maya. Vocês me achariam louca se eu dissesse que queria Maria Luiza apertando minha outra mão? Droga, ela sabe como mexer com a minha cabeça. Saímos do elevador e parei de frente para a porta. Esse é o meu apartamento.

 

Girei a chave e sem hesitar coloquei o pé direito na sala. Não sou supersticiosa foi coincidência mesmo. Encontrei um apartamento todo clean. Para minha surpresa havia sido mobiliado e decorado recentemente. Vovô era perfeito! Eu poderia me mudar amanhã, se quisesse. E acredite em mim, eu queria. Sentei no meu sofá branco e comecei a sorrir muito. Era o lugar mais lindo do mundo só porque era meu. Porque não teria fotos de Pierre e nem sua presença desagradável aos domingos. Eu estava livre. Maya me olhava divertida.

 

-- Você é linda. -- Ela soltou sorrindo. Eu levantei e enlacei seu pescoço. Beijei seus lábios. Na verdade eu esmaguei seus lábios, tamanha empolgação.

 

-- Você me acha fútil? Nunca pensei que algo material fosse me deixar tão feliz. -- confessei baixinho em seu ouvido e ela sorriu negando com a cabeça. -- Isso representa minha independência, Maya. E o gosto é maravilhoso! -- Ela concordou.

 

-- Vamos ver o resto? -- Ela disse e ouviu um sonoro "sim" que a fez gargalhar.

 

O que vimos foram uma cozinha não muito grande, mas com espaço suficiente. 3 quartos, sendo uma suíte e 1 dependência de empregada e banheiro social. Além de área, com máquina de lavar e secadora e uma varanda espaçosa. Voltei para o meu quarto e fiquei apaixonada por ele. Tinha uma porta que dava na varanda e no banheiro da suíte havia uma banheira. Dei um gritinho histérico, adoro banheiras. Eu sabia que não ficaria na casa de Pierre por muito tempo. Maya sentou do meu lado e elogiou a cama. Eu sorri de lado, me virando pra ela.

 

-- Vamos estrear? -- E a beijei profundamente, sentando em seu colo.

 

Fizemos amor o resto do dia inteiro.




XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX



A hora voou e eu fui levar Maya em casa pra se arrumar pro show. Eu também iria, mas com tudo que aconteceu hoje ficamos de nos ver amanhã. Estava louca pra ir arrumar minhas coisas. Já hoje levaria algumas roupas e conversaria com Fátima sobre o futuro. Fiz o caminho em tempo recorde.

 

Entrei em casa gritando por Fátima. A euforia tinha voltado. Ela veio toda exasperada.

 

-- Que foi, menina? -- Falou como sempre com a mão no coração.

 

Eu sorri e lhe contei como havia sido meu dia.

 

Fátima ficou feliz por mim, mas disse que finalmente voltaria a morar com sua família. Desprezou minha hospedagem, mas iria lá em casa duas vezes por semana pra cuidar da casa e não me deixar morrer de fome. Apesar de reclamar sobre meu desespero, foi pegar minhas malas enquanto eu tomava banho pra ir pro meu apartamento. Enchi uma bolsa com meus produtos de beleza, pentes e essas coisas. E levei mais 4 malas de roupas. Eu, o porteiro e Fátima descemos com as malas que colocamos no meu carro. Abracei e beijei Fátima que desatou a chorar.

 

-- Mas o que é isso, Fá? Vamos nos ver amanhã pra fazer compras. Parece que estou indo pra forca, né? -- Ri baixinho fazendo carinho em seu rosto. -- Obrigada por tudo, tá?

 

-- Se cuida, minha menina. -- E assim nos despedimos.

 

Cheguei ao apartamento e precisei da ajuda do Seu José, o porteiro do meu novo prédio, e subimos. Voltei uma outra vez pra descobrir qual era minha vaga na garagem. Subi com a última bolsa e a bendita pasta na mão. Não, eu não esqueci dela.

 

Arrumei tudo no armário da suíte e coloquei as coisas no banheiro também, tentando adiar o máximo possível abrir a pasta. Tomei outro banho e me deitei com ela nas mãos. Peguei meu celular e vi que já era quase meia noite. Desde que entrei aqui pela segunda vez ignorei uma voz chata que me dizia faltar alguém ali. Neste momento de mudanças tão profundas eu precisava de algo que não era efêmero. Algo que sempre me prendeu aqui. Eu precisava das minhas estacas. Sentindo uma culpa arrebatadora, procurei o número na agenda e liguei. Fui atendida logo no segundo toque.

 

-- Oi, Al. -- Sua voz soou calma como eu nunca havia ouvido. Parecia esperar minha ligação. Meu coração ficou em paz. -- Está tudo bem?

 

-- Oi, tá tudo bem sim. -- Fiz uma pausa pra tomar coragem. -- Você pode vir aqui? É que eu tô no meu apartamento e... -- Ela me cortou no meio da frase.

 

--Estou indo. -- Respondeu rápido.

 

-- Vou te mandar o endereço e ah, não tem comida! -- Desliguei e mandei o endereço por mensagem.

 

Não queria abrir a pasta sozinha e nem assustar Maya com meus demônios estruturais. Então faria isso com Luiza que já me conhecia de trás pra frente mesmo. Que não saíria correndo da minha possível fúria, depressão e nem da minha inércia. Não demorou muito o interfone tocou, falei para deixar subir. Abri a porta segundos antes de Luiza tocar a campainha. Foi ótimo, porque ela estava enrolada com uma pizza na mão e algumas sacolas. Sorri pra ela que retribuiu. Abri passagem e antes de entrar surpreendentemente ganhei um beijo no rosto. Foi um beijo com tanto carinho, mas tanto carinho que eu só pude sorrir. Entramos e fomos pra cozinha. Luiza comprou pizza, refrigerante, sorvete além de ter roubado da casa dela algumas frutas, pão, frios e biscoitos. Olhei pra tudo boquiaberta, enquanto ela guardava tudo na geladeira grande que meu avô comprou.

 

-- Luiza, você sabe que não vai ficar um mês aqui, né? -- Disse pra alfinetar, mas realmente surpresa com seu exagero. Ela riu.

 

-- Eu sei, Al. Mas se deixar você não come. Agora não tem desculpa. -- Se fosse um filme as pessoas fariam "own" pra essa preocupação de Maria Luiza. Ok, foi fofo mesmo. Só revirei os olhos. -- Nem adianta fazer essa cara.

 

Acabamos de guardar e comemos a pizza ali mesmo. Luiza comeu a metade de uma pizza gigante, eu só consegui dois pedaços. Depois disso fomos para o meu quarto e eu fiquei parada com a pasta na mão. Luiza apertou meus ombros me dando força. Finalmente abri e comecei a ler. Li algumas páginas do relatório policial, algumas matérias de jornais e relatório do advogado que Pierre contratou. Um dos pontos do relatório falava sobre mim e meu estado de choque. Enquanto única testemunha não pude ajudar muito. Pairava em cada linha a suspeita de todos que aquilo tinha sido um assassinato por encomenda. E num dos relatórios foi comentada a falta de reação de Pierre e como eu não o olhava em nenhum momento.

 

Só quando eu senti meu corpo ser abraçado foi que notei que as lágrimas corriam dos meus olhos sem controle. Apoei minha cabeça no ombro de Luiza e fiquei assim por um tempo. Depois me recompus e as lágrimas secaram sozinha. Olhei pra Luiza e uma raiva ardia dentro de mim. Eu não ajudei antes, mas eu ajudaria agora. A fúria deve ter saído pelos olhos porque ela assentiu pra mim.

 

-- Foi ele. -- Eu disse com a voz sem emoção. -- Eu vou destruir aquele filho da puta, Luiza.

 

-- Nós vamos fazer ele pagar. Mas ele é perigoso você tem que tomar cuidado. -- Ela advertiu.

 

-- Filha de peixe... -- Disse sombriamente.

 

Depois de um tempo nos arrumamos para dormir e Luiza ia para outro quarto que eu já tinha lhe mostrado. Eu continuava sem expressão nenhuma. Ela me disse boa noite e foi. Eu não consegui dormir de jeito nenhum, rolei na cama várias vezes e isso tudo não saía da minha cabeça. Pensei em ligar o rádio, mas eu não tinha pego. Sem pensar muito saí do quarto e me vi batendo de leve e entrando no quarto de hóspedes. Luiza ainda não havia dormido também. Ela me olhou em silêncio e abaixou a coberta ao seu lado e eu me deitei. Apoiei a cabeça no seu ombro. Ganhei um beijo demorado na testa. Eu queria chorar, mas não haviam lágrimas.

 

 

-- Eu não consigo dormir sem música. Canta pra mim? -- Pedi baixinho com a boca próxima ao seu pescoço. Mas eu sabia que ela ouviria. Recebi sua voz como quem recebe vários beijinhos no rosto. Foi de um carinho e de uma sensibilidade gigantescos. Tão grandes que você não fica indiferente. De repente toda minha emoção retornou e estava focada da voz de Maria Luiza.

 

Dizem que tô louco

Por te querer assim

Por pedir tão pouco

E me dar por feliz

Em perder noites de sono

Só pra te ver dormir

E me fingir de burro

Pra você sobressair

 

Dizem que tô louco

Que você manda em mim

Mas não me convencem, não

Que seja tão ruim

Que prazer mais egoísta

O de cuidar de um outro ser

Mesmo se dando mais

Do que se tem pra receber

E é por isso que eu te chamo

Minha flor, meu bebê

 

Dizem que tô louco

E falam pro meu bem

Os meus amigos todos

Será que eles não entendem

Que quem ama nesta vida

Às vezes ama sem querer

Que a dor no fundo esconde

Uma pontinha de prazer

E é por isso que eu te chamo

Minha flor, meu bebê


Quando Luiza acabou eu me senti cansada. Já estava pronta para dormi, ganhei outro beijo na testa e antes de dormir ouvi Luiza sussurrar algo que pareceu um "dorme bem".

 

"Eu estava andando na calçada, vindo da casa da minha vó-tia, como eu chamava, pra casa do meu pai. Tinha alguém do meu lado, tínhamos acabado de descer do ônibus e já estávamos quase lá. Mas quem era? Esse alguém segurava minha mão. Olhei pra cima e o sol estava muito forte. Tudo que vi foi um sorriso bem bonito, parecia com o da minha mãe. Chegou um moço malvado e começou a gritar com a gente e depois machucou a moça e o sorriso tinha sumido e tinham lágrimas. Ela tá deitada no chão e tá saindo sangue dela, em cima da barriga. O moço foi embora. As pessoas vão chegando e alguém me pega no colo. Por cima do ombro dele, vejo um carro parado e olhos coloridos como os meus olhando pra gente. É o meu pai, por que ele nao vem ajudar? Ele foi embora! Paaaaaai! Tentei chamar, mas não tive voz. O carro dele foi sumindo na rua. E meus olhos estavam com tantas lágrimas que eu não consegui ver mais nada. Pai!"

 

-- Pai! -- Acordei suada apesar do ar-condicionado e Luiza acordou comigo, se sentando na cama. -- Eu lembrei, Luiza. Foi ele, ele assistiu tudo. Pierre estava lá!

 

-- Shiiii, calma, Al. Respira. -- Ela disse tentando acordar de vez e me acalmar.

 

-- Não era minha mãe! Era igual, mas não era ela, eu sei!

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Capítulo curtinho. 

Boa leitura!


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Comentários para 20 - Capítulo 19 - Filha de Peixe:
Angell
Angell

Em: 28/05/2018

See aparecer uma Luísa na vida de vocês, fujam! Ninguém muda um comportamento agressivo, possessivo e ciumento de uma hora para outra. A prova de que ela não mudou, é o fato de que ela não aceita que a Alice seja feliz com outra pessoa. Depois de ter tentado assassinar Alice, ela continua com seu sentimento de posse como se fosse a dona dela. Luiza pode se fazer de boazinha e cantar quantas músicas românticas ela quiser... mas nao se enganem, as Luizas da vida real são mulheres e homens abusivos que todos os dias agridem suas companheiras e no momento seguinte pedem desculpas e depois tentam "consertar" os erros mostrando esse lado "romântico".. Isso quando não as levam para o cemitério por não aceitar o término do relacionamento. Digam não a romantização de relacionamentos abusivos!


Resposta do autor:

Adorei o comentário! 

Foi a primeira pessoa que atentou mais para o teor abusivo do relacionamento que para o fato da traição somente. 

 

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Angell
Angell

Em: 28/05/2018

Vamos ser realistas? Esse relacionamento delas é doentio e abusivo. As duas precisam de tratamento psicoterapico. 


Resposta do autor:

Vamos. Mas essa é a questão do relacionamento abusivo não é? Quem está dentro não tem essa percepção que temos de fora. 

Obrigada pelo comentário! 

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Julia_Mira12
Julia_Mira12

Em: 26/05/2018

Boa Noite Stes ^^ tudo bem?

Que bom que postou ???? fico feliz kk

Eu entendo a Alice os problemas e o porque chamou a Malu mas poxa se eu fosse a. Namorada ia ficar bem chateada e meio que traída também por não cofiar e por chama a ex do que a mim... Mas como eu torço para Malu e Alice ficar juntas ai esta tudo bem kkk

Nunca gostei do Pierre ???’ ele é filho de peixe mesmo kkkkk

Esperando ansiosamente pelo próximo ^^


Resposta do autor:

Oi, Julia, tudo bem? Gostou desse? 

Pois é né? Acho que nenhuma namorada gostaria de saber disso... kkkk 

O próximo vem logo! 

Obrigada pelo apoio! 

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 26/05/2018

ah como gosto desta estória, volta logo. 

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