• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Sonho Possível
  • Capítulo 9

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Tudo de Nós (Por que demoramos tanto?)
    Tudo de Nós (Por que demoramos tanto?)
    Por Leticia Petra
  • Under The Influence Of Love
    Under The Influence Of Love
    Por Silvana Januario

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Sonho Possível por MegLove

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 1455
Acessos: 906   |  Postado em: 31/05/2018

Capítulo 9

" Todos os dias as pessoas arrumam os cabelos. Por que não arrumam o coração?"




      Marina não respondeu imediatamente a pergunta dela. Ficou observando a figura vestida com roupas hospitalares, com aparência abatida e cansada. Ainda silenciosa, apenas se aproximou da cama, segurou a mão de Callie e respondeu:

- Vim porque fiquei preocupada com você e a pequena ai dentro.

- Não foi culpa sua, fique tranquila - Callie soltou a mão e se acomodou melhor na cama.

Marina percebeu a estratégia, mas nada disse. Achou por bem também ignorar a resposta atravessada. Distraidamente voltou a caminhar pelo quarto até parar perto da janela enquanto questionava:


- O médico vai te liberar hoje?

- Não, disse que amanha cedo eu poderei ir, mas estou de atestado médico até segunda-feira - suspirou impaciente, passando a mão pelos cabelos ruivos.

- Certo. Ficarei aqui até Roger voltar.

- Voltar? Voltar de onde? - Callie perguntou confusa

- Voltar da sua casa... Ele não foi buscar suas coisas pessoais? A propósito, você comunicou seus pais do ocorrido?

- Roger não vai voltar e não vou contar nada a meus pais - Marina franziu as sobrancelha interrogativamente sobre a primeira parte da frase dela, mas nada comentou e Callie continuou - não há necessidade de preocupa-los, pois eu e Melody estamos bem. - enquanto falava alisava a barriga em movimentos circulares e suaves.

- Carlota, ficar sem acompanhante num hospital depois de um susto desse, não é uma boa idéia. - Recriminou  Mari, balançando a cabeça em desagrado - portanto, se ninguém ficará aqui, eu fico.

- Mari... Já disse que...

- Carlota, eu vou ficar, queira você ou não. Posso até ficar quieta, sem falar nada se desejar, mas acredite: eu não vou embora! - decidida, voltou-se para a janela e ficou observando o movimento do trânsito lá embaixo... e pensando "por que Roger não voltaria?"


      Callie imaginava um jeito de fazer com que Marina desistisse de ficar. Geralmente ela conseguia, no passado, fazer com que a morena atendesse seus pedidos, depois de muita insistência ou de alguma artimanha. Agora, entretanto, a situação estava diferente elas estavam estranhas uma com a outra e Marina não dava sinais ou aparentava que iria ceder e ir embora..."O que fazer??? Teria que pressionar algum ponto que a incomodasse..." Callie pensou e, de repente, teve uma idéia...

  

- Você quer ficar? Pois bem, se ficar aqui terá que responder as minhas perguntas, sejam elas quais forem - Callie desafiou, e o brilho intenso no olhar dela voltou. Marina olhou por sobre o ombro e respondeu sem se abalar:

- Callie, Lembre do seu estado... Por que não falamos disso noutro dia, quando você estiver melhor? - Ela não respondeu, e continuou calada aguardando a resposta. - Marina balançou a cabeça negativamente em sinal de reprovação, suspirou e então reafirmou categórica:

- Eu não vou embora, se esse é o preço a pagar, pode fazer as perguntas que desejar - Marina se acomodou numa poltrona ao lado da cama e preparou-se para o interrogatório.


     Ambas as mulheres se encaram por alguns segundos. Um arquear inquisidor de sobrancelhas da mais velha, fez com que a outra tomasse iniciativa.

- Você tem irmãos?

- Tenho uma irmã. O nome dela é Telma. Ela é casada e mora na Espanha.

- Tem sobrinhos? - Callie estava realmente curiosa quanto a família de Mari.

- Sim, um casal. Lívia com 5 anos e Pedro com 3 anos - Ficou imaginando a relação dela com a irmã e os sobrinhos.

- Todos na empresa sabem que você é... Lésbica? - Marina ponderou e respondeu tranquila:

- Nunca parei para pensar nisso. A Empresa é minha vida profissional, não a pessoal. Sou reservada, você sabe disso - Callie assentiu. Ela desviou o olhar alguns e ficou em silencio alguns segundos Depois questionou suavemente:

- O que Sofia falou naquela época sobre vocês era tudo verdade? - Marina respirou fundo. Estavam entrando num terreno perigoso. Pensou bem, durante alguns minutos, sobre as palavras antes de pronunciá-las...

- Sofia trabalhava para mim nesta filial do Brasil. Ela ocupava o lugar de Duarte, e ele era apenas meu assistente pessoal, mas depois do ocorrido entre vocês, "sugeri" uma mudança de ares para ela. Atualmente, ela trabalha na Itália, nos falamos eventualmente sobre trabalho.

- Não foi isso que perguntei.. Responda a pergunta, Mari - Callie se acomodou melhor nos travesseiros e ficou esperando...

- Hufff.... está certo, Carlota. Tivemos um envolvimento, que durou cerca de seis meses, entre idas e vindas. Eram encontros casuais, sem nenhum compromisso - Antes que Callie retrucasse, ela continuou - Ela pode ter dito a você que éramos namoradas, mas nunca fomos. Não havia romance. A palavra sex* ficou subentendida entre ambas.

- E porque terminaram?

- Ela resolveu terminar definitivamente nosso caso no dia seguinte à noite que lhe conheceu. Não perguntei o porquê.

- Tenho a impressão que ela não é a primeira a terminar e que você nunca questiona o motivo do termino, apenas o aceita, não é Mari?

- É - A resposta era taxativa - Callie assentiu a cabeça - "Porque ela não levava nenhum relacionamento a serio? Parecia que não queria nenhuma emoção relacionada a sentimentos, nem a emoções...  Devia ser uma vida triste e solitária. Lembrou do apartamento dela, inóspito", pensou triste - meio que adivinhando os pensamentos da jovem mulher, Marina comenta:

- Sei que sou reservada, fria na concepções de algumas pessoas. Entretanto, você estava parcialmente certa sobre o que falou hoje cedo no refeitório da empresa.

- Como assim?

- Você estava certa sobre eu não querer sua amizade inicialmente. Tentei lhe evitar inclusive. O motivo? Simples, porque eu sentia atração por uma mulher que se mostrou hétero pra mim. Mas, você, mesmo contra minha vontade inicial, ganhou espaço e durante o tempo que convivemos, valorizei sua amizade ao ponto de perceber que não conseguiria lhe contar a verdade, pois tinha receio de perder-la, afinal você não tinha amigas lésbicas que eu tenha visto, nem mencionava nada a respeito deste assunto. Pensando nisso, imaginei que a melhor solução seria "sair a francesa". Decidi me afastar de você assim que terminasse a faculdade, mas essa atitude apesar de coerente pra mim, também me entristecia - Marina olhou de modo intenso pra ruiva a sua frente, do mesmo modo como a olhara no dia que se beijaram e continuou - Acredite Callie, acima de tudo, eu não desejava lhe magoar com a verdade dita da forma como Sofia fez. Ela te manipulou, e o resto é história, aquela que nós duas já conhecemos.


     Callie se surpreendeu com a resposta dela, pois isso mostrava que a mulher a sua frente não era fria como interpretara, mas intensa em sentimentos... A forma profunda como ela a olhou mostrou que ainda a desejava. Engoliu em seco, insegura agora sobre o que fazer... Continuar o interrogatório e descobrir coisas que talvez não se sinta preparada para ouvir e... sentir, ou desistir, aceitando pra si mesma que não era indiferente a ela como deseja ser. As perguntas que Marina lhe fizera no refeitório da empresa não lhe saia da cabeça:  


"Então, o que aconteceu depois que nos beijamos? Porque você não foi para a sua casa naquela noite? Porque você se deixou engravidar logo depois do que aconteceu entre nós, foi pra provar que era hétero? Você é hétero, Carlota?"

 

      Uma batida na porta, tirou a mulher ruiva de seus pensamentos, era uma enfermeira empurrando um carrinho que trazia o jantar dela e alguns instrumentos de exames.


        Marina respirou aliviada pela interrupção enquanto observava a profissional conversar com Callie, perguntando sobre como ela estava, enquanto coloca a bandeja numa mesa de apoio ao lado. Depois, a moça pegou o tensiômetro e foi medir a pressão, anotando numa prancheta. Eficiente, arrumou na cama o apoio e colocou sobre ele a bandeja. Esperou Callie começar a comer, sorriu discretamente.


- Você não vai comer Mari? - Ela se assustou ao som da voz da ruivinha. Estava mergulhada em pensamentos e lembranças ocorridas no apartamento dela, no dia da noite do baile. Limpou a garganta e se agarrou a oportunidade:

- Eu já comi, mas vou lá embaixo beber um café na lanchonete, Preciso falar com Duarte, saber como ficou o escritório após minha vinda para cá.

- Porque não vai pra casa? - Insistiu Callie. Marina, sorriu pela primeira vez desde que chegara e respondeu:

- Você não muda mesmo, hein Callie? - A mulher sobre a cama riu, sua expressão se suavizou e o clima tenso foi dissipado momentaneamente... - Volto em trinta minutos no máximo - disse antes de sair e fechar a porta suavemente.



CONTINUA...

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 9 - Capítulo 9:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web