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  • Entre o Céu e o Inferno
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Entre o Céu e o Inferno por Marcia P

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Palavras: 1540
Acessos: 3777   |  Postado em: 28/05/2018

Capítulo 25

            Lígia me olhava enquanto ela ia escutando a gravação.

— Sabe que isso não serve para nada não é? – Ela falou depois de escutar toda a gravação. — Sem contar que é crime, Alex. Você gravou sem a permissão dela.

— Sim eu sei, amor. Mas agora você sabe que eu tinha razão desde o começo. – Sentei no sofá ao lado da Lígia.

— É, eu sei. – Lígia suspirou. — Ela ainda está pensando o que vai fazer?

— Sim. O que acontece se ela decidir agir?

— Para esses casos antigos, o ideal mesmo é procurar por um advogado de confiança que poderá avaliar em qual caso se encaixa o crime cometido. Assim será possível saber em quanto tempo ele prescreve ou se já não há mais chances de denunciar. Caso ainda haja tempo para prestar queixa, ela tem que procurar pela Delegacia da Mulher. Lá ela receberá todas as instruções necessárias para abrir um Boletim de Ocorrência contra o pai.

— E depois? – Perguntei.

— A polícia dará início às investigações, ouvindo todas as partes envolvidas e recolhendo todas as possíveis provas para montar um relatório ao Ministério Público. Depois dessa investigação, o Ministério Público avalia se a queixa deve ir a juízo. Será observado se há provas suficientes para que o acusado seja julgado. Caso não haja, é possível que o relatório retorne à Polícia para que sejam colhidas novas provas. E com o relatório aprovado pelo Ministério Público, ele segue para um juiz, que realizará uma audiência e determinará se o acusado é culpado ou não.

— Entendi.

— A maioria desses casos a fim de manter o ato em segredo, o abusador joga com o medo, a humilhação ou a culpa da vítima. É isso o que o pai dela ainda está fazendo, ele acha que ameaçando, vai mantê-las de boca fechada, tanto a Brenda quanto a mãe.

— E se o juiz determinar que ele é culpado? Quanto tempo ele pega de prisão?

— Creio que se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de dezoito ou maior de catorze anos, a pena seria: reclusão, de oito a doze anos.

— Mas agora o fato é se a Brenda vai querer denunciar ou não. Ela falou a mesma coisa que você, disse que seria desgastante demais tanto pra ela quanto pra mãe.

— Viu, eu te disse. – Lígia falou.

— É, você disse mesmo. Mas agora mudando de assunto... você já viu sobre a medida protetiva contra o Júlio?

— Não tive tempo Alex.

— Tudo bem. – Levantei do sofá e fui para o quarto.

            Não ia insistir nesse assunto mais, se a Lígia queria que acontecesse algo para depois tomar uma atitude eu não poderia fazer nada.

            No dia seguinte quando cheguei a faculdade, Brenda já estava lá. Ela estava conversando com Kimi quando me aproximei.

— Bom dia meninas. – Falei.

— Bom dia Alex. – As duas responderam juntas.

— Anh... Alex, já que você chegou, será que podemos conversar? – Brenda me encarou.

— Claro. O que foi? – Perguntei.

— Em particular. – Brenda olhou para Kimi sem graça. — Desculpa Kimi.

— Tudo bem, sem problema. – Kimi respondeu animada.

            Saí da sala com Brenda ao meu lado. Descemos e fomos caminhando em silêncio.

— Acho que aqui está bom. – Brenda falou quando nos aproximamos de uma mureta que não tinha ninguém por perto.

— E então... o que queria conversar comigo?

— Sabe, eu pensei muito na nossa conversa ontem. – Brenda ficou em silêncio durante um tempo enquanto olhava para um ponto distante. — Eu quero sim denunciar o meu pai.

— Sério? O que te fez...

— Eu só... não aguento mais viver com essas ameaças dele todo santo dia. – Brenda me olhou. — Eu sei que pode não dar em nada.

— Mas também pode dar em alguma coisa. – Falei.

— Sim. Mas eu não sei o que fazer agora.

— A Lígia pode te explicar tudo o que você quiser. Não sei se ela pega esses tipos de casos, mas te aconselhar eu sei que ela vai.

— Tudo bem. Depois você pergunta se ela pode me dar uma ajudinha.

— Ok. E depois que esse processo vier à tona? Já pensou no que vai fazer? – Perguntei.

— Não. Acho que a primeira coisa que deveríamos fazer é nos mudarmos de lá. Irmos para um lugar que ele não nos ache.

— Tem que ver o que o advogado vai pedir primeiramente.

— Verdade. – Brenda sorriu. — Eu só queria te falar isso mesmo, a minha decisão. Minha mãe me apoiou.

— Que bom que ela apoiou. Eu sei que vai ser bem puxado daqui pra frente, mas pode contar comigo para o que for.

— Obrigada. – Brenda me abraçou.

            Caminhamos novamente para a sala.

            Depois que cheguei na sala, mandei uma mensagem para Lígia perguntando se ela poderia instruir a Brenda no que ela precisasse. Lígia confirmou e marcou para o final da aula.

A nossa primeira aula foi super tranquila em vista da segunda, o professor estava de mau humor e descontou a raiva dele nos dando um teste surpresa.

— Caramba, esse teste foi cabuloso. – Caio falou quando saíamos da sala.

— Nem me fale. Eu achei que estava indo muito bem nas matérias, mas não é o que parece. – Kimi comentou.

— Relaxa, ainda vai ter outra prova. – Falei.

— Relaxa? Se eu me der mal, vou me encrencar com meu pai. – Kimi já estava entrando em desespero.

— Tudo bem, você vai estudar bastante. Fica calma.

            Lígia nos esperava na parte de baixo.

— Alex, te vejo em casa mais tarde. Vou conversar com a Brenda e é uma conversa longa.

— Tudo bem. – Respondi.

            Me despedi de Lígia e Brenda e segui até o ponto de ônibus com Kimi e Caio.

            Depois que desci na minha parada, caminhei em direção ao meu prédio. Enquanto andava, vi um cara parado uns metros mais a frente, encostado em um poste. Ele me encarava, como se me avaliasse. O homem pegou o celular no bolso e ligou para alguém, mas sem deixar de me encarar. Passei por ele e escutei quando ele falou para a outra pessoa da linha: “Sim, é ela. E está sozinha”.

            Me virei, mas o cara já guardava o celular no bolso e andava na direção contrária a minha. Será se era a meu respeito essa ligação? Ou então eu estava ficando completamente maluca. Mas tinha quase certeza de que aquele homem falava de mim, sem contar na forma como ele me olhou.

            Com o Júlio por aí, eu deveria tomar muito cuidado. Poderia estar indo direto para uma armadilha e não sabia.

            Antes de entrar no prédio, olhei ao redor para ver se estava sendo seguida, mas o movimento constante de pessoas não deixava com que eu percebesse.

            Subi direto para o apartamento da Lígia e me larguei no sofá. Passei a pensar no caso da Brenda, se ela conseguisse se livrar do pai dela, com certeza ainda poderia ser muito feliz nessa vida e deixar o passado para trás.

            Não sei por quanto tempo fiquei ali no sofá deitada, com meu pensamento longe. Escutei a campainha e fui atender.

— Ora, ora. Que surpresa Alex.

            Tentei fechar a porta, mas Júlio colocou o pé, impedindo que ela se fechasse. Era só o que me faltava. Dessa vez eu não teria o Dylan para me salvar.

— Calma aí bonitinha, só quero conversar com você. – Júlio abriu a porta e entrou no apartamento.

— O que você quer? – Perguntei enquanto me afastava dele, indo para trás do sofá.

— O que foi? Está com medo de mim? – Júlio sorriu de um jeito maníaco.

— Eu quero que você vá embora, Júlio.

— Opa, calma aí. Ainda não falei o que quero.

— E o que você quer? – Júlio andava lentamente contornando o sofá, me fazendo andar também, mantendo distancia dele.

— Na verdade... Eu quero deixar um recado para a Lígia e é você quem vai dá-lo pessoalmente.

— Que recado? Fala logo e vai embora.

— Estamos só nós dois aqui, Alex. O que acha que eu posso fazer com você? – Júlio perguntou.

— Você não vai me fazer nada, senão eu grito.

— É isso o que você acha? Que pode gritar? E se você não puder gritar?

— Você é louco. Vai embora Júlio!

— Não antes sem dar o meu recado.

            Júlio tirou uma faca da cintura e sorriu. No desespero, tentei correr para a porta. Talvez eu tivesse chances de sair e ir para a minha casa.

            Assim que segurei a maçaneta para abrir a porta, Júlio me alcançou e segurou meus cabelos, me jogando no chão. Me arrastei para trás, tentando me afastar dele. Meu coro cabeludo ardia bastante, não ia me surpreender se na mão do Júlio tivesse um tufo do meu cabelo.

— Agora Alex, você vai prestar suas contas comigo.

Fim do capítulo


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Comentários para 25 - Capítulo 25:
cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 29/05/2018

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