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Entre o Céu e o Inferno por Marcia P

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Palavras: 1580
Acessos: 3717   |  Postado em: 28/05/2018

Notas iniciais:

 

 

 

Capítulo 24

            Chegamos ao apartamento da Brenda. Era um apartamento grande e arejado, paredes brancas, decoração estilosa e os móveis dos mais caros. Brenda parecia não ligar para nada disso.

— Sua casa é muito bonita. – Falei reparando em uma estátua de bronze em um canto da sala. — O que é?

— Obrigada. A minha mãe decorou cada canto dessa casa, exceto meu quarto. Essa é uma estátua da deusa Têmis, a deusa da justiça.

— Uau.

            Depois da vistoria que fiz na sala, Brenda me apresentou a mulher que trabalhava na casa dela e depois me levou até o quarto.

            Ao contrário do restante da casa, o quarto de Brenda era totalmente diferente. Nas paredes havia um papel de parede desde o teto até o chão. Era uma paisagem de uma floresta e no teto o céu azul com algumas nuvens.

— Quer ver uma coisa legal? – Brenda me perguntou sorrindo.

            Ela fechou a porta do quarto e as cortinas deixando tudo no mais completo escuro. Percebi o que ela queria me mostrar, nas árvores das paredes haviam borboletas que brilhavam no escuro fazendo parecer uma floresta encantada.

            Brenda apontou para o teto e quando levantei a cabeça vi o céu todo estrelado.

— Caramba, como você fez isso? – Perguntei.

— Eu mandei fazer esse papel de parede. Legal né?

— Demais. Acho que nem dá vontade de dormir a noite, só ficar olhando.

            Brenda abriu as cortinas novamente, deixando a luz do sol entrar.

— Então, vamos almoçar? Já deve estrar pronto. – Brenda me arrastou para a cozinha.

            Colocamos o almoço e fomos para a sala de jantar. Conversávamos besteiras quando Brenda soltou a pergunta.

— Você a ama? – Brenda me olhou. — A Lígia?

— Sim. Como nunca amei ninguém antes. – Respondi.

— Mesmo sabendo que aquele louco pode fazer algo contra você?

— Sim, mesmo assim.

            Mexi no celular disfarçadamente e coloquei para gravar a conversa sem que Brenda percebesse. Tinha a sensação de que ela estava perto de me contar.

— A Lígia é muito sortuda por ter uma mulher como você.

— Brenda...

— Eu sei, não se preocupe. Vou achar uma mulher maravilhosa ainda.

— Eu... eu queria conversar com você um assunto sério. Olha... se você não quiser conversar sobre isso, tudo bem. Nunca mais falaremos disso.

— Vamos para o meu quarto. Lá podemos conversar melhor.

            Segui Brenda até o quarto dela e fechamos a porta.

— Pode falar agora. – Brenda sentou na cama e me olhou.

            Coloquei meu celular em cima da mesa do computador perto de Brenda e depois fiquei andando pelo quarto, observando a paisagem do papel de parede. Parecia como se estivéssemos no meio daquelas árvores de tão real que era.

— É um assunto delicado, sabe? – Falei de costas para Brenda. — Quando você teve o surto... você falava umas coisas. – A encarei. — Você dizia que alguém te machucava. O que queria dizer com isso? Quem era essa pessoa?

            Brenda continuou me encarando sem falar nada, depois levantou e ficou do meu lado, olhando a paisagem.

— Por tantas vezes eu quis que essa floresta fosse real para me esconder. Que ninguém pudesse me encontrar nela.

            Brenda passava a mão na parede com um olhar perdido. Na hora eu tive medo de ter feito uma burrada ao fazer a pergunta.

— Porque queria se esconder nessa floresta se pudesse? – Perguntei.

— Pra ele não me achar nunca mais... Meu pai.

            Brenda me olhou com lágrimas nos olhos e depois voltou a olhar para a paisagem. Vi algumas lágrimas escapando de seus olhos, mas ela deixou que corressem soltas.

— O que ele fazia com você? – Perguntei.

— Quando eu era criança, com uns sete anos... ele... ele vinha até meu quarto dizendo que ia me colocar pra dormir. No começo ele fazia isso mesmo, ficava aqui até eu dormir. Mas depois ele começou a mudar.

            Não ousei interromper Brenda. Estava tudo correndo como eu queria. O celular estava gravando, mesmo eu sabendo que não ia valer como prova o depoimento dela, até porque eu estava gravando escondido sem a permissão dela.

— Depois que ele comprou o primeiro computador aqui pra casa, ele passava horas nele. Não deixava ninguém chegar perto. Lembro que uma vez minha mãe saiu e me deixou aqui em casa com ele. Ele estava tomando banho e eu fui até o computador mexer um pouco, porque nunca tinha mexido antes. Quando movi o mouse, a tela acendeu e nela tinha um vídeo pausado. Eu apertei o botão do mouse para ver o que aconteceria e o vídeo continuou da parte onde tinha parado. Na época eu não sabia o que era, só sabia que era um vídeo muito estranho, mas era um vídeo de sex*. Continuei assistindo sem saber o que era. Foi daí que ele começou a mudar, depois que esse computador chegou.

— Mudar como assim? – Perguntei e Brenda suspirou.

— Ele saiu do banheiro bem na hora em que eu estava no computador àquele dia, me viu olhando para aquele vídeo na tela e depois me olhou de uma forma estranha. Achei que iria brigar comigo por ter mexido no computador, mas ele simplesmente me mandou para o quarto. A noite ele foi me colocar para dormir e eu perguntei por que ele estava vendo aquele vídeo estranho, ele respondeu que estava fazendo um estudo sobre o corpo dos homens e das mulheres e que haviam partes que elas gostavam de serem tocadas. Meu pior erro foi perguntar quais partes eram essas. Eu era criança e não tinha nenhuma noção do que estava acontecendo, era inocente demais.

            Brenda continuava olhando a paisagem com o olhar perdido.

— Ele disse que iria me mostrar, mas que não era para eu contar pra minha mãe. Ele me tocou aquela noite durante muito tempo, ficou passando a mão em mim até que eu pedi para ele parar. Essa foi a primeira de muitas vezes que ele fez isso. De acordo com que eu ia crescendo, as coisas foram mudando. Com treze anos, meu corpo estava mais desenvolvido e ele passou a fazer coisas diferentes. Passou a fazer sex* oral em mim. Eu dizia que iria contar para a minha mãe, mas foi aí que começaram as ameaças. Se eu contasse alguma coisa, ele mataria nós duas.

            Brenda virou e se sentou na ponta da cama, olhando algum ponto no chão.

— Com quinze anos ele me estuprou e depois me dava um remédio para tomar. Era a pílula do dia seguinte. Ele era esperto, não queria que ninguém soubesse e nada menos do que não deixar a filha engravidar. Ele voltou a fazer isso diversas vezes. Eu já sabia que era errado isso que ele fazia, mas não podia contar pra ninguém com medo dele machucar a minha mãe. Ano retrasado eu criei coragem e contei à minha mãe sobre tudo isso. Ela foi tirar satisfação com ele antes, foi um erro. Ele a espancou tanto que achei que ela fosse morrer. Ameaçou nós duas e assim é até hoje. Os abusos pararam desde o ano retrasado, mas as ameaças continuam. Minha mãe tem medo de fugir como eu já propus tantas vezes a ela, mas como ela não quer então eu fico por medo de deixá-la sozinha.

            Brenda ficou muda.

— Você pode denunciá-lo, sabia?

— O que adiantaria? – Brenda me olhou. — Mesmo que não fosse provado, seria desgastante demais tanto pra mim quanto pra minha mãe.

— Brenda, você não pode deixar isso impune assim.

— Alex... eu tenho tanto medo.

            Brenda começou a chorar e fui abraçá-la.

— Eu sei. Sei que sofreu esses anos todos, mas você pode acabar com esse sofrimento de vez e viver tranquilamente com a sua mãe. Você pode se livrar dele de uma vez por todas.

— Eu...

— Você vai ter gente ao seu lado sempre. Pensa nisso direitinho. Essa decisão é somente sua.

— Eu vou pensar, preciso de tempo.

— Tudo bem, não se sinta pressionada.

            Brenda ficou mais quieta depois da nossa conversa, mas ainda ria algumas vezes quando conversávamos.

            Os meninos chegaram um pouco antes das três e depois começamos o tal trabalho. O trabalho não demorou mais que uma hora e depois fomos embora.

— E então? Como foi lá? – Kimi perguntou.

— Tudo saiu como eu esperava. Ela contou tudo.

— Tudo mesmo?

— Sim. Eu gravei, mas não vai servir de nada. Se ela descobrir, pode sujar pra mim porque gravei sem autorização.

— Não vamos contar pra ninguém que você gravou. – Caio disse. — Mas e agora?

— Agora é com a Brenda. Ela é quem decide se quer prosseguir e fazer a denúncia ou se quer que esse assunto seja enterrado.

            Minutos depois me despedi dos meninos, já que eu morava perto da Brenda. Fui em direção ao meu prédio e subi direto para o apartamento da Lígia.

            Lígia estava na sala e me encarou quando passei pela porta.

— E então? Como foi? – Ela perguntou.

— Preciso te mostrar uma coisa.

            Eu iria mostrar a gravação para a Lígia mesmo sabendo que seria errado. Queria mostrar para a Lígia que eu estava certa desde o começo, que era o pai da Brenda.

Fim do capítulo


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Comentários para 24 - Capítulo 24:
cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 29/05/2018

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