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Entre o Céu e o Inferno por Marcia P

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Palavras: 1727
Acessos: 3899   |  Postado em: 28/05/2018

Capítulo 23

            Acordei no meio da tarde do dia seguinte, completamente renovada. Lígia ainda estava dormindo quando levantei. Pedi nosso almoço e quarenta minutos depois o entregador chegou.

— Amor, vem almoçar. – Despertei Lígia com alguns beijinhos, arrancando uma risada dela.

            Almoçamos em meio a brincadeiras e risadas. O clima estava tão gostoso agora em vista do clima de ontem que nem parecia ter acontecido aquele escândalo no barzinho.

            Liguei para os meninos e me desculpei novamente pelo ocorrido e prometemos que nos reuniríamos outra vez.

            Fiquei no apartamento da Lígia durante o final de semana inteiro, mal pisei na minha própria casa, só queria ficar grudada nela o máximo que eu conseguisse. Minha mãe já estava começando a reclamar de eu estar quase morando com a Lígia e o Dylan me enchendo o saco se poderia ficar com o meu quarto quando eu me mudasse.

            Mesmo não concordando com a minha mãe, eu estava achando pouco o tempo que passava com a Lígia. Ainda estávamos no começo do namoro e ia demorar bastante para que fossemos morar juntas, mas eu estava ansiosa para esse dia chegar.

            A segunda feira chegou e com ela a preguiça. Lígia me acordou com beijos e praticamente me arrastou com ela para o chuveiro.

— Como é que você já acorda com tanta disposição assim na segunda? – Perguntei.

— Deixa de ser mole, Alex. Se eu ficar desse jeito quase morrendo igual a você, meu dia não rende nada.

— Será se a professora vai achar ruim se eu chegar tarde hoje?

— Sim, com certeza eu vou achar muito ruim. Agora, trate logo de tomar banho senão chegaremos atrasadas.

            Diante de uma ordem dessas, a única solução foi me apressar no banho.

            Depois que chegamos à faculdade, me despedi de Lígia e fui para a sala. Kimi já estava lá, sentada, mexendo em sua bolsa.

— Bom dia. – Cumprimentei.

— Ah, olá Alex. Bom dia. Vejo que hoje você está com muito sono.

— Nem me fale. — Me joguei na cadeira ao lado de Kimi enquanto bocejava. — A Lígia teve que me arrastar pra tomar banho hoje.

— Eu imagino pela sua cara. – Kimi riu. — Mas e aí, o que aconteceu depois que vocês saíram do barzinho?

— A Lígia estava bastante brava. Mas depois ela se acalmou.

— Aquele cara é muito louco. Vocês precisam ficar de olho nele.

— É. Eu sabia que ele ia aprontar alguma coisa. Ele estava quieto demais.

— Você acha que ele pode fazer mais alguma coisa? – Kimi perguntou.

— Acho. — Respondi. — O Júlio é um cara que não se pode confiar, ele tem esperanças de voltar com a Lígia e consequentemente vai fazer qualquer coisa agora para atingir ela e eu. Talvez ele pense que agindo assim, ela vai desistir de se separar e voltar pra ele.

— Ele é meio maluco também, não é? – Ri do comentário de Kimi.

— Deve ser.

— Mas mudando de assunto... Quando você vai conversar com a Brenda? – Kimi perguntou abaixando o tom de voz.

— Eu não faço ideia. Não sei como chegar nela e conversar, esse assunto não é algo simples de abordar.

— Eu sei, mas temos que fazer alguma coisa, porque se for mesmo o pai dela, ele pode voltar a fazer. E pode correr o risco dela ter outra recaída e talvez não conseguir sair mais da clínica.

— É, eu sei. Você sabe se ela fica em casa sozinha durante a semana? – Perguntei.

— Eu acho que só alguns dias. Ela me disse que a mãe dela é enfermeira e o pai é gerente de projetos de uma empresa.

— É, quem desconfiaria de um gerente de projetos, né?

— Verdade.

— Já sei, lembra daquele trabalho que é em grupo, para o final do semestre? – Perguntei e Kimi concordou. — Podemos dizer que faremos na casa da Brenda e por algum motivo vocês saem mais cedo e me deixam lá com ela. É a brecha perfeita para começar a conversa.

— Será se vai dar certo?

— Não sei, temos que tentar. – Respondi.

            Caio e Brenda chegaram perto da aula começar. Kimi e eu conversamos com os dois sobre o tal trabalho que teríamos que entregar e Brenda disse que poderíamos fazer na casa dela e assim ficou combinado de começarmos na quarta feira.

            O dia transcorreu super bem, apesar de eu ainda estar morrendo de sono. Lígia passou a tarde toda fora e só voltou de noite.

— Amor, porque você não pede uma medida protetiva contra o Júlio?

— Eu andei pensando nisso mesmo. O Júlio está cada vez mais agressivo e eu temo pela nossa segurança. Vou pensar nisso melhor.

— Lígia, não se trata de pensar, se trata de agir. Esse cara é maluco e vai fazer qualquer coisa pra atingir você e eu. – Encarei-a. — Você quer esperar acontecer alguma coisa pra depois tomar atitude? Você é advogada, consegue isso em um minuto.

— Alex, eu sei, ok? Vou tomar uma atitude. – Lígia já estava se irritando.

— Tudo bem. Se ele descumprisse essa medida protetiva, o que aconteceria?

— Pena de detenção de três meses a dois anos. E nos casos de prisão em flagrante por crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência, somente o juiz poderá conceder fiança.

— Entendi.

            Eu realmente não entendia porque a Lígia estava demorando para agir contra o Júlio, mesmo que não funcionasse essa medida, já era um motivo para ele saber que Lígia não tem medo dele.

            Resolvi não falar mais sobre aquilo pelo menos naquela noite. Lígia estava um pouco estressada e eu não queria estressá-la mais.

            A terça feira veio e foi embora rápido. Eu ainda estava pensando como faria para abordar o assunto com a Brenda no dia seguinte, na casa dela. Infelizmente a Brenda já é adulta e dependendo da escolha dela, eu não poderia fazer nada para ajudá-la.

            Na quarta acordei com uma disposição incrível. Sentia que hoje seria o tudo ou nada em relação a essa história da Brenda e iria me esforçar muito para conseguir arrancar dela alguma coisa.

— Amor, hoje faremos um trabalho na casa da Brenda à tarde. – Falei dentro do carro enquanto íamos para a faculdade. Lígia me encarou por um momento e depois voltou a atenção para a pista.

— Porque não me disse antes? Tenho certeza de que vocês não decidiram isso tudo ontem, não é?

— Não ontem, mas na segunda.

— E o que você está tramando?

— Como é? – Perguntei sem entender.

— Alex, eu sei muito bem que você está tramando alguma coisa, dá para ver no seu jeito. Você está esfregando as mãos a cada segundo como se estivesse nervosa. – Lígia tornou a me olhar. — Anda, fala logo.

— Tudo bem. Hoje eu vou tentar falar com a Brenda e ver se ela me conta alguma coisa sobre alguém estar abusando dela ou já ter abusado alguma vez.

— De novo com isso, Alex? Achei que tivesse desistido.

— Não. A Brenda precisa de ajuda.

— Ela precisa de ajuda sim, mas ela tem que querer. Você não pode simplesmente chegar lá e arrancar essa informação a força e depois querer que ela aceite ajude. Se ela disser que não quer que você faça nada... então você não poderá ajudá-la, será a escolha dela.

— Eu sei, mas como que uma pessoa não vai querer ajuda em uma situação dessas?

— Alex, existem vários motivos para ela não querer ajuda. Uma delas é que é um processo desgastante e poderia acabar com a família dela. Já parou para pensar nisso?

— Na verdade não pensei não.

— Pois é. Tenta conversar com a Brenda, se ela contar... então você pergunta o que ela quer fazer em relação a isso.

— Tudo bem.

            Chegamos na faculdade. Lígia seguiu para a sala dos professores e eu para a minha sala.

            Kimi e Caio já estavam lá, mas nenhum sinal de Brenda.

— Madrugaram hoje hein. – Falei.

— Você que está atrasada hoje, cheguei até primeiro que você. – Caio respondeu.

— Alguém sabe se a Brenda vem hoje? – Perguntei.

— Não sabemos. E você, já sabe como vai conversar com ela? – Kimi entrou na conversa.

— Vou conversar normalmente. Se ela quiser conversar comigo sobre isso, vai ser bom.

— E depois? – Caio questionou.

— Depois é com ela. Se ela quiser ajuda, talvez possamos ajudá-la. Acho que a Lígia poderia até ser a advogada dela nesse caso.

            Brenda chegou sorridente e mudamos de assunto. Ela estava feliz que íamos para a casa dela.

— Sei que combinamos de vocês irem às três horas lá pra casa, mas e se vocês almoçassem comigo? – Brenda perguntou.

— Por mim tudo bem. – Respondi.

Kimi deu uma desculpa dizendo que uma hora da tarde teria consulta e Caio inventou que tinha que passar em um lugar para a mãe dele. Os dois com certeza sabiam que ia ser uma ótima oportunidade para conversar com ela.

Lígia quem não gostou nem um pouco de saber que eu ficaria na casa da Brenda esse tempo todo e ainda mais sozinha com ela.

— Amor, para com isso. – Falei baixo para que somente Lígia me escutasse. — Eu te amo.

— Então porque não vai só às três horas?

— Porque é a chance de eu conversar com ela.

— Conversar e fazer mais o quê? Hein Alex? – Lígia estava brava.

— Eu não acredito que a essa altura você esteja duvidando do que sinto por você. É palhaçada isso Lígia. O que é, não confia em mim não? – Lígia suspirou.

— Desculpa amor. Eu... Você tem razão, é a sua chance de tentar conversar com a Brenda.

— Tudo bem. – Sorri. — Sabia que você ia entender.

            Desci com Lígia e me despedi dela. Brenda me esperava mais afastada e segui em direção a ela.

— Vamos?

— Sim. – Brenda sorriu. — A Lígia achou ruim?

— Não. Ela sabe que tenho que fazer esse trabalho.

— Então tudo bem.

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - Capítulo 23:
cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 29/05/2018

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