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  • CAPITULO 28 - Persona Grata

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LEIS DO DESTINO - TEMPORADA 1 por contosdamel

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Palavras: 3272
Acessos: 3249   |  Postado em: 22/05/2018

Notas iniciais:

 

*Pessoa bem-vinda
By Têmis

 

CAPITULO 28 - Persona Grata

 

Natalia despertou sentindo a dormência do braço, pelo peso do corpo de Diana sobre ele. Deliciosa sensação de descobrir que a noite anterior não fora sonho.

 

-- Di...

 

                Natalia tentou despertar carinhosamente sua namorada acariciando suas costas.

 

-- Já estou acordada boba... Estava aqui esperando o galo cantar, mas me decepcionei, que interior é esse que não tem galo?

 

                Natalia riu divertida.

 

-- Só você mesmo Di...

 

-- É tão bom acordar do seu lado... Melhor dizendo... Em cima de você.

 

-- Sou obrigada a afirmar que a recíproca é verdade absoluta. Mas, antes que eu acorde todos os meus desejos e te ame até a hora do almoço... Precisamos compor a história que vamos encenar para meus pais aceitarem sua presença aqui.

 

-- Adorei a opção de acordar seus desejos...

 

                Diana disse erguendo seu tronco, expondo seus seios aos olhos de Natalia que corresponderam ao teor libidinoso do momento.

 

-- Di... É sério... Daqui a pouco já estarão todos acordados e não vou ter como explicar você aqui... Essa hora só a Marieta está acordada, fica mais fácil você sair e voltar depois.

 

-- Minha namorada está me expulsando da sua cama? – Diana perguntou descendo com sua boca pelo pescoço de Natalia, despertando arrepios do corpo de ambas.

 

-- Nunca... Só quero garantir que você possa ficar nela todos os dias do carnaval que faltam.

 

-- Qual é seu plano infalível?

 

-- Vou dizer aos meus pais que uma colega de sala vem passar esses dois dias do feriado aqui, por que precisamos preparar um trabalho para apresentar, e como você ficou sozinha em São Paulo no feriado...

 

-- Você acha que quando eles olharem para mim, vão acreditar que dirigi horas da capital pra esse elo perdido pra estudar em pleno carnaval?

 

-- Por que não? Agora você tem que ir, pegar seu carro lá no posto, que a essa altura deve ter virado atração turística! Vai enrolar umas duas horas pela cidade, até chegar aqui, é o tempo que preciso para avisar aos meus pais sobre sua chegada.

 

-- O que farei por duas horas nessa cidade? Um safári?

 

-- Para de exagero! A gente está a poucas horas de São Paulo, não está na mata selvagem não!

 

-- Um elo perdido, parece entrei por um portal do túnel do tempo, nem meu celular pega aqui!

 

-- É justamente sua operadora que não pega aqui... Mas temos celulares aqui sim.

 

-- Então, como vou sair daqui donzela? Terei que pular pela janela?

 

-- Vou distrair a Marieta, pra você sair pelos fundos, em duas horas você volta, dessa vez, pela porta da frente ta?

 

                Com o coração saindo pela boca, esgueiraram-se pelos cômodos da casa, e como um meliante Diana escapou, depois de roubar um beijo de Natalia no quintal de casa.

 

-- Natinha? O que aconteceu?

 

                Natalia com os olhos esbugalhados, pálida demorou até se situar no tempo e no espaço e responder sem despertar suspeitas à velha empregada:

 

-- Aconteceu! Estou morrendo de fome Mari!

 

                Disfarçou, mas sabia que esse artifício era infalível com Marieta, a cozinheira adorava lhe preparar as guloseimas e pratos preferidos e logo a emoção do seu “crime” de ser mentora da fuga da doce invasora de sua casa foi substituída pelo ar familiar do café da manhã naquele feriado, com todos reunidos, a oportunidade para Natalia anunciar a visita que receberia.

 

-- Algum problema papai?

 

-- Claro que não filha, que bom que você já tem uma amiguinha lá na cidade.

 

                Intimamente Natalia ria do jeito inocente do pai se referir a Diana.

 

-- Ela deve chegar daqui a pouco, está vindo de carro.

 

                Agiu com naturalidade diante da família, pelo menos era o que Natalia acreditava estar fazendo, mas, sua ansiedade e alegria eram perceptíveis aos olhos de dona Fátima, sua mãe. Enquanto arrumavam o quarto de Natalia, para receber a visita, dona Fátima interpelou a filha:

 

-- Como é essa sua amiga filha?

 

-- Como assim mamãe?

 

-- Esse povo da capital é diferente de nós, como ela se comporta, o que ela gosta, essas coisas...

 

-- Ah mãezinha, não existe isso de gente da capital e gente do interior, a Diana é super tranqüila, a senhora vai gostar dela, por que essa preocupação?

 

-- Nada demais Natinha, só preciso saber do que ela gosta de comer, se é uma pessoa simples, afinal ela está vindo de carro, ela deve ter uma condição melhor de vida...

 

-- Ai mamãe! Que bobagem! A Diana é rica sim, mas nem por isso é esnobe, ela até trabalha lá em São Paulo.

 

-- Trabalha? Em que?

 

-- Ela é fotógrafa, e toca em festas também.

 

-- Toca em festas? Ela toca em orquestra de baile?

 

                Natalia revirou os olhos e esboçou um sorriso, imaginando a reação de Diana se ouvisse uma pergunta daquelas da sua mãe.

 

-- Não mãezinha, ela seleciona músicas pras pessoas dançarem em festas de aniversário, da faculdade, em boates...

 

-- Que trabalho estranho...

 

                Dona Fátima dobrava os lençóis com cuidado, caprichando nos detalhes como boa dona-de-casa. Ao ouvir a campainha da porta, Natalia não escondeu o sorriso e disparou para atender, voando pelas escadas. Entretanto, o senhor Álvaro foi mais rápido e abriu a porta para Diana.

 

-- Bom dia senhor, Natalia está?

 

-- Você deve ser Diana não é? Entre moça! Já estávamos esperando você!

 

                O senhor Álvaro cumprimentou a visita com um aperto de mão forte, que fez Diana se balançar toda.

 

-- Seja bem-vinda.

 

-- Obrigada senhor.

 

                Natalia desceu as escadas finalmente para receber Diana. Os sorrisos não passariam despercebidos na denúncia do real sentimento entre as colegas de faculdade, se os pais de Natalia não fossem tão ingênuos a tais questões.

 

-- Oi Diana! Fez boa viagem?

 

-- Oi Natalia, a viagem foi tranqüila sim, obrigada por perguntar.

 

-- Vamos subir, pra acomodar suas coisas no meu quarto?

 

-- Ah claro, mas, o meu carro, tudo bem deixar aqui em frente?

 

-- Não tem problema moça, ninguém vai mexer no seu carro não, diferente da capital né?

 

                O sotaque do senhor Álvaro era ainda mais carregado que o de Natalia, o que provocava em Diana uma vontade incontrolável de rir.

 

-- Como minha filha não fez isso, eu mesma me apresento, sou Fátima, mãe da Diana, como vai minha filha?

 

-- Muito bem dona Fátima e a senhora?

 

                Diana estendeu a mão para cumprimentar a mulher formalmente, mas a mãe de Natalia a puxou para um caloroso abraço.

 

-- Que maravilha conhecer uma amiga da Natinha. Minha filha você não disse que sua amiga era tão bonita! Parece uma bonequinha de porcelana!

 

                Natalia sorriu concordando com a mãe, enquanto Diana corou as bochechas imediatamente.

 

-- Então vamos subir Di? Não se preocupe com seu carro, depois o papai dá um jeito de guardar na garagem.

 

-- Natinha, depois leve sua amiga pra conhecer a cidade! – O pai de Natalia disse.

 

-- Conhecer o que homem de Deus? A menina é da capital, o que ela teria para conhecer nesse fim de mundo?

 

-- O clube da cidade mulher! As paisagens, as serras são bonitas!

 

              O senhor Álvaro Defendeu a cidade , enquanto Diana segurava o riso.

 

-- Pode deixar paizinho, vou fazer um tour pela cidade com a Diana.

 

                Natalia beijou o rosto do pai com carinho, seguiu para seu quarto com Diana, trocando olhares e sorrisos cúmplices, as duas ansiavam estar de novo a sós.

 

-- E como se diz por aí: enfim sós!

 

                Diana disse, abraçando Natalia pela cintura, que a segurou pela nuca, puxando seu rosto até colarem seus lábios em um beijo cálido.

 

-- Então, você vai me mostrar as atrações dessa cidade?

 

-- Claro que sim!

 

                Natalia empurrou Diana contra sua cama, a loirinha caiu apoiada nos cotovelos, contemplando a namorada abrindo os botões da blusa, jogando a peça para Diana recolher. A loirinha era puro desejo, salivava qual pessoa faminta diante de um prato suculento. Natalia então caiu sobre o corpo quente de Diana, a loirinha tratou de se desfazer do sutiã da namorada, e mergulhar sua boca nos seios firmes e eriçados de Natalia que deixava escapar gemidos, enquanto mordia os próprios lábios.

 

-- Shi... Sem barulho... – Diana sussurrava.

 

                As mãos de Diana percorrendo a pele arrepiada de Natalia anunciavam a paixão que seguiria aquele momento, quando Natalia remexeu seus quadris, dopando a namorada de excitação. Envolvidas com o prazer que se desenhava nas suas faces, se sentiram sugadas para outra atmosfera, desencadeada com as batidas na porta:

 

-- Natinha? A mamãe falou que sua amiga chegou vocês estão aí? A Luana está aqui com a Karina.

 

                Era Vanessa, a irmã mais nova de Natalia. Em um único movimento, pôs se de pé, catando suas roupas pelo chão, enquanto Diana tentava se recompor, na medida do possível, porque seu corpo ainda estava quente, afim de disfarçar para a cunhada o que se passava ali.

 

-- Luna! Kaká, pensei que vocês iriam para Nova Orleanza hoje.

 

                As moças adentraram o quarto de Natália, visivelmente curiosas para conhecer a forasteira.

 

-- Ah desistimos, o Igor vai dormir lá, e você conhece meu pai, nunca deixaria que eu dormisse fora de casa, especialmente no carnaval. – Respondeu Karina.

 

-- Meninas, essa é minha amiga da faculdade, Diana. Di, essa é minha irmã Vanessa, e minhas amigas de infância: Karina e Luana.

 

                Vanessa foi a primeira a cumprimentar Diana, sem cerimônia deu dois beijos de comadre, demonstrando sua simpatia. As outras ficaram mais tímidas diante da moça da capital.

 

-- A Natinha disse que você tira fotos, é verdade? – Vanessa perguntou.

 

-- Sim, trabalho com fotografia sim, é minha paixão na verdade.

 

-- Eu quero ser modelo! Acha que levo jeito?

 

                A adolescente fez pose para Diana, como se colocasse pronta à avaliação da fotógrafa.

 

-- Bem... Precisaria ver como você se comporta diante das lentes... – Diana respondeu sem graça.

 

-- Van! Pára com isso menina!

 

                Natália repreendeu a irmã caçula, estranha reação enciumada, uma vez que Vanessa já exibia um corpo de mulher, e belíssimo. A menina mostrou sua face infantil mostrando a língua para a irmã.

 

-- Natinha, viemos buscar vocês para irmos ao vesperal no clube. – Karina disse.

 

-- Vesperal? Ai gente... – Natalia fez cara de desagrado.

 

-- Ai não faz essa cara! Você tem que ir, assim papai me deixa ir também! Você vai deixar sua amiga enfurnada com você dentro desse quarto em pleno carnaval?

 

                Na sua mente Natalia respondia “Esses são exatamente meus planos...”.

 

-- Vanessa, a Diana veio para estudarmos! Temos um trabalho complicadíssimo para apresentar logo após o carnaval.

 

-- Diana! Convença esse bicho do mato a sair de casa pelo amor de Deus!- Vanessa apelou.

 

-- Vamos Natinha, sabe quem vai estar lá? O Thiago!

 

                Luana tentou convencer a amiga, usando o rapaz como atrativo, entretanto, para Natália seria só mais um motivo para recusar o convite.

 

-- Quem é Thiago? – Diana se interessou.

 

-- É a paixão da Natinha! – Vanessa se antecipou em responder.

 

                Natalia ruborizou, olhando para Diana que lhe observava atenta.

 

-- Ah é? Paixão dela? Não me diga... – Diana comentou reflexiva.

 

-- Não tem nada de paixão! – Natalia tentou argumentar.

 

-- Ah está com vergonha de assumir pra Diana sua paixonite de infância? – Brincou Karina.

 

-- Ai que exagero Karina! – Natalia disfarçava o nervosismo.

 

-- Exagero nada! Aposto que se procurarmos nesse guarda-roupa a gente acha seus antigos diários cheios de poemas e declarações de amor pro Thiago!

 

                Karina rebateu, arrancando risos das demais, até de Diana, mas o sorriso da loirinha era diferente, enigmático, o que apavorou Natalia.

 

-- Era coisa de criança gente! O Thiago era o menino mais bonito do colégio, metade das meninas da cidade era apaixonada por ele. – Natalia se justificou.

 

-- Mas só você ficou com ele na formatura do terceiro ano!

 

-- Pois é, e depois ficaram de namoradinhos até ele se mudar para Campinas, não foi? – Vanessa provocou.

 

                As meninas riram com os olhos arregalados de Natalia engolindo o ar enquanto tentava concatenar uma sentença em sua defesa. Diana encerrou a questão sendo taxativa:

 

-- Pois bem, vamos para esse vesperal. Nem sei o que é isso, mas se é a atração no carnaval dessa cidade, vamos lá!

 

-- Muito bem Diana!

 

                Natalia empalideceu.

 

-- Mas, Diana, o nosso trabalho...

 

-- Fica pra amanhã, não vou perder a chance de conhecer o menino mais bonito da cidade, a sua paixão!

 

                O tom de brincadeira de Diana soava leve apenas para as meninas que ignoravam a relação das amigas de faculdade. Para Natália, a convicção de Diana para aceitar o convite das outras, chegou a lhe causar calafrios, imaginando a cena: reencontrar seu namoradinho com Diana, sua namorada ao seu lado.

 

                As meninas não saíram mais do quarto, emendando assuntos diversos, sabatinando Diana sobre fotografia, e sobre a rotina da cidade grande, a mais empolgada com a loirinha era Vanessa. A expressão desconfiada de Natalia não passou despercebida, e interpretada pelas amigas como nervosismo pelo reencontro com Thiago.

 

                Depois do almoço, no clima familiar que deixou Diana bastante à vontade, especialmente pela paparicação de Mariêta e a simpatia de dona Fátima, as moças seguiram para o clube da cidade no carro de Diana.

 

                O clima entre Diana e Natalia estava esquisito, não tiveram oportunidade de conversar a sós depois da fofoca adolescente. No clube, a típica festa do interior, onde todos se conhecem. As rodinhas separadas de moças e rapazes inspiravam risos em Diana que deixou escapar:

 

-- Os rapazes demoram muito tempo para vir cortejar as moças? Nesse clima fico esperando que a qualquer momento o Chico Bento chegue aqui limpando as botinas...

 

                As meninas não entenderam a piada de Diana, exceto Natalia que reconheceu o tom de zombaria tão peculiar da moça. E de repente, o cochicho das meninas e os olhares apontando para o centro do salão anunciaram a chegada de Thiago.

 

-- Maninha, olha lá! Nossa, ele está ainda mais gato! Imagina um doutor desses?

 

                A beleza do rapaz era mesmo incontestável, mas, comum. O estereótipo do “Mauricinho”, aguçado pelo suposto visual da cidade grande: no rosto óculos de sol da moda, trajando roupas de marca. Diana observou com atenção, olhos fixos no rapaz, mas não deixava de olhar Natalia com o rabo do olho.

 

                Natalia se sacudia impaciente, coçava o pescoço, passava as mãos pelos cabelos e teve o impulso de correr para longe quando as meninas ouriçadas avisaram:

 

-- Natinha ele te viu! Está vindo para cá!

 

                Thiago se aproximou esbanjando simpatia, cumprimentando Karina, Luana e Vanessa com dois beijinhos. Diante de Natalia o rapaz parou, colocou os óculos na cabeça para encarar os olhos verdes da antiga namoradinha.

 

-- Oi Natália.

 

-- Oi Thiago.

 

-- Muito bom te encontrar por aqui, sua mãe me disse que você está morando em São Paulo, e então, o Direito é tudo aquilo que você esperava?

 

-- Acho que até agora, com um mês de aula, o Direito é mais do que eu esperava.

 

-- Que bom! Estou muito satisfeito também com a Medicina, apesar de estar sem tempo para outra coisa que não seja estudar.

 

                Um silêncio rápido se instalou, pela timidez, e principalmente pela tensão de Natalia, imaginando o que se passava na cabeça de Diana.

 

-- Ah, deixa eu te apresentar Thiago, essa é Diana, uma amiga da faculdade.

 

                Diana cumprimentou o rapaz com toda sua simpatia, o que deixou Natalia ainda mais confusa e tensa.

 

-- Vocês estão bebendo alguma coisa? Ou querem beber alguma coisa? – O rapaz foi gentil.

 

-- Obrigada Thiago, mas não acho que aqui tenha algo forte o suficiente para minha necessidade.

 

                Diana respondeu dessa vez deixando claro seu desconforto.

 

-- E você Natalia?

 

-- Não, obrigada.

 

-- Preciso falar com uns amigos que não vi ainda depois que cheguei de Campinas, mas, volto pra te cobrar a dança que você ficou me devendo.

 

                O rapaz se afastou, e a essa altura, Vanessa, Karina e Luana já estavam no meio do salão dançando animadas. Finalmente as duas ficaram sozinhas.

 

-- Di, não existe nada entre eu e Thiago, eu juro!

 

-- Você nem sabe o que estou pensando.

 

-- Você está aí com essa cara, mal me olha, não é possível que você ache que sinto alguma coisa pelo Thiago!

 

-- Não é seu amor de infância? Um partidão!

 

-- Diana! Eu nem queria vir aqui!

 

-- Porque não? Medo de reencontrar o seu amor do interior?

 

-- Claro que não! Porque eu queria mesmo era estar fazendo amor com você no meu quarto!

 

-- Ah é? Então diz isso pra ele, ele está vindo de novo atrás de você.

 

                O rapaz voltou exibindo a mesma simpatia.

 

-- Sei que você adora essa música, vamos?

 

                Natalia emudeceu.

 

-- Não se preocupe comigo Natalia, pode ir, vou até o bar, quem sabe tenham um ponche com arsênico para vender.

 

                Diana saiu enquanto Thiago puxava Natalia para o salão. Obviamente os olhos de Natalia procuravam Diana todo tempo, enquanto o rapaz se insinuava claramente para ela.  Metade da música foi o tempo máximo que Natalia conseguiu suportar a agonia de ficar longe de Diana sabendo da chateação dela pela circunstância. Deu uma desculpa qualquer a Thiago e saiu a procura de sua namorada pelo clube que ironicamente parecia gigantesco na ânsia de logo achar Diana.

 

                Quase meia hora depois encontrou Diana sentada diante de um lago, que tinha como vista as serras que cercavam a cidade.

 

-- Diana estava louca te procurando!

 

-- Seu pai tem razão, a cidade tem paisagens lindas.

 

-- Tem, mas não vejo a menor graça nessa paisagem com você dando as costas para mim.

 

-- Já se acertou com seu namoradinho?

 

-- Como você pode dizer isso? Você é minha namorada, quero estar certa com você!

 

-- Será mesmo? Porque você foi dançar com ele então?

 

-- Porque sou uma idiota! Mas, você quer que eu volte lá e te apresente como minha namorada? Então vem.

 

                Natalia estendeu a mão para Diana.

 

-- Você sabe as consequências disso? – Diana perguntou.

 

-- Não. Mas, qualquer coisa é menor do que ler nos seus olhos a sua decepção comigo.

 

                Diana segurou a mão da namorada, e disse:

 

-- Vamos voltar pra casa, quero fazer amor com você agora.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 28 - CAPITULO 28 - Persona Grata:
Lea
Lea

Em: 29/12/2021

Situação desagradável. Será que os pais da Natalia aceitará esse relacionamento???

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