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Beautiful and Dangeours por contosdamel

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Palavras: 2337
Acessos: 3443   |  Postado em: 22/05/2018

EPISÓDIO 9: CAPITÃO GANCHO

 

 

Os lábios foram os primeiros a se encontrarem, para em seguida, Fernanda invadir lânguida a boca de Letícia que se abriu dando acesso irrestrito ao desejo. O enlace dos corpos se deu institivamente quando a morena jogou a médica contra a parede, impondo o seu próprio peso e domínio sobre a ruiva que não tinha alternativa que não fosse se entregar.

As pernas de Letícia estavam trêmulas, não fosse o corpo de Fernanda prendendo o seu com toda a voracidade que se explodia naquele momento, a ruiva não se manteria de pé, tamanha era a excitação que percorria pelo seu sangue. As mãos da morena prenderam na cintura da médica, enquanto esta envolvia o pescoço de Fernanda ratificando a vontade de perpetuar aquele encontro de peles.

As respirações fortes e descompassadas anunciavam quão visceral aquele instante se traduzia. Fernanda sugou a língua de Letícia como fruta apetitosa, subiu suas mãos pelos braços alvos da médica sentindo o arrepio da pele da outra, entrelaçou seus dedos nos cabelos molhados da ruiva, e alternou os beijos com mordiscadas nos lábios e queixo.

Letícia deixava escapar gemidos que enchiam Fernanda de satisfação, assim a policial sentia-se livre para avançar no percurso das mãos pelo colo da médica, pescoço, lambendo, acariciando, sentindo o prazer crescer a cada reação do corpo de Letícia.

                Por frações de segundos com as testas quase coladas, os olhos se encontraram, Fernanda percebeu Letícia tremer.

 

-- Você está encharcada... Precisa tirar essas roupas molhadas...

 

                Letícia apenas sorriu, arrancando de Fernanda outro sorriso.

 

-- Vai adoecer doutora, se não tirar essas roupas...

 

-- Acho provável...

 

                A ruiva mordeu os lábios insinuando malícia, com o rosto ruborizado.

 

-- Vem comigo.

 

                Fernanda se afastou, quando Letícia a segurou pela mão.

 

-- Não sai de perto de mim...

 

                Completamente embasbacada com o gesto da ruiva, Fernanda segurou firme na mão de Letícia, e a conduziu até seu quarto. Visivelmente desconcertadas, entreolharam-se, o desejo latente era óbvio: Fernanda queria despi-la e enquanto Letícia desejava que ela o fizesse. Foi a vez da morena usar de um tipo de precaução e cuidado até então incomum em sua vida.

 

-- Tenho um roupão limpo, você pode usá-lo, enquanto coloco suas roupas para secarem, pode usar o banheiro se quiser.

 

                Fernanda disse, entregando a peça a Letícia.

 

-- Mas não se preocupe. Não vou ficar longe, estarei bem aqui, não vou me afastar.

 

                Letícia sorriu, e acenou em acordo. Despiu-se experimentando a sensação de ser virgem de novo, e dessa vez, ansiosa para se dar inteira para Fernanda. Esta por sua vez experimentava algo semelhante. Nunca desejara tanto uma mulher naquela intensidade e mistura de sentimentos e sensações, encostada no corredor perto do quarto, podia sentir o coração aos galopes, explodindo no peito, esfregou as mãos numa tentativa falha de controlar sua ansiedade, até enfim, Letícia abrir a porta vestindo o roupão.

 

-- Dê me suas roupas, vou coloca-las para secar.

 

                Seguida por Letícia, Fernanda se policiava em cada gesto afim de não jogar tudo pro alto e tomar o corpo da médica ali mesmo, sem demoras, sem restrições. Mas, conteve-se, encontrou a ruiva na cozinha, encarando-lhe mordendo os lábios. Foi para Fernanda um convite, e quando se aproximou, colocou as mãos na cintura de Letícia, beijando-lhe suavemente, mas não com menos paixão. A ruiva precisou ficar na ponta dos pés para envolver o pescoço de Fernanda para intensificar a velocidade daquele beijo, que evoluía com o passeio das mãos pelas peles de ambas.

 

                Quando o calor daquele momento parecia ter o desfecho que tanto Fernanda como Letícia aguardavam e ansiavam, mais uma vez o telefone as interrompeu, dessa vez, o da sua casa.

 

-- Não atende...- Letícia sussurrou num tom de súplica.

 

-- Não vou atender.

 

                Fernanda consentiu o pedido da médica, retirou o telefone do gancho, e puxou Letícia pela cintura até seu quarto, quando ouviu a campainha do celular tocar insistentemente. Revirou os olhos indignada quando viu que era da delegacia, e outras dezenas de ligações dos celulares de seus colegas, certamente seria algo importante.

 

-- Letícia eu tenho que atender, mas dou um jeito de dispensá-los.

 

                Decepcionada, Letícia acenou em acordo.

 

-- Fala Beto!

 

-- Conseguimos Nanda! O nome do Capitão Gancho! Ernesto dos Anjos acertou um acordo estamos tentando encontrar no banco de dados daquela lista que a doutora nos passou dos pacientes com aquela doença que ela falou, você está vindo pra cá?

 

                A boa notícia e a animação de Beto, pareceu mais com um balde de água fria para Fernanda. Tentou disfarçar, mas foi apática na resposta:

 

-- Estou indo.

 

                Letícia franziu a testa demonstrando sua frustração até Fernanda explicar o que houvera.

 

-- Então temos mesmo que ir. – Letícia disse.

 

-- Temos? No plural?

 

-- Bom, acho que posso ajudar na identificação nos arquivos do sistema de agravos de doenças notificáveis, se ele for paciente de hanseníase como estamos supondo.

 

-- Letícia, suas roupas não estão secas, você não pode ir de roupão para a delegacia...

 

                Fernanda riu quando Letícia fez careta se dando conta desse detalhe.

 

-- Vou passar em casa então, meu carro está a um quarteirão daqui, pode me dar uma carona até ele?

 

-- Você caminhou na chuva por um quarteirão para me ver? – Fernanda disse segurando o riso de satisfação.

 

-- Na verdade, foi uma tentativa de desistir da ideia, mas não deu muito certo... – Letícia ruborizou.

 

                Fernanda até tentou falar algo, mas só conseguiu soltar um sorriso abobado.

 

-- É melhor nos apressarmos então...

 

-- Fernanda... Sobre hoje...

 

                 A morena se aproximou, calou a boca de Letícia com um beijo quente e se adiantou na resposta:

 

-- Teremos tempo de falar sobre isso, estou perto, fique por perto também, não se afaste, não se assuste com o que aconteceu hoje ok?

 

                Letícia quase hipnotizada pelo castanho dos olhos de Fernanda concordou balançando a cabeça positivamente.

 

*************

 

                O nome dado por Ernesto dos Anjos, como temia Fernanda, era falso, a julgar pelo cruzamento no banco de dados da polícia e outras bases de informação disponíveis. Restava agora o rastreamento de ligações telefônicas, a fim de identificar pelo menos os principais pontos de origem das chamadas, assim, uma triangulação dos locais dos assassinatos, ou quem sabe um endereço do suposto assassino.

                O depoimento de Ernesto acrescentou dados sobre as datas das compras das drogas, aproximando com os crimes, o traficante fez ainda um retrato falado do “Capitão Gancho”, dando mais elementos para a busca.

                Fernanda e sua equipe avançaram na noite com essas novas informações, para a surpresa de todos, Letícia chegou à delegacia, recomposta, indagando para os policiais:

 

-- Soube que Ernesto dos Anjos revelou o nome do suspeito. Algo que eu possa ajudar na identificação do suspeito nos dados do sistema de pacientes com Hanseníase?

 

                O espanto dos colegas de Fernanda pouco importou às duas que se entreolharam cúmplices. Antes de dar espaço para hipóteses acerca da presença da médica ali, Fernanda se adiantou:

 

-- Infelizmente doutora o nome que nos foi dado é falso. Não pode nos dar pistas...

 

-- É uma pena...

 

                Leticia e Fernanda dialogavam alheias aos olhares de estranhamentos dos demais policiais. Ferreira, o mais velho e discreto dos colegas da agente Garcia, completou:

 

-- O retrato falado poderá nos dar alguma pista, com sorte o cara seja fichado...

 

-- Pelo tempo desde o último assassinato, se estivermos lidando com um assassino em série, seguindo o livro de Catherine Morgan, nosso prazo está ficando curto. – Letícia pensou alto.

 

-- Talvez seja a hora de pedirmos a assessoria da escritora famosa, para nos anteciparmos ao assassino...

 

                Fernanda disse levantando-se da cadeira, vestindo o casaco e pegando as chaves do carro. Avisou que iria ao apartamento de Gisele, deixando Letícia com cara de poucos amigos. Minutos depois da policial seguir para o elevador, Leticia subiu para seu escritório com a desculpa de terminar relatórios para não levantar mais suspeitas acerca da sua presença ali. Para a surpresa da médica, Fernanda lhe aguardava na porta da sua sala com sorriso malicioso no canto dos lábios. A ruiva não segurou o sorriso de satisfação. Abriu a porta rapidamente, entrando com Fernanda em seu escritório.

 

-- Acho mesmo que eu sairia sem me despedir de você?

 

                Fernanda disse antes de puxar Letícia pelo pescoço arrancando-lhe um beijo voraz correspondido à altura pela legista que envolveu os braços na cintura da morena, colando seus corpos.

 

-- Eu tenho que ir... – Fernanda sussurrou roçando os lábios no rosto quente de Letícia.

 

-- Eu sei... Mas eu não consigo parar de te beijar...

 

                Letícia deixou escapar, despertando um largo sorriso da morena. Fernanda acariciou o rosto ruborizado da médica, e a beijou dessa vez lentamente enquanto sentia as mãos de Letícia apertarem sua cintura e subirem por suas costas.

 

-- Que bom, por que eu não pretendo parar de beijar você. – Fernanda disse encarando Letícia – Mas precisamos de um intervalo, ainda tenho um bandido pra prender...

 

                Depois de um selinho demorado, Fernanda deixou a sala de Letícia, esta por sua vez, mordeu os lábios depois sorriu bestificada com a sensação que experimentava naquele momento, ansiando estar nos braços e na boca de Fernanda mais uma vez.

 

*********

 

-- Nanda! Já estava estranhando sua falta de notícias! Muito trabalho? – Gisele recebeu a amiga com animação.

 

-- Pois é, voltei ao trabalho, e por isso, estou aqui, preciso de você.

 

-- Ah voltou é? E nem pra me contar né? Pensa que vai escapar do nosso acordo? – Dulce surgiu na sala perguntando.

 

-- Ai não faz drama Dulce! Não tinha nenhuma informação para compartilhar com você. O nome que o Ernesto nos deu é falso, não avançamos muito. Estou aqui para tentarmos antever os passos do assassino, baseado no tal livro da Gisele.

 

-- Como assim Nanda? – Gisele indagou.

 

-- Se a teoria da Letícia estiver certa, e ele está usando seu livro para orquestrar os assassinatos, o intervalo do segundo para o terceiro assassinato está se esgotando, quem seria a terceira vítima e como ela foi assassinada no seu livro?

 

-- Bem, o assassino do meu livro, cumpria um ritual, baseado em uma sequência de eventos de traumas da vida dele... Cada vítima era uma expiação, uma espécie de fardo que ele exorcizava de sua história de traumas...

 

-- Espera Gi, não estou entendendo, como é que é? – Fernanda perguntou.

 

-- Ele acreditava que cada mulher que ele matava, “curava” um evento traumático da sua vida, cada uma era um símbolo de um pecado que tinha causado alguma perda ou dano em sua história.

 

-- Cara tu inventa cada doido... – Fernanda comentou franzindo o cenho.

 

-- Ah Nanda, são romances policiais, mas tem toda uma pesquisa de perfil psicológico de sociopatas...

 

-- Xiii lá vem, agora ela vai falar igual a doutora poderosa – Dulce interrompeu.

 

                Fernanda concordou balançando a cabeça sorrindo, o simples fato de Letícia ser mencionada, já enchia os olhos da morena de brilho. Tal fato não passou despercebido pelas amigas.

 

-- E por falar em doutora escândalo, como ela está? – Dulce quis saber, instigando o ciúme de Gisele.

 

-- Ah sei lá Dulce, deve tá bem, trabalhando, sei lá!

 

                Nitidamente desconcertada, Fernanda desviou o olhar mexendo em peças decorativas da mesa de centro.

 

-- Nanda você mente muito mal! – Dulce implicou.

 

-- E você é uma intrometida, devia estar ocupada em me ajudar na investigação ao invés de fuçar a vida dos outros! – Fernanda tentou desviar o assunto.

 

-- Investigar? Você não me deu uma informação sequer!

 

-- Gisele você me faria a gentileza de me falar sobre seu livro, como acontece o terceiro assassinato? – Fernanda encarou a escritora.

 

-- Você não ganhou meu livro da doutora maravilhosa? Ainda não leu?

 

                Fernanda estranhou o tom irônico de Gisele, enquanto Dulce soltava um:

 

-- Urra...

 

-- É... Não tive tempo de ler ainda Gisele, como você se ofereceu para ajudar pensei que você poderia me dar alguns detalhes, mas, se é preciso que eu leia o livro, vou fazer isso.

 

                Fernanda respondeu com um tom mais ríspido. Não deu tempo para Gisele se arrepender e se desculpar pela resposta fria dada a policial, o celular de Fernanda tocou, prontamente foi atendido por ela.

 

-- Oi Ferreira.

 

-- Nanda, volte para delegacia, temos algo importante que a doutora recebeu do laboratório.

 

-- Estou indo.

 

                Fernanda se despediu rapidamente, e deixou o flat de Gisele, que a essa altura, já se martirizava pela maneira que recusou ajuda a amiga, movida por seu ciúme.

 

-- Vacilei né? – Gisele comentou.

 

-- É amiga, se você tem mesmo alguma esperança com a Nanda, você acabou de perder uma oportunidade de ficar perto dela, ser útil, de mostrar que você algo mais que amizade com ela...

 

-- Ei! Quem disse isso? Eu só estou achando que vacilei porque devia ter ajudado a Nanda na investigação, fui grossa, não me custava nada!

 

-- Ah Gisele vocês tem a mania de tentar me enrolar, mas, se uma coisa não mudou em décadas separadas, foi isso: vocês duas não conseguem me enganar! É melhor você me ter como aliada se quer conquistar a Fernanda, pense bem!

 

                Gisele revirou os olhos mas não contra argumentou, seguiu para o quarto sob os sons de riso da amiga.

 

************

 

 

 

               

Fim do capítulo


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Comentários para 9 - EPISÓDIO 9: CAPITÃO GANCHO:
patty-321
patty-321

Em: 22/05/2018

uau, esquentou para a le e fe. Ui.

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