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Palavras: 1857
Acessos: 829   |  Postado em: 19/05/2018

Capítulo 6 - Marco inicial. Part. 2

Berg acabara de estacionar o carro que tinha pego emprestado com o tio, numa estradinha de terra sinuosa, um pouco distante da cidade. Via a moto de Lara parada adiante e a loira escorada nela, com uma expressão carrancuda. Os cabelos dourados estavam escuros pela chuva fininha que caía e os molhava.

O rapaz, no fundo estava assustado, Lara andava bem mais estranha ultimamente.

-Você não poderia ser mais estranha. - Falava ele indo em direção a garota, segurando um álbum de fotos nas mãos. Ela não falou nada, então ele prosseguiu. - Trouxe o que você pediu, mas não entendi o motivo.

-Passou na delegacia como eu mandei também? - Lara perguntou séria.

-Sim, ficaram relutantes para me deixar entrar na sala de vocês e pegar a jaqueta que pediu, mas como o Messias me conhecia da sorveteria, deixou sem problemas. Abri o armário mas não era o de roupas, era o de armas. Aquilo sempre fica aberto? Enfim, de qualquer forma não encontrei.

-É, eu trouxe comigo. - Ela vestia a jaqueta que pediu para ele buscar e ele ficou confuso.

-Mas você disse que... - Berg parou de falar, era melhor não tentar entender aquela garota.

Ela deu um risinho, mas ficou em silêncio. 
O rapaz entregou o álbum de fotos e ela começou a passar foto por foto, concentrada. 
Berg começava a ficar impaciente.

-Lara, pode me dizer o que está acontecendo?

-Não, só você tem coisas para dizer aqui. - Grunhiu a loira, com raiva.

Ela havia encontrado uma foto que aguçava todo o ódio sombrio que ela guardava dentro de si. A fotografia parecia ter sido tirada numa festa de aniversário, Berg devia ter uns 5 anos a menos, e os 4 homens que estavam juntos com ele na imagem, fazia o estômago de Lara embrulhar. Um deles era o pai de Berg, o monstro que tinha visto no retrato e os outros ela também conhecia. Estavam juntos no dia da chacina dos pais dela. Os 4 responsáveis. Os 4 homens que tinham criado um monstro e por algum motivo doentio, haviam a deixado viver. O erro mais terrível que poderiam ter cometido.

-Quem são esse três homens na foto ao lado do seu pai? - Perguntou com a voz firme, mas repleta de ódio. Guttenberg não conseguia entender.

-Trabalham com ele.

-No que ele trabalha?

-Ele é empresário.

-No ramo de que?

-Eu realmente não sei Lara, meu tio vive falando que ele é mafioso, da pesada, mas também já me disseram que ele é dono de uma rede de boates.

-Você não sabe nada concreto sobre seu próprio pai? É isso?

-Não, não sei! A última vez que tivemos contato foi na festa dessa foto a 7 anos atrás e ele só veio porque tinha que resolver uns problemas por aqui. Você acha que eu vivo com meu tio porquê? Ele nunca agiu como um pai! Nem quando minha mãe era viva.

-Hm... - Lara andou de um lado para o outro, forçando a mente a pensar em algo para fazer. Tanto tempo imaginando a vingança e agora que estava tão perto, não conseguia pensar em nada. - Quando é o seu aniversário? Ele deve vir no seu aniversário se você implorar.

- Só no próximo ano agora, porquê? E Lara, eu não conto mais nada se você não me explicar o que está rolando! - Ele se exaltou.

Ano que vem?! Ela não conseguiria esperar tanto tempo. A loira não conseguiu conter a raiva, puxou uma arma que estava presa na cintura e apontou para o rosto de Berg, que esbugalhou os olhos com espanto.

-Lara, calma... O que você está fazendo?

-Eu estou tentando te explicar que você vai me dizer o que eu quiser, ou então eu destruo a sua vida como seu pai e os amigos dele destruíram a minha.

-Hã? O que? - Ele realmente não entendia nada, estava assustado.

-Fica de joelhos! AGORA! - Ela gritou, agarrando os cabelos castanhos dele com a mão livre, puxava com tanta força que ele contorcia o rosto numa careta de dor e medo indescritível.

-Calma, por favor! - Suplicava.

-Tenho contas a acertar com o seu pai, Berg... Você é o mais perto que eu cheguei da minha vingança. Entende? Eu não posso desperdiçar isso. Eu tenho que trazer ele até mim...Como ele se chama mesmo?

-Lara, por favor...

Com a paciência quase se esgotando, encostou o cano da arma na testa dele, o que o fez suar frio.

-Como. Ele. Se. Chama? - Perguntou pausadamente.

-Gu-gutto... Gutto Ferraz. - Gaguejou engasgado de terror.

-Então, Guttenberg, em quais situações você acha que o Gutto Ferraz viria te visitar?

-Eu-eu não sei... - a voz trêmula deixava claro o medo que percorria seu corpo, o cano gélido da arma tremia levemente sobre a pele do seu rosto e ele temia que ela apertasse o gatilho sem querer, afinal, ele achava que aquilo era um surto, um surto bem intenso, ela não teria coragem de matá-lo, teria?

-Pensa mais...Pensa mais um pouco e me diz o que nós dois sabemos, a situação que ele não poderia deixar de vir te visitar...- Pediu com um tom de voz quase doentio.

-No máximo... No máximo ele viria no meu funeral!

Nesse momento, a chuva começou a cair com agressividade, os joelhos de Berg afundavam na lama e Lara, ao olhar para o rosto do rapaz, não conseguia distinguir as lágrimas das gotas de chuva.

Provavelmente ele chorava de desespero, devia imaginar o que se passava pela cabeça da loira.

E Lara, travava uma batalha interna contra si mesmo. Estava tão deturpada e corrompida de ódio e horror desde que presenciou sua mãe ser violada na frente do marido, por três homens diferentes. Desde que viu seu pai ser espancado a ponto de sair sangue pelos olhos, os viu sendo humilhados, torturados e mortos, tudo isso, enquanto um dos homens segurava Lara pelos cabelos e a mantinha de joelhos, - como ela fazia com Guttenberg nesse momento, - Só para que ela visse tudo. Assistisse toda sua família ser destruída de forma tão brutal.

"Olha o que eu faço com seu pai loirinha, olha, mas olha direito! Para aprender que não se mexe comigo!"
"Por favor, não deixa minha filha ver isso" meu pai gritava engasgando com o próprio sangue "Não mate minha filha!" 
"Ela vai ficar viva, daqui a um tempo eu volto e ela será a puta mais usada que eu irei vender"

Lembro-me que ele disse que se eu falasse algo para alguém, destruía o resto da família que eu tinha em outras cidades, que matava o Felix... Que acabava com realmente tudo que eu amava.

Eu, por segundos, pensei em ter piedade. Pena de fazer o que era necessário para chegar onde eu queria. Mas ao relembrar tudo aquilo não tive dúvidas que deveria seguir adiante. Eu só conseguiria matar o monstro no qual havia me tornado, se eu saciasse esse monstro e era o que eu iria fazer.
Iria trazer Gutto Ferraz de volta a nossa pequena cidade, Sent'Cler.

-Desculpa, Guttengerg. Mas eu preciso te matar agora. - Sem tirar os olhos dele, Lara apertou o gatilho. O som do disparo ecoou em seus ouvidos.

Sentiu como se aquele fosse o marco inicial para um fim trágico que ela iria proporcionar para si mesma.
Como se ali tivesse perdido o pouco que restava da menina doce que tinha sido algum dia.

Havia em suas mãos sangue inocente. 
Havia matado alguém. 
Havia matado o filho do homem que matou quem ela mais amava nesse mundo e isso no fundo a deixava melhor. O sabor da vingança. Do inicio de uma vingança que só começava ali e terminaria o quanto antes.

O que aconteceu a seguir foi quase que automático. Não precisou Limpar a arma, pois estava com luvas para o frio.

Colocou a pistola nas mãos do rapaz que jazia sem vida jogado na lama e segurando nas mãos dele, fez o cadáver dar um tiro para o alto, para que na perícia fosse encontrado pólvora sobre suas mãos.
Não podia arriscar ser presa antes de acabar com a vida de Gutto Ferraz então era melhor fazer tudo direito. Ou quase direito. Esperava que acreditassem em suicídio.

Pegou o celular dele e o álbum de fotos e subiu na moto, agradecendo pela chuva, que não permitia que ficassem pegadas ou rastros no chão, pois as gotas de chuva modificavam a lama constantemente.

Pilotou até o alto da cachoeira, a mesma que havia mostrado de longe a Lívia e jogou o celular dele lá, arremessando barranco a baixo. Antes de jogar as fotos também do alto da cachoeira, rasgou em pedaços minúsculos.

Depois disso seguiu para a delegacia.

As mãos estavam tremendo de adrenalina.

Mas provavelmente pensariam que era de frio.

A primeira pessoa que viu quando entrou na delegacia, era a única que fazia o monstro dentro dela se acalmar. Os olhos castanhos espantados ao ver a loira completamente encharcada eram as únicas coisas que Lara queria realmente ver naquele momento.

-Ei, você está legal? - Lívia perguntou se aproximando da loira e tocando em seus ombros.

- Atchim!!! - O espirro de Lara veio num momento oportuno, ficar resfriada seria um bom álibi. - Estou bem. Atchim!!!

- Vem se trocar, - Lívia a carregou para o vestuário. - Não passou pela sua cabeça deixar a moto em casa e vir de taxi? Pilotar com esse tempo é implorar para ser molhada.

- Não passou pela minha cabeça, delegada. - Retrucou com um sorriso, tentando ficar menos tensa. - Desculpa não ter ficado aqui, estava me sentindo mal, fui pegar uns comprimidos para dor de garganta e parece que agora vou ter que pegar mais comprimidos. - Se explicou, mentindo, enquanto fungava.

- Não precisa se explicar, Lara. Eu entendo. - Lívia disse compreensiva entregando roupas secas para a garota. - Se vista, vou te trazer um café.

-Obrigada. - A loira agradeceu, encarando a outra nos olhos, o que pareceu desconcerta a morena, que saiu sem jeito de perto dela, deixando-a sozinha para que ela pudesse se trocar.

Lara começou a lembrar do beijo rápido que tinha acontecido entre elas... A sensação de que merecia ter sido mais longo a dominava agora. Queria mais. Queria mais de Lívia e isso era algo que era impossível negar.

Analisou tanto o desejo que sentia pela chefe, que quase esquecera que assassinou um homem a menos de uma hora. Constatando que Lívia era capaz de fazê-la esquecer os problemas e as partes ruins da vida e não deixaria sua vingança atrapalhar aquilo que ela percebia que começava a florescer entre elas. O sentimento desconhecido era tão intenso, que quase se tornava palpável.

Então naquele momento sua vida estaria dividida entre duas ações: Conquistar a morena que entorpecia os seus sentidos e vingar a morte dos pais, sem que as duas coisas se chocassem.

Ela sorriu macabramente consigo mesma ao imaginar a ironia. Se não acreditassem em suicídio, logo pensariam em assassinato e Lívia se quer imaginaria que estava trabalhando e apaixonada por uma assassina. Estremeceu em seguida com a possibilidade de que ela descobrisse... Lívia nunca entenderia os seus motivos...


Fim do capítulo


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