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Palavras: 2439
Acessos: 912   |  Postado em: 19/05/2018

Capítulo 4- Encontro

Lívia desceu do taxi que pegou para ir até a delegacia e logo viu Lara escorada na moto observando-a sorridente. A loira vestia calça e regata preta, com os cabelos dourados soltos e levemente ondulados.

-Boa noite, Delegada! - Cumprimentou se afastando da moto e dando alguns passos para perto da morena. Ela estava nervosa, tinha receio de ter sido muito ousada. Lívia pagaria o motorista e pararia de frente para Lara, com uma sacola branca embalando alguma coisa em suas mãos.

- Boa noite... - Sorriu.

- Você está bem?

- Acho que sim.

- Acha... Então talvez não esteja. Mas espero que o lugar onde irei levar você te deixe melhor. - Tirou uma garrafa de vinho de dentro da sacola e entregou a Lara. - Vinho?

- É, tomei a liberdade de comprar no caminho, preciso de álcool.

A loira apenas assentiu compreensiva com um risinho no rosto, entregaria um capacete para Lívia e elas sairiam dali, na XRE 300, Lara não pouparia na velocidade, o que fez com que Lívia envolvesse as mãos em volta da sua cintura, segurando firme. Arrancou sorrisos da loira, que estava adorando a aproximação.

O caminho que seguiu foi por entre a floresta, mas não pela mesma estrada estreita pela qual passaram para chegar ao restaurante mais cedo.

Estranhou também não conhecer aquela estrada de terra, a única luz que a iluminava eram os faróis da moto, o resto era uma escuridão sombria, estavam cercadas por árvores gigantes que escondiam o céu.

Algum tempo depois, saíram numa pista longa e Lívia conseguiu ver um casarão a esquerda ao lado de pinheiros enormes. Conhecia a casa. Era a mesma na qual foi registrar o crime dos pais de Lara em Abril, a casa dela.

Ao chegar perto de um portão grande e prateado, a loira apertou um botão que estava preso a um chaveiro, repleto de chaves. O que ela deduziu ser uma garagem se abriu, rolando para cima e Lara pilotou até o interior, desligando a moto e apertando o botão novamente, fechando o portão em seguida.

Lívia desceu da moto e tirou o capacete, confusa.

- A última vez que vim aqui... - Parou de falar percebendo o que comentaria e mudou de assunto. - Que estrada é aquela pela qual viemos?

- Um atalho. - Respondeu saindo da garagem por uma porta branca que dava na cozinha. Lívia a seguiu.

- Você é contra as pistas?

- Não, eu só prefiro esses lugares diferentes, dentro da floresta. - Comentou ainda andando pela casa, a morena continuava a seguindo. –Você não gosta dos atalhos?

-Gosto sim, os que você escolhe são lindos!

-Então... – Sorriu.

Subiram as escadas e entraram em um quarto. Lívia parou na porta e a encarou confusa.

- Esse é o seu quarto? - Estava obvio que era, mas Lívia queria explicações.

- É sim. - Se limitou a dizer destrancando uma portinha de vidro a direita do seu quarto.

- É aqui que queria me trazer? - A pergunta saiu baixo, a loira a olhou, percebendo a confusão em seu rosto. Sorriu em seguida, achando graça. - Não. Não pretendia te trazer para o meu quarto especificamente, eu não seria tão rápida assim... - Com um risinho iria até ela, seguraria em suas mãos e a traria para perto da portinha. - É aqui que eu queria trazer você.

Lívia demorou a entender.

Lara abriu a porta de vidro e do lado de fora exibiu uma linda e extensa varanda, com vista ampla para o céu.

Havia um tapete felpudo e redondo no canto, dois puffs pretos e uma mesinha de centro. Dali de cima, elas conseguiam ver quase toda a floresta em volta da cidade, à piscina nos fundos da casa e o jardim.

No céu uma grande lua brilhava, estava cheia e bem acima da casa, parecia tão perto que Lívia teve a sensação de que, se estendesse as mãos, conseguiria tocar. Sorriu ao pensar naquilo. As estrelas se exibiam tímidas por todo céu límpido e azul escuro. Não havia se quer uma nuvem.

Lara observava a morena olhar a vista, em silêncio, feliz por ter tido coragem para trazê-la ali.

Ao perceber que Lara havia se sentado, sentou também ao seu lado, colocando a garrafa de vinho entre as duas.

-É realmente lindo aqui. - Elogiou olhando para Lara, seus olhos pareciam refletores de luz azul que incendiavam a alma de Lívia.

-Ainda bem que gostou... Pensei que acharia estranho eu te trazendo aqui.

-No início eu fiquei confusa... - Sorriu constrangida. - Mas é perfeita a vista que sua varanda proporciona.

-Concordo com você. - Pensou um pouco. - Eu ficava aqui todo final de semana com o meu pai quando eu era mais nova, ele gostava de me ensinar sobre constelações e esse tipo de coisa. Desde o crime, nunca mais tinha vindo aqui...

-Entendo... Mas porque mudou de ideia? Por que está aqui agora?

-Não sei... - Falava sinceramente. - Eu só senti que devia. Talvez seja por sua causa.

- Por minha causa? - Lívia se sentiria nervosa e antes que Lara respondesse pegaria a garrafa de vinho. - Vamos beber?

A loira sorriria, percebendo que a morena desconversava. Balançou a cabeça aceitando e Lívia procurou algo em sua bolsa. Um saca rolhas.

-Porque anda com isso na bolsa? - Lara ria achando graça.

-Não sabia para onde iriamos, nem se teria saca rolhas lá... Ai comprei também. - Explicaria abrindo o vinho.

- Você é pratica.

- Eu tento ser.

- O seu noivo saiu? Por isso que aceitou meu convite?

-Não. - Balançou a cabeça.

- Não o que? Não Saiu?

-Não, ainda esta em casa.

-Ah... - Ficou pensativa. - Então você o deixou lá, sozinho? No dia que ele voltou pra casa?

-Ele voltou para casa com ideias muito estranhas...

-Tipo?

- Comentando sobre achar ruim o tamanho do meu apartamento, sobre achar que eu não sou uma policial bem sucedida, dizendo que já estou velha demais para ficar adiando o nosso casamento...

-Nossa, ele disse com essas palavras?

- Não, mas foi o que ele quis dizer. - Olhava para a garrafa de vinho enquanto falava, estava visivelmente incomodada ao lembrar daquilo.

- Quer que eu pegue taças? - Lara perguntou antes de respondê-la.

-Você se importa em beber da garrafa mesmo?

-Nem um pouco. - Lara deu o primeiro gole e Lívia em seguida. Um bem generoso.

- Ele não foi nada sutil nesse pedido de casamento.

- Você acha que foi um pedido?

- Um bem ruim na verdade.

Lívia suspirou pesarosa.

- Ele quer que eu me mude para a cidade grande.

-Você também quer?

-Não, eu gosto de viver aqui. Gosto de cuidar do povo de Sent'Cler.

- A escolha é exclusivamente sua. Se você quiser se mudar, casar, ter um emprego melhor ou maior, sei lá... Não cabe a ele decidir por você. - Dizia a loira, com convicção.

- Eu não sei, sabe? - Outro gole generoso. - Não sei se eu amo ele o suficiente para me casar e morar em um lugar onde eu não conheço nada ou ninguém, onde eu só poderia contar com ele por um bom tempo. - Outro gole no vinho. - Ele ainda quer ter filhos, formar uma família! Eu não sei se eu quero isso assim, agora, tão cedo. - Outro gole e o vinho já estava pela metade, Lara a observava atentamente.

-É, acho que você está no meio de uma crise. Dilemas assim são terríveis.

Lívia se segurou para não dizer um outro dilema que vivia também. O dilema que consistia em beijar ou não beijar aqueles lábios vermelhos e pequenos que a loira tinha. Não sabia quando exatamente aquele desejo tinha surgido, mas já a deixava confusa, não conseguia se entender. Talvez fosse o vinho. 

-Eu não quero que ele seja o pai dos meus filhos, se um dia eu tiver filhos. - Confidenciou deitando no tapete, olhando as estrelas, procurando meio tonta algumas constelações. Encontrou as três Marias, e apontou o céu desenhando elas no ar. – Conhece muitas constelações?

- Algumas... Meu pai me falava muito sobre a Orion, Andrômeda, Cruzeiro do Sul, Cisne... – Comentava distraidamente.

- Não conheço quase nada sobre isso.

-Mas sabe sobre signos.

-Não tem alguma ligação entre constelações e signos?

- Com toda certeza sim. – Deu um sorriso de leve e ficaram em silêncio por um tempo.

Lara estava num transe estranho enquanto observava aquela mulher deitada em sua varanda. Os cabelos negros se espalhavam pelo tapete, os olhos castanhos brilhavam refletindo a luz da lua, igualmente o sua pele que exibia uma cor prateada pela iluminação. Aos olhos de Lara, naquele momento, Lívia era a mulher mais linda que havia visto até então e de uma forma completamente inusitada a fazia esquecer de quase tudo. Por um instante até da dor.

-Você não se sente só vivendo aqui? É tão grande...

-O vazio externo é confortável para mim. Preferia só conviver com ele. - Lívia a olharia nos olhos, percebendo um certo pesar na voz doce da menina. - Vivo sozinha aqui dentro, - apontaria para o peito e daria um risinho triste. - O tempo todo. É vazio. Como se tivesse um buraco negro bem no centro do meu corpo sugando tudo que á de bom em mim. – Lara não entendia porque se abria daquela forma novamente.

-Nunca melhora?

-Quando eu estou com você...

- Comigo?

-Tipo, agora... Não é tão vazio. - Diria com a voz embargada. O olhar estaria distante. Lívia a observaria com atenção, sem saber o que dizer.

- Principalmente quando faz piadas sem graça. - Sorriria, para descontrair. – Quando a gente conversa...

- Mas você bem que ri das minhas piadas... - A morena diria, sem tirar os olhos dela. - Também tem a sensação que somos amigas a muito mais tempo? E não só há dois dias?

- Tenho sim... Porque não conversamos antes? Morávamos na mesma cidade e nunca nos falamos além do 'necessário'...

-Pois é, o destino deve ter os motivos dele.

-Acredita em destino também? - Lara perguntaria, descontraída.

-Com todas as minhas forças. - Sorririam juntas e Lara deitaria ao lado de Lívia, com o rosto virado para ela.

-Entendo por que ele não quer perder tempo para se casar...

-Entende?

-Não da para deixar escapar alguém como você. 

Lívia sentiria o rosto queimar e viraria a cabeça para olha-la também, deixando o rosto a centímetros do dela.

- Claro que dá... Eu nem sou boa cozinheira, ele que faz a comida quando está em casa. – Desconversaria mais uma vez.

- Isso só te deixa mais fofa e atraente em minha opinião.

- Não é fofo nem atraente ser um desastre na cozinha.

-Acho que você não consegue não ser atraente. Até o seu cheiro é convidativo...

-O meu cheiro?

-Sim... É bom.

-O que mais é atraente em mim?

-A sua voz grave.

-Mmm... – Lívia daria um risinho.

-O seu jeito firme de durona.

-De durona? Não tenho esse jeito. – Falaria sorrindo.

-Tem sim.

A morena balançaria a cabeça e esperaria ela continuar. Estava gostando daquilo.

-Prossiga.

-Os seus olhos são atraentes, sua pele também. – Correria os olhos pelo pescoço de Lívia observando cada traço. – Parece ser macia...

-Mmm... – Lívia quase podia sentir um arrepio com os olhares maliciosos de Lara pela sua pele.

Sentia-se desejada. 
Desejava ser tocada por ela.

- Sua boca... – Lara diria num fio de voz, embargada pelas vontades que tomavam conta dela.

-O que tem minha boca? - Sussurrou. 

-Eu sinto vontade de beija-la. 

Não falariam mais nada por uns segundos. Apenas olhavam dentro dos olhos uma da outra. Lívia podia sentir a respiração de Lara em seu rosto, os olhares de Lara caiam quase como um imã nos lábios carnudos e rosados da morena.

Pela cabeça de Lívia não passava nada além daquilo, nada além do cheiro bom que vinha da loira, da vontade de saber que sabor ela tinha... Lara se aproximaria de vagar, a observando com cautela, procurando indícios de que podia avançar, viu na respiração pesada da morena um sim e não parou até que sentiu o calor dos lábios de Lívia nos seus. Foi rápido, mas ela sentia como se fosse o melhor beijo da vida dela. Lara levou a mão até o rosto da morena, mas ao toca-la, Lívia pareceu acordar do transe causado pelo desejo, afastando o rosto e sentando rapidamente.

-Eu preciso ir embora... - Murmuraria.

- Me desculpa, eu... Eu não... - Lara estava completamente envergonhada pelo que acabara de fazer.

- Tudo bem, eu só acho que está tarde. Deixei o Murilo lá sem dizer para onde iria... - Levantaria. Estava com as bochechas rosadas. - Não precisa me levar, eu chamo um taxi.

- Claro que não. Eu trouxe, também vou te levar. - Saíram da varanda.

Lara preferiu não insistir ou tentar se explicar.

Foram até a garagem e pegaram a moto.

- Lara... - Lívia chamaria.

- Oi?

- Eu adorei a noite. - Daria um risinho constrangido, mas sincero.

-Eu também... - Ficaria pensativa. - Eu realmente adorei...

Lara pilotaria rápido até o apartamento de Lívia, orientada pela mesma. Dessa vez seguiu pela pista, sem pegar atalhos por estradas de terra.

Parou a moto na frente e Lívia entregou o capacete.

- É a primeira e ultima vez que não te dou uma multa por você esta pilotando alcoolizada. - Brincou arrancando uma gargalhada da loira.

-Eu só bebi um gole, você tomou quase o resto todo!

Lívia daria um sorriso charmoso e se afastaria.

-Até amanha, Lara e tome cuidado, vá de vagar... Você bebeu.

-Está preocupada comigo? Tem medo de não me ver amanha? – Provocou, tinha nos lábios um sorriso charmoso.

-Claro. Temos muita coisa para organizar na delegacia. – Lívia sorriu ao dizer aquilo. – Não se atrase.

- Tudo bem, tudo bem... Até amanha, Delegada...

***

Murilo estava no sofá dormindo. Deveria tê-la esperado e pegado no sono. Ela não o acordou. Andou até seu quarto, trocou de roupa rapidamente e deitou na cama para tentar dormir. Missão que seria difícil naquela noite. Sua mente estava uma confusão, os pensamentos não deixavam que ela fechasse os olhos.

Meia hora depois, ainda sentia o calor dos lábios de Lara em sua boca e relembrava tudo que aconteceu naquele dia, pensou em enviar uma mensagem ou fazer uma ligação, mas jogou o celular do outro lado da cama. Estava ficando maluca se achava que podia acontecer algo além daquilo, pensava enquanto afundava o rosto no travesseiro. 

Fim do capítulo


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