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Palavras: 2533
Acessos: 791   |  Postado em: 19/05/2018

Capítulo 3 - Tempestuosa.

Sem falar nada, jogou de qualquer jeito à foto em cima do balcão e saiu rápida e desnorteada da casa de Berg ignorando a voz do rapaz que gritava por ela sem entender.

-Já vai menina? Quer um sorvete? - O tio de Berg perguntou, mas ela não ouviu. Passou como um foguete pela sorveteria com os olhos marejados e cega de ódio pelo que descobriu.

"Como assim ele é o pai de Berg?" pensava confusa. "Como assim eu estava tão perto por todo esse tempo e nunca vi?"

A loira pegaria a moto e pilotaria rápido para qualquer lugar longe dali. Agora não mais conseguia conter as lágrimas pesadas que banhavam o seu rosto. A trilha estreita que tinha seguido por dentro da floresta era um borrão contorcido no qual ela mal conseguia prestar atenção. Só vinha em sua mente o rosto do homem, sorrindo em sua casa, enquanto fazia todas as barbaridades que podia e agora também o rosto sorridente dele estampado numa fotografia ao lado de Berg. O pai de Berg... Como era possível? 

Num rompante, a moto derrapou numa curva fechada, fazendo-a cair no chão e rolar alguns metros em meio ao mato. O sangue fervendo em seu corpo não permitia que ela sentisse o sangue escorrer de um corte em sua testa, provocado por um galho seco.

-Merda! - Praguejou ao se levantar. Andou mata adentro e alguns metros depois encontrou uma descida íngreme, que terminava em um rio enraivecido. O vento estava forte e no céu se aproximava uma grande nuvem negra, era como se o universo tivesse decidido espelhar os sentimentos da garota.

Tinha guardado aquele rosto na mente por nove meses, procurava e pesquisava na tentativa de encontrar uma foto ou algo que mostrasse quem era, mas nunca havia encontrado nada. Agora tinha a peça principal para começar o que planejou desde o seu aniversário. Desde que ouviu os gritos da mãe implorando ao homem que poupasse a vida do marido. Desde que foi obrigada a ver tudo, por um comparsa do demônio que matou o seus pais. Desde que foi deixada lá, 'viva'. Ainda tinha lembranças da frase que ele esbravejou antes de sair. Era como se o ouvisse dizer de novo ao lembrar. "Você só está viva por que eu permiti e se contar a alguém sobre o que viu aqui hoje, voltamos e matamos você do mesmo jeito e todo resto de família que você tiver!"

Lara não tinha falado realmente pra ninguém, não por medo da ameaça, mas porque tinha planos melhores. Planos com os quais sonhava toda noite.

Já sentada na beira do pequeno precipício, tentava organizar as coisas em sua mente, decidir o que faria e como faria. Era a sua chance. A chance de ter Vingança. Não iria perder a cabeça agora.

Ela sentia come se estivesse ali há décadas. Olhou a hora pelo celular e se passavam já mais de 1 hora que disse para Lívia que voltaria a tempo. Estava atrasada para o trabalho e nem se quer conseguia se mexer.

Como se estivesse no automático voltou até a moto, a levantou do chão sem perceber também os arranhões e a parte amassada na lateral pilotou até a delegacia e entrou calada em direção a sua mesa.

Lívia, que estava sentada, a observou entrar, com espanto.

- Meu Deus... O que aconteceu com você? - Perguntou preocupada ao perceber o sangue seco que vinha a cima do supercílio e se estendia pela lateral do rosto até o queixo. Lara não respondeu. Permanecia atordoada pelos pensamentos.

Lívia levantou com cautela e andou até ela.

-Lara... Você está sangrando.

A loira pareceu acordar do transe causado pelo ódio ao ouvir a palavra sangue. Focou os olhos azuis em Lívia, que a encarava preocupada, mas continuava lenta, tentando entender o que ela dizia.

-Sangrando. Você está sangrando! - Lívia agora dizia aflita pela falta de emoção que a menina transmitia. A morena também percebeu os cabelos dourados de Lara desgrenhados, como se tivesse passado um pequeno tornado pela cabeça dela, no fundo, achou impressionante como aquilo não conseguia deixar à loira menos bonita. Os olhos também estavam vermelhos, o azul bem mais forte e as bochechas e o nariz vermelho também. Deduziu que ela havia chorado muito.

-Estou? - Foi a única coisa que Lara respondeu, séria.

-Está, você caiu? O que aconteceu?

Lívia foi até o vestiário e voltou com gaze, esparadrapo, álcool em gel e um pano molhado. Lara novamente não respondeu.

A morena se aproximou e começou a limpar o sangue do rosto e o ferimento.

-Lara, porque você não fala? Te machucaram? Eu devo chamar a polícia? - Tentou fazer uma pequena piada para ver se a loira reagia. Não recebeu um sorriso, mas um olhar que estava visivelmente conturbado e frio, a ultima vez que a viu com aquele olhar, foi no dia que tentou interroga-la. Continuou limpando mesmo sem resposta. Lívia a encarava sem parar.

- Ok. Isso está estranho.

-Cai da moto. - Respondeu seca.

-Nossa, machucou alguma outra coisa? Você bateu com a cabeça, pode ter sofrido algum trauma, você tem que ir para o hospital.

- Não. Eu estou bem.

-Como bem? Acidente de moto não é brincadeira, Lara. Você estava sangrando.

-Eu estou bem.

-Você estava chorando? Foi pela dor da queda ou aconteceu alguma outra coisa?

- Eu estou bem... - Repetia impaciente.

Lara havia terminado de limpar e faria um curativo no pequeno corte.

- É melhor você ir ao hospital e...

-Eu sei o que é melhor pra mim, Lívia! - Diria grossa. - E o melhor para mim é que você pare de se intrometer na minha vida e me deixe trabalhar!

A morena observaria séria a explosão de Lara e sentiria raiva instantaneamente. Daria alguns passos para trás.

-Ok. - Levantaria as mãos representando rendição. - Não está mais aqui quem falou, perguntou ou se preocupou se é assim que deseja. 

-Ótimo. - Lara rebateria, irritada.

Lívia voltaria até o vestiário para guardar o que usou para limpar e fazer o curativo e depois sentaria para terminar de preencher os papéis.

Passou uma, duas, três, quatro horas e Lívia não falava nada, também não olhava para Lara que jazia arrependida em silêncio afundada entre papéis e pastas. Se sentia estúpida por ter tratado Lívia daquela forma, deixou o ódio a consumir, fazendo com que fosse idiota com a única pessoa que a fazia bem naqueles últimos dois dias.

O relógio de parede marcava 17h55 no final da tarde, quando Lara decidiu falar alguma coisa.

-Obrigada... Pelo curativo. - Agradecia quase num murmúrio, envergonhada.

Lívia a olharia de forma vazia. Mas Lara sabia que tinha deixado à delegada chateada.

- Ok. - Se limitou a dizer.

A loira bufaria em silêncio.

- Lívia, obrigada mesmo. - Tentou parecer mais convincente, por mais que estivesse sendo verdadeira. A morena não respondeu, mas atendeu o celular que começava a tocar em cima da mesa.

-Oi, Murilo. - Falou docemente.

- Como está, meu amor? - A voz masculina falava do outro lado da linha, o som estava alto e Lara conseguia ouvir um pouco. Mantinha os olhos focados nos papéis, mas não conseguia evitar prestar atenção na conversa.

- Estou bem e você?

- Estou melhor agora que acabei de chegar aqui em Sent'Cler. Onde você está?

-Já chegou? Pensei que viria mais tarde. Estou na delegacia.

- Estava muito ansioso pra te ver. Te pego no final do seu expediente, que tal?

- Porque não me pega agora? Já terminei o que tinha pra fazer, minha assistente pode me substituir. - Dizia fria. Lara não pôde evitar olhar para ela boquiaberta ao ouvir.

- Ok. Até mais.

Depois de encerrar a ligação, juntou suas coisas e levantou, parando em frente à mesa de Lara. A loira encarou Lívia.

-Quando der a sua hora, tranca a porta e pode levar a chave com você. Eu tenho a minha. - Disse incisiva.

-Ta bom... - Falaria olhando com quase desespero para a morena, sufocada por ela está distante e com razão.

Saiu da sala sem falar mais nada, deixando Lara lá, sozinha.

Depos de um tempo a loira pensou em procurar o armário onde Lívia guardava as armas, mas desistiu e olhou pela mesa da delegada, procurando algum papel ou cartão com o número pessoal dela e encontrou. Salvou no celular e voltou a guardar os papeis na pasta que pareciam se multiplicar.


-Você deixou o celular desligado? - Felix perguntou quando ela chegou em casa. Eram 20h20 da noite. Ele vestia só um short, estava com o peito nu, Lara se sentiu incomodada. Ele parecia se sentir em casa. Muito em casa.

-Não, por quê ?

- Estava caindo na caixa postal, quando eu ligava.

Lara seguia para o quarto, Felix a acompanhava.

-Não sei por que.

- Vem cá... - Ele puxou a loira pela cintura e a beijou em seguida. Lara não retribuiria por muito tempo e se afastaria. - Algum problema?

- Sim, estou com dor de cabeça, irritada e querendo ficar sozinha... O resto do dia não foi muito agradável. - Falava áspera enquanto tirava a roupa.

-Quer que eu vá para um hotel? - Perguntou compreensivo.

-Não precisa, a casa é grande. Tem outros quartos... Eu só preciso de um tempo pra mim, ok? - Deu um beijo rápido nos lábios do rapaz e entrou no banheiro. Felix passou um tempo parado, assimilando. Até que decidiu sair e deixar a moça sozinha. Pegou suas malas e foi para um hotel. 

Depois de um banho demorado, Lara deitou na cama e pegou o celular. Tirou do modo avião e começou a digitar uma mensagem;

"Olá, Delegada... Sou eu. Eu assumo a minha estupidez hoje. Cheguei atrasada, fui grossa, não agradeci na hora... Descontei em você e não deveria ter feito isso. Estou estranhamente arrependida. Não estou dizendo isso por você ser minha chefe. Mas por você ser a única pessoa que tem me feito realmente bem, mesmo em tão pouco tempo. Você deveria me desculpar só pelo fato de eu ter enviado essa mensagem, não sei se sabe, mas não sou mais tão emotiva... Por mais que esteja me sentindo muito assim hoje. Será culpa do meu signo?"

Enviou sem pensar duas vezes.

Murilo era um homem bonito, grande e bem charmoso. Usava uma barba bem feita do mesmo tom loiro que os cabelos. Lívia estava sentada à mesa, bebericando um vinho enquanto ele servia uma jantar especial feito por ele mesmo. O rapaz era romântico e depois de passar quase um mês longe da morena, precisava fazer algo para comemorar o reencontro.

-Aqui... - Disse servindo-a e se servindo em seguida. - Espero que goste.

-Você é um ótimo cozinheiro, Murilo e está com um cheiro ótimo também. - Lívia experimentou e estava realmente divino. - Delicioso!

- Obrigado. - Ele sorria bobo.

A morena comia quieta, distante... Murilo preferiu acreditar que o motivo era pela comida. Estava tão boa que ela não queria desperdiçar tempo falando, pensava.

- Então... Como anda as coisas na cidade?

-Estão calmas e paradas como sempre.

- Você deveria trabalhar comigo na cidade grande, você tem potencial. Lá tem crimes a torta e a direita para você resolver, também tem uma equipe bem treinada e você seria muito bem paga. - Disse sério. O único problema dele era querer decidir a vida de Lívia, mas ela, como a mulher forte que era, não permitia.

- Eu sou bem paga aqui... Não acontece nada grave e isso não é ruim. Eu seria egoísta se quisesse que crimes acontecessem só para animar minha vida como delegada.

- Eu sei disso, mas você não deseja ter ser uma policial bem sucedida? Conhecida?

- Todo mundo de Sent'Cler me conhece e eu conheço todo mundo de Sent'Cler. Isso basta pra mim, Murilo. Eu estou aqui há um tempo já, tenho responsabilidades com essa gente. Do mesmo jeito que você tem na cidade grande. - Falava plácida, terminando o jantar calmamente.

O celular dela tocou duas vezes e parou, estava em cima do barzinho na sala de jantar onde estavam. Levantou, pegou o celular e voltou a sentar.

- É, mas poderíamos começar uma vida lá onde não precisaríamos nos separar tanto. Onde poderíamos dormir juntos à noite... - Deu um risinho malicioso. Ela olhou o celular rápido e viu que havia uma mensagem. Não tinha nome, mas começava com, * Olá, Delegada... Sou eu.* Ela lembrou que Lara a chamava assim sempre que dava. Deu um risinho. Murilo achou que era para ele.

-Você não tem saudade de dormir comigo todas as noites? - Lívia leu toda a mensagem e ficou surpresa com tudo que leu. Nunca imaginaria que Lívia demonstraria toda aquela empatia.

-Lívia? - Murilo chamou sua atenção.

- Oi?

-Você não me ouviu?

- Ouvi sim. É, eu tenho. - Disse distraída.

-Ta... - Debochou. - E de ir morar na cidade grande? Comigo...?

Ela começou a digitar uma resposta;

"Estou surpresa por isso, tenho que investigar mais sobre o signo de aries. Eu não sei o que te aconteceu, então não te julgo pelo estresse. Está desculpada..." Enviou.

- Meu amor? - Perguntou incomodado pela falta de atenção da moça.

- Na verdade, não Murilo... Desculpa... Eu gosto daqui, pelo menos por enquanto é aqui que eu quero ficar, entende? - Perguntou olhando para ele agora.

- Entendo mais ou menos... - Deu um sorriso forçado. - Teríamos uma casa de verdade!

- E essa não é de verdade? - Indagou quase irritada pela insistência.

-É um apartamento. Com dois quartos pequenos e nem varanda tem... - Falava com cautela.

-É, sempre foi assim e você sabia... - Uma mensagem chegou. - Esta te incomodando? É isso?

-Só acho que poderíamos ir para um lugar maior, formar uma família... - A morena leria a mensagem.

"Nossa! Você respondeu! Estava apreensiva já e arrependida também. . . Lívia . . . Quer sair um pouco? Conheço um lugar muito bom para observar o céu a noite..."

- Casar... - Continuou e Lívia olhou assustada para ele.

- Casar?!

-Sim... Já estamos juntos há um tempo, eu te amo e quero... - A morena o interrompeu.

- Estamos juntos há cinco meses, Murilo. É cedo.

-Quantos anos você já tem? 26? Eu tenho 32... Estamos na idade de decidirmos a nossa vida. Quer esperar quanto tempo ainda para começar a usar alianças? - Lívia o olhava assustada ainda, com a insistência do namorado. Além de falar mal da casa que ela comprou com tanto esforço, praticamente jogava na cara dela sua idade, como se ela estivesse velha. Lívia iria começar a responder a altura quando outra mensagem chegou.

"Eu estou sendo muito ousada te chamando pra sair, né? "

- Com quem você fala tanto nesse celular?! - Perguntou impaciente.

-Coisa do meu trabalho mal sucedido. - Responderia arisca. Levantaria e iria até a sala pegar a bolsa e uma jaqueta que estaria no sofá.

-Você vai sair?! - Murilo perguntaria indo atrás dela.

- Já sai. - Lívia diria batendo a porta.

Mandaria uma mensagem para o número de Lara.

"Não poderia ter me convidado numa hora melhor. Te encontro em frente a delegacia."

Fim do capítulo


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