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O amor em todas as suas formas por Ablueautumn

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Palavras: 1831
Acessos: 1845   |  Postado em: 06/05/2018

Exposição

ELENA

Meu primeiro dia na empresa já foi minimamente turbulento, analisando aqui, Louise não foi ruim comigo, me chamou de linda indiretamente, consegui algo para ela, não a deixei cair, aliás, preciso dizer que tive um dilema entre deixá-la ir ao chão ou ser invasiva e não deixá-la cair. Me sai bem para um primeiro dia em algo completamente novo. E não posso esquecer da ex dela, essa realmente me odeia.

Agora Louise quer me levar embora, porém, não aceito de jeito nenhum, não quero que tenha uma má impressão de mim ou que minha mãe saia lá e fale algo desnecessário. Vou correndo para casa, ainda tenho aula, o final do ano está se aproximando, provas, trabalhos, vestibulares, formatura.

Em casa tomo banho voando e saio sem comer mesmo.

Próximo a minha casa tem um carro preto, bonito demais para estar nessa área, estranho. Me disperso logo da minha estranheza, não tenho tempo de ficar olhando, a escola é a poucos quarteirões de minha casa.

Chego em cima da hora, a inspetora já estava fechando o portão.

- Você chegando atrasada? - Pergunta, porque sempre fui um exemplo de pontualidade, aliás, exemplo de aluna.

- Serviço novo, ficou um pouco corrido. - Falo em graça e saio.

Entro na sala e vejo a mesma bagunça de sempre, grupos nos cantos, pessoas com os pés nas carteiras, bolinhas de papel voando e muito falatório. O professor que está lá, odeia o mundo, passa a lição na lousa e senta lendo seu livro.

- Achei que a diaba tivesse te matado, já estava até preocupada. - Ruby fala assim que sento.

- Nem foi tão difícil. - Dou de ombros.

- Não? Quer dizer, aquele cão não te chamou de estúpida, idiota, nem nada do tipo? - Pergunta curiosa.

- Não chama a Srta. Poks dessa forma. E não, ela foi muito educada, todo tempo.

- AAAH NÃO! O que ela fez com você amiga? O que ela deu para você beber e ficar assim? - Coloca as mãos em mim.

- Para de me tocar que não sou touchscreen. E ela não fez nada. Olha é o primeiro dia, se ela for ruim mesmo, vai se revelar em algum momento. - Tento colocar uma pedra naquele assunto.

Passo a aula calada pensando em como será o dia seguinte. Penso tanto nisso que chego a um ponto onde quero bloquear tais pensamentos, em vão, não consigo.

Volto para casa mais cedo e minha mãe está sentada no degrau que dá na porta, fumando.

- Isso vai te matar.

- Pelo menos estou escolhendo pelo que morrer. - Dá de ombros. Ela está sã, posso reconhecer qualquer estado de longe, está com olheiras terríveis e magra.

- Cada louco com suas manias, mãe. - Passo por ela jogando o cigarro fora. - Vou dormir.

- Sabe porque tinha um carro rondando aqui hoje? - Grita, nem lembrava mais disso. Só nego.

Tomo banho, mexo nas redes sociais ativas que tenho e tentondormir. Raras são as vezes em que durmo mais de oito horas, mas quando acontece acordo melhor.

Acordo com a claridade invadindo meu quarto. Ainda posso ficar na cama, mas levanto, preparo café, junto umas moedinhas e vou até à padaria comprar pão.

É rapidinho na padaria, voltando paro na banca de jornal e vejo o senhor arrumando umas revistas. Engasgo com ar, perco o rumo. Não com muito destaque, bem na primeira página tem uma foto minha, segurando na cintura de Louise, o ângulo da foto não diz que eu a impedi de cair, parece qualquer coisa menos isso.

- Posso dar só uma olhada? - Pergunto ao senhor, ele trabalha aqui a anos.

- Pode levar, você nunca me pediu nada. - Fala me dando e vou lendo.

Especulação. A matéria diz sobre provável relacionamento novo de Louise Poks com uma loira mais nova. Vulgo eu. "O fotógrafo afirma ver a garota segurando na cintura da morena, tendo todo cuidado do mundo com ela. Uma cena digna de filme." Vão a merd*, essas pessoas, vêem A, descrevem B e espalham o alfabeto inteiro, menos o que viram.

Perco até à fome. Me arrumo e vou para a empresa mais cedo. Chego e vejo quem estacionando? A própria, Srta. Poks. Aperto o passo, não querio subir com ela no elevador. Em vão. Obrigada, Deus.

- Bom dia, Elena. - Parece que ela também já viu a novidade.

- Dia.

- Lendo revista de fofoca? - Pergunta arqueando a sobrancelha. A olho apertando os olhos, deixo escapar um riso baixo.

- Quando estou nela, fica mais interessante, não né? - Me viro de frente, entregando a revista.

- Não pode ser..

- Eles são rápidos? Imagino quando minha mãe ver isso, desculpe a expressão, mas estou fodida.

- Que absurdo. - A vejo folheando a revista e é até engraçado ver sua expressão.

- Pelo menos não é 100% mentira, né? Talvez eu possa mudar de secretaria para atriz, porque a cena é digna de filme. - Tento quebrar o clima pesado.

- Onde há verdades aqui, Srta. Law? E você nak vai virar atriz, está louca? Vai me deixar assim? - Sua reação ne surpreende.

- Onde fala de cuidado, isso é verdade.. E não vou te deixar, Louise..- Toco seu ombro e saio do elevador.

Muito serviço toma toda a minha atenção pela manhã. Louise só entrou e saiu com a revista. Sinto falta dela aqui por alguns instantes, é ruim estar só. É besteira ter esse pensamento tanbem.

- Quer dizer que minha querida tia, já traçou a secretária? - Elsa entra animada.

- Não. Não tenho nada com a sua querida tia. - Falo não tirando os olhos do computador.

- Não é o que parece.. Louise é quase uma figura pública, qualquer passo em falso dela vira especulação. - Diz se sentando no canto de minha mesa.

- Posso lidar com isso. Não temos nada, vou dormir a noite com a cabeça leve, Elsa. Pode me deixar trabalhar? - Tento, já sem paciência.

- Elsa, vou te demitir se te ver aqui novamente. - A voz de Louise soa alta.

- Ui, ela está brava. Boa sorte. - A garota loira se assusta, saindo.

Não nos falamos, eu permaneço trabalhando, almoço no mesmo lugar que dá outra vez, porém, com muito mais olhares sobre mim. Estou odiando essa exposição.

Volto do almoço antes do horário, antes ficar lá sozinha, que estar em um lugar cheio de gente estranha me olhando curiosas.

- Mas que droga de dia. - Louise entra bufando na sala. Só arqueio a sobrancelha sem olhá-la. - Você não vai dizer nada?

- Deveria? - Pergunto finalmente a encarando.

- Sim você deveria, parece que estou falando sozinha, que sou louca. - Gesticula..

- Não tenho o que dizer Srta. Poks, desculpe, mas não sei de seus problemas. - Tento não soar grossa, acredito que esse seja um dos momentos que ela disse surtar.

- Meus problemas? Não são poucos, menina. Mas você pode ser menos inútil e não me deixar falando com o ar. - Continua bufando parada na porta de sua sala.

- Se me acha inútil, me manda embora Srta. Poks, não será eu a desistir e sim você. Se me acha inútil, ignore minha agenda, marque por si só seus compromissos, chame Elsa para lhe acompanhar a eventos, contrate um segurança para barrar sua ex mulher doida. - Sou firme. Não aceito que faça comigo o que fez com as outras garotas.

- Você sabe que posso fazer isso de olhos fechados, né? - Diz em voz alta, vindo até minha mesa. - Porque se está aqui, é porque precisa de um emprego, posso simplesmente terminar com isso e com justificativa ainda, você é petulante!

- Faça. - Sustento meu olhar no sei. - Eu só saio daqui quando dizer com todas as letras "você está demitida", porque não sou essas meninas que você contrata, que não podem ouvir um tom de voz mais alto que já espanam. Se quer alguém para abaixar a cabeça para você, me manda embora, porque não faço isso para ninguém. - Sim, eu arrisco tudo. Mas ela não é a rainha da cocada preta e precisa saber disso. Além do que, não é só ela que está tendo um dia ruim. - Uma das primeiras-damas coisas do meu dia foi aquela revista, que inclusive minha mãe pode ter visto. Todo mundo nesse lugar me olha como se eu fosse interesseira..Adivinha só? Nao é só seu dia que está ruim. Pronto, me manda embora por justa causa.

Louise deixa de me encarar. Vai para dentro da sala e não entendo isso Levanto e atravesso sua porta a seguindo até ela se virar e deixar nítido que não havia notado minha presença. Ficamos paradas, a menos de um palmo de distância. Congelo e não me reconheço, meu coração acelera demais pareço ansiosa por alguma coisa.

- Tiraram as revista de circulação. - Sussurra.

- Que bom. - Acordo. Não estou ansiosa, estou nervosa com a situação. Me afasto Odeio ficar assim, me torno curta.

Saio de sua sala e a tarde passa arrastada. Não forasão poucas as vezes que levanto o olhaeme Louise está me olhando. Porém, não dou o braço a torcer, nenhuma palavra, sorriso, nada.

Termino de desligar e arrumar tudo, vou para o elevador. Ouço os saltos logo atrás de mim.

- Tem coisas demais acontecendo, essas revistas, Ingrid, minha família, tudo resolveu acontecer hoje. - Sinto o cansaço em sua voz, mas não sei que dizer. Quero dizer "vai ficar tudo bem", e isso é tão clichê.

- Complicado. - É a única coisa que consigo falar.

- Elena.. - Louise toca meu rosto me fazendo olhá-la. A olho e olho também sua mão, logo ela a afasta. Não a entendo. Não me entendo e o elevador nunca chega ao fim. - Sinto muito por brigar com você. Pensei que sairia dali, como todas sempre fazem.

- Não sou as outras, Srta. Poks. - Balanço a cabeça negativamente. - Tudo bem também.

- Não está tudo bem, Elena. E me chama de Louise. - Louise está me confundindo, completamente..

- Você disse que surtaria, eu disse que não desistiria. E vida que segue, Louise. Estou nervosa, mas vai passar, amanhã estará tudo bem de novo. Eu vou voltar e vamos trabalhar bem. Tento me acalmar, ficar dessa forna não está me ajudando.

Mais alguns segundos e elevador se abre. Solto o ar que nem notei estar segurando. Pessoas entram e só falta mais um andar, ficamos lado a lado. Silêncio.

- Obrigada. - Sussurra em meu ouvido quando as pessoas começam a sair no térreo, sua mão pousa quase de modo imperceptível na minha. Mas eu percebo, sinto meu corpo inteiro se arrepiar com um mero toque e uma única palavra.

A observo se afastar. Vejo várias linhas pretas formando uma bagunça em minha cabeça, uma bagunça impossível de ser desfeita.

 

Fim do capítulo


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