~ POV ALICIA ~

 

A Camila sabia como conseguir as coisas comigo em tão pouco tempo, não estou gostando nada disso, estou que nem essas bobas apaixonadas, e sim vocês leram certo eu estou apaixonada e por uma mulher, e pra completar essa mulher é um mistério e ainda trás acompanhada com ela um garotinho incrível que já ganhou o meu coração também. Se dependesse desses dois eu me mudaria pra lá de vez, porém tratei de dizer a Camila que precisava do meu espaço, mesmo se a gente estivesse em um relacionamento sério acho que ainda não é o tempo de morarmos juntas, as coisas tem que ser com cautela, tudo como manda a tradição, conhecer, ficar, namorar, noivar e casar, não é porque é uma mulher que vou pular as etapas, e espero que ela esteja ciente disso.

A sexta-feira chegou e eu lembrei que tinha marcado diversas coisas para a mudança que teria que se desfeita né, a mulher já me deu um intimado, então melhor não atiçar a ferinha hahaha... Liguei para o pessoal que iria esta responsável pela mudança e logo após liguei para o dono do apartamento agradecendo, mas que infelizmente eu não ficaria com o apartamento, percebi na voz do senhor que ficou frustrado, porém tratei de explicar a ele que não era nada referente ao apartamento e sim sobre a minha vida pessoal, ele disse que as portas estariam abertas e eu agradeci, assim que encerrei a ligação eu sabia que precisava ligar pra Gabriela para poder pegar as minhas coisas em sua casa e meu carro, mas percebi que a Camila estava com os olhos vidrados em mim, resolvi que iria procurá-la pessoalmente no escritório, assim evitaria qualquer tipo de transtornos entre nos, de fato queria que esse sentimento novo que estava surgindo entre a gente desse certo.

Depois que cancelei todos os meus compromissos da sexta, mandei uma mensagem de texto para o Bernardo dizendo que eu não iria me mudar mais e que a noite ligaria para ele explicando, o boy me conhecia tanto que apenas respondeu “Algo me diz que tem a ver com a bonitona da chefe, beijinhos meu doce”, sorrir com a sua mensagem e segui com a Camila para tomarmos café na lanchonete do hospital.

 

- Queria pedir desculpa pela noite passada, Alicia, eu não me expressei bem diante da situação. – Ela segurava minhas mãos e fazia carinho.

 

- Queria entender porque o seu passado te perturba tanto... – Vi que sua fisionomia mudou.

 

- Ainda não estou pronta para entrar nesse assunto, me desculpa. – Retirou as mãos da minha e abaixou o olhar.

 

- Eu espero o seu tempo, não precisa se preocupar. – Acenei com a cabeça e segurei suas mãos e ela agradeceu.

 

 

Retornamos para o quarto, o Guga receberia alta hoje e por isso alguns exames estavam sendo feitos e quando os médicos/enfermeiros saíram da sala tratamos de nos juntarmos a ele e conversar, ele me pediu para desenhar, e lá vou eu atrás de papel e caneta para a gente, com o sorriso mais largo do mundo, eu amava paparica as crianças, e o Gustavo então me levava a isso, já estava vendo que ele ia me colocar na palma da mão dele. Retornei com os papeis e canetas e sentei ao lado dele e caímos naquela aventura de desenhos, ele tinha um talento incrível, e eu estava me deliciando naquela manhã com ele. Camila deitou no sofá e ficou nos admirando, e me sentia tão bem por estamos ali todos juntos, e logo percebi que ela adormeceu, também pondera né, uma noite mal dormida e ainda em hospital é a treva.

O horário do almoço chegou e eu a acordei para almoçarmos, fomos bem rápido, pois a médica iria encontrar conosco aquele horário, e quando chegamos ao quarto ela já estava, disse que estava surpreendida com a recuperação dele, e que a cirurgia foi um sucesso, recomendou mil coisas para a Camila, principalmente com os horários do remédio que não poderia deixar de passar por nada, e depois de varias recomendações deu alta para o pequeno, e não esperamos duas vezes, arrumamos as coisinhas dele, acionamos as enfermeiras para tirar os acessos das medicações nos brancinhos dele, e seguimos para o apartamento.

Chegamos ao apartamento e as meninas estavam lá, nos ajudaram com as coisas e seguimos para o quarto dele, a Camila deu mil explicações para a Juci e tratou de colocar todos os horários do remedinho dele em seu celular para despertar, e fiquei esperando a oportunidade de ficarmos a sós para avisá-la que eu precisava ir ao encontro da Gabriela para buscar as minhas coisas e meu carro. Demorou um pouquinho e a Juci nos deixou a sós, e expliquei a ela que iria pegar as minhas coisas com a Gabriela, a cara dela foi de poucos amigos, era impressionante como seu semblante mudava ao ser pronunciado o nome Gabriela, e a senhora mandona disse que iria comigo, falei que não precisava que eu voltaria logo, mas vocês acham que adiantou alguma coisa? Não né, nada feito, bateu firme que iria comigo e foi mesmo.

No caminho para o escritório conversamos sobre o novo projeto que estaria saindo semana que vem, a Camila era uma ótima profissional, e de fato ela estava a par de tudo que ocorria em sua empresa, diferente de muitos chefes por ai que malmente aparecem ou quando estão presente deixa tudo pra cima dos funcionários, e ela era bem interessada, compartilhou comigo algumas idéias sobre o lançamento eu compartilhei com ela sobre a edição e o marketing, e logo chegamos ao escritório, quando estávamos próximo a Camila mudou da água pro vinho, já não era mais aquela Camila que estava comigo dentro daquele carro, e isso me preocupou, ela precisava ser mal associável e menos insuportável, assim como era taxada por todos no escritório, e logo me veio à mente se a gente assumisse um relacionamento sério ela iria me tratar assim dentro da empresa? Espero que não, porque seria um mega problema para a nossa relação, tudo bem que sei que lá dentro ela precisa manter a postura e temos que ser profissionais, mas ela muda radicalmente, acho que ela nem respira pra falar a verdade, mas não irei me preocupar com isso agora, porque a minha preocupação maior é essa que esta em minha frente.

 

- Oi Gabriela, boa tarde.

 

- Oi Alicia, boa! Fiquei preocupada, te liguei.

 

- Tive um imprevisto, inclusive estou até com celular descarregado, ficou em sua casa meu carregador.

 

- Se quiser já podemos ir, posso sair mais cedo, você deve esta querendo descansar e também tem a mudança hoje, né? – Ela já se levantava de sua mesa, e organizava as suas coisas.

 

- Não, não haverá mais mudança, eu liguei para o dono e cancelei, houve imprevistos de ontem pra hoje e não poderei me mudar, e queria lhe agradecer por ter me acolhido tão bem ontem. – Sua cara era de espanto e desagrado.

 

- Alicia se foi pelo dia que eu estive em seu prédio eu posso explicar...

 

- Não Gabriela, não é por isso, tenho outros motivos, mas ainda sim quero saber por que esteve lá nesse dia, mas agora preciso pegar as minhas coisas em sua casa.

 

- Tem certeza? Não quer esperar resolver e depois você se muda sem precisar cancelar o contrato?

 

- Já cancelei, só preciso pegar as minhas coisas.

 

- Você esta esquisita, você não esta pensando que fui eu quem... – Nem a deixei termina, sentia o olhar avaliativo da Camila sobre a gente de sua sala.

 

- Não, não estou pensando nada, só preciso pegar as minhas coisas mesmo.

 

Ela apenas acenou com a cabeça, me deu as chaves e disse que eu poderia ir sozinha que ela ficaria no escritório me aguardando, agradeci e sai direto para sala da Camila avisando que eu estaria indo buscar as minhas coisas, mas voltaria para devolver as chaves e encontraria com ela, seu retorno mais uma vez me frustrou, seu olhar avaliador, rude e frio foi sobre mim e ainda recebi apenas um acento com a cabeça. Simplesmente resolvi ignorar, revirei os olhos e sai do escritório bufando de raiva pela Camila ser desse jeito, mas teria paciência e cautela, pois tinha certeza que ela mudaria, e segui rumo ao apartamento buscar meus pertences.

Meu bate volta foi tão rápido, superei a velocidade da luz e quando cheguei entreguei as chaves para a Gabriela que ainda estava com cara de nada pra mim e a agradeci, nem estava afim hoje.

 

- Pensativa a senhorita... – A Camila esta super distraída, resolvi brincar pra vê se ela tirava essa cara de urubu.

 

- Pensando em você... – Ela sorriu pra mim, não é que funcionou?

 

- Bom saber, mas então, podemos ir?

 

- Sim, claro. Você já esta com seu carro e suas coisas?

 

- Aham, vamos. – Ela não ia deixar de pergunta né gente, kkkk.

 

Seguimos para seu apartamento, cada uma em seu carro, me sentia leve como se eu estivesse indo para o meu lar, e comecei a rir, agradeci por esta sozinha naquele carro, mas eu não conseguia controlar os meus risos, não sei se era de felicidade ou de nervoso, só sei que eu estava rindo. E comecei a fazer uma leve reflexão sobre a minha vida, e como ela tinha dado uma revira volta em tão pouco tempo, quando Mainha descobrir isso tudo vai querer no mínimo arrancar os meus olhos, só para eu parar de enxerga porque enxergando não to tendo noção da realidade.

Estacionamos no prédio, e assim que sai do carro a Camila já me aguardava, segurou em minhas mãos e depositou um beijo, realmente ela conseguia ser duas pessoas ao mesmo tempo, mas acho que eu amava ela de qualquer jeito. No elevador só pegações, me sentia aquelas adolescente que estava conhecendo o amor, então tudo era novo e gostoso pra mim, e eu estava amando. Quando chegamos ao apartamento e ela falou para eu tomar um banho e descansar que ela iria preparar algo para jantarmos, e novamente minha crise de risos atacou, e eu a questionei sobre cozinhar, não estava acreditando o que eu estava ouvindo, só faltou me dizer que era “bela, recatada e do lar”, logo ela me explicou que a Cida estava de folga e que ela pediu para não preparar nada, pois ela iria preparar, botei fé ai então na bela do lar, que ela nunca me ouça falando isso, hahaha... Ainda insisti para ajudá-la, mas de fato eu estava mega cansada, queria hibernar naquele momento, então ela insistiu e concordei, mas antes passei no quarto do Gustavo para vê-lo como estava.

 

- Oi Guga, como se sente meu amor? – Depositei um beijo em sua testa e sentei na cama.

 

- Titia, to de dodói. – Apontou para seu nariz.

 

- Esta sim, mas logo logo vai ficar bonzão e vamos passear naquele lugar que você me pediu, ta bom? – O Guga tinha me pedido para vê o elefante, pois ele gostava muito.

 

- Podemos ir amanhã Titia? – Ele sorria divertido, só não levantou, pois ainda estava molinho por causa das medicações.

 

- Amanhã não, mas se você se cuidar direitinho e ficar logo bom vamos semana que vem ta?

 

- Semana que vem é que dia? – Ele fez cara de interrogação e eu dei risada divertida.

 

- No sábado, amanhã é sábado, mas no próximo sábado vamos.

 

- “Plomete” ?

 

- Prometo. – Beijo seu rosto, e quando percebi a Juci tinha um olhar sério sobre mim, ela estava com um livro em mãos, mas percebi que me olhava sob ele.

 

Sai daquele quarto a cumprimentando que apenas acenou e fiquei meio confusa com a sua atitude, acho que ela não gostou muito de mim não, mas fazer o que, logo ela me conhece melhor e passa a gostar. Segui para o meu suposto quarto, minha mala já estava lá, organizei algumas coisas, e tomei um banho, quando sai do banheiro estava tão cansada que sentei na cama para escolher uma roupa e o sono foi maior que as minhas forças, e deitei sem roupa mesmo apenas para da uma descansada, mas como sempre os sonos são traiçoeiros, eu apaguei, acordei depois de não sei quantas horas com a Camila me chamando e me beijando.

 

- Ei, acorde, vamos jantar. – Existe forma melhor de ser acordada com essa beldade e ainda me enchendo de beijos? Se tiver me avisem, por favor.

 

- Hum... –  Murmurei sem querer sair daquele dengo de ser acordada.

 

 - Eu sei que esta cansada, mas venha, vamos comer e voltamos para descansar.

 

- Como você esta linda, e cheirosa. – Abrir os olhos lentamente, e me deparei com a mulher mais perfeita da vida e um sorriso tão lindo, e fui recebida com um beijo delicioso.

 

 - Vou ao quarto do Guga para vê-lo enquanto você se ajeita e desce ta bom?

 

- Certo, te encontro lá em baixo, não irei demorar. – Fiquei a observando sair, estava linda naquele vestido.

 

Levantei e me arrumei, coloquei um short Jeans folgadinho com uma regata branca, soltei os cabelos e fiquei me perguntando se a Camila percebeu que eu estava sem roupa, e comecei a sentir vergonha, e a pensar o que ela pensaria de mim, espero que nada, apenas que estava cansada demais pra colocar uma roupa, que de fato foi o que ocorreu...

Desci em direção à sala de jantar e me surpreendi com a mesa posta, tudo estava perfeito, as velas, o aroma, podia ver as taças, e um pequeno cisco caiu em meus olhos, não pude deixar de me emocionar com aquela cena, tudo preparado por ela e o cheiro estava maravilhoso, me senti tão amada naquele momento, e comecei a buscar ela ao redor, que não demorou muito e apareceu.

 

- Quando penso que você não me surpreende mais eu me engano.

 

- Linda, vem, vamos jantar.

 

O jantar estava magnífico, não deixei de elogiá-la pela perfeição em tudo, o clima era bastante romântico, e eu como uma bela admiradora do romantismo não pude deixar de falar palavras carinhosas para a Camila, e agradecer por tudo que tinha e tem me proporcionado nesses dias, mesmo sendo um poço de segredo, mas eu podia vê em seu olhar que ela estava dando o seu melhor, e o seu melhor a cada momento estava me conquistando mais e mais. Aquela conversa lá em cima de hibernar eu tinha deixado para outro dia, pois assim que terminamos o jantar tratei de puxá-la pra varanda, a noite estava linda, o céu estrelado, a lua brilhava sobre nossos rostos, o destino não poderia ter preparado uma noite melhor para a gente, já que a primeira foi perfeita, mas o final houve pequenos imprevistos, e hoje é a nossa segunda chance do final ser pelo menos perfeito, só isso. Hahaha...

Ficamos naquele clima romântico, entre risadas e conversas uma boa parte da noite, já tínhamos secado duas garrafas de vinho, ate que resolvi da um stop antes que as coisas pudessem ficar mais calientes ali naquela varanda, chamei a Camila para irmos dormir, pois já estávamos bastante alegres, ela continuava linda mesmo com a carinha de bebinha que estava, eu poderia me aproveitar dela bem ali, mas, conseguir me segurar, e assim seguimos para o quarto, ainda lembrava da noite que passamos juntas e o dilema na hora de dormir, então eu não queria forçá-la a nada e como tinha prometido mais cedo eu aguardaria o seu tempo, apenas depositei um beijo e desejei boa noite, mas fui surpreendida.

 

 - Dorme comigo?  - Ela olhava em meus olhos e segurava em minhas mãos.

 

Apenas sussurrei um “sério” e ela confirmou, logo após me beijando, deixei ser levada por ela, não iria fazer nada que ela viesse se arrepender, mesmo tendo consciência que ela poderia esta fazendo isso por esta meio em alta com a bebida, mas eu tinha consciência também que ela estava consciente o suficiente para saber o que estava fazendo.

Ela me guiou para o seu quarto, eu me entregava mais a cada momento aquela mulher, meu corpo gritava por ela, minha boca ansiava pela boca dela, e nosso beijos começaram a ficar mais quente, e a Camila me deitou delicadamente em sua cama ficando por cima de mim, minha excitação gritava por todas as partes possíveis, podia sentir suas mãos percorrendo meu corpo todo, com leves apertos me levando a loucura, e por extinto minhas mãos começaram a percorrer o seu corpo também, e ela delicadamente foi segurando elas e entrelaçando os nossos dedos, comecei a desanimar na hora, não entendia porque apenas um carinho ou uma forma de mostrar o quanto eu a queria ela não permitia, e acabei interrompendo o beijo. “Sim, eu não consigo continuar com algo que naquele momento me deixava confusa e frustrada.”

 

- Eu só quero te tocar. – Sussurrei ainda com nossas bocas coladas.

 

- Desculpa...

 

- Me permite te tocar, te fazer carinho, te sentir Camila... – Fazia carinho em seu rosto, para tentar transmitir o quanto ela era especial para mim, e eu nunca iria machucá-la.

 

- Acho que não estou preparada ainda.

 

- Eu só quero te sentir e lhe fazer carinho, apenas isso. – Ainda não estava conformada com isso, o que era um tocar apenas minha gente, pelo amor viu.

 

- Tudo bem.

 

Ela voltou a me beijar, e nesse momento ela desfazia os nossos dedos e começou a passar as suas mãos pelo meu corpo, como aqui o fogo é demais, acendeu novamente sem nenhum problema, e retornei a colocar minhas mãos em sua nuca, enquanto sentia seu beijo e o correspondia, dava leves puxõeszinhos em seu cabelo, a sentia arfa em minha boca, e logo desci minhas mãos pelas suas costas, não iria ultrapassar nenhum limite naquele momento, mesmo o momento sendo prazeroso, mas senti um pequeno incomodo com a situação, eu não sabia como lidar com essas barreiras, eu não sabia onde tocar e como tocar porque ela poderia surtar a qualquer momento, ou interromper, então o máximo que me permitir foram carinhos leves por suas costas, seus braços, a sua nuca, e tentei me desprender desses pensamentos e curti-la.

Ela começou a ousar mais no beijo, mostrando que já estava mais confortável com a situação, e desceu pelo meu pescoço, beijando e mordendo me tirando gemidos dengosos, me levando a loucura naquele momento, tratou de tirar logo a minha blusa, já que eu estava sem sutiã, não teve muitos problemas nessa hora, seu olhar de excitação pelo que estava vendo me deixava a cada momento louca, podia sentir a minha excitação escorrendo pelas minhas pernas, e para aliviar essas contrações de prazer eu apertava minha perna na outra buscando um certo alivio, ate sentir ela cair de boca em meus seios, aquela boca macia e que sabia muito bem como deixar uma mulher louquinha... Seus beijos, suas ch*padas, suas mordidas estavam cada vez mais intensas, naquele quarto podia apenas se ouvir meus gemidos misturados aos suspiros dela.

Ela subiu desesperada para me beijar, um beijo intenso e voraz, retornei minhas mãos para  a sua cintura apertando, logo subindo por suas costas e arranhando fortemente, e pude ouvir um pequeno gemido transmitido por ela, não me contive e comecei a tirar seu vestido, já estávamos sentada, ela me ajudou a tira-lo e pude contemplar aquele belo corpo, perfeito, nunca imaginei que poderia sentir tanto tesão em vê uma mulher semi nua na minha frente, e em resposta disso era o meu sex* que a cada segundo latej*v* mais e mais me causando dor de tanto tesão que estava sentindo por ela.

Não demorou muito até ela deitar novamente por cima de mim, e começamos a nos roçar intensamente como se quiséssemos ser apenas uma só carne, a minha perna já estava ensopada pela lubrificação dela, a minha vontade era de senti-la em mim, mas esperaria o tempo dela, e a cada momento a nossa pegação estava mais intensa, ora beijamos, ora gemíamos, ora nos arranhávamos, até que para meu desespero Camila pula de vez de cima de mim.

 

- Não para, continua... aiii...  – Quase não conseguia falar, podia sentir meu coração saindo pela boca.

 

- Eu vou goz*r muito rápido assim, me deixa cuidar de você primeiro. – O QUE, PORQUE NÃO GOZOU? AI GENTE, MEU SONHO. Essa frase dela mexeu com o meu mais intimo libido.

 

E realmente, ela veio fazer o que queria, cuidar de mim... Voltou para os meus seios, ora ch*pava, ora beijava, e ora castigava eles com as suas mãos, e eu era só prazer, meu corpo já contorcia e gritava por ela dentro de mim, podia sentir meu orgasmo se aproximando, e a danada começou a descer pela minha barriga dando leves beijos, me levando ao delírio, eu já nem sabia mais qual era o meu nome naquele momento, meu corpo pegava fogo, minha mente girava e minha boca soltava os maiores gemidos do mundo, e a cada segundo ela me torturava mais, beijando meu corpo, sendo que naquele momento eu só a queria dentro de mim, será que era pedir muito?

 

- Me fala o que você quer... – Mais o que, ela ta lendo meus pensamentos? SOCORRO.

 

- O que...?

 

- Me diz o que você quer agora. – Como assim gente, eu vou morrer.

 

- Não... não..... Faz isso, por favor. – Minha respiração já estava falhando, minha excitação era explicita, e ela ainda me perguntava o que eu queria? Por favor, PARA O MUNDO QUE VOU DESCER AGORA.

 

- Eu quero fazer outras coisas, basta você me pedir. – A bandida beijou meu sex*, me deixando, mas louca, agora eu teria que pedir mesmo, se não eu iria explodir.

 

 - Me faz goz*r, por favor, não agüento mais.

 

Seu olhar era de vitoria, ela conseguiu o que queria, me deixar louca e ainda apelar para goz*r, mas e daí? Queria mesmo... E ela logo tratou de me da um sex* oral maravilhoso, me deixando na beiradinha, eu estava me segurando ao máximo para aproveitar aquele momento delicioso com sua boca em mim, mas foi uma tarefa IMPOSSIVEL, porque em segundos eu já estava anunciando que iria goz*r, e quando ela intensificou a matada final eu me derramei todinha em sua boca gritando seu nome, e em resposta recebi um leve aperto em minhas coxas e uma respiração descompassada em meu sex*, e sim, ela estava goz*ndo comigo, e não pude deixar de olhá-la naquele momento, e a sua carinha de puro prazer se contorcendo em minhas pernas me levou a ter um orgasmo totalmente espontâneo em seguida, me fazendo perde totalmente as forças que me restavam e os sentidos.

Depois de alguns minutos que percebi que ela não iria levantar tão cedo, fui ate ao seu encontro e a puxei para deitar ao meu lado, ela estava tão molinha e tão vulnerável que me deixou completamente excitada, eu precisava tocá-la, e não me fiz de boba e comecei a beijá-la vorazmente, minhas mãos na velocidade da luz dispararam para o seu sutiã o arrancando para bem longe de mim, minhas mãos já faziam carinho em seus seios, eram médios e bem durinhos, aquilo estava me deixando embriagada por ela a cada vez mais, porém eu a senti endurecer e sua respiração já estava descontrolada e pude perceber que ela estava nervosa, e sussurrei em seu ouvido.

 

- Psiu, relaxa, não vou fazer nada que venha te machucar, só quero te proporcionar o mesmo prazer que você acabou de me dá.

 

Em resposta, ela fechou os olhos e voltei a beijá-la, logo descendo para seu pescoço depositando beijos molhados e pequenas mordidas, retornei para seus seios e fazia leves carinhos neles, e já podia sentir seus biquinhos ficar bem duros, e deixei minhas mãos passear pelo seu corpo, o corpo que eu sempre ansiei em tocar, em sentir, sua pele era macia, era gostosa de pegar, e quando cheguei em sua barriga fui surpreendida.

 

- NÃOOOOOOOOOOO, nãooooooooo.  – Ela saiu depressa da cama, colocando a mão em seu rosto.

 

- Ei calma, calma, o que houve? O que fiz de errado? – Eu a olhava assustada, e comecei a relembrar o que eu tinha feito de diferente que a fez agir assim.

 

- Não Alicia, eu não consigo, nãooooooooo.  – Começou a chorar e ai me desesperei.

 

 - Calma, não precisa fazer isso, se não te faz bem não precisa. – Sai depressa da cama indo ao seu encontro e a abraçando. Não tive a menor intenção de machucá-la.

 

Beijei seu rosto, e esperei ela se acalmar, queria mostrá-la que eu estava ali e que em nenhum momento tive a intenção de causar sofrimento. A guiei para a cama e deitei ao seu lado, ficamos em silencio total, e sequei as suas lagrimas fazendo carinho em seu rosto.  Meu coração se apertou por vê-la daquela forma, e comecei a me assustar pelo seu passado, o que tinha de tão grave que a fazia se transformar nessa pessoa perdida e frustrada pela vida...

Levantei e desliguei as luzes, deitei novamente ao seu lado, peguei o cobertor e nos cobrir, depositei um beijo em sua testa e fiquei ali apenas olhando e fazendo carinho, ela já estava mais calma, logo fechou os olhos e eu ainda fiquei a admirar. Meus pensamentos estavam longe, tentando entender o que havia acontecido e como eu poderia ajudá-la, só que também eu não podia forçá-la a me contar, eu teria que saber como agir diante dessas situações, porque se fossemos realmente ficar juntas haveria essa barreira para ser vencida, pois já sabia que não seria fácil a Camila se entregar totalmente e principalmente na cama, e eu estava perdida sem saber como agir diante disso tudo.

Depois de horas perdidas em meu pensamento percebi que a Camila já dormia, eu virei de costa pra ela para tentar dormir, foi quando a sentir se agarrando ao meu corpo e me abraçando, senti um conforto enorme de poder dormi com ela e ainda senti-la me abraçando, e não demorei a pegar no sono, até que depois de algumas horas eu acordo assustada com a Camila chorando e se debatendo.

 

- Meu bem, o que foi? Camila... ?? – Virei desesperada para ela, mas foi ai que percebi que ela estava sonhando.

 

A Camila gritava mesmo sendo aquele grito abafado de pesado, falava algumas palavras desconexas, onde eu só conseguia entender “me larga” , “por favor não me machuque”, “eu sou virgem”, “mãe, pai, socorro”, e quando mais ela falava essas palavras em frases diferentes, seu corpo transpirava e se debatia, e mais uma vez tentei desperta-la.

 

- Ei, Camila, sou eu a Alicia... Camila... – A sacudia lentamente, ate que ela suspirou e gritou despertando.

 

- SOCORROOOOOOOO, NÃO DEIXEM ELES ME TOCAR, NÃO DEIXE. – E se agarrou a mim, tremendo e chorando desesperadamente.

 

- Ei, calma, ninguém vai tocar em você, eu estou aqui... Ta me ouvindo? To aqui. – A apertei em meus braços, sentindo seu coração completamente acelerado.

 

Ela não falava mais nada apenas chorava em meu ombro, eu acarinhava seus cabelos e sussurrava para ela que tudo iria ficar bem que eu estava ali... Depois de alguns minutos eu segurei seu rosto virado pra mim, e perguntei se ela estava melhor, ela apenas acenou com a cabeça, e eu disse que iria pegar água para ela, e ela me avisou que tomaria um banho, eu apenas acenei e seguir para a cozinha deixando ela já dentro do banheiro.

Eu sai daquele quarto totalmente transtornada, se eu já estava preocupada com seu passado, depois desse sonho comecei a me preocupar mais ainda, bebi água e peguei água pra ela, e quando retornei para o quarto ela ainda não tinha saído do banheiro, fiquei sentada na beira da cama a aguardando porém ela estava demorando demais e também eu não ouvia nenhum barulho e muito menos a água do chuveiro caindo, e então resolvi chamar.

 

- Camila...? Ta tudo bem aí? – Não obtive resposta.

 

Esperei mais algum tempo, até que já estava impaciente e segui para o banheiro atrás dela, e pra minha sorte ou azar estava aberto, e quando abrir a porta me deparei com a cena que me desesperou.

 

- CAMILAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.

 

Fim do capítulo