Segurem esse cap meus amores! O primeiro Pov da Piper!
Aliás vamos sair das moitas e me dar um ''oi'' gente?
Capítulo 6 Amamos o Frank sim! & Pequenas coisas inesperadas
Pov. Piper Mclean
Fiquei uma semana de cama por conta de uma maldita gripe mais forte do que o esperado. Mas agora finalmente me encontro muito melhor e hoje poderei ir cuidar do Frank de novo. Saudades do meu pequeno e dos momentos com ele e a Senhorita Arellano.
A aula havia começado a algumas horas, estava perdida no tempo como sempre, o professor em sala era o de matemática, ou seja eu não estava entendendo nada com nada, conversava baixinho com Clarisse e Zoe sobre alguma banda qualquer quando meu celular começou a vibrar, não pensei muito, apenas coloquei o fone e sai de sala. O Professor sequer notaria a minha falta mesmo, era um mala.
—Senhorita Mclean?
Uma voz doce perguntou
—Eu mesma, quem fala?
—Aqui é da creche Raio de sol, onde o Frank estuda. A senhora nos passou seu número para emergências e bom, o garoto não para de chorar e está chamando por você e pela mãe. Tentamos entrar em contato com ela mas o celular está desligado. Teria como vir até aqui?
—Claro, chego em vinte minutos. E levo a mãe dele comigo.
Afirmei e desliguei, sai em uma corrida rápida escadaria acima até o terceiro andar, Reyna deveria estar lá na sala do 3B, no caminho esbarrei em alguns outros alunos mas nem liguei, parei em frente a porta e respirei fundo batendo na mesma, a zona lá dentro era loucura! Dava para ouvir desde bem antes de eu parar em frente a porta, como supus eu não fui ouvida então abri a porta e entrei para me deparar com Reyna gritando com alguns alunos de braços cruzados na frente do quadro negro, ela me olhou e arqueou as sobrancelhas, outros alunos também me olhavam
—Senhorita Mclean, o que faz aqui? Não deveria estar em sua sala?
—É importante, senhorita Arellano. Pode por favor vir comigo? Me ligaram da escolinha do Frank e ele está nos chamando.
Afirmei a encarando, ela acenou positivamente, escreveu alguma coisa no quadro e saiu
—Sabe de mais alguma coisa?
—Não, só disseram isso. E disse que eu estaria lá em vinte minutos e te levaria junto.
—Certo –me entregou a chave de seu carro- vai ligando o carro, vou pedir para alguém tomar conta desses santos diabinhos para mim.
Acenei positivamente e desci escada a baixo quase correndo na direção do estacionamento.
Minutos depois a senhorita Arellano entrou do lado do motorista, o carro já estava ligado à sua espera. Não conversamos muito, ela não é de puxar assuntos, chegamos rapidamente até a escolinha de Frank, desci e a esperei para entrarmos juntas, quando caminhávamos na direção do portão ela agarrou uma de minhas mãos nas suas e apertou de leve, eu olhei-a pelo canto dos olhos e retribui o aperto.
—Está tudo bem.
Sussurrei, ela apenas sorriu docemente.
A professora de Frank sorriu de forma doce ao nos ver e levou-nos até o rapazinho, quando nos viu Frank levantou-se e correu se jogando contra ambas ao mesmo tempo, me abaixei o pegando no colo e eu e Reyna o envolvemos em um abraço apertado
—Ei não chore campeão, mamãe e eu estamos aqui...porque isso tudo hein?
—É meu amor, está tudo bem...
Frank fungava e apertava-nos com todas as suas forças
—Davi dixe ti nindem mi ama...axei ti vuxes num me amava...
Murmurou baixinho fazendo meu coração se apertar. Malditas crianças de escola.
—Claro que amamos querido, não seja bobo! Mamãe e a tia Piper te amam demais, não é Piper?
—Isso mesmo, Rey! Amamos o nosso campeão muito, muito!
Afirmei e o coloquei no chão lhe cobrindo de beijinhos
—Meixmo?
—Mesmo, mesmo querido! Porque não pega as suas coisas e vem para casa com a gente, hein?
Ofereci sorrindo, Frank sequer esperou eu dizer suas vezes e tratou de ir juntas seus materiais.
—O que pensa que está fazendo?
Perguntou-me Reyna com uma pequena carranca
—Dando segurança emocional ao seu filho. Coisa que você e seu marido não souberam fazer. Ele vai pra casa com a gente. Ligue pra escola e diga que se sentiu mal, que não pode dar o restante das aulas hoje. E eu vou cabular de um jeito ou de outro. Que seja fazendo algo prestativo.
Respondi seca, Frank voltou segundos depois e seguimos para o carro após Reyna explicar as professoras que levaria o menor para casa. Ela não me contestou sobre. Acho que talvez eu tenha sido meio grossa demais, mas as vezes é preciso ser....
Ao chegarmos em casa tudo correu como de costume, passamos o restante da manhã e da tarde com Frank lhe dando mimos e vendo series e filmes do agrado do menor, agora estávamos no sofá, Reyna tinha Frank aconchegado a si e eu me sentava do outro lado do garoto, ele havia adormecido vendo um desenho bobo do qual gostava muito.
—Eu vou por ele na cama...
Murmurei e me levantei o pegando com cuidado no colo, em seguida caminhei cuidadosamente escada acima até deita-lo em seu bercinho beijando sua testa, Reyna parada ao meu lado, inclinou-se e fez o mesmo
—Bons sonhos Frank, mamãe te ama muito.
—E a tia Piper também, campeão.
Saímos do quarto indo de volta para a sala, sentei-me quase jogada no sofá e suspirei
—Jesus, cansada estou.
—De ficar sentada aqui sem fazer nada?
—Isso também cansa, senhorita Arellano.
—Se está dizendo, Mclean. Você tomou uma decisão por mim hoje, foi grossa, gelada, mal educada, irritante. Cabulou diversas aulas e me fez perder um dia de serviço quase inteiro e-
—Eu sei...desculpe senhorita Arellano mas-
—Eu ainda não acabei! Não me interrompa. Você estava certa. Nós não passamos muita segurança ao Frank, um pai que vive viajando e uma mãe sempre ocupada não são muito seguros, eu sei. Obrigada pelo que fez mas da próxima vez converse comigo antes de tomar decisões e não seja grossa. Espero que esse comportamento não volte a se repetir ou tomarei providencias. E tem outra coisa, se pretende manter seus serviços aqui em casa é melhor que melhore suas notas e pare de cabular aulas. Frank não terá um mal exemplo como baba.
Pasma. Muito pasma. Acho que isso me define no momento. Eu encarava Reyna boquiaberta, ela apenas sorriu de forma doce perante minha expressão.
-Ande, responda. Ou o gato comeu sua língua?
—Er...T-tudo bem! Eu...hum...vou melhorar as notas! E meu comportamento de hoje não vai se repetir...ãh...esta tarde...melhor eu ir...
—São quase dez horas, e Leo não deu as caras...-suspirou pesadamente- ligue pros seus pais, vai passar a noite aqui hoje, Piper.
—M-mesmo?
—Mesmo. Ande antes que eu mude de ideia, devo ter roupas que sirvam em você. Vou subir e tomar um banho, mas deixarei as roupas escolhidas pra você em cima da minha cama, pode tomar um banho no outro banheiro do quarto de hospedes. Ande logo e não me irrite.
E então ela se virou subindo as escadas e me deixou ali no sofá. Liguei para o meu pai e o avisei do ocorrido, ele disse que tudo bem eu passar a noite lá afinal era a casa de minha professora mesmo.
—Meu deus está mesmo acontecendo...
Murmurei, Reyna era linda. Gostosa. Um puta mulherão, cara! E além de tudo isso ela era simplesmente genial. Eu teria de ser louca para não olha-la com outros olhos além de aluna e de a baba do filho dela...mas claro havia o pequeno empecilho de ela ser casada. E amar o marido. Desde que comecei a trabalhar aqui nós duas nos aproximamos muito, e eu me aproximei ainda mais de Frank. Rolaram alguns abraços amistosos e beijos na bochecha mas nunca mais que isso... agora dormir aqui...na mesma cama que ela…Ai meu jesus...
Respirei fundo e subi escada acima, a porta do quarto estava aberta mas já era possível ouvir o som do chuveiro, meu coração disparou, adentrei o quarto lentamente e notei a porta do banheiro entreaberta, não conseguia ver muita coisa, o correto seria sair dali o mais rápido possível...mas meus impulsos me levaram para mais perto da porta, para bem mais perto, e comecei a espiar através da greta aberta, não dava para ver muito além do contorno de um corpo pardo através de um box branco de vidro embaçado, ela estava virada de costas enxaguando seus longos cabelos negros completamente lisos, minha boca secou e meu coração parecia querer sair de dentro de meu peito, ela virou-se lentamente, o box estava muito embaçado para eu ver qualquer coisa além da sombra do que seriam seus seios e o restante de seu corpo, me afastei da porta com agua na boca respirando fundo e contando até um milhão enquanto pegava as roupas que ela havia separado para mim e saia daquele quarto silenciosamente enquanto sentia meu corpo aquecer-se de forma rápida. Ok, aos 15 anos, quase 16, eu nunca havia visto outra garota nua ou passado de alguns beijinhos inocentes. Então caras, aquilo ali pra mim era no mínimo o paraíso!
—Caralh* o que eu acabei de fazer...
Murmurei adentrando o quarto de hospedes e fechando a porta, peguei a toalha e fui na direção do banheiro retirando lentamente minhas roupas, aquele seria um longo, longo banho....
Fim do capítulo
Vamos comentando e dizendo oque tão achando dessa fic hein?
Piper e suas façanhas rs's
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