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  • O CASO DAS ROSAS
  • Capítulo 32 - Ressignificando a vida

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O CASO DAS ROSAS por pamg

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Palavras: 2166
Acessos: 2712   |  Postado em: 18/04/2018

Capítulo 32 - Ressignificando a vida

— Lembremo-nos das sagradas escrituras a cada dia: “somos pó e ao pó voltaremos”.  Saiba, irmãos, que é difícil superar a morte de um ente querido, é difícil acreditar até que a vida não termina aqui, nesse momento. A verdade é que a dor da perda não se supera mesmo, mas é preciso trazer à memória aquilo que pode nos dar esperança. Portanto, mantenham vivos as lembranças, o carinho e o afeto que Alexandra fez cada um de vocês sentir, essa é a marca que ela deixou em suas vidas. O corpo de Alexandra morreu, mas a alma nunca deixará de existir, é imortal. A Bíblia afirma que “Deus criou o homem para a imortalidade e o fez à imagem do seu próprio ser” , dando-nos a conhecer que “as almas dos justos estão nas mãos de Deus e nenhum tormento as alcançará”.


Com essas palavras, o religioso anunciou o momento final da triste cerimônia que Alycia, Emily e Marina participavam, abraçadas: o sepultamento de Alex.


Como foi informado no dia anterior para Alycia, Alexandra  não conseguiu resistir à cirurgia. Os ferimentos das agressões sofridas naquela fatídica noite foram gravíssimos, somado a isso, Alex tinha vários ferimentos internos mal curados. Após uma intensa hemorragia interna, o corpo da jovem colapsou.


O flagrante mais a constatação dos ferimentos internos advindos de agressões anteriores levaram a vida jovem Alexandra, mas também serviram como uma oportunidade de recomeço para Marina. Naquela manhã, apenas um dia após as agressões, antes mesmo do velório, Alycia já tinha assinado os papéis assumindo a guarda de Marina como medida protetiva de urgência, se resguardando, caso José fosse solto. Essa rapidez se deu, para espanto de Alycia e Emily, por interferência de Bárbara, que, como  Promotora de Justiça da Infância e da Juventude de Belo Horizonte, tinha pleno poder para adiantar o caso.


— Meu amor, vamos colocar uma flor para sua mãe?

— Aham


Alycia acompanhou Marina até o caixão que já estava pronto para o sepultamento de fato. Ambas depositaram uma flor em cima. Emily se manteve a certa distância, respeitando o momento, mas conseguiu escutar o que sua namorada dizia para sobrinha:

— Má, você quer dizer alguma coisa para sua mãe?

— Ela não pode escutar. —  A criança disse de forma chorosa.

— Pode sim, meu amor. Agora ela está dentro de você. Agora ela deixa de morar nesse corpo ali. — Apontou para o caixão. — E passa a morar nos nossos corações.

A garota abraçou a tia e permaneceu em silêncio. Foi Alycia que, com Marina nos braços, disse as palavras finais:

— Nós te amamos, Alex. Marina agora será minha como um dia foi sua, ela será minha prioridade.


Alycia tinha consciência de que falara para sua irmã, mas também para sua sobrinha. Queria que Marina tivesse certeza que não estava desamparada. Beijou a própria mão e depois estendeu a mão até o caixão levando, simbolicamente, esse beijo até sua irmã.  


A morena voltou para perto de Emily e, novamente, como vinha acontecendo, a criança pediu o colo da loira, que a acolheu. Helena e Elize, que também estavam na cerimônia, se juntaram às agentes, abraçaram-nas e transmitiram os pêsames. Tentando preservar um pouco Marina, Alycia pediu para irem embora. Não queria que Marina guardasse a cena do caixão descendo ao chão. A morena olhou novamente para o caixão e junto com Emily, Helena, Elize e Marina, sua nova família. Saiu dali.


 


 


Nos dias que se seguiram, Alycia decidiu se dedicar exclusivamente à Marina. Emily, por não ser parente, não podia pedir licença do trabalho oficialmente, mas “vendeu” uma semana de suas férias para poder acompanhar de perto Alycia e Marina. A morena não protestou, precisava de cuidado. Assim, pegaram algumas coisas na casa da loira e se instalaram no apartamento de Alycia.


Para a surpresa das duas, Marina se recuperava bem da perda. Estava triste, chorosa e mais introspectiva, mas aceitou cada atividade proposta pelo casal: um dia foram ao shopping, em outro foram caminhar na orla da Lagoa da Pampulha, por fim, no terceiro dia, após o sepultamento, assistiram um filme no cinema. Sempre de manhã ou no meio da tarde, as duas mantinham a criança em ambientes tranquilos, sem muita algazarra. Tinham consciência que a garota precisava se distrair, mas não havia qualquer motivo para comemoração. Era importante deixá-la passar pelo luto também.


No quarto dia após o velório, uma chave parecia ter virado na cabeça de Alycia e ela começou a pensar pragmaticamente na sua vida dali em diante. Emily percebeu que a morena estava mais introspectiva naquele dia e, aproveitou a soneca de Marina durante a tarde, para conversar com a namorada:

— Amor, tem algo mais te inquietando?

— Eu sou mãe.

— Como?

— Há três dias, eu me tornei mãe, Emy. Não é simbólico, não é durante as férias, não é temporário. A Alex não vai voltar, José está preso, ainda que ele se solte, não o quero na vida de Marina. Esse é o meu novo status, sou mãe!

— Entendi. O que você está sentindo sobre isso?

— Eu não sei, Emy. É como se tudo tomasse um novo sentido agora. Eu não tenho mais uma vida só minha. Marina agora deve ser parte das minhas decisões e escolhas. Ela agora é minha.

— Você não está sozinha. Se você permitir, ela será nossa.


Alycia não respondeu de imediato, apenas abraçou a loira. Agradecia a Deus pela mulher que estava ao seu lado, mas sabia que uma criança poderia mudar tudo. Se aninhou nos braços de Emily e ficaram ali por um tempo e adormeceram.


Uma hora depois, acordaram ao escutar a voz da Marina:

— Tia, tô com fome.

— Oi, meu amor. — Abraçou a criança e apôs no colo. — Desculpe, nós dormimos e não preparamos seu lanche. Que tal tomarmos café da tarde na padaria?

A menina, que já voltava a sorrir, topou imediatamente, mas impôs uma condição:

— Só se a tia Emy me levar de cavalinho, estou cansada. — Falou com uma voz manhosa que derreteu a delegada que mesmo assim achou graça:

— ahahahahahah temos agora uma pequena carinha de pau. —  Emily agarrou a criança e começou a lhe fazer cócegas e depois de muitos sorrisos, a loira deu o veredito. —  Levarei essa pequena carinha de pau nas costas, pois adoro essa gargalhada gostosa.

A loira beijou a criança.

Todas se trocaram e saíram. Na padaria, Alycia introduziu o assunto que era o real motivo de levar a criança ali:

— Má, meu anjo, você sabe que ficará com a tia, não sabe?

— É para sempre tia?

— É para sempre, meu amor. Ou melhor, até você crescer e formar sua própria família.  

— E meu pai, tia?
— Amor, seu pai fez algo muito ruim e ele vai ficar de castigo por muito tempo.

— Quem deixou ele de castigo? — Tentou explicar de um jeito menos complicado possível.

— Quando somos adultos, temos que respeitar certas regras, existem pessoas que ficam vigiando para isso acontecer, assim como eu e sua tia Emy.

— Vocês colocaram ele de castigo?

— Não. —  Alycia sorriu. —  Nós não somos as únicas, tem muuuuitas outras pessoas que fazem isso também: polícias, juízes, promotores, delegadas, detetives, é muita gente mesmo, Má.

— Hum.

— E essas pessoas castigaram seu pai.

— Entendi.

— E tudo bem para você morar comigo?

— Aham, tudo bem sim tia Aly.

— Má, você quer alguma coisa do seu quarto que ficou na sua outra casa?

A menina ficou em silêncio.

— Má?

— Eu não quero voltar lá sozinha.

— Amor, se você quiser algo, eu busco pra você. —  Foi Emily quem respondeu.— Você não precisa ir lá.

— Eu quero.

Passaram aproximadamente uma hora conversando sobre o que a criança queria da outra casa e sobre o futuro da criança. Planejaram sair para comprar móveis para o quarto novo de Marina e para que ela não sentisse que tudo estava mudando, reafirmaram que ela continuaria na mesma escola. O que agradou muito Marina.


Por insistência de Emily, da padaria seguiram para o shopping para comprar os móveis para o novo quarto de Marina. Alycia, não falou, mas a todo momento sentia que dessa vez seu luto era diferente do vivenciado quando sua mãe morreu. Emily dividia todo o peso da situação. Tudo parecia mais suportável.


Como eu amo essa mulher. Alycia pensou enquanto observava Emily tentar animar Marina fazendo caretas em frente ao espelho do guarda roupas que a menina havia escolhido.


Os dias seguintes foram carregados desses momentos: tristezas pontuais e momentos felizes.

 


 

Na segunda seguinte, Emily e Alycia voltaram para a delegacia. Alycia queria conversar com Bárbara logo cedo. E estava na sala da delegada falando sobre isso. Como sempre acontece, a perda de um ente querido muda as pessoas, Alycia se sentia tocada pela atitude de Bárbara na ajuda com a papelada sobre a guarda de Marina.

— Amor, ela não fez mais que a obrigação dela.

— Emy, não seja injusta. Ela não tinha obrigação de adiantar nada.

— Aly, eu ach….

— Licença gente, posso entrar? — Bianca, bateu na porta e se anunciou tirando as duas agentes da pequena discussão sobre a promotora.

— Claro, Bianca, entre.

— Licença! Bom dia, gente! Alycia, meus pêsames, sinto muito por sua perda.

— Obrigada, Bianca. Vou deixar você conversar com a delegada.

— Não, Alycia, pode ficar. É com você duas.

— Oh, claro. Fico sim.

— Pode se sentar, Bianca. —  Emily entrou na conversa.

— Gente, eu não falei nada com vocês na semana passada, porque era uma pista não urgente.

— Mas você tem uma pista?

— Sim.

— Dona Joana, em depoimento, disse que a ativou o alarme assim que entrou em casa e que mesmo assim a casa foi invadida sem ele disparasse. Então, havia duas explicações, ou ele teria sido hackeado ou desabilitado manualmente. Graças a Deus era a segunda opção. Então, conseguimos uma digital.

— Isso é ótimo, Bianca.

— Sim, mas ela não bate com ninguém que já tenha passado pelo sistema.

— Isso não é bom.

— Não, por isso não falei com vocês antes. Bárbara, porém, deu uma ideia.

— Quem?

— Bárbara, uai, a promotora.

— Viu, Emy?! Ela mudou.

— Sei não, vamos ver. Conta, qual foi a ideia?

— Bárbara sugeriu que aumentássemos a número de agentes envolvidos na segurança de Beatriz e tentássemos catalogar  e criar situações para interrogar e coletar as digitais de todas as pessoas que entram em contato com ela. Ela também acha que Beatriz está envolvida no atentado contra a própria mãe.
— Beira a ilegalidade, mas chega a ser ilegal.
— E uma boa ideia também. — Alycia tentou argumentar.
— Acho que é nossa única ideia, mas chamar boa é exagero.
— Emy, ela mudou baixe a guarda
— Se me permitem, sem querer intrometer, ela e Patrícia estão mudadas mesmo. Não as conheço bem, mas não estão como na primeira fase da investigação. Acho que algo aconteceu, por que elas estão mais gentis e mais do nosso lado.
— Bianca, eu até acredito em você, mas prefiro me manter alerta. Ela sempre tem alguma surpresinha guardada na manga.
— Amor!
— Mas é verdade, Aly. Não adianta ficar brava. Enfim... Bianca, pode prosseguir por mim. Alycia, você concorda?
— Claro, achei uma ótima ideia. Bianca, algum sinal de Maria Francisca ao longo dessa semana?
— Não, detetive, mas estive pensando algo.
— Diga. —  Detetive e delegada disseram ao mesmo tempo e sorriram.
— Beatriz esteve escondida como criminosa por muito tempo. Se ela contratou alguém para machucar a mãe dela, seguramente essa pessoa conhece Maria Francisca e pode nos levar até ela. Foi alguém que ela conheceu enquanto ainda vivia com a tia.
— Isso é verdade! Talvez seja exatamente isso que precisamos. Eu juro que achei que as falsas notícias ajudariam.
— Acho que ajudaram, delegada. Beatriz agora sai muito pouco de casa. Muito pouco mesmo. Seu plano de minar a imagem pública dela funcionou. Todos acham que ela é um monstro.
— Isso é bom porque, todos evitam deixar crianças próximo dela. — Foi Alycia quem confirmou. Nesse momento, lembrou de Marina e de como teria que cuidar da segurança da meninas, mas nada falou.
— Sim.
— Eu esperava mais.
— Ainda é possível, Emily. Quem sabe Maria Francisca esteja esperando a poeira baixar. Acho que a parte mais genial do plano de vocês é localizar o lapso de tempo em que Beatriz agiu sozinha e isso pode acontecer, só precisamos achar Maria Francisca.a
— Pois é!


Depois de algum tempo nessa conversa, Alycia resolveu retomar suas atividades. Antes, entretanto, ligou para a babá de Marina. Acho que agora entendi como é esse tal sentimento materno, a gente se preocupa o tempo inteiro. Pensou. A babá atendeu e confirmou que tudo estava bem. Quando Alycia estava desligando o telefone encontrou com Bárbara, no corredor.









Fim do capítulo


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Comentários para 32 - Capítulo 32 - Ressignificando a vida:
Socorro
Socorro

Em: 19/04/2018

Tragédia anunciada, infelizmente..

Agora a Aly, tem mta sorte de ter uma mulher como a Emily com ela ..Jeussu!!

Marina vai ter carinhos em dobro com essas duas.. Aly vai ser a mãe durona e Emy a liberal kkkk

Sei não com essas mudanças da D.Barbara, deve ta aprontando alguma certeza...

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VNXPP
VNXPP

Em: 19/04/2018

No Review

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Nana2014
Nana2014

Em: 18/04/2018

Autora...passando para parabenizá-la....simplesmente encantada com a sua estória e como traz vários temas tão pesados de forma perfeita e bem esclarecedora....parabéns e volte logo...bjs

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