~ POV CAMILA ~

 

Tudo que preparei para a Alicia estava de excelência, até eu mesma me surpreendi tudo perfeito, não podia está melhor. O espanto da Alicia foi de felicidade logo meu coração ficou aliviado quando notei que realmente ela amou tudo, o som ambiente, o local, a vista, o vinho, a comida, fui muito elogiada, até estava me auto elogiando. Preciso esclarecer algo pra vocês antes, tudo bem que liguei pra Sara, mas acreditem, ela só me deu a referência do local, o restante eu quem fiz tudo, claro que a Sara foi super exagerada em algumas coisas, como “chegar alguém com buque de rosas”, “eu chama-la pra dançar no restaurante” , “eu pedi-la em namoro naquela noite”, super exagerada nessas coisas, achei que estava super cedo para tudo isso, apesar de querer fazer tudo pra ela, porque só em ver aquele sorriso perfeito meu coração transborda de alegria.

Tentei ser a melhor companhia essa noite para a Alicia, ela me disse que realmente eu era uma caixinha de surpresas e até me deu parabéns, acho que me sai bem nesse quesito de romantismo, posso fazer outras vezes hahaha, e logo tratei de pergunta quais eram as intenções dela comigo, e me disse que era me conhecer melhor, de fato, se ela conhecesse essa escuridão que existe dentro de mim e da minha vida pegaria a BR em menos de 2 segundos... Deveria ter uma placa em meu coração dizendo “afaste-se é escuro aqui dentro”.

Isso me deixou pensativa e ela notou, mas tratei de brincar com ela e logo me chamou de cafajeste, sim eu sei que sou, joguei todo o meu ar de sedução para ela que logo me cortou, eita mulher difícil, mas ainda sim embalamos em uma conversa saudável e legal, até ela pedir novamente para me conhecer melhor, voltei a fitar o mar e desconversa, realmente eu não queria falar de meu passado e muito menos quem eu era, afinal, eu sou isso aqui atualmente, não há nada de diferente que ela possa saber, pelo menos por enquanto. Então tratei de falar algo que meu coração estava gritando “porque você mexe tanto comigo assim?” e pra minha surpresa ela se afastou e ficou perdida em seus pensamentos, e em um sussurro ela disse que eu também mexia demais com ela, e ai começou aquele clima de romantismo e sedução que nunca tive em minha vida, podia sentir meu sex* pulsar de tamanho tesão que estava sentindo por essa garota na minha frente dizendo que eu também mexia com ela, se ela soubesse a forma que quero mexer, ela poderia ir se preparando.

Nossa noite foi se embalando, bebi apenas duas taças de vinho porque estava de motorista da rodada, mas tinha planos para quando chegássemos em casa, aproveitei e barrei a Alicia que já estava muito alegrizinha por sinal, queria ela bem consciente, pra não beber demais e tentar me beijar que nem fez em seu apartamento. Como dizem por ai, o nosso santo bateu, tínhamos tantas coisas em comum, nosso papo, nossas trocas de olhares, tudo se encaixava, não poderia ter noite melhor que essa. Realmente ela me tirou os melhores sorrisos, começou a falar de sua família, o começo meu coração se apertou por toda dificuldade que ela e sua família passaram, porém eles tinham o principal que dinheiro nenhum poderia comprar que era o amor, mas fiquei feliz por ela ter dado a volta por cima e ter ser tornado essa mulher guerreira e maravilhosa que é, mas antes claro que dei boas gargalhadas de suas atrapalhações nos rolos da vida, realmente era uma menina moleca dentro daquele corpo de mulher, e eu estava a cada segundo me encantando mais e mais por ela, a sua espontaneidade e leveza estavam me levando às alturas.

Depois de muitas risadas e muita sintonia, seguimos para o carro, novamente ela me surpreendeu segurando a minha mão, e eu que nunca tive isso, me senti tão bem, como se esta grudada naquelas mãos fosse o meu porto seguro, obrigada destino!

 

- Nossa noite foi maravilhosa, novamente sem palavras para descrever. – Estávamos dentro do carro, e a Alicia virou para mim.

 

- Sim, agradeço pela companhia, você foi maravilhosa. – Segurei em suas mãos, fazendo carinho nelas.

 

- Sim, foi ótimo. – Sua voz saiu em um sussurro tão gostoso, que me aproximei.

 

Sentir aquela mulher totalmente entregue a mim fazia meu coração a cada segundo acelerar, depois desse encontro vou procurar um cardiologista pra vê se o bichinho está bem depois de tantas emoções... Então, me aproximei dela fazendo leves carinhos em seu rosto, era tão linda, parecia um anjo, sua pele macia, eu poderia viver a vida inteira apenas a admirando, a sua entrega era tão espontânea, o seu jeito de fechar os olhos, perfeita. Só queria senti-la, e comecei a encostar a ponta do meu nariz nela, fazendo pequenos movimentos, podendo sentir o cheiro de cada pedaço daquele rosto, nossas bocas se cruzavam no meio do carinho, podia sentir meu corpo completamente em chamas por aquela mulher, e antes que algo obsceno pudesse acontecer no estacionamento do restaurante preferir intervir e apenas dá um beijo no canto de seus lábios.

Seguimos para casa ainda com muitas caricias, um ar totalmente romântico dentro daquele carro, a música ambiente, e eu não via a hora de chegar em casa e poder beija-la, já estava mais que ansiosa, parecendo aquelas crianças que vão pela primeira vez a um passeio de escola, sentindo o nó travado na garganta.

 

- Não pude beber lá, então me acompanha em uma taça de vinho aqui? – Já tínhamos chegado em casa, e eu segurava a garrafa de vinho balançando para a Alicia.

 

- Espertinha, mais é claro. Você também não me deixou beber mais lá. – Para o meu libido explodir a danada fez a peste do biquinho.

 

- Ei, já disse pra não fazer esse biquinho perto de mim, porque não me responsabilizarei. – Ela gargalhou e tratei de puxa-la para o terraço.

 

Quando chegamos ao terraço pude perceber o olhar da Alicia avaliativo, verificando cada canto, como se estivesse ao paraíso, continuei a observá-la e servi nossos vinhos, e logo ela tratou de falar que era o paraíso dentro de casa, sorrir com a sua forma de descrever, e falei que nem usamos muito, recebi uma intimação de imediato que a parti dessa noite ela queria que eu usasse e claro que não perdi a oportunidade de dizer que se ela estivesse comigo usaria sempre. Enquanto ela termina de falar peguei a caixinha de som que ficava lá no canto, que nem sabia se estava funcionando ainda, mais iria arriscar, com o pen drive na mão e a música escolhida, coloquei pra tocar, estendi a mão para ela e perguntei.

 

- Dança comigo?

 

Não obtive resposta, mais logo ela se colocou de pé e segurou em minhas mãos, nossos corpos automaticamente se grudaram como se as duas precisasse disso para viver, foi tudo tão natural e espontâneo entre nós, dançamos no ritmo da música, tratei de escolher a música que foi tocado no carro quando pela primeira vez Alicia esteve nele, a brisa do mar exalando em nossas narinas, enquanto eu estava com as mãos entrelaçadas em volta da sua cintura e ela com os braços apoiados em meu pescoço com o rosto acompanhando eles, estava me sentindo a mulher mais feliz, um filme passou em minha cabeça de tudo que vive, de todas mulheres que conheci e me envolvi, da minha mãe, da minha família, ninguém nunca conseguiu arrancar o melhor de mim, e em apenas dias a Alicia já tinha invadido de vez a minha vida, não sabia que se apaixonar era tão gostoso assim...

Comecei a roçar o meu nariz em seu pescoço, sentindo seu cheiro gostoso e suave, um cheiro doce feminino que mais parecia natural, sinto-a dá um gemido leve baixo que mexeu com todas as minhas estruturas, eu já estava ofegante me derramando de tesão, seus carinhos em minha nuca estava me levando a loucura, passou um flash rápido da minha conversa com Sara.

 

Horas atrás no telefone com a Sara.

 

- Certo amiga, depois desse jantar já pode me chamar de babona, porque até eu estou surpreendida com que irei fazer.

 

- Claro, sabe que tem a melhor amiga do mundo e pode contar comigo sempre que quiser, tá?

 

- Certo, me responde uma coisa...

 

- Claro.

 

- Quando você teve a certeza que era hora de se entregar a uma mulher... eu digo assim, sex* sabe?

 

- Ta querendo comer a toda bonitona já é Camila, você é rápida.

 

- Nossa que termo ridículo, eu não como ninguém, eu só quero saber porque assim, todas as garotas que fico depois sempre acaba acontecendo, mas não quero que seja assim com a Alicia, quero que seja no tempo dela, e realmente estou insegura enquanto a isso, terei que me controlar ao máximo, acho que vou ter uma overdose de masturbação antes pra meu libido acabar... – Gargalhamos com o meu desespero.

 

- Calma amiga, até parece que tu não é experiente, né? Você vai saber a hora certa, ou a gatinha vai de dá um sinal.

 

- Af, espero que eu consiga captar esse sinal....

 

 E quando estava terminando de lembrar da minha conversa com a Sara sinto a Alicia subindo aos mãos em direção ao meu cabelo e desfazendo o meu coque, não sei vocês mais aquilo me fez perde completamente a linha e sem nenhuma reserva avancei nem seus lábios, quentes e doce em um beijo profundo, calmo, explorando cada cantinho daquela boca maravilhosa, o beijo era maravilhoso e envolvente, e eu que já beijei tantas bocas nenhuma se compara a essa que estou nesse momento dando leves mordidas, entrelaçando a minha língua na dela de forma suave, suas mãos a cada segundo apertam mais a minha nuca e eu largando diversos suspiros entre nossos beijos.

Isso pra mim já era um sinal e se não fosse, vou tentar, eu só não aguento mais essa tortura. Comecei a conduzi-la para mesa de sinuca, e nessa sintonia, continuávamos a nos beijar e minhas mãos rápidas como sempre já começou a explorar aquele corpo maravilhoso, mais eu não queria ter pressa, queria apreciar tudo com calma e assim fiz. Com as ponta dos dedos passei em seu corpo finalizando com leves apertadas, já sentia ela totalmente entregue aquele momento, comecei a roçar meu nariz em seu pescoço e ao mesmo tempo beijando, e ela a cada movimento meu soltava gemidos leves e baixinhos, podia sentir meu ventre se contraindo se aproximando de um gozo que apenas com essa pegação meu corpo já queria liberar, não medi esforço, voltei a beija-la porém dessa vez não foi nada calmo, foi um beijo urgente, rápido, sofrido, e para a minha loucura eu era totalmente correspondida.

Comecei a abrir o seu vestido, e fui conduzindo ele até em baixo, apreciando cada curva daquele corpo que eu já conhecia tão bem, porém agora estou tendo a oportunidade de vê-lo com outros olhos, e que visão maravilhosa, essa quando foi feita capricharam em cheio, mais ainda sim meus olhos pararam em um ponto que me deixa louquinha, que é seus seios, em um movimento rápido a sentei na mesa de sinuca, comecei a beijar o seu colo e minhas mãos apertando vorazmente as suas coxas, a Alicia jogou o corpo pra trás apoiando suas mãos, e não me fiz de inocente, soltei um gemido agudo com essa atitude dela e essa visão maravilhosa, logo tratei de tirar seu sutiã, comecei a admira-lo, aqueles seios perfeito durinho, no tamanho médio, com os biquinhos tão rosadinho pedindo para ser beijado, e assim fiz, cai de boca naquela 8ª maravilha do mundo... Comecei a ch*par eles delicadamente, com pequenas mordidas em seu biquinho, e a cada segundo a Alicia já estava entregue tanto em corpo como em seus gemidos que estavam me deixando completamente louca, eu já estava completamente sem noção do que eu estava fazendo com tamanho tesão, e só percebi quando vi os seus seios completamente vermelhos, não sei o que fiz mas ela também não reclamou então, continuei... Desci minha mão pela sua barriga fazendo leves caricias, chegando em seu sex* que me surpreendi quando vi tamanho humidade por cima da sua calcinha, mas a minha não estava diferente não, e me deliciei em sua humidade pressionado o seu clit*ris que estava durinho durinho, subo rapidamente para seu pescoço, me esbaldando nele, dando leves cupões, e continuou movimentos em seu sex*, e quando sinto a Alicia procurando mais contato, e subo meu rosto para olha-la me delicio com a imagem de seu rosto totalmente transfigurado de prazer, seus olhos fechados e sua boca entre aberta soltando gemidos alucinantes, me deu a chave da entrada para o seu prazer, e comecei a tirar a sua calcinha delicadamente, pensei mil vezes antes de fazer isso convida-la para o meu quarto, mais não iria da tempo, o momento era AGORA.

 

- Nossa, você é perfeita.– Minha voz saiu roca de puro prazer quando me deparei com a imagem do seu sex* todo perfeitinho, rosinha com o seu nervo durinho brilhando, pedindo alivio urgente.

 

Ela solta um pequeno gemido e começo a minha sessão tortura, beijando cada parte de sua coxa e com as mãos apertando ela ao mesmo tempo, começo a da leves suspiros em cima do seu sex* deixando ela completamente louca, e vou para a outra coxa fazendo o mesmo processo, beijando, lambendo e apertando e não deixando de me deliciar com a sua imagem de desespero e pura luxuria para a minha boca chegar na sua bichinha, mas ela iria esperar um pouquinho... Continuei a beija-la e logo comecei a passar a língua em sua virilha, depois fui para a outra e quando fiz a menção de chegar em seu sex*, passei direto e fui pra sua barriga, beijando cada parte dela e dando leves mordidas, e minhas mãos ainda tinha vida própria apertando, arranhando cada parte de sua coxa.

 

- Assim não vale, isso é tor... Tortura. – Ela me olhava com tamanha dificuldade de falar.

 

- Tortura, é? –Dei um sorriso super sexy e a olhei, acho que melhor encerrar essa tortura porque nem eu agüento mais.

 

Comecei a passar a língua de leve pelo seu sex*, explorando cada cantinho dele, e logo dei inicio e leves ch*padas em seu nervo que encaixou direitinho dentro da minha boca de tão durinho que estava, seus gemidos começaram a ficar mais altos, me deixando em êxtase, quanto mais eu a ch*pava mais gritinhos ela dava. Diminui o ritmo da minha língua, ch*pando carinhosamente, eu sentia meu sex* latejar quase explodindo em um orgasmo intenso.

 

- Aiii, isso... Ai Camila, não para. – Ela gemia e rebol*va incondicionalmente em minha boca, PQP, que mulher.

 

Continuei lhe ch*pando, agora em uma velocidade maior, já podia sentir seu corpo todo tremendo, até que ela deita por completa na mesa me deixando com a vista totalmente ampliada por todo o seu corpo e minha respiração já estava descompassada, eu gemia enquanto a ch*pava, comecei a fazer falsas penetrações com a língua, alternando em passar por cima do seu clit*ris, sentindo seu sex* contraindo, até que com muita dificuldade ela fala.

 

- Ai..eu vou .... ai eu vou goz*r... – Fiquei louca.

 

- Goz* pra mim, goz* vai. – Não deixei de implorar por isso, com a imagem perfeita a minha frente.

 

Assim que terminei de falar, sinto ela se derramando em minha boca, explodindo em um orgasmo intenso, com seu corpo todo convulsionando, aquela visão me deixou extasiada, e algo começou a acontecer em meu corpo que de primeira me assustei mas logo me entreguei ao que estava sentindo, sim, eu estava goz*ndo juntamente com a Alicia sem nem ao menos ela me tocar.

Não deixei de esboçar um sorriso por tamanho prazer que tinha sentindo, fui subindo aos poucos tentando recuperar meu fôlego, e logo comecei a fazer carinho na Alicia que ainda estava em êxtase, tentando se recompor, não pude deixar de admira-la tão molinha ali em baixo de mim, me deu uma vontade de cuidá-la pra sempre.

 

- Foi maravilhoso, você é maravilhosa.

 

- Você que é maravilhosa, acho que nunca me cansaria disso. – Sussurrei em sua boca.

 

- Me ensina a te da prazer, quero que sinta tudo que senti essa noite com você.

 

Suas palavras entraram na minha mente parecendo uma faca, travei na mesma hora, em um flash rápido comecei a lembrar de tudo que sofri na minha infância sendo estuprada daquela forma, acho que nunca conseguia deixar alguém me tocar, e mais uma vez não conseguir me entregar da forma que eu queria a ela.

Levantei-me e ela me seguiu e me abraçou, por um momento me senti protegida naqueles braços, sabia que ela não faria nada para me machucar, porém não conseguiria me entregar a ela, vi em seus olhos a preocupação que logo me perguntou.

 

- O que houve, tudo bem?

 

- Não.

 

- Me diz meu bem, o que falei de errado que te fez ficar assim? – Ela segurava meu rosto me fazendo olhar pra ela.

 

- Não é você Alicia, desculpa, sou eu. – Eu queria me entregar a ela, meu coração pedia para que eu quebrasse todas as barreiras, mais o meu corpo nesse momento me traia, ele não me permitia ser tocado por outra pessoa.

 

- Desculpa, não achei que isso pudesse te incomodar, só queria te da o prazer que você me deu.

 

- Você me deu prazer, só em ter você é o meu maior prazer, vem cá. – Acho que ela nem percebeu que g*zei junto com ela, e está toda preocupadinha, eu juro que queria fazer diferente, mais não consigo.

 

Deitei na cadeira de sol que havia no terraço, e a puxei para deixar ao meu lado, não queria estragar nossa noite com o meu passado horrível, trazendo tudo que vivi a tona, e também ainda não era à hora de compartilhar isso com ela, ainda não a conhecia o suficiente para saber como encararia isso, há uma escuridão imensa dentro de mim, que nem eu mesma consigo lidar, e não envolveria a Alicia nesse meu mundo perdido, ela é uma pessoa tão maravilhosa, não quero que ela perca o tempo dela com uma pessoa que não tem nada a oferecer a ela, além de um passado horrível e cheio de traumas.

 

- Você é especial. – Fazia carinho nela.

 

- Você também é especial.

 

Ficamos deitadas, cada uma em seu pensamento, mais sem deixar de nos beijarmos e trocar carinhos intensos, mais o meu pensamento estava longe, eu estava com medo do amanhã, estava mais apegada a ela do que eu podia imaginar, porém eu não podia ir adiante nesse relacionamento, a Alicia é diferente, como falei acima, eu não tenho nada a oferecer a ela, eu conheço as minhas dificuldades e limitações e ela precisa de alguém que esteja disposta a se entregar por inteira para ela, então é melhor eu sair de cena antes que tudo fique mais complicado...

Fiquei admirando aquele anjo deitado nos meus braços, parecia dormir, não sabia como deixa-la ir, eu a queria para mim, mas eu não podia.

 

- Ei, princesa, vamos descer? Esta ficando frio. – Acordei ela calmamente depositando beijos em seus lábios.

 

- Ai, acho que cochilei um pouquinho. – Abriu aquele sorriso maravilhoso para mim.

 

Apenas sorri de volta e descemos para o quarto, quando chegou na porta do seu quarto eu fiquei sem ação, eu não podia convida-la pra dormir comigo porque já tinha decidido acabar por aqui antes que piorasse, mais também eu não queria machuca-la essa noite, tudo foi tão especial.

 

- Eu vou tomar um banho e te encontro em seu quarto, pode ser?

 

- Você pode tomar banho aqui em meu quarto comigo também... – Ela se aproximou de mim me beijando.

 

- Desculpa Alicia, eu ... é.... – Não conseguir termina de falar, pois lagrimas já tomavam o meu rosto.

 

- Ei, o que aconteceu? Porque esta chorando, não faz isso, por favor. – Ela limpava carinhosamente as minhas lagrimas.

 

- Desculpa, eu só não consigo.

 

- Você tem alguém, é isso? E você esta mal por ter traído? – Olha o que ela esta pensando.

 

- Não Alicia, eu não tenho ninguém. Na verdade eu nunca tive ninguém. – Limpei as minhas lagrimas, e me desfiz de seus braços.

 

- E porque isso? Você me deixa confusa. – Agora quem tinha seus olhos cheio d’água era ela.

 

- Ei, vem cá. – A puxei e abracei. – Você é maravilhosa, você de verdade me vez sentir o que nenhuma mulher me fez, mas às vezes eu sou meio complicada, me desculpa.  – Beijei sua testa. – Me espera?

 

- Tudo bem. – Ela logo me deu as costas e saiu.

 

Fiquei olhando ate ela entrar no quarto e fechar a porta, realmente eu sou uma completa idiota, acho que estraguei tudo. Segui pro meu quarto direto pro banheiro, não me hesitei em deixar as lagrimas rolarem pelo meu rosto, eu tinha que me liberta do meu passado, acho que estou estragando algo bom que estou sentindo por ela e que é recíproco por causa de um medo bobo, preciso tomar uma atitude antes que seja tarde demais, preciso romper as barreiras e esquecer tudo que um dia vive para realmente me entregar e ser feliz.

Me recompus rápido, e sai do banheiro, colocando uma camisola de seda preta que realçava bastante na minha pela branca, estava decidida a me entregar a ela, e esquecer de vez tudo que me aconteceu de mal.

Depois de pronta, sai do meu quarto indo em direção ao seu, com coração na boca me perguntando se realmente era isso que eu queria, sim, eu precisava disso, mas para o meu desespero, algo me surpreendeu.

 

- PQP, eu não acredito.

 

Fim do capítulo