Se Rendendo ?
Rafaela falava com uma imensa satisfação do quarto a onde elas vão ficar, conforme mais palavras saiam de sua boca com mais raiva ficava, subi o restante das escadas olhando pro trio entrando no quarto de hospedes.
Fui pro meu quarto precisávamos ter uma conversa séria aproveitei e vesti uma roupa, quando a porta se abriu estava terminando de pôr o vestido quando seus olhos se encontraram com os meus, senti um leve arrepio.
-Você ainda está aqui ?
Disse fechando a porta.
-Aonde mais poderia estar?
A fitei tentando decifra aqueles olhos que tanto chamavam minha atenção.
-Em outro quarto por exemplo.
Sorri, enquanto a mesma caminhava olhando toda aquela decoração que eu mesma tinha escolhido.
-Gostou ?
Perguntei de frente pra ela estávamos numa distância considerável, seus olhos miravam o jardim.
-Não.
-Isso não chega a ser importante agora, quem são elas ?
Como estava diferente da mulher que conheci, ia desde as vestimentas até o novo olhar.
-Pelo que sei não lhe devo satisfação da minha vida.
-A deve sim.
Aproximei mais do seu corpo e seus olhos pareciam querer me fuzilar.
A cada passo meu corpo reagia necessitava implorava por um toque, até seu cheiro tinha mudado.
-Somos casadas!
Amostrei o anel e seus olhos olharam pro pequeno objeto metálico, os desviou olhando pra um canto qualquer.
Toquei em seu rosto, o toque a fez recuar um pouco, mas a mantive firme, agora olhando em meus olhos.
-Não vai fazer isso comigo, com a gente está me ouvindo. Sei que estar magoada, mas entenda não pode mudar o que sentimos uma pela outra.
Seus olhos estavam fixos nos meus, com meus dedos sentindo a macies de sua pele novamente, o calor emitido a respiração batendo contra minha face, passava várias coisas pela minha cabeça. Meus olhos desceram encontrando aqueles lábios carnudos e vivos. Ao juntar nossas testas estávamos num clima único até sentir suas mãos afastarem as minhas.
Ela se afastou agora estava de costas, enquanto tentava me manter forte em sua frente. Não queria que a cena do hotel se repetisse novamente.
-Acha mesmo que voltei por você ?
Sua frase foi como uma facada em meu peito sabia que não, mas nunca pensei que estaria com tanto magoa interna, continuei calada enquanto ela continuava.
-Sabia que ia vim com esse tipo de conversa pra cima de mim, mas não vai me fazer de idiota novamente.
-Eu nunca te fiz de idiota, tipo de conversa ? Meus sentimentos viraram tipo de conversa pra você ?
-Não devia ter me apaixonado por você, Gabriela.
Escutamos risos no corredor sabia que era aquela garotinha, logo Rafaela caminhou em direção a porta, mas a impedi segurando em seu braço.
-Nossa conversa não terminou.
-Saia do meu quarto!
Sua voz era ameaçadora seus olhos distantes, mas no fundo sabia muito bem que nada que vivemos tinha morrido.
Desvencilhou sua mão da minha abrindo a porta encontrando com a menina que a abraçou forte.
-Vamos dar uma volta ?
- Simmmm.
A pegou no colo e caminhou falando com ela sobre filmes de desenhos infantis, bati com o punho no batente da porta.
-Isso não vai ficar assim.
Aproveitei sua deixa pra entrar no quarto de hospedes, aos entrar assustei a mulher que terminava de dobrar as roupas.
Ergui o queixo a fitando seria afinal quem manda nesta casa sou eu.
-Posso saber quem é você ?
-Eu sou a Alice amiga da sua esposa.
Se aproximou estendendo a mão, mas não a apertei logo a abaixou.
-Estava esse tempo todo com minha esposa ?
-Sim.
Respondeu me fitando serenamente.
-Eu a encontrei muito mal num voo pra Boston, ela quis até ver minha identificação pra saber se era alguma jornalista sorriu.
-Muito típico da minha esposa.
-Olha Gabriela esse é seu nome né, bom não pense que estou aqui pra roubar a Rafaela de você, pelo contrário ela que me ofereceu emprego na empresa e como a Samanta se apegou a ela eu a trouxe pra algumas semanas, não quero atrapalhar o casamento de vocês.
Caminhei lentamente até a sonsa a minha frente fitando-a.
-Acha que estar falando com quem isso tudo ? Ela me olhou sem entender.
-Como você.
Gargalhei alto, voltando a fitar aquela mulherzinha.
-Se eu fosse uma mulherzinha dessas que se encontrar lá fora tudo bem, agora não me venha com esse papo de amiga da minha esposa pra cima de mim, conheço pessoas como você fica esperta comigo.
-Isso foi uma ameaça ?
-Foi um aviso.
Retirei-me de seu quarto caminhando pelos corredores apressadamente, desci as escadas acabando me esbarrando com Antônio.
-A senhora está bem ?
-Me desculpa Antônio, não não estou !
Respondi revoltada.
-A senhora está no jardim, com uma criança.
-A Rafaela trouxe muitas novidades consigo, desci as escadas indo pra cozinha escolhendo o cardápio do almoço.
Conversava com a cozinheira sobre o prato quando, Rafaela entrou um pouco suada e com alguns botes da camisa aberta.
Abriu a geladeira pegando a jarra de água e um copo se servindo, eu e Zilda olhamos pra sua ação enquanto bebia com muita vontade a água, ao notar nossa presença nos fitou.
-Algum problema ?
-Não senhora.
Zilda voltou a olhar o cardápio enquanto meus olhos permaneciam presos em seu corpo e a cada movimento que fizeste.
-Esse prato está bom senhora ?
-Hã ?
Voltei minha atenção pro cardápio quando senti seu braço encostado no meu ficando em nosso meio, tomou o cardápio da mão de Zilda olhando atentamente.
-Sem peixe pra hoje e sem cogumelos.
-Posso saber por que ?
-A Samanta não pode comer, Zilda faz uma sopinha de leve a noite pra ela.
Era só o que me faltava, estava disposta a pegar uma panela e dar na cabeça da Rafaela pra ver se ela volta ao normal.
-Sim senhora.
Ainda faltava algumas horas pro almoço, liguei pra Glória revelando da volta da Rafaela e que era pra ela ficar o máximo de tempo fora com a Sofia, quando minha esposa passou pelo escritório desliguei o celular a seguindo.
Entrou em seu quarto por sorte não tinha mania de trancar a porta, entrei em seguida escutei o barulho da água cair. Esperei um tempo pra entrar tendo uma visão deslumbrante de seu corpo. Tirei minhas peças abrindo a porta do box devagar, estava de costas pra mim quando colei nossos corpos a fazendo se se assustar.
-Que porr* pensa que está fazendo aqui Gabriela.
Sorri por não me confundir com a Alice.
Meus dedos deslizavam pelos seus seios ensaboados descendo pela barriga lisinha, beijei seu ombro.
-Como senti falta disto.
Sussurrei em seu ouvindo.
Suas mãos não me deterão nem um pouco fui descendo encontrando seu sex*, quente e molhado pra mim.
-Para...
Segurou meu pulso, me impedindo, mas conhecia todas as suas tentativas de me deter.
-Sua voz não estar me convencendo, mordi seu ombro escutando um fraquejar de sua parte.
-Me diga meu amor que não sentiu minha falta ? Ou que até mesmo não desejou sentir meus dedos dentro de você.
Sua resistência era pouco pra saudade que estava sentindo, afastei seu cabelo beijando sua nuca.
-Saia do box... Gabriela
-Me faça sair vamos me faça, mordi sua orelha.
Bastou esse pequeno gesto pra se virar e me fitar, o box ficou pequeno pra nós duas Rafaela se aproximou o bastante pra sentir minhas costas batendo no azulejo.
Ela me encarava agora com fome e desejos contidos seus olhos percorriam meu corpo de cima a baixo.
Como era bom me sentir desejada por ela novamente, mas não era apenas isso que queria.
-Vai ficar só olhando.
Mordi os lábio a fitando.
Foi quando senti suas mãos me erguendo, entrelacei minhas pernas em sua cintura bagunçando seu cabelo úmido sentido nossos seios se tocarem me fazendo gem*r baixo.
Saímos do box enquanto beijava seu pescoço e falava algumas palavras desconexas, quando me jogou na cama com vontade.
A fiquei até que ela sorriu e se afastou colocando um roupão.
-Não seja ridícula Gabriela, não sou uma cliente sua.
O sangue subiu na hora, me levantei sem me importar em estar nua.
-Se fosse uma cliente pelo me comeria, agora você nem pra isso serve!
Gritei a última frase sentindo seus braços me apertarem me jogando com força na cama.
-Cala a porr* dessa boca!
Nós olhamos por alguns segundos os ânimos estavam exaltados demais, mas mesmo assim não conseguíamos quebrar o contato.
Toquei em seu rosto, mas sua mão afastou a minha, fiz isso novamente e afastou de novo. Toquei em sua nuca a forçando olhar-me novamente.
-Eu te amo Rafaela Villela, mesmo que me mantenha afastada não me queira continuarei a lutar.
Ela riu.
-Digna do nome do seu livro.
Respondeu ainda me olhando.
-Pode até ser, mas voltarei a ser digna do seu amor novamente.
A beijei, sentindo seus lábios macios quentes Rafaela queria se afastar, mas quanto mais se afastava mais minha língua procurava a sua ficamos naquele ritmo até que se cansou, se rendendo ao meu carinho e meu amor.
-
Fim do capítulo
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Sayomendes
Em: 15/04/2018
Nossa como quero que elas voltem...afi afinal elas se
Amam....
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