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  • Um divino amor.
  • Capítulo Bônus: Salmácis, a mensageira da paz.

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Um divino amor. por SrtaM

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Palavras: 2041
Acessos: 1037   |  Postado em: 08/04/2018

Notas iniciais:

Genteee, como já foi explicitado no título, este é um capítulo extra, que está sendo postado em formato de desculpas pelo atraso do anterior. Espero que gostem, e boa leitura!  :)

Capítulo Bônus: Salmácis, a mensageira da paz.


''Lá morava uma ninfa, não para caçar ou dar flechadas

 Incapaz de corridas a pé. Ela era a única náiade que não                                    seguia o bando de Diana.

Suas irmãs com frequência advertiam-lhe: 'Capture um javali,

ou agite uma aljava e troque o lazer pela caça!'

Mas ela não apanhou um javali, ou atirou setas,

nem trocou o lazer pela caça.

Invés disso banhava seu belo corpo e penteava seu cabelo,

Com sua água como espelho.''






Ovídio, Metamorfoses, Livro IV, 306-312.(Relato sobre Salmácis)

 

Esta história se passa em um tempo muito antes da história principal...

 

Estava alguém caminhando por um bosque um tanto seco. As folhas já haviam caído e colorido o gramado. Do chão eram emitidos sutis gritos conforme alguém passava. Nada mais era do que o barulho das folhas caídas sendo pisadas. Os animas estavam um pouco mais lentos, como era de costume no Outono. Os pardais já descansavam-se nas penugens um dos outros. O vento rondava sutil como um incenso. As gramas pareciam dormir, sendo cobertas pela grande quantidade de folhas secas. Elas faziam o chão parecer uma confortável cama.

 

A andarilha era, nada mais, nada menos, do que Dione, a rainha das ninfas. Seu caminhar pelo bosque era calmo e lento. Na verdade, ela própria estava calma e lenta. O motivo disso? Dione havia acabado de descobrir uma iguaria dada de presente por Baco(Dionísio): o maracujá. A rainha das ninfas já havia saboreado mais de uma dezena naquele dia.

--O quão sagrado é este fruto!-Disse Dione em alta voz.

 

Aquele clima típico de Outono misturado com o maracujá era mais do que um aconchegante convite a uma soneca. Após mais alguns metros andando, utilizando de suas últimas reservas de energia, a rainha das ninfas se deparou com uma cachoeira, e em uma grande pedra deitou-se.

 

Dione tentou manter-se acordada para terminar de saborear sua fruta, porém o barulho da cascata de água fazia uma doce massagem em seus ouvidos. Suas pálpebras pesaram bastante. Parecia que debaixo delas havia areia. Um esticado bocejo foi o anunciar de um pesado sono.

 

Com o passar do tempo, sua mão já estava frouxa de forma que não conteria o maracujá naquela posição por muito tempo. Uma gota d'água perdida da cascata achou caminho na pedra onde repousava-se a belíssima Dione. Ao mesmo tempo, uma gota do maracujá também descia pela pedra. Foi um encontro inevitável. As duas gotas mesclaram-se e caíram por cima de outra pedra, e lá param.

 

A rainha das ninfas acordou a tempo de ver o pequeno rochedo absorvendo as gotas. Surpreendeu-se com o que aconteceu logo após. Uma parte da rocha, a de cima para se mais específica, começou a sofrer algumas alterações. Ao absorver as gotas, tal parte tornou-se um pouco pastosa. Começou a tomar formas. Magníficas curvas começaram a ser modeladas. O cabelo escuro começou a escorrer como a cascata. Os olhos poderiam ser julgados como cor-de-mel, porém mais tinha cor de maracujá. Tal fruta mesclou-se com o tom de sua pele. Sardas cor de madeira sugiram como uma linha de bochecha à bochecha, cruzando seu nariz. Lábios bem vermelhos e macios. Sua pele era macia. Seu olhar um tanto fugaz. Elevou seus olhos, analisou onde estava, deu um grande e doce bocejo, sendo seguido de um esticar de membros e voltou a deitar-se no rochedo. Era uma ninfa, que parecia uma jovem e bela moça.

--Olá!-Comprimentou Dione de forma feliz por presenciar tal ocorrido, porém não recebeu resposta da ninfa recém-nascida.-Meu nome é Dione.-Tentou outra abordagem.

 

A ninfa que acabara de nascer possuía olhos grandes e bem desenhados, porém eles estavam bem comprimidos por causa de seu estado curiosamente sonífero. A rainha das ninfas resolveu levantar-se e seguir até onde o outro ser se encontrava. Lentos passos foram dados devido às horas perdidas saboreando o suculento fruto da calmaria.

--Como és bela...-Disse Dione enquanto passava as pontas de seus dedos sobre o corpo da ninfa, quem, em resposta, encarou-a com os olhos um tanto mais abertos.-Chamar-se-ás Salmácis!-Concluiu a rainha das ninfas após seus toques.

--S-Salmácis.-Repetiu a ninfa com um tanto de dificuldade por ser a primeira vez a falar e por ter que lutar contra sua preguiça para isso fazer.

--Isso mesmo. Tu és uma náiade, ou seja, ninfa de água doce. Por isso, tu és incumbida da manutenção dos rios, lagos, e tudo atrelado à água doce.

--Aaah, i-isso é trabalho demais...-Contestou Salmácis, quem contraiu seus músculos só em pensar em suas tarefas.

--T-Tu achas?!-Questionou Dione, quem nunca viu uma ninfa contestar suas tarefas, pois, antes, elas a amavam.

--Sim...

--Oras, devemos, pois, tentar encontrar tua vocação.-Sugeriu a rainha das ninfas em tom pensativo.-Mas logo após dormimos, pois o maracujá deixou-me com muita vontade de dormir.-Concluiu, fazendo com que a ninfa concordasse plenamente com a ideia.

 

Dias, semanas, meses foram se passando, e nada das duas descobrirem a vocação da ninfa. Dione já ficava preocupada. Salmácis passava o dia dormindo ou brincando com sátiros, uma estranha amizade, visto que ambos os seres possuiam gostos completamente diferente. Sátiros também gostavam de se apossar de ninfas, porém Salmácis parecia forte e valente para defender-se, acabando apenas fazendo uma boa amizade com eles. Quando as brigas entre a ninfa e os meio homens e meio bodes ficavam tensas, Dione era forçada a intervir e afastar Salmácis dos sátiros, ou melhor, afastar os sátiros de Salmácis, pois a ninfa podia facilmente acabar com eles. Além do mais, nunca que a rainha das ninfas deixaria um daqueles seres sem modos tomar sua ninfa de si.

 

Salmácis podia passar dias em sono profundo. Foram incontáveis as vezes que Dione julgara com muita infelicidade a morte da ninfa, porém acabava descobrindo que nada passara de um forte sono. Salmácis gostava de dormir em pedras, e era uma escolha um tanto estranha e desconfortante como local para dormir.

 

A ninfa sonífera gostava de passar horas admirando sua beleza e escovando seus cabelos. Passava óleos, e, por ser uma náiade, manuseava a água para servir-lhe como espelho. Essa cena sempre arrancava de Dione um honesto sorriso. 

 

As outras ninfas sempre zombavam de Salmácis, chamando-a de preguiçosa, inútil e obsoleta. A ninfa achava injusto, pois as outras só faziam suas tarefas pelo fato de sentirem prazer nisso enquanto que ela não sentia nenhum gozo em tais deveres. Zombavam de Salmácis pelo fato da mesma andar na companhia de sátiros. A ninfa demonstrava-se indiferente em relação aos desaforos das outras, mas no fundo sentia-se mal. Dione sabia disso e ficava igualmente abatida. Não gostava de ver Salmácis triste, mesmo que não demonstrando. Queria bradar e agredir todas as ninfas zombeteiras, mas isso não podia fazer, pois Salmácis precisava crescer e amadurecer sozinha.

 

A rainha das ninfas, então, tirou um dia inteiro para descobrir a vocação de sua ninfa. A noite chegava, porém  nada de descobrirem.

--Tentamos de tudo meu bem, e não conseguimos nada.-Desabafou Dione.

--Que bom. Isso significa que não terei que fazer nada!-Constatou Salmácis com um sorriso travesso, quem, com o passar do tempo, já estava desinibida. A fala da ninfa tirou uma risada de Dione.

--Ai, ai, Salmácis, só tu para fazê-me rir.-Confidenciou a rainha das ninfas.-Esse teu jeito despreocupado e dorminhoco sempre me deixa mais relaxada e descontraída...-De repente, um lapso de ideia a atinge tal como um raio.-...É isso!

--O que?-Perguntou a náiade temendo que a outra houvesse descoberto uma tarefa para ela fazer.

--Venha comigo!

 

As duas começaram a andar até a parte central do bosque, sendo que Salmácis estava perdida acerca do que se tratava tudo aquilo.

--Não entendo...-Disse a ninfa.

--Já é o final do Outono, e estamos quase no inverno.-Disse Dione, começando a arquitetar uma grande ideia.

--De fato.

--Nasceras no Outono, se lembras?-Perguntou a rainha das ninfas em tom sonhador.

--Claro. Até porque foi ano passado.-Respondeu Salmácis em tom contrariado.

--Olhe esta fauna e flora aqui na floresta, meu bem.

--O que tem?-Perguntou a ninfa estreitando o olhar, porém cansou-se e desistiu de reparar detalhes.

--Estão muito agitados! As flores continuam rígidas, e ainda não murcharam-se um pouco. Os animais continuam agitados e as árvores ainda não cuspiram suas folhas velhas.-Constatou Dione.

--É verdade...-Concluiu Salmácis, Acompanhando com o olhar tudo o que a rainha das ninfas falara.-Não sei como eles conseguem tanto agito. Só de ver já me dá sono.

--Isso mesmo. Tu lhes ensinará a mansidão.-Comandou a rainha das ninfas com um lindo sorriso.

--C-Como assim?-Questionou Salmácis assustada com a proposta repentina.

--Meu bem, tudo o que tens a fazer é dormir aqui. Faça o que lhe dá prazer.

--S-Sério?-Perguntou a ninfa com os olhos brilhando.

--Claro.-Confirmou Dione sorridente.

 

E, assim, a rainha das ninfas saiu, deixando Salmácis no bosque. A ninfa prontamente encontrou uma pedra, e nela deitou-se para dormir. Aos poucos seu corpo foi ficando leve...Bem leve... Assim como suas respiração. Respiração profunda que alcançava até seu coração... E as batidas dele...As batidas dele eram bem ritmadas, como periódicas gotas de água que caem de uma folha à terra após a chuva ter passado. A expressão da ninfa passava tranquilidade. Seu ressonar não incomodava. Ao invés disso, ele era como um doce tranquilizante. Capaz de domar os animais mais ferozes e bestiais. Sua respiração era como a calma brisa de uma praia, e, aos poucos, ia preenchendo a floresta. Com quem tal respiração entrasse em contato, tardava os movimentos na hora. O vento que saia de sua respiração fez até Zéfiro se apaixonar.

 

A presença de Salmácis naquele bosque fez com que  tudo que lá havia entrasse em estado de repouso profundo. As flores começaram a murchar e enroscaram-se uma nas outras. As árvores cuspiam suas folhas coloridas, que formaram junto com as flores, o leito mais perfeito. Os animais que caçavam agora contraiam seus músculos. As aves cessaram suas vozes e foram para seus ninhos. As formigas traziam a última folha para o formigueiro. Os coelhos debaixo da terra foram buscar abrigo. Desde javalis, corças e leões, desde os mais mansos aos mais ferozes, todos começaram a dormir próximos de Salmácis. Agora não se falava mais em caça. Agora não se falava mais em fuga ou predação. Agora era tempo de paz. Agora era hora da terra descansar sua pele, que fora desgastada pela labuta da infame floresta.

Após horas de sono, a ninfa sonífera abriu levemente seus olhos, como que não querendo quebrar o clima. Viu a floresta dormindo e descansando. Sorriu. Viu Dione chegando e sorrindo para si.

--Vejo que encontramos tua função, meu bem.-Disse a rainha das ninfas portando um terno sorriso de orgulho, porém o mesmo não fora retribuído pela ninfa.-Algo de errado?

--Minha tarefa é esta? Ser preguiçosa?-Questionou mansamente Salmácis, pois estava acostumada a sofrer quieta.

--Meu bem, não há nada de errado contigo. O mundo é assim. Ele impõe padrões, porém não somos obrigadas a seguí-los. De fato, é mais comum ver ninfas exercendo outras funções, diferentes desta. Ter uma função diferente, porém, não significa ter uma função errada. Tu traz consigo a paz e a mansidão. Se as outras ninfas, que tem a função de exercer a manutenção da natureza, despreza este teu talento, então elas desprezam a paz. Está é a tua virtude, e não deixe ninguém dizer-lhe o contrário.-Disse Dione para, logo após, depositar o mais terno beijo na testa de Salmácis.

--Então a preguiça é a minha virtude?-Indagou a ninfa de forma um tanto irônica, forçando um fraco sorriso para esconder sua decepção.

--Ei, preguiça não. Moléstia.-Corrigiu a rainha das ninfas dando uma piscada de olho para a ninfa, quem deu um sincero sorriso.

--Moléstia.-Repetiu a ninfa com um radiante sorriso nos lábios

 

Aquele beijo na testa, aquela piscada de olho, aquelas palavras foram as eternas e inacabáveis lenhas que atingiram e acenderam as chamas do coração de Salmácis. Ela estava mais forte com isso. Nunca mais comentário nenhum a abalaria. Agora surgia uma nova Salmácis, uma destemida Salmácis. Agora seres de toda parte do Universo iam ter com a ninfa a fim de aprender sobre a mansidão, a paciência e o relaxar. Agora surgia Salmácis, a mensageira da paz.

 

           ----------------------------------------

Fim do capítulo

Notas finais:

É isto.  :)

Essa mini historinhazinha serve para prestar honra e falar um pouco sobre nossa ninfa travessa. Serve também para desenhar sua personalidade, e me auxiliará em situações futuras do conto. :D

Espero de coração que tenham gostado. :)

Se gostaram, posso fazer outras historinhas bônus de outros personagens, pois foi bem divertida fazer essa.  :D

Beijoooosss, e até breve. <3


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