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  • CAPÍTULO 26 - Celebratio vitae

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LEIS DO DESTINO - TEMPORADA 1 por contosdamel

Ver comentários: 1

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Palavras: 2447
Acessos: 3445   |  Postado em: 08/04/2018

Notas iniciais:

* A celebração da vida

CAPÍTULO 26 - Celebratio vitae

A rotina de Diana e Natalia cada dia as aproximava mais, tal fato só reafirmava o sentimento forte que crescia entre as duas, mas, acendia também os alertas sobre os pontos de tensão do relacionamento delas, um deles era a necessidade de esconder o teor da relação, a fim de não magoar os irmãos Lucas e Pedro, entretanto, outra questão se escondia nessa justificativa: a relutância de Natalia assumir a relação com Diana, ambas sabiam que uma hora tal barreira repercutiria no futuro das duas juntas.

 

                Evitando encarar tais pontos de tensão, as conversas entre as duas sobre a clandestinidade dos seus encontros eram sempre interrompidas por beijos e a carícias maliciosas que encerravam a importância de qualquer diálogo.

 

                A semana que antecedeu o feriado de carnaval reservava um evento importante: o aniversário de Natalia. Diana descobriu por acaso, numa brincadeira entre as duas, quando Natalia foi obrigada a mostrar seu documento de identidade para provar que tinha maioridade.

 

-- Anda Nat! Mostra logo! Já estou com medo de ser processada por corrupção de menores!

 

-- Para de ser ridícula! Claro que tenho mais de dezoito anos! Faço dezenove depois de amanhã!

 

 

-- Não acredito! Você só está querendo ganhar presente, seu aniversário não é depois de amanhã!

 

-- Pronto, veja, está aí a prova!

 

                Diana que estava deitada no colo de Natalia no sofá pegou o documento atestando a veracidade da informação.

 

-- Satisfeita? – Natalia perguntou.

 

-- Não! Como assim seu aniversário é sexta e você não me diz nada?!

 

-- Ah por que eu tinha que dizer alguma coisa? Você que tinha que descobrir oras!

 

                Diana ficou pensativa, despertando a curiosidade de Natalia:

 

-- O que foi agora?         

 

-- Pensando aqui, como uma caipira comemora aniversário?

 

-- Você fala como se eu fosse de uma tribo, ou de uma civilização antiga! Nasci a somente algumas dezenas de quilômetros daqui sabia?

 

-- Eu pensei que você viesse do mesmo planeta de Madimbu, ela pareceu tão feliz em finalmente encontrar uma conterrânea...

 

-- Diana!

 

                Natalia beliscou a loirinha mostrando sua indignação.

 

-- Ah e como eu não pensaria isso? Ela se derreteu toda quando você disse que era do interiorrrr. – Diana reforçou o som do erre.

 

-- Você é uma mal agradecida! Só me meti pra te defender.

 

-- Nada mais do que sua obrigação! Afinal você me meteu na encrenca.

 

-- Você perdeu a aposta!

 

-- Mas... Ei espera, a gente não estava falando do seu aniversário? Por que estamos discutindo mesmo?

 

                As duas riram juntas.

 

-- Droga viajo justamente amanhã...

 

-- Viagem? – Natalia perguntou.

 

-- É carnaval Nat! Salvador me espera!

 

-- Como assim Salvador me espera?

 

-- Faz uns três anos que passo meus carnavais lá. Meus amigos de Brasília e do Mato Grosso sempre vão também, e esse ano, vou tocar em um camarote uma das noites.

 

-- Quando você ia me dizer isso?

 

-- Eu pensei que já tivesse comentado com você.

 

-- Eu também viajarei no carnaval.

 

-- Ah é? Posso saber pra onde?

 

-- Pra minha cidade, rever minha família, minhas amigas...

 

-- Amigas? Alguma especial?

 

-- Todas as minhas amigas são especiais.

 

-- Ah é? Então você vai matar as saudades delas? Essas meninas do interior são muito assanhadas...

 

-- Como assim meninas do interior são assanhadas? O que te fez uma expert em meninas do interior heim?

 

-- Conhecendo uma a gente conhece todas... – Diana simulou uma expressão cafajeste.

 

-- Se você acha isso...

 

                Natalia fingiu indiferença, deu de ombros e se levantou do sofá, recolhendo sua mochila.

 

-- Aonde você vai?

 

-- Minha casa?

 

-- Pensei que você jantaria aqui comigo...

 

-- Diana desde terça eu almoço e janto com você todos os dias, preciso estudar!

 

-- Você vai ter todos os dias de carnaval pra estudar!

 

-- Ah não! Você vai pra Salvador no carnaval e eu fico estudando? Não mesmo!

 

-- E quais são seus planos? Iniciar alguma amiguinha caipira especial no seu costume aprendido na capital? Compartilhar sua aventura?

 

-- Ah então o que nós temos é um costume da capital? Sério Diana?

 

-- Claro que não Nat! Acha que estaria arriscando a amizade com meus melhores amigos por uma aventura?

 

-- Você que falou isso...

 

                Natalia não escondeu seu descontentamento com a insinuação de Diana, e principalmente por saber dos planos dela para o feriado. Caminhou até a porta, quando foi impedida pela loirinha.

 

-- Ei! Nat fica! Estava só brincando...

 

-- Diana, preciso mesmo ir. Depois nos falamos.

 

-- Natalia, por favor!

 

                Diana segurou o braço de Natalia.

 

-- Vamos combinar seu aniversário amanhã, o que você quer fazer?

 

-- Diana, eu não quero fazer nada, depois da aula vou pra minha cidade, aproveitar o feriadão desde amanhã.

 

-- Mas... Não quer passar comigo?

 

-- Salvador não te espera? E todos os seus amigos, e camarotes e tudo mais? Não vou te atrapalhar, espero que se divirta por lá.

 

-- É, mas poderíamos sei lá, almoçar juntas.

 

-- O primeiro ônibus pra minha cidade sai às 13h, quero ir nele, não dá tempo.

 

-- Natalia, impressão minha ou você está chateada por eu viajar pra Salvador no carnaval?

 

-- Eu não! Você vai pra onde você quiser! Não me importo o que você vai fazer lá, quem você vai beijar...

 

                Diana segurou o riso nitidamente.

 

-- Não acredito que você está com ciúmes de mim...

 

-- Não delira Diana! Não tenho ciúmes de ninguém.

 

-- Não precisa ter ciúmes, na quarta-feira tudo que eu fizer lá vira cinzas... Se bem que em Salvador, ainda tem carnaval na quarta... Na quinta ainda tem a ressaca, aí já final de semana de novo... – Diana comentou olhando para cima, como se pensasse alto.

 

-- Você vai passar o mês inteiro lá? – Natalia perguntou exasperada.

 

-- Uma semana só!

 

-- Ah Diana, quer saber? Boa viagem!

 

                Natalia saiu irritada, batendo a porta com toda força que tinha. Amargou aquele sentimento incômodo, sufocante, de insegurança e ciúme, formulando mil hipóteses e situações nas quais Diana e dezenas de mulheres protagonizavam flertes e amassos. A irritação era tanta, que ignorou as chamadas no celular da loirinha, não queria dar o braço a torcer e assumir seu lado ciumento estava convicta a sumir de São Paulo logo após as últimas aulas de sexta-feira.

 

                Diana se angustiou com a saída brusca de Natalia do seu apartamento e ainda mais pela recusa em atendê-la ao celular. Encheu-se de culpa por não passar o aniversário com ela, supondo que essa decepção não seria boa aliada na visita dela às suas antigas amigas do interior, nutrindo um ciúme irracional.

 

                Naquela noite, mal se falaram, trocaram palavras sem emoção, evitando o assunto da viagem, com um mal estar evidente instalado. Diana não sossegou até encontrar uma forma de se redimir, e sanar o clima estranho entre elas, antes de ambas viajarem para o carnaval, em destinos diferentes.

 

***********

 

                Sem empolgação, Natalia recebeu uma mensagem de Diana, desejando bom dia e de feliz aniversário no celular. Não sabia explicar o porquê de sua revolta com aquela atitude de Diana, afinal o que deveria esperar dela? Não conhecia os trâmites de uma relação lésbica, não tinha parâmetro de um relacionamento sério, com os meninos, tudo não passou de namoricos de no máximo cinco meses, e o que sentia por Diana nem podia se comparar às suas maiores paixões da adolescência, que praticamente deixara completando seus dezenove anos.

 

                Natalia se perguntava por que reagira assim à notícia que Diana viajaria para Salvador no dia do seu aniversário, e o pior, para passar o carnaval. O que poderia cobrar de Diana? O que elas eram afinal? Amigas? Namoradas? Qual era a fronteira, ou prazo a se cumprir para mudar o status de amigas, ficantes a namoradas? Eram perguntas que Natalia não tinha respostas, sequer tinha coragem de fazê-las a Diana, e enxergando por essa ótica, não tinha motivos para bancar a ofendida ciumenta com ela, mesmo assim, não podia evitar aquele sentimento insano que super dimensionava um fato simples em uma grande questão.

 

                Arrumou as mudas de roupas em uma mochila, disposta a ir para rodoviária direto da faculdade. Ao sair do seu prédio, se deparou com Diana, encostada no seu carro, segurando uma enorme cesta de palha, e uma rosa vermelha na boca.

 

                Natalia se esforçou, mas não conseguiu prender o riso.

 

-- O que é isso sua doida?

 

                Natalia puxou a rosa da boca de Diana para que ela falasse.

 

-- Não encontrei nenhum entregador pra lhe dar essa cesta de café da manhã vim eu mesma deixar. Parabéns!

 

-- O sol nem nasceu direito ainda e você já está aqui, no fim do mundo com um café da manhã?

 

-- Não dormi... Trabalhei ontem à noite, estou vindo direto da boate.

 

-- Nem sabia que você ia trabalhar ontem...

 

-- Pensei em te avisar, mas me ligaram já tarde, um DJ deu cano... Não quis te acordar.

 

-- Não me acordaria... Mas então... Muito obrigada pela cesta, mas acho que não terei tempo pra desfrutar de tantos itens, estou indo para faculdade.

 

-- Correção: você estava indo para a faculdade, agora você vem comigo comemorar seu aniversário, não vá me dizer que madruguei em vão!

 

-- Diana, eu não posso matar aula...

 

-- Ah fala sério Nat! Aula de sociologia!

 

                Natalia se entregou com um sorriso, diante do olhar pidão de Diana.

 

-- Tudo bem, vamos então! Mas, pra onde mesmo?

 

-- Você não aprendeu ainda? Já disse, que quando faço um convite, não importa o destino, o que importa é você sempre dizer sim!

 

                Natalia aceitou conformada as condições de Diana, experimentando uma felicidade que transformou o mal estar do dia anterior em algo menor, de importância ínfima diante do gesto delicado da loirinha.

 

******************************

 

                O parque do Ibirapuera estava deserto, algo incomum, mas pelo horário não podia ser diferente. Demonstrando pouca habilidade de organização, Diana montou o piquenique, sob o olhar abobado de Natalia que sorria de orelha a orelha.

 

-- Pronto aniversariante, o banquete está servido, sirva-se, por favor.

 

                Natalia se acomodou na grama, enquanto Diana listava o que conseguia identificar entre os itens, o que não gostava, a loirinha fazia careta engraçada arrancando risadas da outra.

 

 

-- Adoro esse lugar Nat. Sei que pode parecer óbvio, afinal, quem não gosta de um lugar como esse? Um dos poucos espaços verdes dessa selva de pedra que é São Paulo. Mas, mesmo que o Ibirapuera não fosse o Ibirapuera, me encantaria da mesma forma com ele. Tudo me inspira aqui.

 

-- Também gosto desse lugar. É especial mesmo, sempre vou me lembrar de você quando vier aqui.

 

                Diana ruborizou. O calor do sol se achegando aos poucos na manhã que avançava completou o clima romântico da paisagem, as duas não notaram o tempo passar, deitaram na grama com as cabeças quase coladas, e brincaram de desenhar as nuvens que não conseguiam ver.

 

-- A vantagem do interior é poder ver o céu com todos os elementos: estrelas, nuvens, lua... – Natalia disse.

 

-- Pra que olhar pra cima procurando tudo isso? Posso olhar pro lado e enxergar outro céu: você do meu lado.

 

                Natalia perdeu a voz, mas o brilho dos seus olhos encarando Diana revelaram muito mais do que qualquer palavra.

 

-- Di... Quero te beijar agora, se você não me impedir, vou fazer isso na frente de todas essas crianças e casais de idosos que estão ao nosso redor.

 

                Diana sorriu, apertou a mão de Natalia e disse:

 

-- Vou te levar pra outro lugar onde você vai poder fazer isso sem ser causadora de infartos nos velhinhos...

 

                Em menos de uma hora, Diana chegou ao seu prédio, o desejo explícito em ambas por pouco não se concretizava ainda no elevador se não fossem outros moradores ali. Diana abriu a porta apressada, mas, não com mais pressa que Natalia de jogar o corpo da loirinha contra a parede roubando um beijo quente.

 

-- Parabéns pra você minha caipira gostosa...

 

                Diana avançou na boca de Natalia, empurrando-a até seu quarto, antes de entrar interrompeu o beijo e pediu:

 

-- Feche os olhos, e só abra quando eu pedir.

 

                Sem pestanejar Natalia consentiu, e ao comando de Diana abriu os olhos quando entrou no quarto da loirinha, e outra vez sua voz lhe faltou. A fotógrafa decorou uma parede do quarto com fotos de Natalia, tiradas na primeira vez que foram ao Ibirapuera, no sítio e ali mesmo na sua casa naquela semana. Centenas de fotos de tamanhos, cores e efeitos diferentes, compondo um enorme mural.

 

-- Di... Como? Quando?

 

                Natalia perguntou com os olhos marejados e um sorriso nervoso nos lábios.

 

-- Eu menti, trabalhei ontem a noite toda, mas não na boate, passei a noite inteira preparando esse mural, tratando e revelando as fotos... Meu presente pra você.

 

-- Eu não sei o que dizer... Você é incrível... Quanto trabalho por mim!

 

-- Se não sabe o que dizer, não precisa dizer o obvio, sei que sou incrível mesmo.

 

                Diana brincou se aproximando de Natalia, abraçando a sua cintura por trás.

 

-- Foi o melhor trabalho que já fiz, ver sua imagem por horas seguidas... Foi como meus dias tem sido desde que te conheci, só que essa noite materializei meu pensamento.

 

                Sem nada mais ser capaz de falar, a Natalia só restou envolver o corpo de Diana em um abraço forte e um beijo completo por ele só, que precedeu a entrega dos corpos. Foi a primeira vez que Diana se deu a Natalia, deixando que ela explorasse cada pedaço do seu corpo numa explosão de prazer inédita quando sentiu o toque de Natalia ser impresso em seu sex*. Para a aniversariante, o maior presente foi sentir o gozo de Diana se derramar por sua mão, propiciando o inexplicável ápice também nela.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 26 - CAPÍTULO 26 - Celebratio vitae :
Lea
Lea

Em: 28/12/2021

Simplesmente lindas!!!

Responder

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FoxyLady
FoxyLady

Em: 09/04/2018

No Review

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