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  • LEIS DO DESTINO - TEMPORADA 1
  • Capítulo 25: Reddendo debitum

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LEIS DO DESTINO - TEMPORADA 1 por contosdamel

Ver comentários: 2

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Palavras: 1886
Acessos: 3523   |  Postado em: 25/03/2018

Notas iniciais:

*Pagamento da dívida

 

Capítulo 25: Reddendo debitum

Natalia era a mais ansiosa na manhã de terça-feira, mas o clima de ansiedade pela chegada de Diana era coletivo, a fofoca da aposta se espalhou pelos corredores da faculdade, certamente Edu e Cacau se encarregaram disso.

 

                Diana ainda insistiu por toda segunda-feira para Natalia liberá-la do pagamento da aposta, mas, nem todo seu charme e chantagem amoleceram o coração da garota. Assim, Diana castigou Natalia com sua ausência na segunda-feira, para ambas aquele dia não teve fim, tamanha a saudade que sentiam.

 

                As risadas e piadas pelo corredor da sala do primeiro período anunciaram que o fato incomum esperado, percorria o campus. Natalia não conteve o riso, ao ver Diana desfilando todo seu jeito despojadamente urbano contrastando com o vestido florido, as sandálias de couro e duas tranças postiças amarradas no seu cabelo curto.

 

                Diana fingia que nada estava acontecendo, mantendo seu andado no mesmo ritmo de sempre, entrou na sala do primeiro período, e se sentou na cadeira paralela a de Natalia, se tornara seu novo posto na aula de IED.

                Natalia não podendo demonstrar o que sentia, nem tampouco comentar nada, enviou mensagem de texto para Diana:

 

- “Nunca vi caipira mais linda”.

 

                Diana não esboçou reação, despertando a apreensão novamente em Natalia, temendo que Diana atribuísse a chacota generalizada a ela. Entretanto, o pior da manhã só aconteceu quando Dorothea entrou na sala para ministrar aula, com o clima de risos ainda reinando. Ao se deparar com a aluna fantasiada, a professora direcionou seu olhar mais furioso, praticamente fuzilando Diana a cada piscada rápida dos olhos.

 

- Mas, que palhaçada é essa?

 

                Depois da pergunta exclamativa da professora, a sala se calou, todos sabiam que Dorothea se referia a Diana, mas esta fingiu não entender ser o alvo da pergunta.

 

- Diana, pode me responder o que você quer com essa afronta?

 

- Perdão Meritíssima, mas, que afronta?

 

- Acha acaso que não entendo suas piadinhas para me provocar? Essa sua fantasia aí! Saiba que não tenho a menor vergonha de minhas origens! Sou mesmo do interior! Se pensa que vai me ofender com esses trajes, você está se expondo ao ridículo em vão!

 

                Diana engoliu algumas palavras antes de conseguir concatenar uma resposta à professora, diante da perplexidade dos demais colegas que conheciam o real motivo dos trajes da loirinha.

 

- Meritíssima, creio que há um equívoco na sua interpretação...

 

- Cale-se Diana, antes que lhe expulse da minha aula de uma vez por todas!

 

                Diana completamente atônita, pela primeira vez na sua história de embates com Dorothea, se viu sem palavras, talvez por que não estava preparada para aquela reação da professora, esperava a chacota como todos fizeram.

 

- Mas... – Diana tentou argumentar.

 

- Eu já disse Diana! Chega! – Dorothea bateu sua mão na mesa violentamente.

 

- Professora a Diana não está fantasiada para lhe provocar!

 

                Natalia gritou para ser ouvida após o estrondo do gesto da professora.

 

- Ora se não é advogada oficial da Diana! Não acho que seja sensato para você intervir repetidamente nas indisciplinas de sua colega mocinha!

 

- Desculpe-me professora, mas nesse caso tenho que intervir, um dos motivos que me fez optar pelo Direito como carreira é o fato de não tolerar injustiças, e é isso que está acontecendo.

 

- Está me acusando de calúnia contra sua colega? – Dorothea exibiu sua petulância magistral.

 

- Não, não ousaria cometer tal sacrilégio professora, acho que me expressei mal, eu quis dizer que a senhora está equivocada, e como sou parte envolvida nessa caracterização da Diana, acho que é minha obrigação esclarecer o mal entendido, para evitar que sua imparcialidade no julgamento de seus alunos, se mantenha imaculada.

 

                Astuta, Natália não poupou falácia, apelando para a vaidade da juíza aposentada.

 

- No que exatamente você está envolvida Natalia?

 

- Diana está vestida assim porque perdeu para mim em um jogo de pôker, minha aposta incluía que ela se vestisse assim, como uma “caipira”, apelido que ela dedica a mim, desde o trote dos calouros, porque assim como a senhora, eu também sou do interior do estado.

 

                Dorothea como se fosse despertada de um transe, ou como se incorporasse uma nova personalidade mudou a expressão tensa do rosto imediatamente.

 

- Quer dizer que a Diana está servindo de palhaça pra toda universidade por que perdeu pra você em um jogo?

 

- Isso mesmo.

 

- E você a fez pagar pelas vezes que te chamou de caipira... – Dorothea falou mais baixo, como se pensasse sozinha. – Muito bem Natalia.

 

                A frase de incentivo da professora para Natalia surpreendeu todos, especialmente Diana, que franziu o cenho, estranhando a mudança repentina de tom de Dorothea, que animadamente iniciou a aula, solicitando a opinião de Natalia todo tempo. Não se preocupou em se desculpar com Diana, nem tão pouco escondeu que a atitude de Natalia conquistara sua simpatia, involuntariamente a novata se tornou a mais nova queridinha de Madimbú.

 

                Ao final da aula, Dorothea não perderia a oportunidade de instigar ainda mais a suposta rivalidade entre sua mais nova pupila e o conhecido objeto de seu desagrado.

 

- Na próxima aula, iniciaremos a discussão sobre Ato jurídico, para dar um pouco mais de classe e emoção a aula, vamos simular um júri popular, quero que se distribuam nas respectivas funções, e como nossa cara Diana, adora ser o centro das atenções, ela será a ré, Natália, fará as vezes da promotora, alguém se candidata a defendê-la?

               

- Eu!

 

                Uma aluna no canto da sala se ofereceu.

 

- Ótimo, lógico, eu serei a juíza. Vocês terão tempo de preparar, temos o feriado de carnaval pela frente, se organizem e até próxima aula!

 

                Diana recolheu seu material com pressa, deixando evidente sua irritação com a aula, em vão Natalia tentou se redimir pelo que causou despropositadamente.

 

- Diana eu sinto muito, não quis te expor a isso...

 

- Cala a boca caipira! Mesmo que eu esteja com essas roupas, a caipira continua a ser você!

 

                A loirinha deixou a sala praticamente empurrando quem estava à sua frente. Ruth se aproximou de Natalia, demonstrando uma animação nada contagiante para a colega:

 

- Natalia você arrasou com a Diana! Bem feito pra ela, sujeitinha petulante! Quem podia imaginar que a professora entenderia a fantasia caipira dela como provocação a ela? Você sabia não é?

 

- Claro que não Ruth! Isso não está certo, é a segunda vez que a Diana queima mais ainda o filme dela com a doutora Dorothea por minha causa!

 

- Natalia, o filme dela já é queimado com a professora há tempos!

 

                Com a consciência pesando quilos, Natalia saiu da sala sem se despedir de Ruth, à procura de Diana. Observou de longe Diana descer as escadas e correu para alcançá-la a caminho do estacionamento. Antes que Diana encontrasse seu carro, a alcançou e a puxou para dentro de uma cabine de policiamento do campus, abandonada.

 

- Acha que vai me evitar a vida toda?

 

                Natalia disse encostando Diana contra os vidros escuros da cabine.

 

- Não estou te evitando, estava indo para casa no meu carro.

 

                Diana encarou Natalia friamente.

 

- Eu juro que não calculei essa reação da Dorothea, não quis complicar ainda mais sua relação com ela, se soubesse disso teria permitido o pagamento da aposta em outro dia que não fosse a aula dela.

 

- Agora entendo por que vocês se entenderam... São duas caipiras...

 

                Diana parecia não se sensibilizar com as desculpas de Natalia, que se angustiava com a frieza da moça.

 

- Você não se cansa de ser desagradável? Estou aqui me desculpando com você... Não quero que essa brincadeira estúpida te prejudique, nem muito menos que...

 

                Natalia ficou reticente em declarar seus sentimentos diante daquela postura pouco amistosa de Diana, bem diferente do seu comportamento de domingo.

 

- Nem muito menos que... – Diana sussurrou encarando Natalia.

 

- Que... Você fique com raiva de mim...

 

- Minha raiva te incomoda?

 

                Natalia já sentia seu corpo reagir ao contato mais próximo com Diana. Suas pernas tremiam, e sua boca estava seca denotando a necessidade inquestionável de ser tomada pelos lábios de Diana.

 

- Sua presença me incomoda, não consegue me perceber isso?

 

- É isso que causo em você? Incômodo?

 

                Consciente do efeito avassalador que aquela intimidade provocava em ambas, Diana exagerou no tom de voz sensual ao ouvido de Natalia, que se arrepiava, sentindo o hálito quente da loirinha pelo seu pescoço.

 

- Perturbação... Cada pedaço do meu corpo, cada pensamento, cada sentimento, fica perturbado quando estou perto de você.

 

                Natalia agora podia sentir a excitação percorrer a pele de Diana, notando-a eriçar quando suas mãos acariciaram os braços dela, aproveitando-se de tal reação, ousou descer suas mãos pelas pernas de Diana expondo-as levantando seu vestido florido.

 

- E essas mãos bobas? O que acha que está fazendo?

 

                Diana se denunciava, com o rosto e colo ruborizados e sua respiração ofegante.

 

- Sua pele me perturba... A maciez dela, o cheiro dela... – Natalia sussurrou continuando seu percurso por baixo do vestido de Diana.

 

- Chega de perturbação!

 

                Diana se afastou bruscamente, baixando seu vestido, fazendo bico, encenando pudor.

 

- Você acha que é só assim? Passar a mão numa moça de família como eu? E minha honra? Minha pureza?

 

                Diana carregou no sotaque caipira, arrancando a risada de Natalia.

 

- Desculpa moça, o que posso fazer pra moça me desculpar?

 

                Entrando no clima de brincadeira Natalia perguntou. Diana segurou a renda do vestido, riscou o chão com a sandália de couro numa atitude fingida de timidez e respondeu:

 

- Promete que vai me respeitar no caminho da roça?

 

                Natalia riu da atuação hilária da outra.

 

- Prometo.

 

- Ah então não vai ter graça!

 

                Diana disse agarrando Natalia pela nuca e ordenou:

 

- Vamos pra minha casa agora, antes que ninguém mais salve nossa honra depois que nos pegarem aqui trans*ndo, por que é isso que vamos fazer o resto do dia!

 

                Natalia não respondeu, beijou Diana faminta, acendendo ainda mais o tesão das duas, que partiram para o apartamento da loirinha em um clima de pura paixão.

 

                Como planejado, as duas se amaram pelo resto do dia no apartamento de Diana, estreitando a intimidade não só física, mas principalmente, a intimidade de hábitos, histórias, afinidades. Aos poucos se permitiram ficarem nuas uma para outra, uma nudez que transcendia a carnal. Uma nudez de barreiras, de restrições. Natalia se sentia livre, sem amarras, com uma coragem incomum de avançar para novas emoções e novas lutas, se descobria nos braços de Diana e esta, revelava um lado que se esquecera de cultivar: seu lado dócil, romântico e desarmado, sua personalidade controversa, se mostrava para Natalia de maneira transparente, e incontestavelmente encantadora.

Fim do capítulo


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Comentários para 25 - Capítulo 25: Reddendo debitum :
Lea
Lea

Em: 28/12/2021

Adorei o capítulo!!

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luaone
luaone

Em: 26/03/2018

Adorei a caipira... e a Nat ganhando a professora, levará a Diana junto... tudo que a professora quer dela (Diana) é comprometimento...

Cadê os gêmeos pra tumultuar as coisas???

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