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Codinome Beija-Flor por Mary C

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Palavras: 1346
Acessos: 1545   |  Postado em: 06/04/2018

Notas iniciais:

Meninas lindas, obrigada mais uma vez pelo carinho e atenção de vocês. Só uma curiosidade: Vocês são taradas como a Rafa ou sérias e escorregadias como a Mel? kkkkk. Segue mais um pedacinho da história.

 

Beijo grande! 

Capítulo 8- Primeira Pessoa do Singular – Melissa

 

Trabalhar naquele dia estava sendo particularmente difícil. As horas passavam apressadas e o toque insistente do celular não me deixava esquecer o compromisso pendente.
Olhei mais uma vez para o telefone que vibrava insistentemente na mesa ao meu lado e repeti, mental e silenciosamente, o nome que aparecia no visor do aparelho. Rafaela.
Há uma semana eu vinha repetindo seu nome com uma familiaridade indevida. Talvez, por sua altivez, coragem ou pela simples, mas surpreendentemente complexa, beleza juvenil.

 

A verdade é que Rafaela, sem nenhum esforço aparente, conseguiu surpreender-me. Havia jogado as cartas na mesa quando assumiu sua (bi) sexualidade.

Só não esperava que fosse usar o curinga tão cedo e na primeira oportunidade de jogada. O curioso é que em 26 anos de vida, eu nunca havia me sentido assim. Acuada. Provocada. Surpreendida.


Não fosse Mateus, chamando-me para tirá-lo do banho, certamente teria cedido ao que meu corpo suplicava e o beijo que Rafaela estava prestes a dar, seria prontamente correspondido.

Pulei a fase de buscar explicações e como em todas as tentativas de negação, convenci a mim mesma de que aquela situação só estava acontecendo pelas constantes viagens de Leonardo e a falta de sex*.
Mas eu sabia, com a perspicácia profissional falando mais alto, que não era esse o real motivo..

 

 

Rafaela havia despertado um lado meu que até então estava adormecido e escondido entre a mulher profissional e mãe. Há muito tempo eu não sabia o que era rir despreocupadamente, conversar com alguém que me despertasse sorrisos involuntários e que fizesse permanente a vontade de estender o assunto. Sem máscaras e defesas. Surpreendente e, assustadoramente, natural.



Ainda na cafeteria, em meio aos diversos assuntos que conversamos, pude analisar melhor seu jeito e o modo seguro com que fala e expõe suas ideias. Rafaela tem uma maturidade desproporcional à idade,  mas ao mesmo tempo carrega a vitalidade e malícia de quem acaba de descobrir os prazeres da vida.

Seus olhos provocam. Incitam. Chamam. Por vezes, desviei o meu e ignorei a mensagem subliminar que neles estavam contidos..

Ignorar. Essa é a palavra que mais tenho usado desde o último encontro com Rafaela. Tentei ignorar sua aproximação depois do quase beijo, o clima constrangedor e sua tensão evidente. Agora, uma semana depois, após ignorá-la durante todo esse tempo, ignoro também seus telefonemas.

 

Ouvi batidas na porta e desviei meu olhar do visor do celular, que havia parado de tocar..
Anita, a estagiária, abriu a porta timidamente e disse:

 

-- Doutora Melissa, desculpa a interrupção, a linha da senhora está ocupada e a pessoa não para de ligar.

 

-- Quem é, Anita?

 

-- Não quis se identificar, doutora. – Ela comentou aflita, talvez por saber o quanto me aborreço com chamadas sem identificação – Apenas disse que era urgente!

 

-- Tudo bem, Anita. – Suspirei vencida – Pode passar!

 

Desocupei a linha e me preparei para atender, já sabendo de quem se tratava..

 

-- Pronto..

 

-- Mel, eu sei que você tá me evitando e eu tô sendo bastante insistente, mas por favor, não desliga.. – Falou de uma vez, sem deixar espaço para que eu, de fato, desligasse.

 

-- Rafaela, eu estou ocupada!

 

-- Melissa, eu sei que você não está tão ocupada assim! – Ela disse imitando-me e forçando um tom sério na voz. – Aposto que tá até jogando paciência!

 

Minimizei a janela rapidamente como se tivesse sido pega em flagrante.

 

-- Rafaela, não foi para discutir a minha agenda do dia que me você ligou.. ou foi? Porque se tiver sido, eu..

 

-- Hoje é quinta, Mel.. – Ela disse temerosa, interrompendo-me.

 

-- Ok, Rafa. Obrigada por me avisar. Agora será que eu posso voltar ao trabalho?

 

-- Eu sei que você não esqueceu que minha apresentação é hoje! – Ela disse segura e chateada?!

 

-- Rafa, lembra do que eu te disse?

 

Tentei fazer com que ela entendesse que o tempo estava escasso e o trabalho dobrado.

 

-- Lembro! – Ela respondeu, não demonstrando entendimento algum quanto ao trabalho e o tempo.

 

-- Então..

 

-- Então, que você disse que iria me ajudar e que seria um prazer ! – Completou antes que eu pudesse articular a frase.

 

-- Eu não estava falando dessa parte e nem dessa conversa, Rafa. – Suspirei quase vencida. Ela era mesmo insistente – Nós já conversamos mais vezes.

 

-- Não conversamos não!

 

-- Como não, Rafaela? Tá com perda de memória recente? – Perguntei indignada.

 

-- Essa primeira conversa foi com a Mel, a pessoa simpática, professora atenciosa e mulher doce..

 

-- Hum.. – Disse controlando a vontade de rir.. – E as outras conversas foram com quem?

 

-- Com a Melissa. Aliás, doutora Melissa. Profissional, distante e inacessível.. – Ela fez uma pausa dramática. Típica de Rafaela, e depois completou – Você tem noção do quanto eu prefiro a Mel?

 

Bom, tive que admitir pra mim mesma que nesse ponto ela tinha razão.  Ela só não imaginava que a Doutora Melissa entrava em ação quando ultrapassavam a barreira do seguro e confiável. Mesmo que por atração física, sexual ou seja lá o que for, ela despertara em mim o desconhecido. E eu nunca soube lidar muito bem com ele.

 

-- Mel, chega vai! – Ela bufou e eu fechei os olhos, me preparando para ouvir o que viria a seguir – Eu sei exatamente o motivo por você me evitar tanto e peço desculpas por isso. Você não é nenhuma adolescente e sabe muito bem o que aconteceu. Me senti atraída por você desde a primeira vez que te vi, na livraria e ..

 

-- Qual a hora da sua apresentação, Rafaela? – a interrompi.

 

-- E não adianta mudar de assunto não, doutora Melissa. – Ela disse firme e séria, pela primeira vez na conversa – Eu passei dos limites, admito, mas não vai mais se repetir. Só não precisa fingir que não me conhece e nem ignorar todas as minhas tentativas de contato. Eu queria apenas sua presença.

 

-- Eu..

 

-- Eu sei que você já cumpriu toda sua agenda de hoje. Se tiver, realmente, trabalhando agora, está adiantando o de amanhã. – Interrompeu-me outra vez.. – Não precisa ser a Mel. Pode trazer a Melissa mesmo. Eu só precisava de você. – Interrompeu sua própria fala e após alguns segundos de silêncio, emendou. – Da sua segurança! Até porque, foi você quem me ajudou no texto.. Eu só..

 

-- Eu vou, Rafa..

 

-- .. queria retribuir e agradecer apresentando da melhor forma possível, porque..

 

-- Mas se você continuar falando sem parar, eu mudo de ideia. – Completei com o tom de voz sério. Ela calou-se no mesmo instante.

 

-- Eu vou te esperar, tá?! 19 horas, Mel.. Sem falta.

 

-- Tá bom, Rafa.. Agora eu vou desligar, porque ainda tenho que buscar o Mateus na escola, passar em casa e ..

 

-- Mel? – Interrompeu-me sem prestar atenção na conclusão da frase.

 

-- Que foi? – Perguntei interessada.

 

-- Agora quem tá falando sem parar é você! – Bufei. Ela continuou divertida – Eu não vou mudar de ideia quanto ao convite, mas é que..

 

-- Tchau, Rafaela.

 

Antes de desligar, ainda pude ouvir sua risada do outro lado da linha. Balancei a cabeça e agradeci por ela ainda não ser formada. Tenho certeza de que com esse poder de argumentação, pelo menos a maioria dos casos, ela ganharia.

 

Arrumei minhas coisas e refiz meus planos. Ainda teria que pegar o Mateus na escola e deixar ele na casa da minha mãe, passar em casa e tomar um banho rápido. Se o trânsito colaborar, chego sem atrasos na apresentação.

 

'' Ai, Rafaela. Você veio e trouxe a desordem, menina! ''

 

 

 

 '' Os encontros mais importantes já foram combinados pelas almas, antes mesmo que os corpos se vejam.. ''

Fim do capítulo


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