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Codinome Beija-Flor por Mary C

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Palavras: 799
Acessos: 1576   |  Postado em: 06/04/2018

Capítulo 9- Lembre-se de mim

Olhei pela décima vez no relógio do carro. 19h20min.. O trânsito parado e eu ainda estava na metade do caminho.. Voltar ou seguir em frente e tentar chegar a tempo?

O sinal abriu. Continuei parada. Algo dentro de mim apontava a preferência para a segunda opção. Só esperava – e precisava – de algum sinal.
Só acelerei e continuei o caminho, após ouvir gritos e buzinas. Afinal, quer  melhor sinal de que você tem que seguir em frente?!

 

Entrei na sala de teatro da faculdade exatamente às 19h45min. Havia um palco montado, simulando perfeitamente um tribunal. A apresentação já havia começado.
Observei rapidamente o local e percebi que as cadeiras da frente estavam todas ocupadas. Encostei-me em uma pilastra e tentei assistir dali mesmo. Não estava conseguindo enxergar quase nada.
Alguns, breves, minutos depois, um aluno veio até mim e apontou na direção de Larissa, que chamava-me insistentemente perto do palco..

 

Caminhei até ela e aceitei de pronto, o lugar cedido ao seu lado..

 

-- Obrigada, Larissa. – Cochichei, temendo atrapalhar o andamento da apresentação.

 

-- A Rafa tinha pedido para guardar seu lugar, professora. – Ela respondeu no mesmo tom. – Mas achei que você não viesse mais!

 

-- Peguei um trânsito infernal. – Respondi sincera e visivelmente chateada pelo atraso.



Voltei minha atenção para o palco e a vi. No cantinho, concentrada.. Pelos meus cálculos, não havia perdido sua defesa. O promotor ainda falava, acusando o réu.

Ela levantou o olhar e encontrou o meu. Sorriu. Sorri de volta e desejei boa sorte.

 

 

-- Ela não parava de olhar pra cá, professora.. – Larissa disse, chamando minha atenção – Acho que se você não chegasse, ela não conseguiria apresentar..

 

-- Imagina, Larissa.. – Falei contrariada.. – A Rafaela é totalmente capaz, vai tirar de letra.

 

-- Tá, mas não deixo de me sentir aliviada com a sua presença! – Ela falava baixinho, mas visivelmente aliviada. – Podia muito bem dar uma pane. O sistema da Rafa é meio doido, professora..

Sorri. Larissa falou com tanta propriedade que eu acabei me agradecendo por ter escolhido chegar. Voltamos nossa atenção para a apresentação. Era a vez de Rafaela apresentar sua defesa.

Não pude evitar o nervosismo que se instaurou naquelas duas cadeiras. Larissa e eu acompanhávamos atentamente . Ela mal piscava..
Eu analisava cada gesto da garota. A postura, oratória.. Acabei nem percebendo que repeti com ela cada frase dita.

 

Horas mais tarde..



A peça havia terminado. Os garotos recebiam os aplausos e felicitações. Rafaela era uma das mais assediadas. Havia se saído muito bem, atingindo seu objetivo final, que era a absolvição do réu.
Continuei sentada ao lado de Larissa. Ela também esperava a presença da estrela da noite, que acabara de agradecer os cumprimentos da professora organizadora da apresentação e que, agora, dirigia-se até onde nós estávamos. Larissa foi a primeira a abraçar a garota.

 

-- Parabéns, Rafa.. Me surpreendeu! – Falou honestamente – As pessoas falavam que o caso já estava ganho e, que eu me lembre, não era da sua parte.

 

-- Obrigada, Lari. – Ela respondeu à amiga, mas desviou seus olhos até mim, completando: – Tive uma ajuda fundamental.

 

-- E eu nem imagino de quem seja.. – Larissa disse divertida.

 

Aproximei-me de Rafaela e dei-lhe um abraço, parabenizando-a pelo seu ótimo desempenho.

 

-- Obrigada, Mel.. Por tudo. Inclusive, por vir.. – Sorriu contente e prosseguiu – Foi muito importante para mim.

 

-- Bom, que tal se nós comemorássemos a vitória inédita da Rafa?! – Larissa sugeriu, quebrando o silêncio.. – Um choppinho cai bem.. Tá  muito quente!

 

-- Eu topo!  – Rafaela emendou logo depois.

 

Preparava-me para negar e inventar alguma desculpa qualquer, quando Larissa, parecendo adivinhar minhas intenções, intimou-me:

 

-- Professora, nem vale dizer que não pode hein?! Não aceito não como resposta..

 

-- É, Mel.. Você veio até aqui mesmo, não custa ficar mais um pouquinho!

 

Chantagista. Conhecia aquele tom de voz suplicante. Foi o mesmo que usara para me convencer a ficar mais no parque. Da outra vez não havia cedido, dessa.. me rendi.

 

-- O que eu faço com vocês?! – Elas me olhavam suplicantes e, acabando com a expectativa, respondi: – Um chopp só, hein?!  Vocês não deveriam nem beber.

 

-- É um dia especial, Mel. – Olhou-me enigmaticamente e completou sorrindo – Tenho certeza que vai ficar marcado na minha vida para sempre..

 

E eu? O quanto tinha de certeza que o mesmo dia ficaria marcado para sempre?
Conclui que talvez seja esse, justamente, o grande desafio da minha vida.

 

 

‘’ É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado. ’’

 

Fim do capítulo


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