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  • O CASO DAS ROSAS
  • Capítulo 27 - Atrapalho?

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O CASO DAS ROSAS por pamg

Ver comentários: 7

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Palavras: 2025
Acessos: 2945   |  Postado em: 03/04/2018

Capítulo 27 - Atrapalho?

A detetive e a delegada sabiam muito bem de quem era aquela voz, ao se virarem, entretanto, se assustaram ao perceber que Patrícia, a assessora de imprensa exonerada por Emily, estava ao lado da promotora Menicucci.

 

Emily segurou a mão de Alycia um pouco mais forte, tentando transmitir confiança e sem qualquer traço de insegurança na voz, disse:

— Continua valendo o que eu te disse antes, se me incomodar ou incomodar minha noiva, eu faço valer a ordem de restrição. Você não está acima da lei, Menicucci. Não tenho medo de você, nem pretensão política, passo por cima da ordem do governador sem pensar duas vezes.

— Noiva?

A promotora vocalizou a pergunta que ecoou também na cabeça da detetive e de Patrícia, que escutavam a tudo.

— Eu sei que você desconhece o conceito de amor. Nem vou tentar explicá-lo. Meu ponto é: faça seu trabalho que eu faço o meu. E mais duas coisas, não sei porque você trouxe seu cãozinho. — a delegada apontou para a ex-assessora de imprensa da delegacia. — Mas mantenha ela afastada das minhas coisas, principalmente do meu campo de visão. E segundo, para você é delegada Rios. Pare de me tratar como se tivéssemos intimidade. Se você me irritar, eu torno pública ordem de restrição e solicito a sua detenção.

Menicucci olhou nos olhos de Emily, abriu um meio sorriso sarcástico e disse:

— Como quiser, delegada Rios, mas não sei não, esse mal humor de manhã é sinal que a detetive não deu conta de você essa noite.

 

Emily ficou furiosa e avançou para cima da promotora. Alycia tentou impedir, mas não deu conta. A delegada, no entanto, não agrediu a promotora. Apenas se aproximou de Bárbara e disse em um tom que só quem estava muito perto pôde escutar:

— Ela não apenas deu conta, como me faz e faz sentir coisas que você nunca chegou nem perto de me proporcionar. Mas, sabe, o pior pra você nem é isso, o pior é que acho que ninguém nunca te fará sentir o que eu sinto por ela e com ela. É nela que eu penso quando acordo, mesmo quando ela não está ao meu lado. É nela que eu penso antes de dormir. É o olhar dela que eu procuro o tempo todo. O perfume dela é o como ar que eu preciso para respirar. É com ela que eu quero passar todos os dias da minha vida, é com ela que eu quero constituir uma família. E quando eu penso na minha vida, não consigo entender como vivi tantos anos sem ela.

Bárbara ficou visivelmente perturbada. Não conseguiu responder. Apenas se retirou para uma das salas do DP, acompanhada por Patrícia. Pouco tempo depois a delegada foi informada que a tal sala seria temporariamente da promotora.

 

As palavras de Emily tinham realmente machucado a promotora. "Mas, sabe, o pior pra você nem é isso, o pior é que acho que ninguém nunca te fará sentir o que eu sinto por ela e com ela”. Em sua sala, em um raro momento de insegurança, ela se perguntava se a delegada tinha razão: Será que viverei sem nunca experimentar ser amada?

___________________________________________________________________________

 

Na sala da promotora

A sala que a promotora e a assessora ocupavam, era um local próprio para reunião. Assim, havia apenas uma mesa, com várias cadeiras. Nenhum outro móvel. Patrícia, que ocupava a uma das pontas mesa, percebeu o olhar perdido da sua atual chefe. Vê-la de guarda baixa era uma raridade.

 

Desde que fora exonerada, há alguns meses, Patrícia havia se tornado assessora e amante ocasional de Bárbara. Os feitos estavam interligados, a assessora havia chantageado a promotora dizendo que se ela não lhe conseguisse um emprego à altura do que havia perdido, entraria com uma denúncia no MPF dizendo que havia sido forçada pela promotora a liberar as informações confidenciais de Emily e Alycia. Como, na época, Emily já havia pedido uma ordem de restrição contra Bárbara, a promotora achou por bem não arriscar, Mais um problema judicial poderia ocasionar problemas políticos.

 

Barbara contratou Patrícia, mas o clima de animosidade entre as duas era espesso. Certo dia, porém, uma das brigas se transformou em tensão sexual e, desde então, elas se revezavam entre noites de sex* e dias de brigas.

Naquele momento, entretanto, Patrícia não sentia o menor traço de raiva.  Estava tocada com a feição cabisbaixa da promotora.

— Bárbara, está tudo bem?

— Nós não somos um casal, não precisa se preocupar comigo. Podemos voltar ao trabalho?

 

Diferentemente de outros momentos de brigas, dessa vez, a assessora ficara chateada com as palavras da promotora. Não entendeu bem o motivo de sua chateação, Bárbara não havia falado nenhuma novidade, resolveu sair dali para se recompor.

— Com licença, vou beber água.

— Sei, aposto que você vai atrás daquela  detetivizinha de merd*. O que aquela garota tem que encanta a todos?

—  Como você disse, não somos um casal. Então, não sou obrigada a te dar essa resposta. Com licença.

 

A assessora  saiu da sala batendo a porta.                   

 

 

___________________________________________________________________________

Na sala da delegada

 

Após a fatídica discussão, a delegada e a detetive entraram na sala daquela em absoluto silêncio. Dessa vez, foi Alycia quem primeiro se manifestou: sob olhar atento da delegada, trancou a porta, fechou a persiana e beijou a loira.

Quando os lábios se afastaram, em tom de brincadeira a Emily disse:

— Você sabe que depois de entrarmos de mãos dadas e da cena que fizemos ali fora, toda vez que estivermos aqui com as persianas fechada, todos saberão o que estamos fazendo né?

A morena enrubesceu e a loira gargalhou.

 

— Você fica linda vermelhinha assim. Eu te  amo, Aly.

— Eu confio e amo você, noiva.

A morena disse isso a última palavra fazendo um tom de voz engraçado, como se estivesse imitando a loira.

— Ai, Aly, sobre isso é que..

— Shiii, eu gostei. Vamos trabalhar?

Com um sorriso imenso pelo que acabara de ouvir Emily concordou. Quando Alycia ia sair da sala, entretanto, lembrou:

— Amor, não chama Patrícia de cachorrinho. Não é legal.

— Não suporto aquela sonsa. —  A loira respondeu estreitando os olhos demonstrando ciúmes e impaciência.

— Ciumenta! Eu te amo, não precisa se preocupar com ela.

— Sei. —  Emily não gostava nem de conversar sobre Patrícia, resolveu então mudar o foco da conversa. — Amor, precisamos contar para Mendonça e para Bianca sobre nossos planos, você cuida disso?
— Claro, mais alguma coisa?
— Não, temos que fazer uma declaração para a imprensa, mas pode deixar isso comigo. Eu falo com a nova assessora e libero, se estiver tudo bem pra você?

— Emy, você é minha chefe, esqueceu?

— Mas o caso é seu, uai.

— Você é linda, sabia? Pode cuidar da imprensa, sim.
—  Vou indo.

— Ah! Aly, almoça comigo?

— Claro, meu bem.

 

___________________________________________________________________________

No QG

Assim que entrou no QG, pediu que todos saíssem e que apenas Mendonça e Bianca ficassem na sala.

— Pessoal, eu preciso falar com vocês, por favor, sentem-se.

— Fizemos algo de errado?

— Não, pelo contrário, vocês têm sido excelentes. É justamente por isso que queremos compartilhar com vocês nossos próximos passos. Quando a delegada Rios estava no hospital acompanhando a dona Joana, conversamos por telefone. Eu, que estava na cena do crime ainda, contei que Beatriz não demonstrou qualquer emoção antes de sair para visitar a mãe no hospital. Nós ficamos preocupadas que, caso a Joana sobrevivesse, Beatriz atentasse contra a vida dela de novo. Emily, então teve a ideia de dizer que ela havia morrido até que ela se recuperasse.


Os agentes ficaram espantados.

 

—  Então, ela está viva? — Os dois perguntaram ao mesmo tempo.
— Sim, está no hospital do exército. Nós contaríamos para vocês hoje. Entretanto, logo cedo, o governador ligou para Emily, descobriu tudo e não gostou da ideia. Numa decisão tática, ele com assessoria de Furtado, decidiram que era para anunciar que ela está viva. Ele pensa nós concordamos, que  Maria Francisca vai querer se entregar ao perceber que a irmã dela corre risco nas mãos da sobrinha.

— Mas ela ama essa sobrinha. —  Bianca foi quem primeiro se se manifestou.

— Sim, por isso começamos a vazar várias informações sobre o caso. Queremos que a opinião pública e, sobretudo, Maria Francisca entendam que Beatriz é doente muito perigosa. Nós não plantamos nenhuma notícia falsa no meio dessas que liberamos anonimamente, apenas informações verdadeiras a fim de que a população comece a juntar as peças. Atualmente, ela é tratada como vítima, mas eles precisam entender que foi ela quem sofisticou os crimes. Foi ela quem começou a matar por prazer.

— Vocês se arriscaram muito, Alycia. — Bianca falou preocupada, seguida por Mendonça, que estava efusivo:

— Por isso que eu gosto daquela loira. —  Mendonça percebeu que Alycia se se incomodou e tratou logo de tentar aliviar a tensão — Com todo respeito, Dias. Foi só um elogio ao trabalho dela.

Alycia não poderia repreender o agente com base em seu ciúmes, então resolveu ignorar e continuar o relato:
— A ideia é que a população entenda que Beatriz está saindo impune de crimes que cometeu com plena consciência do que estava fazendo. Estamos em ano eleitoral, pressão popular é tudo nesta época.
— Eu entendi, concordo com vocês e quero fazer parte disso.

— Eu também, pode contar comigo.

— Eu agradeço vocês dois.

— Posso perguntar uma coisa, porque aquela diaba está no DP? O que ela tem a ver com isso?

— O governador quer que Beatriz tenha direito à ampla defesa, Bárbara não terá acesso mais acesso irrestrito ao caso, ela apenas será um braço do estado trabalhando para que o acordo que temo com Beatriz seja respeitado.

—  Entendi, o governador quer pegar Beatriz, mas não quer ser pego.

— Por aí, Bianca. Ele quer garantir que ela não entre com recurso depois. Estamos em um jogo, Bárbara ficará aqui para garantir que o acordo de Beatriz seja respeitado e nós trabalharemos para achar uma brecha que desfaça esse acordo.

 

Alycia ia continuar a falar quando seu celular tocou. Viu que era um número conhecido, resolveu encerrar a reunião para retornar a ligação.

 

— Aly?

— Oi, tudo bem?

— Sim.

— Recebeu minha mensagem, Alexandra?

— Sim.

— Preciso que venha almoçar comigo, precisamos conversar.

— Aly, eu amo você, mas não posso parar minha vida todas as vezes que você se lembra de mim.

— É sério.

— Ok, mas só posso hoje, Aly.

— Porque?

— Porque meu marido está fora e retorna amanhã.

— Alex, eu não posso hoje.

— Você quem quer me ver.

— Você é inacreditável, Alexandra, te espero ao meio dia, no local de sempre, aqui perto.

 

Alicya desligou, não tinha muita paciência com Alexandra, às vezes. "Não posso parar minha vida. Que vida que ela tem". A detetive pensava. Agora teria que desmarcar o almoço com Emily, mas não sabia o que fazer. Resolveu mandar mensagem.

 

— Amor, estou agarrada com algumas questões que preciso resolver hoje. Podemos sair depois do trabalho para comer fora e desmarcar o almoço?

 

— Claro, Aly. Estou aqui trabalhando na nota para a imprensa junto com Luciana, para mim também está corrido, mas posso te ajudar em alguma coisa?

 

— Tranquilo, eu mesmo resolvo. Bjo e nos vemos depois.

 

— Bjo, amor.

 

Trinta minutos após essa troca de mensagens. Alycia seguiu para o restaurante que fica na Praça da Liberdade, bem perto do seu trabalho. Assim que entrou, avistou Alexandra, ela estava de frente para a porta. Após os comprimentos rotineiros, Alycia se sentou de costas para a porta e chamou o garçom. Fizeram seus pedidos e começaram a conversar.

 

Cerca de cinco minutos depois, Alycia escuta:

— Atrapalho?

 

Não precisou se virar para saber que a voz pertencia a delgada, tampouco precisou ver o rosto de Emily para entender que aquela simples pergunta estava carregada de ciúmes.

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais: Ei, meninas! Peço sinceras desculpas pelo sumiço. Aconteceram coisas (boas!) na minha vida acadêmica e eu precisei me reorganizar. Além disso, vocês pediram que eu aumentasse a história, que já estava acabando, eu topei o desafio, mas precisei reformular todo o roteiro.Agora estou de volta e os próximos capítulos, que já estão prontos, têm data certa para publicação:
- 05/04 - 07/04 - 09/04 -11/04

 


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Comentários para 27 - Capítulo 27 - Atrapalho?:
Val Maria
Val Maria

Em: 06/04/2018

Boa noite autora.

 

Comentando atrasada,mas tenho que comentar,esse capitulo ta foda,amo muito.

 

 

Beijossss

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 06/04/2018

Eita quem será essa irmã da Alicia que vc voltou

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 05/04/2018

Ihhhhhh. Lascou-se

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rhina
rhina

Em: 05/04/2018

 

Olá. 

Boa tarde.

Tudo bem Autora?

Bárbara e Patrícia. 

Autora se não for pedir muito e não querendo de forma alguma palpitar na sua história. ....sé der .....faça estas duas conhecerem o amor.....aquele que faz sua vida girar 360 e faz vc deixar de ser azeda tornando-se doce.....

Kkkkk......beijos Autora. 

Rhina

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duarte
duarte

Em: 03/04/2018

AAAAAAAAAAAA TÔ SENTINDO CHEIRO DE TRETA.


Resposta do autor:

Não é?
Quem será essa Alexandra, heim?

Responder

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Gi Costa
Gi Costa

Em: 03/04/2018

No Review

Responder

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ik felix
ik felix

Em: 03/04/2018

Vixe que o tempo fechou agora para a Alicia kkkkkk

Beijo e até o próximo.


Resposta do autor:

ahahahah pois é.
Quem será essa Alexandra, heim?

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preguicella
preguicella

Em: 03/04/2018

Ixi, sinto cheiro de problemas no paraíso! Se bem que do jeito que as coisas andam, sinto que vai ser por pouco tempo!

Com esse retorno com datas certas para a publicação dos capítulos tá super desculpada! haha Fora que vida acadêmica feliz significa animação na escrita dos capítulos! haha

bjão e até o próximo!


Resposta do autor:

Bárbara, Alexandra, Patrícia... muita mulher surgindo e ressurgindo... onde será que isso vai dar, heim:)

Responder

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