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  • Capítulo 3 - Seus dentes e seus sorrisos..

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Codinome Beija-Flor por Mary C

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Palavras: 1458
Acessos: 1691   |  Postado em: 02/04/2018

Notas iniciais:

Olá, meninas. Que bom ver vocês por aqui. É muito gratificante saber que vocês já leram e ainda voltam pra ler de novo. Muito obrigada, viu?! Vocês são umas lindezas. E, como forma de agradecer, vou postar um capítulo pra cada uma de vocês. Um capítulo dedicado pra Vanessa L, outro pra Jullye e outro pra Mille. Beijo grande! Espero que gostem e continuem acompanhando. ;) 

Capítulo 3 - Seus dentes e seus sorrisos..

 

Os dias passaram normalmente, cheios de trabalho, aulas e acontecimentos, mas aquela terça-feira no shopping não saía da cabeça de Rafaela. Olhava para o número em sua mão e oscilava entre ligar ou não. Sabia que ela tinha dito para ligar, mas tinha receio de incomodar. Sem controlar a vontade, enfim, ligou..
Chamou duas vezes e uma voz conhecida soou do outro lado da linha. Séria. Profissional.
Rafaela sentiu sua coragem esvair, mas diante do silêncio da outra, quebrou a distância das vozes..

 

-- Melissa?

 

-- Sim?

 

-- É a Rafaela, amiga da Larissa, sua aluna. Tudo bem?

 

-- Quantas referências, Rafa. Já tinha reconhecido sua voz na primeira frase.

 

-- Esqueci da sua perspicácia tipicamente profissional. – Ouviu entusiasmada a gargalhada do outro lado da linha. Mas lembrou-se da situação e perguntou preocupada – Tá ocupada, professora? Se estiver, é só falar, ligo outra hora..

 

-- Nada. Estava precisando mesmo dar uma paradinha. Tem horas que estou estudando um caso, aparentemente, sem solução.

 

-- Não quero te atrapalhar! Ligo outra hora.

 

-- Não tá atrapalhando, Rafa. Preciso descansar um pouco, já não tenho mais idade, nem neurônios pra trabalhar sem parar.

 

-- Hum.. Não é isso que as pessoas falam de você, sabia?

 

-- É? E o que elas falam?

 

-- Nem sei se posso te contar. – Respondeu fazendo charme e prolongando a conversa. – As fontes são secretas.

 

-- Sabe, se eu fosse você, eu contaria. Até porque, omitir informações para um advogado traz sérias consequências

 

-- Que tipo de conseqüências?

 

-- Bom, só posso lhe dizer se você não me contar.

 

-- Então, não te contarei.

 

-- Ei, como assim? Você nem sabe se as conseqüências são boas. Aliás, elas nunca são.

 

-- E a relatividade, professora? Você não acredita? O que é bom pro outro, nem sempre é pra mim e vice-versa.

 

-- Você sempre tem resposta pra tudo, Rafa?

 

-- E não é essa a principal qualidade de um advogado?

 

-- E ainda diz que não está preparada para o júri sumulado. Tenho certeza que você vai tirar de letra. Com essa articulação, o caso já é seu.

 

-- É.. então, liguei justamente pra falar desse assunto. Sei que hoje é quinta-feira, meio de semana, você deve estar ocupada, mas eu..é..

 

-- Você o que, Rafa?

 

-- Eu? Ah, é.. Eu queria saber se você aceita tomar um suco, um café, sei lá. Eu tô com a minha defesa quase pronta, mas queria sua opinião e como você se ofereceu..

 

-- Rafa..

 

-- ..pra ajudar, eu me senti no direito de..

 

-- Rafa!

 

Falou mais alto e conseguiu fazer com que Rafaela parasse de falar sem parar.

 

-- Oi?

 

-- Respira e me escuta.

 

-- Respirei, pode falar..

 

-- Tem um café ótimo aqui perto do meu escritório, tem como você vir pra cá?

 

-- Tem, claro.. Mas não vai te atrapalhar mesmo?

 

-- Não. Pode ficar tranqüila. Anota o endereço..

 

-- Ok. Anotei. Eu aviso quando estiver chegando.

 

-- Tudo bem, Rafa.

 

-- Até daqui a pouco.

 

-- Até.

 

 

Respirando ofegante e levemente nervosa, Rafaela desceu as escadas de sua casa à procura de sua mãe ou do motorista, não encontrou nenhum dos dois. Resolveu pegar um táxi e poucos minutos depois estava entrando na cafeteria indicada.

 

Seus olhos vagaram entre as pessoas que ali estavam e pararam em uma morena, cabelos compridos, roupa de advogada e olhar forte. O verde de seus olhos estavam especialmente mais brilhantes enquanto, distraídos, observavam a xícara de café que esfriava lentamente à sua frente.Aproximou-se da m

esa e teve os olhos verdes jogados sobre si. O olhar forte assentava-se em cima do seu. Marcante. Vivo.


Ajeitaram-se na mesa e iniciaram um papo divertido, discutiram sobre todo e qualquer assunto. Rafaela ganhou dicas e conselhos. Melissa relembrou dos velhos tempos. Nem viram  a tarde passar.

 

-- Nossa, Melissa. Você deve estar cheia de coisas pra fazer e eu aqui tomando seu tempo..

 

-- Bom, agora eu só tenho que pegar o Mateus na escola. Já tinha encerrado o expediente.

 

-- Esse é o lado bom de ser seu próprio patrão. – A advogada pareceu não entender a colocação, Rafaela prontamente explicou: – Não ter hora pra encerrar o expediente.

 

-- E o lado ruim é que, na maioria das vezes, eu trabalho além do expediente normal e nem ganho hora extra.

 

Sorriram cúmplices e, mesmo com a sensação de vontade não saciada, sabiam que era hora de despedir-se. Melissa, porém, lembrou-se de seu compromisso com o filho e resolveu estender o convite.

 

-- Rafa, tem planos pra mais tarde?

 

-- Não, por quê?

 

-- Lembrei que hoje é dia de levar o Mateus pra andar de bicicleta no parque, comer algodão doce e girar sem parar na roda-gigante. Vem com a gente!

-- Eu aceito, claro. Mas, não vou atrapalhar vocês ?

 

-- Você tem o costume de atrapalhar as pessoas, Rafa?

 

-- Por que a pergunta, professora?

 

-- Porque você tá sempre perguntando se vai me incomodar, atrapalhar. Deve ser complexo mesmo.

 

Gargalhou e ganhou um olhar indignado da outra.

 

-- Ei, sem complexos.. É que deve ser um passeio em família, fico me sentindo um pouco intrusa.



Seguiram para o carro e deram continuidade ao assunto..

 

 

-- Imagina, aposto que o Mateus vai te adorar. Aquele lá adora uma farra.

 

-- Seu marido não vai?

 

-- O Léo tá viajando. Costuma viajar nos finais de semana, mas houve alguns imprevistos na empresa e ele teve de ir mais cedo.

 

-- E no que ele trabalha?

 

-- É representante, vende materiais de construção. É o gerente e trabalha na matriz daqui, mas precisa checar as obras e as outras lojas, por isso as viagens constantes.

 

-- E você fica sozinha nos finais de semana?

 

-- Fico com o Mateus ou trabalhando no escritório.

 

-- E quando você trabalha, o Mateus fica com quem?

 

-- Com a minha mãe. Mais alguma pergunta, mocinha?

 

-- Nossa! Fiz um interrogatório, né?! Desculpa!

 

-- Nada. Não pense que vai ficar assim, sem ter volta. Pode começar a falar de você. Quero saber tudo!

 

-- Tudo.. tudo?

 

-- Tudinho!

 

-- Bom, meu nome é Rafaela..

 

-- Pode pular as partes que eu já sei, Rafa.

 

-- Exigente a doutora, não?

 

-- Ócios do ofício!

 

Sorriu a ponto de desconcertar a estudante. Rafaela perdeu a linha de raciocínio ao se deparar com um sorriso tão.. tão.. Nem havia encontrado palavras suficientes para descrever aquele gesto. Balançou a cabeça, espantando os pensamentos e prosseguiu com o assunto:

 

-- Então, não sei o que falar de mim. É difícil..

 

-- Deixa que eu pergunto, então.. – Olhou para o banco do passageiro e surpreendeu-se com a expressão amedrontada da menina – Ei, essa cara é por pânico de perguntas pessoais?

 

-- É que não costumo falar muito de mim, mas pra você vou fazer esse sacrifício.

 

-- Gostei de ver. Vamos lá, primeira pergunta: Você parece ser novinha, mora com seus pais?

 

-- Sim, moro.

 

-- Tem namorado?

 

-- Não e nem namorada. – Olhou de relance para a mulher que dirigia e percebeu sua expressão surpresa. – Você tem problema com isso?

 

-- Isso o que?

 

-- Preconceito.

 

-- Não, Rafa. Sempre tive amigos e amigas homossexuais. – Ante o silêncio da outra, emendou outra pergunta – Mas você é o que? Sexualmente falando.

 

-- Eu sou tarada! – Falou sorrindo maliciosamente, arrancando um sorriso surpreso da advogada. – Não, sério. Eu não gosto de me definir, fico com quem tiver vontade. Homens, mulheres.

 

-- Então, você é bi!

 

-- É. Se fosse pra me rotular, sim. Sou bi. E você é o que?

 

-- Eu? – A estudante balançou a cabeça positivamente e deixou a advogada envergonhada – Sou casada, Rafa.

 

-- Não perguntei seu estado civil, doutora!

 

Encararam-se por alguns segundos e diante do olhar divertido da estudante, a advogada aproveitou para desviar o assunto e encerrar aquela conversa que, sem saber realmente o motivo, a havia deixado perturbada.

 

 

“Só que homossexualidade não existe, nunca existiu. Existe sexualidade – voltada para um objeto qualquer de desejo. Que pode ter genitália igual, e isso é detalhe. Mas não determina maior ou menor grau de moral ou integridade”.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capítulo 3 - Seus dentes e seus sorrisos..:
Vanessa L
Vanessa L

Em: 03/04/2018

Com capítulo dedicado ainda ?? Ahh, CLARO que gostei, tenho certeza que as outras meninas também :) Obrigada Mary C, continuo aqui acompanhando :*

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