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The Ballet Teacher por AyaKimiho

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Palavras: 4345
Acessos: 3734   |  Postado em: 01/04/2018

Batterie

- Regina! - A loira estava em choque, não conseguira parar a outra que a puxava para longe do palco e de seus amigos, que pelo que ela vira, ainda não haviam nem dado por sua falta.

- Regina, pare! – Emma gritou para que a outra a ouvisse, as a morena só parou de arrastar a mais nova dali quando chegou na área do bar. Colocou a loira na sua frente.

Ambas estavam visivelmente bêbadas, Regina estava o suficiente para ter puxado a garota de perto de seus amigos, e tinha noção que não tinha direito algum de fazer aquilo. Mas ter visto a loira que a tinha cativado na semana anterior e ver que era a sua aluna deixara-a sem chão, pior ainda tê-la visto beijando sua amiga de quarto. Os sentimentos da mulher eram quase como um turbilhão, ela pensou algumas vezes em como deveria ter reagido quando percebeu que em cima do palco quem dançava era Emma, mas um sentimento de possessividade tomou-a, e não conseguiu se controlar. Regina estava totalmente ruborizada, parte culpa do álcool, parte vergonha de ter se metido onde não devia. Aquilo foi totalmente impulsivo, não conseguia se reconhecer naquela posição; uma adolescente com os hormônios a flor da pele teria sido mais consciente.

- Qual seu problema, por que fez isso? – Emma cruzou os braços na frente da sua professora sem entender o motivo dela ter feito aquilo. Regina pensou rápido em um bom motivo para que não precisasse dizer que ela era a garota da semana anterior e tivera uma crise de ciúme. Não, ela definitivamente nunca admitiria isso, nem a si mesma se possível.

- Você sabe que horas são, mocinha? Já passou do horário do toque de recolher da escola. – A mais velha jogou essa conversa como desculpa e esperava que a loira aceitasse.

- É o que? Não estou acreditando! Então porque não arrastou a Ruby e o Killian também? Por acaso eles também estudam no mesmo local que eu! – Emma não queria acreditar que aquele era o motivo da sua professora ter lhe tirado do palco; ela podia dizer que teve ciúmes, isso deixaria a loira totalmente abobalhada, mas não custava nada parar de fingir!

- Sério, Swan, acredite. Se eu tivesse como teria colocado vocês três em baixo de minhas asas e arrastado de volta para escola, no mínimo receberiam uma advertência. – Ergueu uma sobrancelha, desafiando a mais jovem.

- E por acaso vocês têm idade para estar aqui, senhorita Swan? E eu posso saber porque você estava aos beijos com a senhorita Luccas?  – Regina se aproximou da garota de maneira inquisidora. Iria levar até o fim aquela pose de professora preocupada e com razão. Aquela aproximação fez com que a morena sentisse o cheiro de canela que vinha da outra. O cheiro a fez sentir um formigamento entre suas pernas, de forma que ela não esperava.

- Er, o Killian deve ter... – Swan tentou desconversar, nem ela mesmo sabia o motivo de ter se deixado beijar a amiga; aquilo poderia ficar bem estranho depois, mas podia facilmente culpar a bebida. Ficou um pouco atenta à proximidade da outra e virou-se para o bar, pedindo um shot de tequila. Queria ignorar a aproximação de sua professora, que logo se encostou ao lado dela no bar.

- Você não é Jones, Emma. E você ainda vai beber? Muito ousado da sua parte fazer isso na frente de uma das pessoas que pode definir seu futuro, mocinha. – Tentou manter o tom de reclamação, mas a bebida ainda falava mais alto: ela estava apenas esperando para que aquela embriaguez momentânea passasse para que pudesse arrastar a loira dali. Piscou os olhos incrédula, sem aceitar o real motivo de estar tão empenhada em tirar a loira dali.

- Oh, uau. Realmente, concordo que você pode definir meu futuro professora Mills, de várias formas. Algumas, se me permite, são muito interessantes. – Emma olhou a outra com um sorriso safado nos lábios, não ia perder a oportunidade de dar aquela entrada na mulher. Virou seu shot e percebeu que Regina piscou algumas vezes: a morena ficou sem saber que reação ter àquilo que a mais nova houvera dito, e arrancando assim uma risada da mais nova, que visivelmente gostou do resultado que causara em sua professora.

- Swan, acho que já deu de você beber, vamos embora, vou te tirar daqui. – Regina pousou a mão no antebraço da loira, que fingiu que aquilo não tinha acontecido e pegou mais um copo em cima do balcão preparado para ela.

- Gatinha, entende: estamos fora da escola, aqui você não é minha professora. Já pensou nisso? – A loira bebeu a sua segunda dose, ela já não estava muito ciente do que estava fazendo. Naquela altura já havia inclusive perdido a noção do perigo. A mais nova levantou-se e ficou em pé de frente para Regina, colocou suas mãos no balcão atrás dela e a prendeu, deixando-a sem ter para onde ir. Aproximou seu corpo do da sua professora, que tinha uma expressão assustada no rosto.

- Emma, alguém pode ver... – Foi a primeira coisa que Regina conseguiu raciocinar e falar para a loira à sua frente. Engoliu em seco; precisava fazer algo para sair dali, e também tirar sua aluna, mas não sabia se queria fazer isso.

- Ah, tenho certeza que a probabilidade de ter pessoas da escola aqui é quase tão baixa quanto eu ser hétero. – Piscou para a mulher, que riu nervosa. A loira revirou os olhos... Já se sentia nervosa, queria simplesmente possuir aquela mulher que estava ali na sua frente, mas precisava se lembrar que estavam em público, e que entendia totalmente a preocupação que Regina estava tendo.

- Vamos voltar para aquela conversa que você queria me tirar daqui, o que acha? – Swan levou a mão direita ao rosto da mulher, que sentiu o corpo vibrar com aquele toque. Regina engoliu sua timidez e olhou dentro dos olhos esmeralda da loira. Nem sentiu o que seu corpo fez, simplesmente terminou o espaço que havia entre os lábios das duas e tomou os de Emma para si.

Aquilo deixou a loira em choque! Estava bêbada e provocando, mas não esperava aquela reação de sua professora. Finalmente deu um suspiro, vencida, e se entregou ao beijo. Não acreditava que elas estavam naquela situação novamente, ao menos dessa vez não fora ela que iniciara o beijo e não havia mais motivos para correr e se esconder ali. Seriam apenas mais um casal de lésbicas se beijando na boate, nada fora do normal para o ambiente.

Emma pressionou seu corpo ao de Regina, que não retrucou. Suas línguas se tocaram como se estivessem com saudades uma da outra: não havia urgência, apenas desejo e um carinho que era palpável. A loira mordeu o lábio inferior de sua professora para poder respirar, sem abandonar aqueles lábios maravilhosos que tinham um gosto saboroso de maçã com whisky. Um gosto totalmente único. A morena correu suas mãos pela nuca da loira e abraçou-a na altura do pescoço, aproximando-se. Sentiu o corpo arrepiar com o roçar delicado de seus seios. Sentir aquilo era algo inédito, e não sabia como não havia experimentado aquelas sensações antes. Usou sua língua para explorar todos os cantos da boca da mais nova e soltava pequenos gemidos quando a loira mordia seus lábios, deixando-os cada vez mais sensíveis.

A loira apertou com delicadeza a cintura da outra, que aparentemente correspondia bem aos toques que lhe fazia. Os lábios de Emma abandonaram os de Regina, e foi dando pequenos beijos até a orelha da mulher, que sentiu um grande arrepio percorrer seu corpo.

- Ah, Emma. – A morena gem*u no ouvido da outra, que quase perdeu seu controle com aquela reação; precisava se lembrar que estavam em público.

- Que tal sairmos daqui? Vou de boa vontade. – Falou no ouvido da outra, meio sério e meio em tom de brincadeira. Era sua professora quem estava querendo lhe tirar dali à força mais cedo, agora ela fazia questão de segui-la para onde ela mandasse.

Regina pegou uma das mãos de Emma e guiou-a para fora da boate, que já estava bem mais tranquila naquele horário. Entraram no primeiro táxi que estava na frente do local e seguiram para o apartamento de Zelena.

Emma queria voltar a atacar Regina ali mesmo dentro do táxi. Deixou seu corpo se encostar na lateral do dela, dando beijos em seus ombros descobertos, mas deixando sua professora um tanto desconcertada. O balanço do carro fez com que a loira respirasse fundo: sentiu uma tontura, provavelmente causada pela quantidade de bebida que a mais nova não estava mais tão habituada a consumir.

- Calma, senhorita Swan. – A morena puxou seu celular da bolsa, enviando uma mensagem para Zel e deixando-a ciente de que estava voltando acompanhada para casa, sem dizer quem a acompanhava.

- Gina... – A loira mordeu o lábio inferior sentindo a testa começar a suar um pouco; para que tinha tomado mais aquelas bebidas no bar?

- Chegamos, vamos? – Regina abriu a porta para a outra, que saiu quase tropeçando do taxi. Pagou o valor ao homem enquanto Emma se sentava na escadaria da entrada do prédio.

- Tudo bem, Emma? – A morena pousou a mão no ombro da outra, que aparentava estar no mínimo atordoada. A loira fez que sim com a cabeça, o que não convenceu Regina, e o balanço ainda fez com que sua tontura piorasse. Emma puxou fortemente o ar frio da cidade para inchar seus pulmões e oxigenar o cérebro. Ela estava tendo a oportunidade de sua vida, não ia deixar passar por um mero passar mal, sabia que em não muito tempo ela melhoraria.

Passaram pela portaria sem que o segurança as desse muita atenção, e não trocaram palavras até chegarem no vigésimo sexto andar do edifício. Regina abriu a porta, dando passagem para Emma entrar. Se a loira não estivesse tão enjoada, certamente ela teria aproveitado melhor aquela visão de Nova York. Havia uma janela que tomava de um canto a outro uma parede da sala, dando uma bela vista da cidade; as luzes eram impressionantes. Regina acendeu a luz do local, que era um espaço amplo e bem clean... Emma ergueu a sobrancelha enquanto absorvia as informações dali: observou o sofá, e ali era totalmente o local que ela queria morrer naquele instante. A loira olhou para sua professora, que tirava o casaco e o colocava em uma portinha parecida com um closet ao lado da porta de entrada.

- Quer algo, Emma? – A mais velha perguntou enquanto soltava o zíper da jaqueta da outra, que segurou sua respiração. Não tinha porque estranhar aquela proximidade, mas parecia que sonhava! Por um momento esqueceu inclusive que estava se sentindo mal.

- Além de você? – Regina piscou um tanto incrédula, estavam naquela situação novamente; o que tanto a jovem queria ou via nela? Às vezes a própria não conseguia enxergar suas qualidades.

- Eu acho que nós temos que conversar, Emma. – Regina olhou sério para a outra, tentando ficar firme. Iria falar sobre a situação que havia acontecido com elas na boate na semana anterior, e tudo aquilo que estava acontecendo com elas naquele momento. Apesar de todos seus medos e preocupações, a mulher estava evidentemente se sentindo atraída pela outra, não estava preocupada com relação a sua sexualidade que até então não havia sido descoberta, apenas com suas posições na escola. Acreditava que o melhor era ser franca, que o resto se daria um jeito.

- Certo. – Emma revirou os olhos ignorando a chamada para a conversa que Regina havia acabado de fazer. Segurou o rosto da mulher com suas duas mãos e a encostou na parede que havia entre as duas portas; Regina mal teve a reação de fechar os olhos para sentir o beijo, apenas soltou a jaqueta da garota no chão quando sentiu suas costas baterem um tanto rudemente na parede que havia atrás dela.

- Emma... – Regina disse entre o beijo quando achou que tinha a chance; as mãos da menina haviam abandonado seu rosto e foram para seus seios. A professora não reclamou, queria tanto aquilo quando a mais nova. Com um pouco de jeito, a mais velha guiou a mais nova para o sofá. Caíram um pouco desastradas por não estarem exatamente observando o caminho, Emma acabou por ficar por cima de Regina.

- Você não sabe o quanto eu queria isso... – As mãos da loira desceram dos seios da mais velha e foram para as coxas da mesma. Subiu facilmente o vestido da outra que já estava deitada. Regina sentia seu corpo se contorcer, o seu centro já pulsava com força, e podia sentir que ali se formava um rio, ficando um tanto constrangida pois sentia os toques da garota com mais intensidade do que já os havia sentido com outra pessoa. A loira tocou seu monte de vênus e Regina gem*u um tanto alto, levando automaticamente uma de suas mãos aos lábios para abafar o som, que a fizera ficar envergonhada.

O rosto de Regina estava bastante vermelho; ela juntava forças para ficar o menos introvertida possível. Era importante que fosse uma boa experiência para ambas, mesmo que ela não houvesse tido a chance de falar o que queria para a mais nova... Mas a teriam assim que aquilo acabasse.

A morena deixou que suas mãos pousassem na bunda da mais nova em cima dela, apertando-a com gosto. Os lábios de Emma abriram um sorriso entre beijos, a loira aproveitou para invadir com gosto os lábios da mais velha, que pela primeira vez, estava se entregando totalmente. A mais nova fazia um esforço descomunal, lutando contra aquela sensação que a bebida lhe estava causando. Aquilo não havia passado despercebido por Regina, que via a mais nova hora ou outra dar a sensação que estava fraquejando.

- Emma, você está bem? – A morena olhou preocupada para a outra, que havia acabado de se separar do beijo para poder pegar uma lufada de ar um pouco maior para tentar se manter sã.

- Sim, não se preocupe, ok? – A concentração de Emma foi desviada para abrir o zíper do vestido da outra, que prontamente ergueu um pouco o corpo para ajudá-la a fazer aquilo. A loira tirou o vestido dos braços da morena que nem se constrangeu em esconder aqueles belos seios; isso arrancou um sorriso iluminado da mais nova, que enfim fez Regina se constranger.

- Regina... – Emma abaixou seu rosto para entre os seios de sua professora... e nada mais fez. Regina ergueu seu torso sem entender o que estava acontecendo: sentiu o corpo da loira pesar em cima do seu, deixando-a quase sem ar.

- Emma? Emma? – A morena balançou o corpo da outra, e não houve qualquer reação da parte dela.

- Ok, calma... você não matou ela, Regina. – A mais velha olhou para a sua aluna, que ainda respirava, mas aparentemente havia caído em um sono profundo. A morena deu um longo suspiro, um tanto frustrada... Ela queria aquilo, e agora que tiveram a chance Emma tinha que dar pt.

Regina encostou sua cabeça na almofada que havia atrás de si, processando a situação. Não sabia se a garota ter apagado era algo bom para ela, mas preferiu não pensar muito sobre isso: era melhor que a loira descansasse, não queria nem imaginar o quanto ela havia bebido para chegar naquele estado. Ela começou a se mexer embaixo da loira, que não dava qualquer tipo de sinal que acordaria mesmo que o mundo estivesse acabando. Regina deu um sorriso fraco observando o semblante da jovem: ela era ridiculamente adorável, e tinha um efeito sobre a mais velha que ela praticamente não conseguia controlar. Acariciou a face da outra, apreciando aquela cena que ela não sabia se teria a mesma chance novamente.

- Vamos, vou te levar para o quarto, minha cama deve ser melhor que o sofá. – Falava mais para si mesmo, sabia que a outra não estaria a escutando. Não seria algo interessante chegar no horário que sua irmã resolvesse voltar, encontrar uma garota desmaiada no sofá de sua sala, e ela não ser a culpada do feito. Com alguma dificuldade, Regina passou um dos braços da mais nova por seus ombros e foi quase que a arrastando apoiada na lateral de seu corpo até o seu quarto. Tentou colocar a loira com o máximo de delicadeza possível em sua cama, e assim que conseguiu, deixou-a com as roupas que estava.

Trocou o seu vestido que ainda estava no meio da cintura para um pijama de flanela confortável. Provavelmente não conseguiria pregar o olho naquela noite. Deitou-se ao lado de Emma, e esperou para que o sono tentasse alcançá-la.

Ѽ

- Sis? – Regina abriu os olhos assustada, ouviu algumas batidas na porta de seu quarto e praticamente se levantou em um salto, assustada.

- Você está bem? Ainda acompanhada? – A voz de Zelena tinha um quê de brincadeira, mas Regina não tinha certeza se ela ainda acharia divertido quando visse quem estava ali com ela, mesmo que nada tivesse acontecido.

 A morena foi até a porta de seu quarto e abriu apenas uma fresta da porta, sem dar muito espaço para que sua irmã visse a sua cama.

- O que foi, Zel? Chegou agora da festa? – Regina olhou o seu relógio de pulso, que marcava exatas 6:30 h.

- Mas é claro, você sabe que eu só gosto de sair quando a música para e os seguranças estão expulsando a gente. Nossa, lembra daquela moça? Espetacular, sis, você não consegue imaginar. – Zelena dessa vez riu mais alto, e Regina olhou para dentro de seu quarto, certificando-se que Emma ainda estava dormindo; e lá estava ela, ainda apagada. Abriu um sorriso meio sem jeito da situação.

- E você? A moça ainda está dormindo? Deixa eu espiar? – A ruiva empurrou a porta na direção de sua irmã, que estava distraída com a visão de sua aluna em sua cama. Os cabelos loiros de Emma tomavam toda a extensão do travesseiro; era quase angelical, e com os raios solares que entravam teimosos pela janela, parecia quase um quadro.

Zelena ergueu uma sobrancelha curiosa, não havia visto ainda aquela loira na boate. Olhou para o rosto da irmã, que tinha as maçãs do rosto coradas, olhou mais uma vez para a garota na cama, que tinha uma expressão muito jovial. Uma preocupação apertou o peito da ruiva, que pegou a irmã pela mão e saiu do quarto dela, fechando a porta atrás de si e arrastando a outra para sala para que pudessem conversar com a certeza de que não seriam ouvidas.

- Sis, por favor, me diz que aquela loira não é a Emma. – Zelena havia cruzado os braços na frente da irmã. Ela não tinha uma expressão muito boa, o que fez a expressão de Regina se tornar uma interrogação: não era ela quem estava apoiando e achando aquilo tudo o máximo?

- Sim, sis, por quê? – Regina tentava entender o que estava acontecendo ali.

- Regis, eu só estava brincando antes, era animação por você descobrir esse seu lado... Mas você sabe o quão errado isso é, certo? Olhe a idade da garota, ela pode te prejudicar na escola até por ciúmes ou qualquer coisa do gênero, sis, não faz isso, nossa... Tem tanta mulher linda, com personalidade maravilhosa que eu posso te apresentar. E sabe com o quê mais? Idades condizentes com a sua. – A morena estava perplexa, não esperava aquilo vindo de sua irmã nem em um milhão de anos. Prendeu e soltou sua respiração algumas vezes, tentando se concentrar. Estava recebendo um sermão da irmã, mas aquilo era o que ela queria, queria Emma em sua cama, mesmo que aquilo fosse errado.

- Sis, por favor, só quero te ajudar. Eu prometo que eu vou estar do seu lado em qualquer situação, mas não vou lhe apoiar em uma situação que você possa se prejudicar. – Zelena pegou as mãos de Regina e as apertou carinhosamente, fazendo a morena voltar a si e olhar os olhos da irmã, aqueles olhos que ora eram verdes, ora de um azul profundo. A morena corou; não queria admitir, sabia que a irmã estava certa, mas aquele erro era dela.

- Vamos, Regis, mande ela embora, imagine o que pode acontecer na escola se sequer sonham que essa garota estava aqui em casa, na sua cama? – Regina olhou para o chão, refletindo... Não queria fazer aquilo com Emma, mas seria necessário, não é como se ela já não tivesse feito uma vez; ela se privaria daquele sentimento, esqueceria da loira da boate e de sua aluna de uma vez.

- Ok, Zel, vou resolver isso. – A morena abriu um sorriso entristecido e apertou as mãos da sua irmã, passando uma confiança frágil para ela. Não tinha palavras para argumentar e nem defender a situação.

- Faça como se fosse um band-aid, se tirado de uma vez só, ele dói menos. – A ruiva abriu um sorriso tentando passar força para a irmã. Regina balançou a cabeça em afirmação, e saiu da sala em direção ao seu quarto. Resolveria aquilo com Emma antes que perdesse a coragem.

Ao chegar no seu quarto, a loira se remexia de um lado para o outro, parecia que finalmente estava despertando.

- Regina... – O som do nome da mais velha saindo dos lábios da loira fizeram seu coração errar uma batida e sua respiração acelerar. A professora sentou-se ao lado de Emma, que já abria seus olhos colocando uma mão na frente dos mesmos, reclamando da claridade. Um sorriso apareceu nos lábios da garota quando vira em sua frente a morena com quem ela havia sonhado durante todo aquele tempo.

- Bom dia. – Emma sentou-se na cama, vendo que ainda estava vestida. Aquilo lhe deu uma leve decepção: queria dizer que provavelmente não havia acontecido nada. Deu um suspiro desgostoso, mas tentou não transparecer para a mais velha. A loira olhou o rosto de Regina, que ainda não havia lhe dirigido a palavra nem respondido seu bom dia. Sua face tinha uma expressão endurecida e quase triste. O corpo de Emma entrou em alerta, será que havia feito algo de errado?

- Regina, tudo bem? – A loira tentou tocar o rosto da mais velha, que tirou rapidamente sua mão antes que encostasse nela e derrubasse aquela parede que ela havia construído, que precisaria funcionar. Era a coisa certa a fazer. Emma não precisava saber que elas tinham tido uma situação maravilhosa na boate uma semana antes, não precisava saber que Regina a havia reconhecido, não precisava saber dos sentimentos que estavam surgindo dentro de sua professora e a deixando desestabilizada.

- Emma, já está na hora de você ir, e os portões da escola já estão abertos para que você possa entrar sem maiores problemas. – Os olhos da loira procuraram os de sua professora, mas Regina não conseguia olhar a mais nova. Sabia que se fizesse isso iria perder sua pose e sua razão, e talvez tomasse os lábios da mais jovem com os seus.

- Mas, por quê? – A loira se levantou, ficando de frente para sua professora, que ainda estava sentada na cama.

- Olhe para mim, Regina! Porque eu tenho que ir embora? Não foi você quem me trouxe? Não era você que queria isso? – Emma tentava fazer com que a morena olhasse para ela, seu tom de voz já havia se alterado, e ela quase gritava. Lágrimas subiram a seus olhos e escaparam por sua face, sem que a garota conseguisse contê-las.

- Emma, controle-se! – Regina levantou-se da cama e tomou uma postura superior à da garota, cruzando os braços. Seus olhos também estavam marejados, mas ela não deixaria que as suas lágrimas lhe escapassem.

- Vá embora, por favor, você lembra o motivo de eu ter lhe trazido aqui, certo? Agora vá, não é mais minha responsabilidade. – A morena apontou para a porta de seu quarto que estava aberta. Emma olhou para a porta e depois na direção de Regina; ela não acreditava que aquilo estava acontecendo, ela estava literalmente sendo expulsa e não havia feito nada!

- E vou só lhe falar mais uma vez, Emma. Não me procure mais. – A mais nova não aguentou, aquilo era a gota d’agua. Suas lágrimas já incontroláveis, ela não teve forças para rebater nem perguntar o porquê daquilo, baixou o rosto e saiu correndo do local, batendo com força a porta de entrada na hora em que saiu.

Com o barulho da porta, Regina caiu no chão de seu quarto. As lágrimas que antes ela estava controlando lhe vieram com força, os soluços mal a deixavam respirar. Zelena entrou no quarto da irmã com uma feição preocupada; viu como Emma havia saído dali como uma tempestade.

- Sis, tudo bem? – A ruiva sentou-se ao lado da outra, passando um braço pelos ombros da mais nova, consolando-a. Não gostava de vê-la daquela maneira, mas aquilo passaria e evitaria problemas mais tarde.

- Não, Zel, eu não queria fazer aquilo... Não queria que Emma ficasse daquele jeito. – Regina falava entre soluços, deixando um tanto difícil a compreensão para sua irmã. Conseguia imaginar o que a mais nova estava passando, mas era apenas a primeira mulher que ela tinha em sua vida, e achara aquele amor em um local errado.

- Eu sei meu bem, eu sei. – A ruiva beijou o topo da cabeça de sua irmã, que a abraçava com força, chorando copiosamente.

- Mas vai passar, eu prometo. – Acariciava o rosto da irmã, que parecia ceder em seus braços. Ergueu-a a contragosto da outra, a colocou na cama e deitou-se ao seu lado. Regina se aninhou nos braços de sua irmã e, em pouco tempo, ambas adormeceram, sem terem certeza do que aconteceria depois.


Fim do capítulo


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Comentários para 13 - Batterie:
Dolly Loca
Dolly Loca

Em: 01/04/2018

Adorei ver a Regina perdendo o controle!!!


Resposta do autor:

MARA, GOSTO ASSIM ! n vou mentir kkk

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