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Quando Amar Enlouquece... por Paloma Lacerda

Ver comentários: 4

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Palavras: 2237
Acessos: 1901   |  Postado em: 30/03/2018

Cap�­tulo 5 - Come�§ando a entender o jogo...

 

A achava familiar, mas não sabia de onde. Seria péssimo encontrar alguém conhecido naquela prisão. Isso tornaria impossível manter o disfarce e daí sua vida correria perigo. Mas, o rosto lhe era estranho. Não conseguia recordar de ninguém com as características daquela mulher.

“Droga, tenho que dar um jeito de saber o que ela sabe.”

Marcela percebeu que logo após a conversa com Brenda sua parceira de cela ficara extremamente silenciosa. Parecia aérea. Não sabia do teor da conversa, mas temeu por ela quando a mesma disse que Camila deveria ficar esperta porque poderia ser a próxima. Aqueles gritos que se aproximavam...

- Ei, está tudo bem?

Marcela sentou-se ao lado de Verônica. Colocou a mão em sua perna para ter a colega presente já que nem mesmo percebera que havia sentado ao seu lado.

Verônica voltou a si.

- Eu não paro de pensar no alerta daquela mulher. – Mentiu Verônica.

- Camila, ela fez um alerta que é comum aqui dentro. – Tentou amenizar a outra presa.

- Eu não sei. Desde que eu entrei aqui minha vida corre perigo constantemente. Não percebo outras presas passarem por isso.

- Porque já estamos aqui há um tempo. Conquistamos nosso espaço. Mas, também fomos ameaçadas no começo.

- Mas, e a galera que entrou comigo? Não vi ninguém ferida ainda. – Verônica segurou as mãos de Marcela. – Desde que eu cheguei passei alguns dias na solitária. Mas, já ouvi gritos em algumas noites e vi o quanto você fica tensa com esses gritos. É sobre isso que a Brenda está falando?

- Eu não sei. – O semblante preocupado de Marcela dera lugar a um olhar carregado e assustado.

Estava na cara que ela sabia. Ou ainda não confiava na policial para lhe contar o que estava acontecendo e tinha medo; ou pertencia ao esquema. Isso fez com que a policial enrijecesse o semblante. Poderia estar confiando em alguém que pudesse pertencer ao esquema também. Mas, por que, então, Marcela lhe parecia tão assustada?

 

A noite foi difícil. Sabia que a cada dia que passava corria mais perigo. Precisava agilizar e pensou decididamente em procurar Brenda assim que possível. Precisava saber o que ela sabia.

 

 

 

***

 

 

Estava entretida em seus afazeres. Uma grande multinacional aprovara seu projeto de publicidade e ganhara uma excelente conta.

 

- Hum! Que menina feliz. – Antonia entrou com um enorme arranjo e girassóis, chamando a atenção da amiga. – Aconteceu algo diferente que eu tenha perdido?

Lana levantou o rosto para assistir a amiga. Observou o arranjo de flores. Retirou os óculos e colocou na mesa do escritório. Sentia-se, de fato, muito bem. Animada, inspirada, empolgada... Enfim, atribuía a sua boa disposição a inúmeros fatores, seu projeto sairia do papel, acabara de ganhar uma grande conta. Tudo estava maravilhosamente bem. Seu casamento com Pedro se aproximava...

- Me diga você. A esta hora da manhã com um arranjo divino desse... Quem é o guerreiro que você andou encantando? – gracejou com a amiga.

- Quem dera fosse para mim. – Estendeu o arranjo na direção da amiga e aguardou curiosa a amiga pegar o arranjo e abrir o cartão.

Um sorriso despontou nos lábios de Lana

“Bom dia, srta. Almeida.

Obrigada pela noite maravilhosa.

Madalena”

 

- Hum! Pedido de desculpas do Pedro? - Estava curiosa.

- Não. Esse arranjo é obra da Madalena. – Disse naturalmente.

- Uau. Linda, perfumada, rica e romântica... Custa uma versão masculina assim, para mim? – disse sentando-se à frente da amiga. – Como foi o jantar?

A publicitária sorriu.

- Uma delícia. Ela é uma mulher admirável. Inteligente, viajada e tem um conhecimento vasto. Eu diria que o jantar foi muito melhor do que eu imaginava.

- Ela se declarou? – Perguntou curiosa.

- Palhaça. É claro que não. Ela é uma mulher deslumbrante o que ela veria em mim? – Aquela pergunta lhe trouxe um certo incomodo.

- Ué! Uma mulher linda, inteligente, inspiradora. Pelo amor do sagrado... Você com problemas de auto-estima não bate.

- Deixa de ser boba. Ela não está interessada em mim. E, eu não estou interessada nela. Simples assim.

- Ok. Não a perturbarei mais. – Rendeu-se. – A loja de vestidos de noiva ligou confirmando a prova.

- Obrigada. Estou ansiosa, acredita?

- Imagino. Queria muito estar contigo, mas não sei se minha chefe me libera.

- Deixe-me pensar... Você é uma funcionária muito abusada. Mas, é uma ótima amiga. Está liberada. – Ambas deram risada.

- Só para lembrá-la, antes da prova do vestido você tem uma reunião com a Madalena.

- Ok. Por que mesmo dessa reunião? – franziu o cenho.

- Na verdade ela ligou bem cedinho solicitando com urgência esta reunião, disse que necessita alterar uma minuta do contrato. Mas, disse ser coisa rápida. Insistiu muito.

- Sem problemas. Chame a Sabrina. Ela avaliará se a alteração será boa para todos.

- Sem problemas. – Antonia se levantou e saiu da sala.

 

Lana acenou negativamente com a cabeça. Reencontrar tão cedo aquela mulher por algum motivo a deixou desconfortável. Tentou se concentrar no trabalho. 

A hora passou depressa, depois do almoço. Se encaminhou para a sala de reunião, pois gostaria de estar acomodada antes da chegada da empresária.

Ás 15h00 Sabrina adentrou a sala juntamente com Antonia e Madalena, que estava acompanhada de uma senhora muito elegante.

- Boa tarde.

Todas se cumprimentaram. Madalena ficou por último.

- Olá, srta. Almeida. Eu já estava com saudade. – Gracejou beijando em seguida a face da mais nova.

- Obrigada pelas flores. Lindo arranjo. – Disse . O olhar da empresária era muito intenso e isso desconcertava a publicitária.

Antonia, Sabrina e a senhora estavam entretidas demais em uma conversa amistosa para se preocuparem com a interação entre as outras duas.

A reunião foi breve. Era somente uma questão de reescrita da minuta. Tornando-a mais clara. As advogadas de ambas fecharam o novo texto enquanto Madalena acompanhou Lana até sua sala.

 

 - Toma um café comigo, agora a tarde? – Madalena convidou aparentemente de forma casual.

- Não vai dar. Tenho um compromisso inadiável.

Neste exato momento Antonia adentrou a sala, um tanto esbaforida.

- Lana, a gráfica vai atrasar a entrega do material. Eu queria tanto te acompanhar, mas pelo jeito terei que ir até a gráfica.

- Sério? Detestaria ir sozinha. – Disse desanimada.

- Eu posso te acompanhar. – Sugeriu Madalena interessada em dar suporte para a publicitária.

Lana sorriu.

- Não creio que uma prova de vestido de casamento tenha espaço na agenda da grande empresária Madalena Pimentel. – Debochou.

- Acabei de incluir esse evento em minha agenda. – Afirmou de maneira charmosa.

 

Antonia acompanhou a troca entre as duas. Dariam um casal quente. Mas, também sabia que a amiga estava estabilizada e tinha um romance seguro com Pedro.

Não queria ir sozinha. Madalena era uma mulher de gosto refinado. Talvez ter a sua opinião sobre o vestido fosse uma boa ideia.

- Certo, Madalena. – A mulher mais velha se deliciou em observar a mais nova ceder. – Mas, saio em 30 minutos.

 

 

A caminho de uma das lojas mais procuradas de São Paulo, Madalena acompanhava Lana em seu carro, com a promessa da mais nova deixá-la em casa depois, já que a advogada da empresária ficara com o carro da mesma.

A loja era chique. Tradicional. Aquilo incomodava um pouco Lana. Toda aquela pompa que para si era desnecessária, mas que Pedro fazia questão.

Foram muito bem recepcionadas. Lana ausentou-se para a troca, deixando Madalena confortavelmente instalada em uma poltrona da sala reservada para a prova.

A empresária estava ansiosa. Ver a mulher por quem nutria uma  paixão provar o vestido de noiva com o qual casaria com outra pessoa, a deixou à flor da pele. Não era dada à impulsos. Sempre fora muito controlada e meticulosa. Mas, constatava que tinha pouco tempo para conquistá-la. Teria que dispor de alguma arma para impedir aquele casamento.

Estava perdida em seus pensamentos quando uma noiva caminhou em sua direção. A sala era reservada. Madalena a olhou. Parecia uma deusa do Olimpo grego.

- O que você achou? – Lana não deu tempo para Madalena a responder. Virou-se para um grande espelho fixado numa das paredes daquela requintada sala.

Achou-se bonita no vestido. Escolhera um modelo que se moldava ao seu corpo. Acompanhou a empresária parar atrás de si. Com o olhar fixo em seu vestido.

- Por Safo, você está linda. 

Lana sorriu satisfeita com o elogio. Madalena parou atrás de si, segurando-lhe os ombros. Olharam-se pelo espelho. O olhar da empresária parecia prender o da publicitária. A mão direita da mulher mais velha saiu de seu ombro e se encaminhou para o pescoço de Lana. Que acompanhava tudo pelo reflexo das imagens.

A mais nova arrepiou-se ao sentir a mão de Madalena ajeitar seu vestido  próximo a nuca. Madalena, por sua vez, sentia-se à flor da pele. E, ao observar que a mais nova se arrepiara com sua mão, não se conteve e arrebatou a boca de Lana num beijo há muito desejado e não planejado.

A publicitária sentia a boca ser tomada com paixão. O olhar daquela mulher a hipnotizando pelo o espelho e aquela aproximação não planejada a pegara de surpresa. Por um momento sentiu-se numa realidade paralela. O beijo era intenso. Sentia Madalena explorando toda a sua boca e a correspondia.

Estava extasiada em sem condições de interromper aquela insanidade. A mais velha percebeu isso, e se aproveitou. Sentiu a boca de Lana em toda a sua potencialidade. Era delicioso beijar aquela mulher.

- Posso entrar, senhorita Almeida. – Bateram na porta.

As duas mulheres se separaram. Os olhares ainda estavam fixos. A atendente entrou na sala e em nada percebera o que acabara de acontecer ali dentro.

 

 

***

 

 

- Preciso conversar com a Brenda. – Verônica falou com Marcela.

- Na hora dos exercícios. No banho de sol será o momento ideal.

- Preciso de privacidade.

- Privacidade no presídio, você deseja cada coisa.

 

No horário do banho de sol, Verônica encontrou Brenda conversando com umas amigas.

- Preciso falar com você. – Disse de maneira marrenta. Entendia que aquela era uma entonação de voz que garantia respeito.

- Eu sabia que você viria me procurar. – A mulher sorriu. – Me deem licença. Carne fresca no pedaço.

Brenda sorriu maliciosamente para as mulheres com quem estava conversando. Que, logo, perceberam as intenções dela.

Verônica se irritou. Brenda a segurou pelo braço e a conduziu para um canto da parede.

“Merda. Só me meto em encrenca.”

- Escuta aqui, Brenda. Você é muito bonita e forte. Mas, não faz o meu tipo. – Disse Verônica já se preparando para enfrentar uma boa luta com aquela enorme mulher.

Brenda se aproximou e segurou Verônica pela cintura. A policial estava prestes a esbravejar quando a outra sussurrou.

- A Selena está olhando? – Vendo a confusão nos olhos da policial, Brenda se aproximou de seu pescoço e começar a salpicar pequenos beijos. – Ela está de olho. Só consigo te passar informação se você relaxar e abraçar o disfarce.

O coração de Verônica palpitava. Enquanto Brenda fingia se entreter em seu pescoço, observou Selena que pareceu fechar o semblante.

- Entendi. Por que disse para eu tomar cuidado? - Passou os braços ao redor do pescoço de Brenda.

- Porque eu te conheço.

Aquela frase apavorou, Verônica. Brenda a sentiu tremer. A segurou firme pela cintura.

- Psiu! Relaxa, investigadora Verônica. - Deu um selinho em Verônica.

Brenda sorriu ao ver os olhos da policial se arregalarem.

- Eu? Policial? Meu nome é Camila. Nem faço ideia de quem seja essa Verônica.

Brenda parou de alisar a policial.

- Não se lembra de mim, né?! Meu nome é Brenda Soares. Há 10 anos meu irmão foi assassinado por um policial que o acusou de ser bandido. E a população pensou... Mais um preto, pobre e ladrão. Essa tríade justificou a morte do meu irmão. Só que aquele policial desgraçado era mais um racista de merd*, exterminador de preto.

 

Verônica percebeu os olhos de Brenda encherem de lágrimas e fúria. Recordou-se do caso. Mas, Brenda estava muito mudada. Somente o semblante de dor era reconhecível.

Então a prisioneira retomou a narração.

- Você investigou. E, provou que foi o policial, filho da mãe, que fez aquela merd* com meu irmão. Serei eternamente grata a você. Ainda mais porque provou que meu irmão era inocente. Mas, aquele policial de merd* pegou somente uma suspensão. Afinal, o que é assassinar um moleque pobre? Então...

- Você o matou. – Sentenciou a policial.

- Sim. – Disse após um pigarro para limpar a garganta que havia se fechado diante da emoção de reviver a história que a condenara a 26 anos de prisão.

Brenda abraçou Verônica que a correspondeu emocionada ao se recordar daquela história. De fato, a injustiça com a qual o caso havia sido tratado a deixou revoltada por muito tempo.

- Você mudou muito. Não tinha como reconhecer você...

- A dor transforma a gente, policial.

O sinal tocou. Final do banho de sol.

Brenda voltou a dar atenção ao pescoço de Verônica.

- Te encontro no jantar. E, você me conta o que veio fazer aqui. Certo?

Antes que Verônica pudesse responder, Brenda a beijou. Pegando a policial desprevenida.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 5 - CapÃ?­tulo 5 - ComeÃ?§ando a entender o jogo...:
Maryana
Maryana

Em: 30/01/2019

Linda essa Brenda... já amo esse casal

Responder

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Lily Porto
Lily Porto

Em: 31/03/2018

Caramba, a Madalena não perdeu tempo... Lana ficou sem reação, terá ela gostado do beijo?!

Verônica encontrou uma aliada dentro da penitenciária... agora é esperar pra ver essa conversa entre elas no jantar. Curiosa para saber como ficarão as coisas.

Bjs

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Mille
Mille

Em: 31/03/2018

Olá Paloma 

Ainda bem que a Brena está como aliada e vai ajudar bastante a Veronica.

Madalena atacando a Lana kkkk e como estará o coração da Lana depois deste acontecimento.

Bjus e até o próximo capítulo 

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patty-321
patty-321

Em: 30/03/2018

gente, a veronica achou uma aliada. Agora o caso vai pra frente. Pq ela ta passando uma barra nesse disfarce. E a Lana? será q gostou do beijo? Ta boa demais a estória.

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